Love Me Like You Do escrita por Apimentada


Capítulo 5
Mosquito vs Rutherford


Notas iniciais do capítulo

Ok, talvez achem estranho o título do capítulo, mas quando lerem vão entender! O capítulo ficou mais cômico hoje. Então boa leitura!
ATENÇÃO: Quando eu digo que tenho os melhores leitores, não estou de brincadeira mesmo! A FANFIC GANHOU A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO!!!! Eu estava de boa aqui vendo se tinha recebido comentários novos e vejo a recomendação e fico tipo: "Oi ? Como assim ? " Em 4 capítulos ??!! NANDA SUA LINDA MARAVILHOSA DIVA PERFEITA!!! Eu AMEI sua recomendação!! Além de ter sido linda, você recomendou outras histórias minhas ( Our Song e The Heart Wants What It Wants ) !!! Eu nunca fiquei tão feliz!!!! CAPÍTULO DEDICADO TOTALMENTE A VOCÊ FOFA!!! Beijoooooooooooooos!!!!!



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Fiquei olhando para a mini janela que separava onde eu estava do motorista. Meu pai não me deixava sair da escola no meu carro pois achava perigoso, então mandava o motorista vir me buscar e um segurança vinha pegar meu carro. E isso me deixava bastante irritada. Mas nada cobria a raiva que eu estava sentindo pelo Cebola nesse exato segundo. Cruzei os braços irritada e mantendo meu olhar fixo. Meu celular vibrou e era uma mensagem do Cebola dizendo o endereço da onde ele morava. Como ele tinha o meu número ?! Isso é um pesadelo.
Senti um pequeno arranco me fazer debater contra o banco e concluí que havíamos chegado. Louis abriu a porta para mim e dei de cara com uma portaria enorme e bem protegida. Logo atrás uma mansão gigante. Devia ter uns três andares e era bem moderna. Era branca e havia uma sacada enorme para cada quarto, eu pensei. Caminhei até a portaria e pedi para o homem interfonar para o Cebola. Fiquei um tempão esperando, até que o porteiro falou comigo.
_ Ele disse que não estava esperando nenhuma Mônica Sousa.
Fechei os punhos e os olhos suspirando forte. Ele só podia estar de sacanagem.
_ Posso falar com ele, por favor ? - eu disse tentando parecer educada -
O porteiro assentiu e apertou um botão que transferia a ligação para o lado de fora. Assim que a ligação passou para mim, eu quase pude ver o sorriso malígno em seus lábios. Mesmo sem ele falar nada.
_ Oi Cebola. - eu disse com raiva na voz -
_ Oi. Posso saber por que está aqui ?
_ Talvez porque temos um trabalho para fazer ? - perguntei irônica -
_ Ok. Qual a senha ?
Não. Ele só podia estar querendo me dar um ataque cardíaco de raiva. Abri a boca sem saber o que dizer e me segurei para não falar o que estava pensando, se não aí que eu não entraria mesmo.
_ Abre logo isso Cebola! - eu gritei -
A sua risada brincalhona e irritante transbordou no interfone. E finalmente os portões se abriram. Dei um passo à frente e observei a casa. Sim, agora eu estava em território inimigo.
Olhei o jardim enorme e bem cuidado, junto com um pequeno lago e uma ponte de enfeite. Era fofo e elegante ao mesmo tempo. Caminhei até a porta enorme de entrada e antes de poder pensar em alguma coisa, ela se abriu. Dois pares de olhos castanhos e um sorriso brincalhão zombavam de mim. Cruzei os braços e deixei demostrar minha frustração. Cebola encostou seu braço na parede ao lado da porta e por mais que eu odeie admitir, ele estava sexy. Porém a raiva ainda era maior para minha sorte.
_ Se quiser ficar aí parada, não vou te impedir.
Cebola tentou fechar a porta, mas coloquei minha mão esquerda antes e a parei na metade do caminho. E por mais incrível que pareça, passei por baixo do seu braço que estava encostado sem ao menos me abaixar dando um sorriso irônico. Tudo bem, talvez eu fosse um pouco baixa. Segurei minha mochila que estava em meu ombro direito e tentei não abrir a boca com a casa. Tudo bem que eu morava em uma mansão, mas essa era toda planejada. Tudo parecia ser tão organizado, perfeitinho, em seu lugar. A casa toda era branca, com móveis lindos e chiques. Se eu fosse falar todos os detalhes, escreveria um livro.
