Changes escrita por Unicornio de Chocolate


Capítulo 17
Cidade, mas como assim?


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo! O próximo ja trago Zeref e Lucy de volta.
Bjs e boa leitura!



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*Lire narrando*

É madrugada, eu diria umas quatro da manhã e eu já havia acordado, minhas forças já estavam recuperadas depois de umas seis horas de sono, olhei para a cama ao lado avistando meu professor, dormindo como se não tivesse nada para fazer da vida, quem vê ele dormindo nem imaginaria que ele seria o temível rei dos dragões, deu uma risada baixa para não acordar ele e sai do abrigo comendo uma fruta esquisita que havia naquela ilha.

Após o treinamento de ontem, no qual ele não pegou nem um pouco leve, tudo bem que já fazia quase três meses que eu estava aprendendo a magia de dragon slayer e apesar de dominar com maestria minhas adagas, a parte magica não é nem um pouco fácil para mim, que sempre estive mais nas lutas, afinal, eu sou um lobisomem e concentrar magia em partes do meu corpo para depois arremessa-las ainda era complicado.

Depois de um pequeno acidente com a minha recém não tão aprendida magia, eu estava chocada com a sequência de acontecimentos, Acno-kun disse que a culpa não era minha, já que o caos é um elemento extremamente destrutivo, mas ainda sim me sentia culpada, o que aconteceu foi que eu estava lutando contra uma criatura que me lembrava uma pantera, mas era enorme, simplesmente enorme e tinha uma forma meio humanoide apesar das características felinas, e como se não fosse o suficiente, além de ser forte, a criatura fedia, sim fedia horrivelmente, e eu, com meu nariz extremamente delicado e sensível a qualquer cheiro, achei que ia morrer se chegasse perto daquilo; mas enfim, eu, obviamente querendo manter distância daquela coisa fedida, usei o rugido, acumulei o máximo possível de magia que eu pude na minha boca e disparei nele, o ser foi desintegrado, junto com uns 20% da fauna e flora da pequena ilha.

Claro que esse pequeno evento me deixou extremamente abalada até agora, e como se não fosse suficiente ter destruído tudo aquilo, o ataque acertou minhas duas adagas e pulverizou elas, então eu estava terrivelmente chateada, tinha voltado pra arvore tirando minha camisa e caindo depressivamente de cara na minha cama e me virando pra olhar o teto, e então me bateu uma saudade enorme da Lucy-chan e Zef-kun, meus olhos se encheram de lagrimas que eu sequei rapidamente, passei minha mão pela cicatriz em minha barriga e suspirei, fazia seis meses que eu não via os dois e isso estava me matando por dentro, só queria terminar logo esse treinamento e encontra-los novamente.

Logo sinto uma mão mexer nos meus cabelos e acariciar minhas orelhas, era meu treinador, que me olhava com um olhar que, se eu não conhecesse, diria ser de pena, mas eu já podia ver facilmente ali ele tentando me consolar, depois do acidente do acidente de três meses atrás ele me trata melhor, posso até dizer de forma mais cuidadosa e carinhosa.

Acno: Acho que vamos ter que ir para a cidade, pequena – Disse calmamente, porém, eu podia ouvir um certo tom de desanimo em sua voz, certamente ele não queria fazer isso.

Lire: Vamos fazer o que lá? – Perguntei, afinal, já estávamos a seis meses naquela ilha sem termos saído nem uma única vez, mas eu estava animada para isso até, após tanto tempo nesse lugar eu já estava quase surtando, minha cauda balançava de um lado para o outro rapidamente, mostrando como isso me deixou empolgada.

Acno: Temos que comprar novas adagas – Ele disse, ainda fazendo carinho em minhas orelhas – Podemos comer algo por lá também, quem sabe comprar alguns doces -  Ele finalizou a frase com um sorriso de canto, sorri para ele e levantei e um pulo.

Ele tirou sua camiseta e a jogou em mim – Segure para mim – Disse ele enquanto suas asas apareciam da cicatriz em suas costas, me pergunto se algum dia eu conseguiria fazer isso também; ele esticou as asas e me pegou no colo como se eu fosse uma princesa e logo estávamos voando pelo céu estrelado da madrugada, logo lembrei da primeira vez que voei e comecei a reparar como eu havia mudado, não cresci muito, infelizmente, mas eu me sentia diferente, mais forte e mais feliz, muito mais feliz do que eu estava quando morava sozinha na floresta.

Passou algumas horas de voo e o sol já havia nascido a algum tempo, deveria ser umas nove da manhã, dez no máximo quando chegamos a cidade, primeira parada fora uma pequena loja de armas onde compramos duas adagas, elas eram lindas e extremamente afiadas, não eram muito grandes nem pesadas, suas laminas e suas bainhas eram negras com detalhes em vermelho sangue, as prendi no cinto e fomos andar pela cidade.

A cidade não era grande, era simples e calma, havia uma certa beleza que me deixava confortável naquele ambiente, almoçamos e então nos separamos, Acno-kun foi fazer algo no qual ele não me disse oque e eu fui conhecer um pouco da cidade, cheguei em uma praça e comprei um sorvete por lá, comecei a observar o local e logo pude ver que estava acontecendo algo, havia várias pessoas correndo atrás de algo, e eu, tomada pela curiosidade fui investigar.

Corri e passei por todas elas pra ver um pequeno gato negro correndo assustado de todas aquelas pessoas, ele olhou pra trás e quando me viu pulou em minha direção e eu o peguei parando de correr na hora, e logo atrás de mim todas as pessoas pararam e me olharam aliviadas – Obrigada por pega-lo garota, temos que sacrifica-lo, gato preto traz azar – Falou um senhor vindo em minha direção para tirar o gatinho de mim, quando ouvi o que ele disse uma expressão raivosa se formou no me rosto – Você quer matar esse gato só por uma superstição idiota?- Perguntei rudemente ao senhor que apenas concordou indignado -Mas você não vai mesmo! Esse gato é meu e vocês não vão encostar nem um dedo nele! – Disse me virando e saindo do local irritada.

Ainda com o gato em braços eu o peguei e o ergui olhando em seus olhos vermelhos, não só aqueles olhos como aquele cheiro me pareciam extremamente familiar, mas eu apenas ignorei essa sensação – Bom, não acho que você tenha dono, então eu vou cuidar de você! - Falei animadamente o abraçando e ele miou para mim – Não se preocupe que eu não vou tirar o olho de você nem por um minuto nessa cidade de malucos! – Mas realmente, o cheiro do gato me parecia extremamente familiar, forcei um pouco minha mente e me lembrei a quem pertencia aquele cheiro de chuva de verão, levantei o gato novamente o encarando – Rogue-kun? - Perguntei ao gato sem esperar por uma resposta, mas ao contrário disso ele miou e balançou a cabeça positivamente, eu não estava entendendo nada.


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Notas finais do capítulo

Comentem e me digam oque acharam :3



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