Dark Angel escrita por BabiihFr


Capítulo 14
Capítulo 14 - Vou-me Indo


Notas iniciais do capítulo

Oi minha gente
Esse capítulo pode confundir um pouquinho a cabeça de vocês, mas confiem em mim, leitoras! Eu explico tudinho
Boa leitura e...
Enjoy XD



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Chegando no meu quarto, percebi que a minha vida estava ótima até eu chegar em Washington. Agora era definitivo, eu ia embora.
Peguei meu notebook e entrei no site da companhia aérea. Comprei minha passagem rapidinho e depois peguei meu celular pra mandar um torpedo pro meu pai.
"Volto praí hoje á noite. Já comprei as passagens, :*"
Fiquei olhando para o aparelhinho até ele notificar que meu pai tinha respondido um "Ok, te espero". Pronto, chega de tortura.
Comecei a socar minhas coisas na mala e depois que estava tudo pronto, só faltava arrumar o material de investigação. É, só que estava faltando um DVD da gravação. Merda, acho que eu esqueci na suite dos TH. Meeerda.
Entrei no elevador, na correria, apertei o botão errado. Tá, foda-se, depois apertei o botão certo e cheguei no andar da suíte presidencial. Dei três batidinhas na porta e logo pude ouvir alguém destrancá-la do outro lado.
- Oi Lianna! - Gustav exclamou me dando um abraço. Pude ver que toda a banda, Jost e aquela...Hollie, estavam sentados nos sofás de uma espécie de sala de estar, dentro da suíte. Todos pararam quando eu entrei, só Bill fez um escândalo.
- Liiia! - ele berrou, vindo me dar um abraço de urso master 2000. Pois é, pra você ver a força do abraço, quase morri sufocada.
- Ooi Bill - eu disse, sem ar - Você vai me matar sufocada.
Ele riu e me soltou. Depois de tomar fôlego, eu disse.
- Oi minha gente - disse, lançando um sorriso cínico para aquela namoradinha do Tom - Enfim, acho que eu esqueci um DVD aqui...
- Ah, é - Georg se manifestou, levantando do sofá, indo até a bancada e pegando a caixinha com o CD.
- Ufa - respirei aliviada - Obrigada, eu não posso ir embora sem as gravações...
- Ir embora? - Tom me interrompeu. Ri da cara de tacho dele.
- Não posso ficar aqui pra sempre - encarei o vazio - E as borboletas aqui já estão me irritando.
- Ah, mas... - Bill começou a protestar, fazendo biquinho.
- Mas nada. Já comprei minhas passagens, vou hoje á noite. Foi legal conhecer vocês, ok? - eu disse, dando um abraço apertado no Bill e me despedindo dos outros. Me permiti abraçar o Tom mais demoradamente, até que a namoradinha falsa dele desse uma tossidinha enjoada. Não aguentei.
- Tá com tosse? - perguntei, fingindo preocupação. Todos seguraram um riso, até mesmo Jost.
- Não - ela disse, dando um sorriso falso - E depois, já tem xarope o suficiente nessa sala.
Rí do sarcasmo barato dela. Ah, como o Tom podia se permitir namorar uma vadia vagabunda dessas? Ah, vai saber...
- Então vou-me indo. Tenho que me despidir dos fantasmas, ainda - ri, fazendo-os rir também. Menos, claro, aquela Hollie, lá.
Abri a porta e saí da suíte com o DVD nas mãos. Me arrependi de ter achado que Tom Kaulitz era menos do que as fãs pensavam que ele era. Era mentira, ele é muito mais.
Entrei no meu quarto e soquei o DVD na mala. Estava cansada e eu tinha que estar no aeroporto em duas horas.
Tomeu banho e me vesti. Adorava estar bonitinha para viajar. Adorava viajar, adorava aviões. Ri, meu nariz se mexia de vez em quando. Não ia deixar um tique nervoso me abater. Oras, é só o meu nariz.
Resolvi ir logo pro aeroporto, assim eu esperava lá e comprava coisinhas fofas de aeroporto. Eu não gostava de ativar meu instinto consumista em centros comerciais, mas precisava fazer compras terapeuticas, sei lá.
Chamei o tiozinho das malas. Ele pegou minhas malas e saiu correndo para o hall de entrada, nem me esperou. Eita, mal educado (G.G). Whathever, entrei no elevador. Tinha alguém lá dentro.
- Qual o problema de vocês com elevadores? - perguntei, me jogando nos braços daquele cara muito mais alto que eu. Eu adorava ele, parecia ser um bom amigo, sei lá.
- Não sei - Bill respondeu, rindo - Mas enfim...
Respirei fundo e olhei pra ele. Não podia negar que ia sentir saudades daquele rosto perfeito.
