Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 19
Pesadelos...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas linda.
Quem é? É a Anne!
Como estão?
Mais um capitulo novo em folha para você, esperamos que gostem.
Obrigadinha pelos comentários, estavam lindos e inspiradores.
Boa Leitura.



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Pov'Autora

Damon estava numa sala toda branca, tinha uma grande cruz na parede e uma Elena chorosa perto dela.

‘-É sua culpa, você me fez isso. Sua culpa Damon, só sua, vá embora, agora, eu te odeio. ’ Falava Elena o olhando.

‘-Não Eu te amo não Elena. ’

‘-Você só me decepcionou me enganou como meus pais me abandonaram. É sua culpa Damon. ’

‘-O que, o que é minha culpa?’

‘-A morte da nossa filha é sua culpa. ’

Damon olhou para o lado e viu um caixão com muitas flores brancas e sua menininha dentro dele, branca, sem vida.

‘-NÃOOOOOOOO’

Rose chamava Damon e estava prestes a dar uma tapa na cara do moreno para ele acordar. Mesmo não querendo admitir, ela estava preocupada com ele, que gritava por Elena, lagrimas caiam dos olhos dele e já estava suando.

Até que ele abre os olhos.

–Cadê Sofia Rose?- Pergunta desesperado, a assustando.

–No quarto Damon, lembra ocorreu tudo bem... E ela está descansando junto da Elena.

Damon sai apressado a procura do quarto delas e quando o encontra entra para se certificar que Elena estava lá, viva. Quando entra a vê dormindo. Sorri e se senta numa poltrona ao lado da cama e sem perceber adormece novamente.

Pov'Damon

Eu podia ver a neve caindo pela janela do quarto, eu e Elena tínhamos tido uma bela noite juntos, até que eu resolvi perguntar sobre a família dela e ela não ficou muito feliz com isso.

–Não Damon, eu não quero falar sobre isso!

–Por quê? Já namoramos há alguns meses e eu simplesmente não sei nada da sua família Elena.

Estamos deitados na minha cama abraçados, como é bom abraça-la.

–Não é um assunto que eu me orgulhe Damon.

–Me conte. O que aconteceu?

–Eu só era uma criança Damon... -Tenta começar, mas as lagrimas tomam de conta do rosto da morena.

–Xiiii calma, não precisa falar agora. - Disse a apertando mais contra meus braços.

–Não. - Exclama e respira fundo. - Eu tenho que te contar agora. Lembro-me que quando era pequena minha mãe me contava historias de ninar e meu pai me abraçava muito apertado, eu fazia carinho na cabecinha de um lindo bebe. Até que tudo escurece e eu vejo Miranda e Thomas ao meu lado, Miranda me pega no colo e uma mulher chora.

–Que mulher?

–Minha mãe.

–Sua mãe não é Miranda, Elena?

–Não Dam, eu sou adotada. Descobri a alguns anos mexendo nuns documentos que eu iria precisar para um recital. Estava lá Dam.

–Meu deus.

–Essa foi minha reação, eu estava na pior fase da adolescência e descobrir que as pessoas que eu mais amava mentiram para mim a minha vida toda... Não é a melhor experiência. E então o acidente aconteceu e... Eu não tinha mais ninguém. Sorte que antes deles morrerem me emanciparam, eu não queria que eles morressem Damon! Era minha família e me deixaram sozinha no mundo Dam.

–Você não está sozinha! Nunca vai está, eu estou aqui.

Nós nos abraçamos e eu a beijei suavemente depois distribui pequenos beijinhos pelo rosto dela descendo pelo pescoço a fazendo rir.

E de repente um jato de água me atinge, Elena some e eu fecho meus olhos.

Então eu abro meus olhos, e ao meu lado está um corpo gelado numa maca, só a mão está caída e um pano cobre o corpo inteiro. Mas... Eu reconheço essa mão... Não ,Não ,Não! Por favor, não! Puxo o lençol e vejo uma cena que eu nunca queria ter imaginado, sinto meu coração encolher e lagrima caírem do meu rosto.

–Não, Não, Não, Elena não, volte, não. Eu preciso de você, volte. - Falo desesperado para o corpo sem vida.

