Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 17
Capítulo 17 - Let's go!


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha do meu core? Vocês estão bem?
Bom, primeiramente, queria dizer que eu expliquei para algumas pessoas com as quais tenho contato, que lêem a fanfic, que não postei conforme o combinado por causa das provas da escola e tudo mais. Mas, quem falou comigo sabe que eu prometi esse 17 pra hoje, e aqui estou eu cumprindo minha promessa, finalmente.
Bem, antes de irmos para a leitura, quero deixar aqui registrado o meu agradecimento às meninas que comentaram no capítulo 16, e tem comentado com frequência: Papipa, Bianny e Lya Bass. Eu agradeço com todo o carinho pelos comentários que me motivam a escrever as continuações da fic, e retribuo grandemente todo esse carinho que me é dado, em forma de respostas gentis e escrita dos capítulos. Exclusivamente agora, gostaria de agradecer a Bianny, outra vez, por ter feito uma recomendação lindaaaaa de me matar do coração! Eu amei demais e é muito importante pra mim ver esse reconhecimento, saber que agrada você tanto quanto tento conseguir fazer. Esse capítulo é pra você.
Boa leitura, amores.



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Quinta-feira, 06h00min...

POV. ROSALIE

Com o som do despertador alto soando ao meu lado, abri os olhos, desesperada, e bati a mão no celular, que voou para o chão.

—Bom dia. - falei para mim mesma, em voz alta, enquanto ouvia o meu celular se espatifar no chão. -

Lembrando-me qual compromisso me fazia acordar cedo naquele dia, levantei apressada e peguei o celular no chão, sem prolongar demais aquilo. O despertador havia desligado, evidentemente, então apenas coloquei o aparelho novamente sob o criado-mudo e fui em direção ao banheiro, tomar um banho e me ajeitar.

(...)

Em alguns minutos, depois de arrumar minha cama e abrir a janela do meu quarto, me olhei no espelho, finalmente. Eu tinha resistido a isso, confiando que não me deixaria encontrar defeitos no modelo que montei ontem. O seguinte era composto por uma regata rosa bebê, puxando um pouco para o bege também, com um amarrado na frente, uma calça jeans rasgada nos joelhos, com uma Alpargatas das Havaianas nos pés, bege e de tecido. Para acessórios, dessa vez eu usava apenas um brinco de pedras brancas, em formato de folhas extensas pela curva que seguia o desenho da orelha. Na maquiagem, o batom rosado claro, quase em tom de pele e nos olhos, os cílios maiores por causa da máscara.

Look Rosalie:

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=215935693

Em seguida, desci para tomar meu café, estranhando o silêncio na casa. As malas já estavam no andar de baixo, - "malas" porque, acabei resolvendo fazer duas - uma sendo menor, claro. - por precaução. - então era só tomar café.

Seguindo para a cozinha, me servi de pão com creme de amendoim, e para beber, um cappuccino, que fiz em dois minutos na cafeteira. Sentei-me na mesa e tentei comer devagar, para que não me sobrasse mais tempo do que precisava para organizar a cozinha, e escovar os dentes, depois.

—Bom dia, filha. - minha mãe entrou na cozinha, vestindo a blusa polo vinho que usava no trabalho e uma calça jeans simples. -

—Bom dia, mãe. - sorri, agradecendo por me sentir menos sozinha. -

Logo, lembrei que Edward também iria viajar, e imaginei por que raios ele não estava acordado ainda, sendo assim.

—O Edward acordou? - perguntei, finalizando minha refeição com um último gole de cappuccino, enquanto levantava da mesa. -

—Não, filha. - ela fez uma cara de "óbvio", e riu. - Ele já saiu para a viagem, não te contou que iria?

—Contou... É, eu devia ter imaginado que ele sairia cedo. - pensei, dando de ombros por um segundo. -

—Ele saiu às 05h30min. Até perguntou de você, eu disse que achava que iria mais tarde. - eu assenti, concordando, enquanto guardava a louça já lavada. -

Depois de fazer menção que iria subir, o fiz, subindo as escadas de dois em dois degraus, me aproveitando das chances de zero por cento de cair, com as alpargatas pouco escorregadias nos pés.

