Love Me Like You Do escrita por Apimentada


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eu espero que gostem dessa nova história e queria pedir desculpas por ter deletado minha fanfic The Heart Wants What It Wants, mas acho que estava faltando falta de conecção com a fanfic e eu estava com essa na cabeça já fazia um tempo. Boa leitura!!



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Olhei para o teto do meu quarto e observei a luz entrar pelas cortinas e invadir o espaço. Fechei os olhos com a dor que aquilo me causou e me levantei em um pulo. Tomei um banho de água quente e comecei a lavar os meus cabelos morenos e longos. Coloquei um cardigã rosa, uma calça jeans e um tênis all star. Sequei meus cabelos que logo mostraram seus fios lisos e pouco chamativos. Por fim, me olhei no espelho para observar como eu estava. Meus olhos redondos e castanhos me analisaram e se decepcionaram. Eu estava como sempre: cardigã, calça jeans, tênis e magra. A única diferença eram os meus cabelos que antes estavam batendo no meu peito e cresceram uns trinta centímetros durante as férias de fim de ano. Tudo estava igual. Tirando o fato que eu estava indo para uma escola nova agora e iria continuar com o mesmo título que sempre tive: a nerd deslocada. Um frio na barriga terrível me invadiu como um raio.

Suspirei e assim que coloquei os pés no corredor enorme da minha mansão, minha meia irmã Carmem apareceu. E é claro que, como sempre, ela iria se dar bem na escola.

_ Você vai vestida assim para a escola ?

Carmem estava usando uma saia da Prada e uma blusa da Chanel, além de que ela possuía uma bolsa da SAAD e o salto da Chanel. Sem contar que ela tinha a típica aparência das patricinhas de filmes: cabelos loiros, olhos azuis, pele clara e impecável e altura o suficiente para usar um salto e não ficar alta de mais.

Revirei os olhos e cruzei os braços.

_ E você não acha que está um pouco de mais sendo que a gente só vai para a escola ?

_ Pelo menos eu vou ser aceita.

Carmem desceu as escadas e me deixou plantada na ponta da escada sentindo as lágrimas queimarem. Como ela podia ser tão má ? Eu sabia que nunca havíamos nos dado bem, mas esperava que depois que nossos pais tivessem se casado, nossa relação melhoraria. Antes, acreditem, era pior. Ela sempre foi a rainha da escola e eu com o meu aparelho fixo, óculos redondos e roupas largas não era a melhor companhia para Carmem e suas gêmeas malvadas. Hoje não uso tudo isso, por isso, não me olham tão estranho quanto antes.

Desci as escadas lentamente na esperança que o dia passasse e eu nem precisasse ir para a escola.

Encontrei a mãe de Carmem, Susana, sentada na cadeira de frente ao meu pai, Mauricio. Carmem estava sentada na ponta da mesa e eu me sentei na outra ponta. Meu pai era um dos médicos mais famosos dos Estados Unidos, enquanto Susana só teve a sorte de ter uma herança que duraria os próximos quatro séculos.

_ E então garotas... Estão animadas ? - Susana perguntou -

_ Claro mamãe!

Fiquei calada e tomei o meu suco de laranja em silêncio. Não tinha nada contra Susana, mas muitas vezes sentia que ela forçava muito a "amizade. "

_ Se me dão licença, eu tenho que ir para a aula.

Me levantei da mesa e caminhei até o meu carro. Liguei o rádio e fiquei ouvindo alguma música que tinha o ritmo lento, porém uma batida forte de fundo. Aquilo só fez o meu estômago ficar no mesmo ritmo da batida e aumentar o meu nervosismo. Mas respirei fundo e dei partida no carro.

A minha vida em São Franscisco era boa e simples. Eu tinha aulas de segunda à sexta, uma casa com um jardim enorme, minha mãe por perto, aulas de canto toda segunda e quarta, uma escola boa e apenas uma amiga. Agora vim parar em Nova Jersey. Tudo estava nos eixos, se não fosse pelo fato de o meu pai ter decidido me buscar um dia na escola ao invés de mandar o motorista e ter se apaixonado por Susana. Ela era bonita, não vou negar, mas pessoas que tentam me agradar de mais com um sorriso forçado no rosto, têm tendências a me afastar delas.

Meu frio na barriga voltou quando percebi que havia estacionado o carro. Desliguei o som e suspirei fundo segurando forte com as duas mãos o volante.

_ Relaxa Mônica... Você consegue. É só descer do carro, entrar dentro da escola como se nada tivesse acontecido, assistir as aulas e ir embora. - suspirei para mim mesma -

Abri a porta do meu carro e fechei lentamente. É, aqui vamos nós.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ??? MANDEM REVIEWS POR FAVOR GENTE!!Beijoooos!! ;)



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