Pov Mônica

- Nesse momento, eu estava deitada me uma coma, em uma sala de emergências, com vários aparelhos em meu corpo, o medidor de pressão em meu dedo, os fios para os batimentos cardidos em meu peito, com uma agulha de soro enfiado no braço, e outra no pulso, enquanto meu pai conversava com o doutor que me atendeu, eles estavam numa sala, que era no mesmo quarto onde eu estava, com a porta fechada, pois não queriam que eu escutasse, mas foi em vão, eu ouvia tudo perfeitamente mas um pouco longe.

- Senhor, essa garota, ela vem sofrendo muito, já deveria ter a trazido, você não faz ideia do quanto estar em risco a vida de sua filha, deveria traze-la, a muito tempo, se fosse um pouco mas tarde, como estaria sua filha a este momento, não haveria jeito_disse o doutor num tom irritado

- Não achei que seria tão grave assim_disse o meu pai num tom alto e preocupado

- o senhor não faz ideia do quanto é grave...sua filha, sofre de câncer_disse o homem

Eu sentir meu coração parar, me sentir sem chão, eu havia parado, minha vida inteira por um fio,uma lagrima escorreu de meus olhos, e então meu pai disse num tom desesperado_NÃO, NÃO É P-POSSÍVEL, I-ISSO, NÃO PODE SER VERDADE

- Eu lamento, mas é, e..._disse o doutor sendo interrompido pelo meu pai que perguntou num tom desesperado_t-tem mas ?

- senhor, o câncer de sua filha...é maligno_disse o doutor para piorar o desespero de meu pai

- Meu Deus, minha filha, oque eu faço ?_se pergunta meu pai

- Senhor, a única solução , é o tratamento diário, quando acostumar, pode até ser em sua própria casa, mas... _diz o doutor pausando

- Oque?, oque foi agora ?_pergunta meu pai

- é bem caro..._diz o doutor

- Leve o quanto quiser, eu posso pagar, só salva a minha filha_diz meu pai num tom preocupado meio choroso

- Farei oque puder senhor _diz o Doutor

( 2 Anos Depois)

Eu estava em minha cama, deitada de barriga para cima, de olhos fechado, enquanto estava com fones no ouvido, escutando uma musica.

Até que escuto alguém bater na porta, e então eu tiro o fone dos ouvidos e digo_ entra

E então eu vejo a Rosangela entrando no meu quarto com um sorriso angelical estampado no rosto, ela é uma das empregadas da casa, mas eu a consideramos como parte da família por conviver tanto tempo conosco, apesar de termos consideração com todos que trabalham para o meu pai na casa, e então ela disse_Bom dia minha flor

- Bom dia Rosa_eu digo retribuindo o sorriso

- Seus pais a espera lá embaixo, o Sr. Cebolácio estar ai, com o seu filho, e querem que você vá falar com os visitantes_ela disse

- Então..., ele tem mesmo um filho_eu digo sorrindo de canto meia surpresa

- Tem sim_ela diz sorrindo sem entender nada

- É que ele diz tanto desse filho, mas eu nunca o vi_eu digo sorrindo

- Eu também não, então, vamos ?_ela pergunta

- Ah, claro_eu digo, e me levanto da cama indo em direção ao corredor

Quando chego na ponta da enorme escada que dá a sala, eu vejo meus pais, e o sr. Cebolacio, até que vi um rapaz se aproximar do amigo de meu pai, e depois se virou, e se sentou ao seu lado, foi ai que tive a surpresa, era aquele garoto da minha escola,aquele que é tirado a gostosão, o que dizem ser o mas popular, ele havia sumido da escola por um mês, mas e por que ele estar aqui ?, mas por que tinha que ser alguém da escola em ?, e por que tinha que ser logo esse idiota ?, affz, não pode ser, e então ele, levanta a cabeça, e me vê bem na ponta da escada, ele me olha com uma cara meia surpresa, e então para disfarça, eu coloquei uma mecha de meu cabelo atras da orelha, e abaixei a cabeça, e desci lentamente, quando cheguei na sala, eu disse com um sorriso meigo_Boa Tarde

- Boa Tarde filha_disse meus pais em coro

- Mônica, minha querida, quero que conheça, o Cebola, o meu filho_ele disse

Então, ele se levantou, ainda com uma cara meia surpresa, me estendeu a mão e disse_prazer

Eu ainda estava meia parada, ainda surpresa, como se estivesse falando "ele é gentil ?. quase inacreditável", então eu estendi minha mão, e toquei na dele,e no mesmo instante, senti minhas bochechas corarem, e então disse_ o prazer é meu

E então, ele sorriu de canto, e se sentou, eu me setei ao lado de meus pais, e então, o pai dele perguntou estranhando nosso modo de falar,e o modo de ficar encarando o outro _já se conhecem ?

- Ah, n-nã_eu começei a dizer, mas o cebola me interrompeu dizendo_bem, agente é da mesma escola

- Isso é bom_disse minha mãe sorrindo angelicamente

- Bem, o Cebola, ficou fora por um meses, pois, teve que ir a França, fazer uns negócios que o ofereceram_diz o seu pai

- Bom que já estar fazendo sucesso_elogio meu pai, e então ele sorriu

- Filha, já que se conhecem, por que não amostra o resto da casa para o seu amigo_diz minha mãe

- Ah, c-claro_eu disse e me levantei

Pov Cebola

Eu também me levantei, e então agente subiu as escadas em silêncio, e enquanto agente subia, eu fiquei a fitando, ela, me tirava uma atração estranha, sua pele bem branca, seus lábios um rosa bem vermelhado, seus olhos castanhos, e seus curtos cabelos castanhos, ela até que era bonitinha, mas bem estranha, ela é diferente de todos da escola, meia isolada, meses nem vai a escola, toda diferente.