Quando cheguei ao meu quarto, logo passei em frente ao espelho e corri para o banheiro, onde escovei os dentes e ajeitei o cabelo outra vez. Quando fiquei parada ali, comecei a pensar em tudo de novo: nos pesadelos, nos beijos, no começo de tudo aquilo, no acidente e tentei dar uma espiada em como seria aquela viagem, imaginando no meu inconsciente. Vagamente, imaginei as coisas boas que poderiam acontecer, e depois acabei me perdendo nos defeitos que poderiam surgir naquelas mesmas memórias. Pensei no meu irmão também, quando terminei minha linha de raciocínio sobre a viagem, e em como tudo era mais difícil sem ele ali pra me distrair e acalmar.

Me tirando da minha imaginação fértil, meu celular tocou no andar de baixo, alto, e assim que pude ouvir, desci às pressas. Quando o vi vibrando sob o sofá e o toque alto pareceu mais próximo, logo atendi, sem comprovar quem era antes de fazê-lo.

(Ligação on)

—Bom dia, gatinha. - a voz masculina de Emmett soou calma do outro lado da linha. -

Sorri. A voz dele me acalmava, e o jeitinho dele de brincar com tudo me tranquilizava mais ainda.

—Bom dia, meu amor. - falei, agora mais calma. -

—Estou chegando aí, você está pronta?

Meus lábios se curvaram num sorriso enorme, involuntário, e meu coração palpitou.

—Claro, acabei de escovar os dentes depois do café, estou na sala te esperando.

—Então tudo bem, estarei aí em cinco minutos.

—Tudo bem, amor. Te espero.

—Até já, amo você.

—Também te amo.

(Ligação off)

Mais feliz do que me lembro estar em qualquer dia de uns tempos pra cá, sorri e deixei meu celular no sofá, para que pudesse levar as malas para a garagem, de mãos livres. Como não estavam tão pesadas, pude fazer "uma viagem só", voltando logo para a cozinha para me despedir da minha mãe.

—Mãe? - chamei, no batente da porta da cozinha. -

—Aqui. - ela se virou, secando as mãos num pano de prato. -

—Emmett chega aqui em cinco minutos. - sorri. -

Ela pareceu pensar um pouco, depois se aproximou.

—Então, vamos para a garagem ou você quer se despedir aqui? - ela me deu opções, com um sorriso diferente no rosto. -

—Você quem sabe, eu ia fazer isso agora porque pensei que, de repente, tivesse que ir trabalhar logo.

—Eu posso falar pro Seu Messias que estava me despedindo da minha filha, ele não vai se importar. E, estou adiantada. - ela sorriu, me conduzindo até a sala. -

Lá, peguei meu celular e minha chave na mesa de centro, e descemos juntas até a garagem.

POV. EMMETT

Quando pude reconhecer aquela rua, entrei nela com um sorriso. Acelerei, um pouco pela minha vontade própria, e um pouco de algo involuntário que sentia agora. Avistei sua casa, bonita sem ser chamativa, e parei o carro na frente.

*Look Emmett:

http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=216617666          

                                                                       ¨¨¨¨¨

Vi aquele Jeep, que eu já conhecia, parar na frente do portão de casa, cobrindo toda a visão que eu poderia ter da rua.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Parei meus olhos nela, instantaneamente, enquanto a procurava pela garagem, ainda de dentro do carro. Ela estava linda, como sempre.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Os olhos azuis brilharam na minha direção, como todo um mar azul em direção à costa. Ele estava lindo; não como se eu precisasse dizer.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Vi-a abrir um sorriso de um canto a outro do rosto, e sorri, analisando cada detalhe que se curvava ali.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Quando me levantei, o sorriso ainda permaneceu intacto em mim.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Saí do carro às pressas, como se precisasse salvar alguém.