- Você precisa mesmo ir? - ele perguntou, fazendo um biquinho irresistível.
- Hmm... - fingi pensar - Preciso, Bill. Não tenho mais nada pra fazer por aqui.
Ele resmungou alguma coisa como " Eu arranjo alguma coisa pra você fazer" mas não pude ter certeza. Chegamos no térreo rapidinho.
- Eu te levo até o aeroporto - ele disse, de prontidão. Comecei a rir.
- Até parece que aquelas fãs ali - apontei para um amontoado de gente do lado de fora do hotel - Vão deixar você sair daqui.
- Até parece que aqueles caras - ele apontou para um monte de seguranças - Vão deixar elas me impedirem.
- Então tá - ri - Vamos, eu ainda quero fazer um tour comercial pelo aeroporto - eu disse, fazendo-o rir.
Fui até a recepção e resolvi tudo com o hotel. Me despedi da recepcionista, ela era engraçada, sei lá. Aquele hotel...eles eram muito legais lá.
Os seguranças nos escoltaram e fomos até o carro nos espremendo no meio de um monte de gente e flashes...ui, uma confusão. Esfreguei os olhos, depois de entrar no carro.
- Cassete, elas fazem tudo por você, hein? - eu disse, fazendo-o rir.
Os seguranças se apressaram em voltar, colocando minhas malas no porta-malas e um cara começou a dirigir, enquanto eu e Bill íamos no banco de trás. Eu arfava.
- Sério, todo esse povo todo se jogando em você não enjoa? - perguntei, fazendo o gesticular como se não soubesse.
- Ah...sei lá, mesmo sendo meio exagerado, é legal saber que tem pessoas que gostam de você.
Olhei para ele, enquanto ele encarava o mundaréu de gente fora do carro, pela janela.
- Bill, você gosta da sua vida? - perguntei, automaticamente. Ele olhou no fundo dos meus olhos.
- Sim, mas... - ele parecia não se permitir terminar de falar.
- Maas...?
- Mas falta alguma coisa. Alguém, talvez.
Olhei pra ele. Respirei fundo e olhei para sua mão que descansava sobre o banco do carro. Me apressei em colocar minha mão sobre a mão dele.
- Talvez um dia você ache seu alguém, sei lá. - eu disse, sentindo-o apertar minha mão. Ele assentiu com a cabeça.
De repente, ele se virou pra me encarar.
- Me dá seu telefone? - ele perguntou, fazendo carinha de fofo e abrindo um sorriso. Eu ri e registrei meu número do celular dele. Ele fez o mesmo.
Chegamos ao aeroporto. Desci do carro e Bill fez o mesmo. Por sorte, não tinha nenhuma fãzinha pra pular em cima dele. Ainda assim, o segurança foi junto, até pra empurrar minhas malas. Fui despachar a bagagem rapidinho, depois sentamos nos banquinhos do aeroporto, de frente pro painel de voos. Meu vôo saia em meia hora.
- Então...- Bill começou - Pode parecer estranho, mas vou sentir saudade - ele riu e eu o acompanhei.
- Eu também vou, Bill - olhei, no fundo daqueles doces olhos amendoados - Você é um cara legal. Mais legal do que as suas fãs imaginam.
Ele gesticulou um "obrigada". Seu pensamento parecia distante...
- Você tá legal? - perguntei - Você parece estar longe daqui...
- Estou com uma pessoa... - ele respondeu, para minha surpresa.
- Uma pessoa? A pessoa que falta pra te completar? - perguntei, dramática. Ele riu.
- Aham.
- Posso perguntar quem é essa pess...
- Pode - ele me interrompeu - Mas não adiantaria. Ela morreu, tempos atrás.
Olhei pra ele, boquiaberta.
- Eu...sinto muito?
Ele assentiu com a cabeça e depois pegou uma das minhas mãos.
- Suas mãos são bonitas - ele suspirou e apertou minha mão.
- Obrigada - olhei para o painel de vôos. Eu ia ficar com o coração apertado de não poder consolá-lo. Então, o puxei para um abraço.
Ele segurava firme em mim, quase me sufocando. Mas não estou reclamando, eu adorava abraçá-lo. Claro, pra me sacanear, avisaram para os passageiros do meu vôo se dirigirem aos portões. Respirei fundo.
- Eu só tenho mais uma chance de fazer isso - ele disse, me assistindo olhar pra ele, confusa - E vou fazê-lo.
E assim ele me puxou pela cintura e iniciou um longo beijo. Fiquei atordoada.

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Notas finais do capítulo

Num falei? As coisas ficam meio confusas por causa dessa capítulo, mas fiquem tranquilas, no próximo capítulo tudo vai se resolver
:*