Love Me Like You Do escrita por Apimentada


Capítulo 18
You're In My Veins


Notas iniciais do capítulo

Heyy!! TRADUÇÃO DO CAP: " Você está nas minhas veias ". E então, esse cap está cheio de emoções! Se preparem!
GENTE EU AMEI OS COMENTÁRIOS PASSADOS!! COMO ASSIM ??!!!!! VOCÊS SÃO PERFEITOS!!!
Ah, e eu vi que alguém ( não sei quem ) tirou a recomendação da fic e de outras duas minhas. Não odeio quem fez isso, mas confesso, fiquei bem chateada. Mas tudo bem né ? Pelo menos eu acho né...
E CADÊ OS MEUS 300 LEITORES ??!!! COMENTEM PELO AMOR DE DEUS!!!!
Boa leitura!



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Eu levanto o rosto e posso ver dois pares de olhos azuis me olhando como se fossem me matar e dois olhos mel que estavam assustados e com raiva. Eu quero bater nela, eu realmente quero, mas no momento estou concentrada na dor.
_ O que você tá fazendo ?! - Cebola grita com raiva para Carmem -
_ Você acha que eu sou burra ?! Eu sei sobre você e essa vadiazinha...
Não deixo ela terminar a frase e dou um tapa forte em seu rosto perfeito. As marcas dos meus dedos podem ser vistas perfeitamente em seu rosto. Eu estou completamente dominada pela raiva e não consigo me controlar. Me aproximo de Carmem com o rosto levantado e a intimidando.
_ Nunca mais me chame assim. - eu digo ameaçadoramente -
Carmem me lança um olhar mortal e pega seu celular.
_ Mexeu com a pessoa errada Mônica Sousa.
Em menos de dez segundos, todos os celulares da escola começam a apitar, inclusive o meu. O pego com o medo me dominando em todas as partes do meu corpo. Abro o vídeo que foi enviado e minha boca seca. Sou eu e o Cebola no carro no dia do baile. Eu não consigo demonstrar nenhuma reação, estou em estado de choque olhando para a tela do meu celular.
_ Agora todos vão poder saber o que você fez. - Carmem diz friamente -
Levanto o olhar para Cebola que está com os olhos profundos e escuros. Ele está com raiva com certeza. Cebola olha para Carmem com uma expressão mortal e a mesma se encolhe por um instante.
_ O que você acha que está fazendo ?! Isso só mostra o quão baixa você é! A Mônica nunca vai ser como você. - Cebola faz uma breve pausa e olha para mim - E é por isso que eu me apaixonei por ela.
Suas palavras são o suficiente para minhas lágrimas saltarem. O que deu em mim ? Eu as enxugo e saio de toda aquela bagunça. Vou para o banheiro e me tranco em uma cabine. Imagens dos últimos três meses passam pela minha cabeça. Tudo está tão confuso. Aconteceu tanta coisa boa e tanta coisa ruim que me marcaram. E Cebola está em todas elas.
Ouço o barulho da porta do banheiro se abrir e paro de chorar prendendo a respiração.
_ Mô ?
É Magali. Solto um longo suspiro de alívio e abro a porta do banheiro para abraçá-la forte. Ela é uma amiga muito importante pra mim e é tudo que eu preciso agora.
_ Ei, ei... - ela diz me olhando - Não chora. A Carmem é uma vadia! - ela diz com raiva na voz - E você não estava fazendo nada de errado no vídeo. Ela não pode te atingir.
_ Ah, claro. Só a escola inteira achava que os dois estavam namorando. - eu digo com a voz embaralhada -
Uma dor de cabeça me atinge e sinto que vou desmaiar, mas logo me recomponho. Decidimos voltar para a sala de aula e assisto as próximas aulas sendo ignorada e recebendo bilhetes como: " Mônica Rouba Namorados Sousa " ; " Vadia Sousa " e " Escondam seus namorados. " Um mal estar terrível me faz querer vomitar no meio da aula de matemática. Peço licença para o professor e ele logo me permite pois sabe que nunca falto nenhuma aula. Fico do lado de fora da sala e logo o sino toca. Vou para o refeitório e toda a atenção se volta para mim. Me sento na mesa junto com meus amigos e todos estão normais comigo, menos DC. Ele está quieto e ignorando minhas perguntas e piadas.