                                                                       ¨¨¨¨¨

De certa forma, eu estava com pressa para tocar ele.

                                                                       ¨¨¨¨¨

De certa forma eu precisava salvar algo; precisava poder beijá-la outra vez.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Tentei erguer as malas do chão sem tirar os olhos dele, mas me atrapalhei.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Vi-a quase derrubar as malas no chão. Ri.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Ele correu na minha direção, entrando pelo portão automático aberto.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Sem tirar os olhos dela, coloquei as malas do lado de fora do portão. Voltei antes que pudesse sentir falta do seu perfume por perto.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Senti a presença dele ao meu lado em instantes, e sorri, me permitindo relaxar.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Às vezes, era impossível ficar completamente aéreo à tudo com ela ao meu lado daquele jeito.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Finalmente, ele se aproximou mais.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Aproveitei a proximidade a que estava dela, e ignorei a presença da mãe dela ali. A necessidade era maior.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Senti as mãos dele na minha nuca, me puxando para um beijo.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Era engraçado como ela sempre se estendia, sem querer, nas pontas dos pés, quando nos beijávamos.

                                                                       ¨¨¨¨¨

Era reconfortante estar nos braços dele outra vez, como se fizessem anos.

                                                                       ¨¨¨¨¨

É estranho prender-se a algo e não querer sair... Porque é bom.

— Rosalie & Emmett

                                                                       ****

POV. EMMETT

Pareceu uma eternidade, mas levaram apenas cinco minutos para que eu, finalmente, pudesse beijar Rose outra vez. Não parecia muito tempo pra uma certa saudade se estabelecer, porque nos vimos na terça-feira; contudo, era suficiente pra mim.

—Bem, então vocês já vão? - a mãe de Rosalie sorriu, sugerindo um ar de despedida. -

Rosalie olhou para mim com um sorriso no rosto, esperando que eu respondesse.

—Na verdade, vamos sim, Dona Lilian. - eu sorri, passando um dos braços pelas costas de Rosalie, até pousar minha mão em sua cintura. -

—Então, - ela suspirou - está bem, vamos lá.

Quando me dei conta, Rosalie havia se soltado lentamente do meu braço que a envolvia, para ir ao encontro da mãe para uma despedida, a alguns passos de distância.

—Se cuide, meu amor. - ouvi Lilian falar de modo abafado, por causa do abraço apertado que a fazia repousar a cabeça no ombro da filha. - Juízo, vá com Deus...

—Pode deixar, mãe. Se cuide também, vamos estar ligando pra saber como você está, sempre. - Rosalie sorriu, agora de frente para a mãe, com as mãos entrelaçadas nas dela. -

—Eu amo você, filha. Por favor, tome cuidado, vou querer notícias. - observei os olhos de Lilian se encherem de lágrimas, - algo que eu realmente não achava que fosse possível, pela figura anterior que tinha dela na minha cabeça - enquanto elas se juntavam num novo abraço. -

—Não se preocupe comigo, mãe. - Rosalie me olhou de relance, sorrindo. - Emmett vai saber cuidar de mim. - as duas riram, enquanto eu acompanhei com um sinal de continência descontraído, brincando. -

—Eu sei, meu bem. - Lilian sorriu, me olhando brevemente, sorrindo. - Bom, se divirtam... - ela continuava, enquanto vinha se despedir de mim também. -

—Obrigada, Lilian. - eu agradeci, enquanto Rosalie já se adiantava, saindo pelo portão. -

Em dois minutos, coloquei as malas de Rosie no porta-malas e abri a porta do passageiro para que ela se acomodasse, antes de tomar o meu devido lugar do outro lado.

—Tchau, mãe! - Rosalie acenou e eu sorri. -

—Tchau, meus amores. - Lilian mandou um beijo, sorrindo. -

Em seguida, sem mais delongas, dei a partida no carro e saímos.