Subimos as escadas enormes e bem sincronizadas. Não dizemos nada o caminho inteiro, e eu apenas observava, enquanto Cebola parecia entediado e ao mesmo tempo se divertindo com a situação. O corredor era enorme e estreito, porém os cômodos eram grandes, disso eu tinha certeza. Deviam ter no mínimo cinco portas no corredor. E o quarto do Cebola, era a última porta. Ele a abriu e parou fazendo um gesto para eu entrar como se fosse educado. Awn... Só que não. Revirei os olhos e esbarrei minha mochila de propósito em seu peito.
O quarto era enorme como previ e bem organizado, o que me impressionou. Coloquei minha mochila no chão bem limpo de porcelanato e que refletia minha imagem. Mexi no meu cabelo um pouco sem graça e sem saber o que fazer. Cebola pegou a cadeira que rodava na escrivaninha ao lado da cama espaçosa e se sentou o contrário. Ele apoiou seus braços nas costas da cadeira e me olhou com seus olhos mel perfeitamente combinados com seu cabelo rebelde e castanho.
_ Por onde vamos começar ? - ele me perguntou -
_ Espera. - eu disse surpresa - Vai mesmo fazer o trabalho comigo ?
_ Claro. Você está aqui pra isso, certo ? - ele disse como se fosse óbvio -
Peguei o livro de química e abri no capítulo que estávamos estudando. Dei uma lida enquanto sentia seus olhos me encarando com curiosidade.
_ Ok... Eu estava pensando em começarmos por Rutherford...
_ " Rutherford " ? Que elemento é esse ?
Tentei me segurar para não rir e chorar ao mesmo tempo. Apertei os lábios e os soltei lentamente.
_ Bom... Se Rutherford fosse um elemento e não uma pessoa, eu poderia até responder essa pergunta.
Cebola revirou os olhos e bufou.
_ Ta. Foda-se. Vamos começar por esse cara então!
_ " Cara " ? Você chama um dos maiores gênios da química de " cara " ?! - eu disse indignada -
Cebola me olhou entediado e como se eu fosse um pouco louca. Parei por um segundo e percebi o que eu havia dito. Por um lado me senti retardada, contudo, eu sabia que estava certa.
_ Vamos fingir que você não disse isso... Para eu não te expulsar da minha casa.
Fechei os olhos de uma forma ameaçadora e pude jurar que ele ficou com medo. Depois de alguns segundos de tensão, comecei a explicar a matéria para ele. Ele sempre assentia com a cabeça, só que eu sabia que ele não estava prestando atenção. Eu estava mantendo a calma durante duas horas. Mas a gota d'água foi quando apareceu o maldito de um mosquito. Eu estava no auge da minha explicação, até um pouco empolgada vou confessar, quando Cebola começou a desviar o olhar do meu e acompanhar cada passo do mosquito. Esperei o mosquito parar na mesa e quando vi que Cebola estava olhando para ele, não pensei duas vezes e bati o livro com tudo na mesa matando o mosquito. Acho que assustei ele um pouquinho, já que ele se levantou com os olhos arregalados.
_ Vou pegar alguma coisa pra... pra gente comer.
Levantei o livro da mesa e fiz cara de nojo para o mosquito esmagado nele. Peguei um lápis do Cebola e empurrei o mosquito com ele jogando na cestinha de lixo que tinha embaixo da escrivaninha. Coloquei o lápis em cima da mesa e olhei o meu celular. Tinha algumas mensagens da Magali. A abri e estava escrito: " Amigaaaaaa!! O que você está fazendo ? " ; " Não me ignore! " ; " Me responde, não aguento fazer trabalho com o Do Contra! Ele é muito nerd! ". Ri das suas mensagens e consegui ouvir sua voz em cada mensagem. Antes de sair das mensagens, vi que havia uma do Do Contra. Abri a mensagem um pouco surpresa e a li: " Oi... É... Eu sei que isso é meio bobo, mas você furou o sorvete comigo e eu queria saber o que aconteceu. Bem, é isso. Me responda quando puder! Beijos. "