Era Elena, branca como papel.

Morta!

–Damon, Damon.

Olhei para os lados atrás da voz que me chamava.

–Damon, acorda Damon, vamos.

Pov'Autora

–DAMON!- Gritou Elena o fazendo acordar.

Ele olhou assustado para ela. Elena estava lá, viva.

–Com o que você sonhou?- Pergunto Elena seria o olhando, como ela sabia?, se perguntava o moreno.- Eu te conheço Damon, muito bem.- Disse ao ver a cara de interrogação.

–Nada, era só um sonho bobo. - Disse sem querer falar que tinha sonhado com a morte dela.

–Por acaso eu estava nesse sonho?

–Éhh.. É...

–Você ainda fala quando tem pesadelos.

–Certas coisas nunca mudam. – Diz tentando sorrir, não, ele disse sorrindo.

–Você me dava cada susto com essa mania.

–Lembra aquela vez que você me deu um tapa por causa disso.

Elena riu.

–E no final você me derrubou da cama. – Lembrou rindo junto dele.

–--

Do lado de fora do quarto Bonnie ouviu os risos deles, a raiva tomou de conta dela, mas ela respirou fundo e sem dizer nada entrou no quarto.

–Oi meu amor. - Disse para Damon e sem ao menos esperar ele responder ela o beijou.

Elena via tudo... Quantas vezes um coração aguenta se partir? Perguntava-se.

Pov'Ed

Bati na porta três vezes antes de escutar um “entre” do medico que atendeu Elena.

Naquela manha eu tinha chegado cedo ao hospital, precisava saber com minha scurt estava. Ele cuidou de mim e da minha família esses meses, agora estava na hora de eu cuidar dela.

Entrei na sala e encontrei o medico em pé, já a minha espera.

_ Bom dia.

_ Bom dia – ele disse.

Apontou para a cadeira em frente a mesa e se sentou na sua.

Me sentei.

_ Então, o que o senhor precisa saber?

_ Preciso saber o estado de Elena Gilbert e também de Sofia Salvatore – sorri.

_ E o que o senhor é delas?

Agora complicou. Se eu falasse amigo ele não me contaria nada, namorado estava fora de cogitação, o jeito era só um. Uma mentirinha não mataria ninguém.

_ Sou o noivo dela – sorri.

Ele me olhou por um tempo como se me estudasse e então sorriu. Ele iria falar.

_ Por favor, não fale formal, eu não entendendo muito a língua dos médicos.

Ri um pouco e ele me acompanhou.

_ Mas é claro! Bom, o estado das senhoritas está instável, elas estão ótimas. A sua noiva logo será liberada para ir pra casa, mas a senhorita Sofia terá que permanecer aqui mais alguns dias. Ela ainda esta em observação, para ver se o corpo dela aceitou o órgão bem.

Ele continuou me explicando mais algumas coisas, entre ela que minha scurt iria precisar de bastante descanso, devido ao corpo ainda esta fraco. Agradeci e sai da sala.

Me encaminhei na direção do quarto da Elena, eu precisava ver ela, não a via desde antes da cirurgia.

Assim que cheguei ao quarto dela e estava quase entrando ouço passos atrás de mim.

_ Onde você pensa que vai?

Me virei dando de cara com Damon.

_ ver a Elena? – perguntei em tom obvio.

_ Antes eu quero conversar com você- ele disse sério.

Era só o que me faltava! O que ele queria? Me ensinar a como tratar a minha melhor amiga/namorada?

_ Pode falar – sorri.

_ Eu não sei se você já falou com o médico, mas ele disse que ela vai precisar de bastante descanso e que logo será liberada – concordei com a cabeça para que ele continuasse- Assim que ela for liberada, quero que ela vá lá para casa – ele disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Eu vou socar a cara desse idiota!

_ Você quer o que? – perguntei, lutando para manter minha mão longe da cara dele.

_ Que ela vá la pra casa!-ele repetiu.

_ De jeito nenhum eu vou deixar a Elena ir pra sua casa.

_ Com licença, pensei que você fosse só o namorado dela – ele disse, alto.

_ Tem razão, eu sou só o namorado. Mas e você, você é oque?