_ O que foi ? - pergunto confusa -
_ Jura que não sabe ? - ele diz irritado - Se você preferia o riquinho metido não devia ter me dado esperanças Mônica.
_ Eu nunca te dei...
_ Você sabe que deu! - DC me interrompe - Pra mim já deu.
Ele se levanta da mesa e sai do refeitório o mais rápido possível. Eu sinto uma vontade enorme de chorar e logo Magali me abraça me lançando um sorriso tranquilizador. Eu me sinto melhor, se não fosse por um ser de cabelos rebeldes parando na minha frente.
_ Precisamos conversar.
Eu olho para Cebola e a raiva explode dentro de mim. Por algum motivo, eu sei que ele é o culpado de tudo isso. Eu não quero vê-lo. Me levanto e o mesmo me puxa pelo pulso.
_ Me deixa em paz! - eu grito ganhando a atenção de todos -
Cebola está surpreso com minha reação e eu também. Continuo andando até a porta da saída e vou embora para casa no meu carro. Tranco a porta do meu quarto e fico na minha cama com milhares de pensamentos rondando minha mente. Todos me odeiam por uma coisa que eu já sabia que seria problema desde a primeira vez em que me meti. Só estou tão confusa. Viro de lado e adormeço.
Eu vejo olhos mel e cabelos rebeldes de frente para mim. Um sentimento de desespero e necessidade invadem dentro de mim e eu pulo em seus braços. Eles me envolvem e me confortam. O calor de seu corpo me envolve e estamos tão perto que sinto seu coração contra o meu peito. O seu perfume doce e exótico são embriagadores e ao mesmo tempo uma espécie de calmante. Eu o quero. E como quero. Nossos lábios estão perto de se tocarem.
Abro os olhos e dou de cara com o teto. Olho para a janela e está de noite. Quanto tempo dormi ? Pego meu celular e vejo as horas. Já são 19:00. Uau. Nunca dormi tanto assim.
Me levanto e vou para o banheiro lentamente. Fico de frente para o espelho e pareço menos magra do que antes, porém meus olhos estão inchados. Escovo os dentes com uma sensação de vazio estranha. Termino e vou tomar um banho quente. Preciso manter a cabeça em ordem e tentar esquecer tudo que aconteceu hoje. Parece que estou naqueles filmes adolescentes. Mas acho que a vida é assim mesmo, sem certezas e sem sentido. Apesar de que acredito que tudo acontece por uma razão. Se sou daquelas que acredita em destino ? Talvez.
Seco meus cabelos e coloco uma calça jeans preta, um suéter branco e uma sapatilha cor vinho. Sei o que devo fazer.
Vou na minha lista de contatos e com o dedo trêmulo clico no nome que me faz ter um frio na barriga só de ler.
_ Alô ?
_ Oi.
A linha fica silenciosa e logo trato de falar.
_ Desculpa... - eu digo com a voz fraca - Eu só não sei o que fazer. - suspiro fundo e me preparo para minha confissão - Cê... Eu preciso de você. Eu... Não quero te perder.
Novamente ficamos no silêncio por mais alguns segundos. Isso está me matando.
_ Eu estou indo para aí.
_ Tudo bem.
Desligo o celular e desço as escadas com cuidado. Não parece que tem alguém nessa casa, mas não sei já que a casa é muito grande. Vou para o jardim da frente e espero ansiosamente. Eu não poderia estar mais nervosa do que agora. Para onde vamos ? Vamos ter uma conversa pesada e emocional ou vamos dançar em alguma pizzaria ?
Um carro importado para na porta e já sei que é o Cebola. Entro dentro do carro nervosamente e ele está um pouco tímido, assim como eu.
_ Oi... - sussurro -
_ Oi. - ele sussurra de volta -
Cebola dirige e ficamos em silêncio. Sei que nenhum de nós quer dizer alguma coisa porque não é um silêncio constrangedor. É bom. É calmo. Ele pega minha mão e a aperta. O calor dela passa para a minha e ele faz movimentos circulares nela como sempre. É reconfortante.