Coloquei minha mão direita na testa me sentindo a pessoa mais estúpida do mundo! Eu havia me esquecido completamente do Do Contra! E tudo culpa dele. Cebola Menezes.
Cebola apareceu com um prato que continha dois sanduíches. Meu estômago roncou e só então me lembrei de comida.
_ Sanduíche de atum. Espero que goste, porque é a única coisa que sei fazer. - ele disse se sentando na cadeira -
Olhei para o prato com uma cara desconfiada e ele me lançou um olhar confuso. Cinco segundos depois ele suspirou e mexeu em seus cabelos rebeldes.
_ Não coloquei veneno. - ele disse sério, mas logo mudando para o sorriso brincalhão - Se bem que não seria má idéia...
O lancei um olhar desafiador e comi o sanduíche. Odeio admitir, porém estava muito bom. Comi de vagar, enquanto o silêncio reinava em torno de nós dois. Cebola foi quem puxou assunto, me deixando surpresa.
_ Por que veio para o Bergen Community College ? - ele me perguntou -
_ Bem... Na verdade, não sou de Nova Jersey e... Meu pai estudou lá então... - eu disse um pouco tímida -
Cebola assentiu dando uma mordida em seu sanduíche. Por mais que eu não gostasse dele, ele estava sendo um pouco legal. Então resolvi puxar assunto também.
_ E você sempre morou aqui ?
_ Sim. Nascido e criado aqui. - ele respondeu -
_ E escolheu a Bergen por... ? - perguntei -
_ A maioria dos meus amigos iam pra lá então... Além de ser uma das melhores escolas né.
Terminei de comer meu sanduíche e esperei Cebola terminar o seu. Só conversamos sobre a matéria depois e houve uma hora que Cebola pegou o lápis que usei para o mosquito e pôs a ponta na boca. Não consegui evitar de sorrir.
_ O que foi ? - ele perguntou -
_ Nada. - respondi escondendo o sorriso -
Ficamos mais uma hora no trabalho e depois vi que estava tarde. Liguei para Louis e o esperei no jardim da frente com Cebola. Estávamos parados um do lado do outro em silêncio, enquanto eu só rezava para Louis chegar logo. Confesso que fiquei um pouco tensa. Espiei Cebola que mexia na mesma pulseira da aula hoje cedo. Minha curiosidade foi maior que minha racionalidade no momento.
_ Por que fica mexendo nessa pulseira ? - perguntei -
Cebola ficou me encarando em silêncio e percebi como seus olhos ficavam intensos no escuro. Tudo bem, acho que o sono está me afetando.
_ Minha mãe me deu. Antes dela morrer.
Não só me senti, como tive certeza de que era uma idiota. Por que eu perguntei isso ? Eu devia ter imaginado que devia ser algo desse tipo!
Fiquei estática e minha boca secou com o nervosismo.
_ Hã... D-desculpa, e-eu não fazia idéia...
_ Tá tudo bem. - ele disse com um meio sorriso triste - Nunca disse isso pra ninguém.
O motorista parou o carro e o portão se abriu. Sorri levemente para Cebola, que fez o mesmo para mim.
_ Tchau... - eu disse -
_ Tchau.
Atravessei o portão e Cebola gritou:
_ É melhor saber a senha da próxima vez! - ele disse com seu sorriso brincalhão -
Eu poderia ter ficado calada e entrado no carro deixando essa última frase como um início de uma amizade. Mas eu não queria passar a noite sem deixar a última frase minha ser a rainha da noite.
_ É melhor não colocar um lápis sujo de mosquito morto na boca da próxima vez! - gritei de volta -
A última coisa que vi foi a cara de confusão do Cebola e depois que fechei a porta só ouvi:
_ Que merda Mônica!


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaaaaaaaram ??? MANDEM REVIEWS!! E mais uma vez, MUITO OBRIGADA Nanda!! Não sabe como me fez feliz!
AVISO: Eu resolvi repostar THWWIW e vou ver quando posto o próximo capítulo aqui... Queria agradecer pelas pessoas que pediram para a fanfic voltar e, novamente, à você Nanda que fez uma recomendação linda... Obrigada gente, vocês são os melhores leitores do mundo...
O que eu faria sem vocês ??!! S2
Beijooooooooooos!! ;)