POV. ROSALIE

Depois de termos nos afastado alguns metros da minha rua, no carro, comecei a notar as diferenças daquela situação. Eu estava no carro de Emmett, sozinha com ele, como se, dessa vez, fôssemos realmente um casal sério, viajando juntos. Era engraçado porque, normalmente, aquele tipo de situação me causaria pânico, mas agora eu estava calma, apesar de empolgada por estar viajando com ele - e, por enquanto, sozinha. -.

Quando paramos num semáforo, me dei conta dos vidros fechados e o ar condicionado refrescando todo o ambiente. Respirei o ar fresco e notei os olhos de Emmett sobre mim, diferente de quando ele se concentrava no trânsito, mas ainda sorria.

—O que está pensando? - ele quis saber, afagando meu cabelo caído por sobre o ombro. -

Sorri.

—Em muitas coisas, na verdade. - dei risada, baixo. - Mas, nada além de a situação boa em que estou me sentindo nesse exato momento.

Ele sorriu, com um ar brincalhão, enquanto voltava os olhos para o trânsito, depois do semáforo ficar verde.

—Qual situação exatamente? - ele me olhou de relance, rindo, com um sorriso curvado -

—Bem, - comecei, olhando pela janela ao meu lado. - estar com você, - comecei a contar nos dedos, mostrando para ele. - no seu carro, sozinha com você, indo viajar com você, e além do mais, podendo ter a oportunidade de fazer aquelas cenas de filme, de casais felizes na estrada, sorrindo com o sol nascente pela janela, trocando carinhos em cada quilômetro passado... - rolei os olhos, brincando. - Você sabe, é gostoso estar com você, poder falar que sou sua namorada. — me curvei, dando um beijo na bochecha dele, enquanto ele dirigia com as duas mãos ao volante, sorrindo. -

—Pode se acostumar. - ele sorriu, me olhando brevemente. - Vai ser assim todos os dias. - ele deixou as covinhas aparecerem, e eu sorri, automaticamente. -

—Então, quer dizer que vai me levar todos os dias pra passear de carro? - gargalhei, tornando as coisas um pouco mais divertidas. -

Ele riu, maneando um "não" com a cabeça, enquanto se divertia também.

—Estava pensando alto, digamos assim. - ele sorriu, me olhando por um minuto, para depois olhar para as ruas outra vez. -

Sem entender, dei de ombros por um segundo.

—Bem, - ele começou, animado, enquanto ligava o rádio no painel. - vamos nos distrair, amor. - ele sugeriu, se curvando para me beijar, aproveitando-se da avenida vazia. -

—Vamos, o que sugere? - eu sorri, pegando uma das mãos dele, já que agora ele usava só uma para o volante. -

—Vamos fazer alguns jogos de curiosidade. - ele lançou um olhar animado para mim e eu dei risada com isso. -

—Do tipo: "qual sua comida favorita?", "qual sua música preferida?", "qual sua cor favorita?", "passatempos favoritos" e todas essas coisas?

—Exato, meu amor. - ele sorriu, me beijando a testa em alguns segundos. -

—Então vamos lá. - esfreguei uma mão na outra, rindo com ele. -

—Ah, - ele exclamou, animado, de novo. - depois podemos fazer aquela coisa super lógica de "fui no mercado e comprei tal coisa", falando tudo numa lista, alternando de um para o outro, até um esquecer? - ele fez um olhar de criança, e gargalhamos. -

—Eu adoro esse jogo. - sorri. -

—Então vamos ver quem é melhor, linda. - ele fez um sorriso de "galanteador", e então demos risada juntos, depois de um beijo breve. -

—Então eu começo! - exclamei, enquanto ele ainda dava risada. -

(...)


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Fiz uma coisinha diferente em relação ao POV., lá no meio, quando coloquei o ponto de vista de um e de outro, e a última frase dos dois juntos, então queria saber se gostaram desse arzinho especial.
Espero que tenham gostado e comentem :) ♥.
Beijooooss,
Angie ♥.