Chegamos em sua casa e eu fico um pouco incomodada.
_ Mas seus pais estão aí ?
_ Não. Eles viajaram à negócios do meu pai.
Entramos dentro de sua casa tão bem organizada e limpa. Caminhamos para a sala enorme e branca. Há um sofá enorme cor marrom, uma mesa de vidro no centro por cima de um tapete branco e uma televisão enorme e fina. Eu sei que devia estar acostumada com isso, mas acho que nunca ficarei.
_ Quer comer alguma coisa ?
Nego com a cabeça e ele me olha com desconfiança.
_ Eu comi já Cebola. - minto -
_ Por que não acredito ? - ele diz com uma voz irônica - Senta aí que já sei o que fazer.
Cebola some na cozinha e eu fico no sofá enorme me sentindo intimidada. Eu poderia morar aqui sem problemas, me transmite uma energia muito boa. Diferente de onde moro. Sinto um calafrio só de pensar.
Minutos depois, Cebola aparece com dois pratos de macarronada.
_ Coma. - ele diz me entregando o prato -
Mostro a língua para ele e dou uma garfada no macarrão e o coloco na boca. Está muito bom. O filho da mãe sabe cozinhar muito bem.
_ Isso tá muito bom. - eu digo com a boca cheia -
_ Que bom que gostou. - ele diz rindo -
Como mais e quando estou na metade do prato, já estou cheia. Ele achou que eu iria comer pela África ?!
_ Já ? - ele pergunta com uma sombrancelha levantada -
_ Sim. - murmuro -
Depois que ele termina, nós subimos para o seu quarto. Eu peço uma escova de dente e ficamos competindo quem faz mais espuma. Me lembrem de checar minha data de nascimento.
_ Eu ganhei. - ele diz sorrindo -
_ Mentiroso. - reclamo -
Ficamos parados por um tempo um pouco constrangidos e Cebola sorri de repente o seu sorriso brincalhão. Eu sempre fico com medo quando o vejo.
Ele pega seu IPod e coloca para tocar no aparelho que o conecta. Reconheço a música rapidamente e rio com sua imitação. Sex on fire, do Kings of leon. Começamos a cantar e a dançar por todo o quarto. Eu subo em sua cama enorme e ele me pega me girando bem no refrão. Continuamos cantando até a música acabar. Quando ela já está no final, ele se aproxima de mim me envolvendo em seus braços e caminhando comigo pisando em seus pés. Tropeçamos juntos e caímos em sua cama. Começamos a rir e eu olho para seus olhos mel que estão divertidos e vivos de novo. A próxima música que começa é In my veins do Andrew Belle. Ficamos sérios e eu começo a prestar atenção na letra da música e meu coração acelera. Cebola se aproxima de mim e me beija. É um beijo real e inocente, mas logo aceleramos mais. Ele se levanta e fica por cima de mim. Eu passo minha mão direita pelo seu cabelo castanho claro com mechas loiras rebeldes e sinto meu sentimento por ele crescer. E então percebo que ele realmente está nas minhas veias, como tão bem a música concorda. Sua mão segura a minha outra livre e um arrepio percorre minha coluna. Ele tira sua camisa revelando seu corpo bem definido e eu não estou tímida perto dele.
Tudo o que sei, é que me perco em seus olhos mel e com a luz da Lua nos iluminando.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaaaaram ??!! Odiaram ??!! Gente, então, dá pra entender o que aconteceu né ? Antes de alguns surtarem e outros dizerem que não entenderam, a Mônica e o Cebola realmente tiveram a primeira vez deles. Por que eu não fiz explícito ? Então... Acontece que eu não gosto muito de escrever sobre esse tipo de coisa e quero pedir perdão pra quem esperava mais. Eu sempre quis fazer a primeira vez deles, mas deixar uma coisa mais romântica e menos... Erótica. Além de que sei que tenho leitores mais novos lendo, então me desculpe aqueles que realmente queriam uma coisa detalhada. AQUELES QUE QUISEREM, posso enviar por MP a versão mais explícita do que aconteceu, enfim, os pensamentos da Mô e tudo.
Bem, MANDEM REVIEWS, FAVORITEM E RECOMENDEM!! Beijooooooos!! ;)