*Uma semana depois*

Pov Ally:

Dani saiu do hospital hoje, ele está um pouco melhor, mas os machucados parecem doer muito mesmo, só de olhar ou pensar no que ele passou dói em mim e para que isso não aconteça de novo eu sei o que eu tenho que fazer, é difícil, mas não posso deixar nada acontecer com uma criança, aquela criança que me encorajou a sair da minha casa, ele é especial e vai entender porque eu vou deixá-lo, assim espero.

No momento eu estou sozinha em casa, então não há momento melhor pra fazer isso. Pego meu celular e ligo pro Dallas.

*Ligação on*

A: O que você quer pra deixar eles em paz? Eu sei que foi você quem o pegou e o levou para aquela mulher.

D: Ally, Ally, você se apega muito rápido às pessoas.

A: Fala logo o que você quer, seu idiota.

D: Você vai me obedecer se não, a próxima vai ser pior, ok?

A: Fala logo.

D: Você vai voltar a ficar só em casa e somente eu vou poder entrar ai pra ver você entendeu? Se não fizer isso o garoto sofrerá as conseqüências e o tio dele também.

A: Não me peça isso Dallas, tudo menos isso, por favor

D: Não, é isso mesmo que você vai fazer e se qualquer coisa acontecer, eu vou saber e você verá o que vai acontecer.

*Ligação off*

Droga, na hora que eles mais vão precisar eu vou ter que fazer isso ou só Deus sabe o que vai acontecer com eles.

Pov Daniel:

Eu já estou tipo bem melhor, os machucados, os médicos deram pontos neles todos, pra que eu poça me movimentar normalmente sem sentir dor, ou quando eu me visto as rou pás não incomodarem, nesse momento eu estou no tédio, na casa do tio Austin.

_Tio eu vou na casa da Tia Ally, pode deixar que eu sei ir lá qualquer coisa te mando um torpedo.

_Eu te acompanho até lá.

_Não precisa tio, eu vou ficar bem.

_A ultima vez que você saiu sozinho você foi seqüestrado então eu te acompanho até a esquina da casa dela, ao menos.

_Tudo bem- ele chegou até mim, segurou minha mão e me deixou na esquina, fui andando até a casa dela e bati, chamei, mas ela não atendeu, será que ta acontecendo alguma coisa? Será?

Entrei na casa do vizinho escondido e pulei o muro, entrei na casa dela e chamei.

_Tia Ally? Tia Ally, cadê você?

_Dani, por favor vai embora- ela responde de longe.

_Não quero ir.

_Mas você tem que ir Dani, por favor.

_O que ta acontecendo tia me explica, eu posso ajudar

_Não, você não pode ajudar alguém que não quer ajuda então vai Dani- pego o canivete que meu pai me deu e abro a parte cortante em cima do meu pulso.

_Eu sei que você está vendo isso, então se não quer ver eu me cortar fala logo o que ta acontecendo- ela sai de onde estava escondida.

_Dani não faz isso, por favor, eu não posso falar.

_Por que não? Não confia em mim?

_Eu confio Dani mas eu não posso falar, por favor entenda- ela fala se aproximando.

_Não vai falar mesmo? Tudo bem- mas quando eu vou cortar ela corre e tira o canivete da minha mão.

_Você tem que entender Dani eu não posso falar, você tem que ir.

_É o gay do parque não é?

_Ele não é gay, é meu ex e sim é ele, mas é só isso que você pode saber.

_Me deixa ajudar você tia, por favor.

_Não pode Dani, eu não preciso de ajuda eu preciso que você vá embora.

_Eu não vou desistir de tentar te ajudar- pego o canivete dela e saio, pego o celular e mando uma mensagem pro tio Austin.

D: preciso de você aqui, pode trazer duas armas tia Ally precisa da gente

Me escondo e espero, logo tio Austin chega e me entrega uma das armas, um carro preto chega em seguida, e Tia Ally, sai de casa e entra no carro, tio Austin atira nos pneus do carro e vai até ela, abro a porta do lado em que Dallas está e o puxo pra fora.

_Seu idiota, não vai fazer nada com ela- atiro no peito dele e ele cai.

Pov Austin:

Corri até o carro, abri a porta e entrei.

_Não precisa fazer isso Ally, por favor, nós precisamos de você aqui.

_Não entende? Vocês nunca estarão seguros comigo por perto Moon, é o melhor que eu faço.

_Não, não é vai fazer a gente sofrer mais

_ Você sofrer por mim? Isso eu quero saber por quê?

_Por causa disso- então eu a beijo.