Dessa vez parece que consegui calar a boca desse cara, pois ele ficou quieto, me encarando.

_ Você não é o dono dela, ela escolhe se vai ou não! – ele disse, firme.

Sei que estava me segurando para não socar a cara dele, mas eu não aguentei. Depois de tudo que ele fez com a Elena um soco era pouco para ele!

Virei com meu punho em sua direção e em segundos estávamos nós dois rolando no chão.

Consegui dar mais alguns socos nele, mas logo depois ele ficou por cima e também me deu alguns, não estava me importando se estava por baixo eu só queria acertar a cara daquele idiota!

_ PAREM! – alguém gritou.

Olhei na direção de quem tinha gritado e encontrei uma morena vestida de enfermeira, acho que é aquela namoradinha do Damon.

_ Ótimo! Agora, Damon saia de cima dele – ela disse autoritária, acho que descobri quem era o homem da relação deles! – Obrigada. O que deu em vocês?

Ela tentou me ajudar a levantar mas balancei a mão dizendo que não precisava e me levantei.

_ Me de um bom motivo para deixar que ela vá pra lá – falei.

E era bom ele pensar em um grande motivo, por que se ele acha mesmo que eu vou deixar a Elena entrar na casa do ex-marido de novo depois de tudo que ele fez ele esta muito enganado.

_ A Elena vai ser liberada primeiro, mas logo depois a Sofia também vai. E a Sofia precisa da mãe, ela esta fraca e machucada. Quem melhor do que a mãe para ajudar? – ele perguntou.

Ok, agora ele tinha realmente me pegado. Eu não poderia privar a Elena de ficar com a filha, e nem iria! Ainda mais sabendo que tudo o que ela mais queria era poder ficar com a filha.

_ Alguém pode me explicar o que ta acontecendo? – Bonnie disse, enquanto intercalava o olhar entre mim e Damon.

_ O Damon acabou de chamar a Elena ficar esse período pós operatório com ele. Quer um concelho? Eu estou cuidando da minha namorada, cuida do seu também por que ele está muito engraçadinho.

Sai dali deixando a morena com um olhar matadora sobre ele. Missão do dia, cumprida com sucesso!

Acabei encontrando com Rose, no final do corredor, pelo visto ela estava observando toda a algazarra de longe. Sorri para ela e sai do hospital.

Pov'Elena

_ Elena!

A porta do quarto foi aberta em um baque e uma Rose toda sorridente apareceu no quarto. Ela fechou a postar e veio correndo ate a cama me dando um abraço parcialmente apertado.

_ Rose, que saudades –sorri.

Ela se sentou na cama, ficando de frente para mim.

_ Eu também estava, mas agora a gente vai ficar muito tempo juntas – ela sorriu.

_ É, você vai vir todos os dias aqui me visitar? – perguntei, confusa.

_ Não sua boba você vai ir lá para casa.

Dessa vez, ela sorriu mais ainda.

_ Ah claro, eu vou ir lá pra sua casa e... eu vou ir pra sua casa? –perguntei, me engasgando com a saliva.

_ Vai, o Damon já até falou com o Ed. O medico logo vai te liberar e você vai lá pra casa, o Damon acha que vai ser bom pra Sofia ter você por perto.

_ Ele acha?- sorri.

_ Acha!

Senti uma lagrima descer pelas maças do meu rosto e logo a limpei, dando um abraço em Rose.

Eram muito informações para capturar. Eu iria ficar na casa do Damon uns tempos, o Ed não tinha se importado e o Damon achava que era bom para Sofia ficar perto de mim.

A felicidade de ficar perto da Sofia era imensa. Mas mesmo assim não pude evitar de ficar confusa. Confusa, sobre o que aconteceria no tempo em que eu ficasse na casa do Damon, na minha antiga casa. Sabia que várias lembranças seriam despertadas, uma lembrança em principal. A mesma lembrança que me atormenta todas as noites, o meu casamento.

Em meus sonhos você está comigo
E somos tudo o que queria que fôssemos
E assim, quem sabe?
Talvez esta seja a noite que nós nos beijamos pela primeira vez
Ou será que sou só eu e minha imaginação?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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Ate a próxima.



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