Quando chegamos na ponta da escada, ela foi me amostrando os lugares um por uma, e então ela, perguntou meia envergonhada de cabeça baixa, com um sorriso envergonhado_ estar meio chato essa excursão né ?

Eu sorri de leve, e disse_digamos, que estar interessante

Ela sorriu com suas bochechas ficando vermelhas, e então ela disse_ ah, podemos ir ao jardim, por aqui

E então, agente desceu, e sem passar pela sala, agente foi pela a porta dos fundo até o quintal.

A casa dela era bem maior que a minha, e bem bonita,tina uma enorme piscina, então, continuei te seguindo, até passamos por um corredor bem espaçoso, cheio de plantas, até que demos a entrada em uma enorme estufa, ao céu aberto, que por causa do sol que refletia nos vidro, eles brilhavam intensamente, e então agente entrou nela, era bem espaçosa, e tinha varias flores, e plantas,e por lá, voava muitas borboletas até que saímos do outro lado da estufa, um outro quintal, com uma mesa, para um tipo de lanche da tarde, e então, ela se sentou e perguntou_podemos descansar agora ?

- é necessário, depois de andar uma casa dessas_eu digo fazendo graça

Ela sorriu meia envergonha, até que ela passou a mão na pele e disse_olha, se me der licença, eu prefiro me sentar na sombra

E então, ela se levantou, e se sentou em um banco tipos esses que vemos em praças, mas bem mas bonito, branco, que era bem embaixo de uma enorme arvore, que tinha alguns galhos caídos para baixo, que dava a ela, uma expressão mas bonita, e então eu me sentei ao seu lado, então, eu disse sorrindo de leve_vejo que não gosta muito de tomar sol, sua pele é tão branquinha

Ela sorriu meia envergonhada e então eu disse_m-me desculpa, se a ofendi

- Não, imagina, a realidade não me doi_ela diz sorrindo

- E-eu só..._eu digo tentando me desculpar

E então ela diz_ não precisa se desculpar, é que...

Ela parou de falar e então ela perguntou_promete não contar para ninguém ?

Ainda estranhou do eu balancei cabeça positivamente, e então ela respirou fundo e disse_Eu estou confiando em você tá

- Estar bem_eu disse ainda preocupado

Ela respirou fundo e disse_E-eu...tenho câncer

Eu estava totalmente surpreso, e então eu disse_ isso...é uma brincadeira, não é ?

Ela abaixou a cabeça meia envergonhada, e então eu disse_n-não me leve a mal só...não imaginaria isso de você

Ela sorriu, e então do nada, eu senti uma a perto no peito, uma pena dela, e então eu disse_e-eu lamento Mônica

- Tudo bem_ela disse com um sorriso meigo

É impressionante como ela sorri, mês estando com essa doença, já ouvir tanta história de muitas pessoas com a mesma doença que entrou em depressão, mas ela é totalmente diferente, até que ouso uma de uma empregadas chegar dizer_ah, com licença, mas, cebola seu pai, estar de saída

- Ah, Obrigada_eu agradeci

E então ela se virou, e foi embora, e então eu disse_ Bem, já vou indo

Ela sorriu e disse_foi bom te conhecer

Eu sorri e disse_igualmente

E então, agente voltou até a sala, assim que chegamos lá, seu pai disse_Bem, obrigada por me receberem

- Obrigada você pela sua visita_disse a dona luisa

- Então eles se despediram, então eu fui acompanhado de meu pai até o portão da frente, junto com a Mônica e seu pai, então o mordomo buscou o carro, e o estacionou um pouco na frente do portão que já estava aberto, e então meu pai começou a falar com o pai da Mônica, e então eu perguntei_te vejo na escola ?

Ela sorri, e disse num tom baixo_claro

E então então eu disse_tchau

tchau_ela disse

E então eu me virei, e então do nada, eu sinto uma mão bem quente, e no mesmo tempo macia, pegar a minha, quando viro vejo a Mônica, e então ela corou no mesmo instante, e disse soltando minha mão, morrendo de vergonha_M-me, d-desculpa

- Não precisa se desculpar, você não fez nada errado_eu disse sorrindo

Ela sorriu ainda envergonhada e então disse_é que, eu só queria te lembrar, que...por favor, não conte para ninguém

Eu sorri e disse_pode ficar tranquila

Ela retribuiu o sorriso e disse_Obrigada

- Agradeço a você_eu disse

E então, meu pai se despediu do pai dela, e então eu disse_até mas

- Até_ela disse num tom meigo

E então entramos dentro do carro, e meu pai deu a partida, e então o carro seguiu seu trajeto de volta para casa.

E então, um sentimento estranho me tocou, uma coisa bem sinistra, a imagem da Mônica veio em minha mente, e então eu larguei um sorriso meio besta, a então meu pai me chamou_Cebola

- Oque ? _eu perguntei

- Quando chegarmos em casa filho, teremos uma conversa de negócios, e nos faremos uma fortuna _disse meu pai num tom calmo e meio...orgulhoso

E então eu disse sem entender nada_estar bem

E então seguimos até em casa.

Continua...