Dangerous Ways - Caminhos Perigosos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 32
32 - Meu médico


Notas iniciais do capítulo

Vamos babar um pouco??
 
beijooooxxxxxxx



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POV Bella

 

Só conseguia pensar no cara da palestra. Em como ele era lindo e gracioso. Ah, como eu dava tudo para ver ele de novo.

-Meninas, vocês não vão acreditar. – Alice gritou adentrando a sala toda saltitante

-Claro que não vamos. – Eu afirmei – Como podemos acreditar em uma coisa que nem sabemos? – Peguei e ela me jogou uma almofada

-Conta, conta logo? – Nessie incentivou

-Consegui um emprego…no hospital! – Ela falou empolgada

-Como é que é? Mas o que isso tem a ver com economia? – Perguntei assarapantada

-Nada, oras. Eu falei que ia trabalhar no hospital e não que ia ser enfermeira ou médica oh anta. – Pronto, já chegou xingando, tava demorando – Vou trabalhar na contabilidade do hospital. Foi Esme quem me indicou ao marido. Ela é um amor. – Alice elogiando alguém? Vai cair santo do altar, só pode

-Ai que ótimo Lice. Fico tão contente por você. Eu sabia que você iria conseguir. Eu sabia! – Nessie guinchou dando pulinhos

-Também fico contente por você! – Gritei dando um salto no sofá

-Credo garota, porque você ficou TÃO excitada de repente? O que você tá aprontando? – Affe, ela me conhecia melhor que ninguém

-Amanhã posso ir com você no hospital? Queria conhecer seu local de trabalho. – Falei com as mãos atrás das costas me abanando de um lado para outro como uma criança de cinco anos quando pede um chocolate

-Bella…o que você tá aprontando? – Alice me perguntou de novo botando a mão na cintura e me olhando estreito

-Nada, ué. Porque eu tenho que tar aprontando algo?

-Bella, eu te conheço! – Ela bufou

-Conhece nada!

-Conheço sim. Que é o médico? – Perguntou. É. Conhece mesmo.

-É o da palestra. – Falei com um sorriso traquina de orelha a orelha

-O tal de Salvaterra? – Nessie perguntou

-Tore, Salvatore! – Corrigi indignada

-Isso aí. Então é esse? É bonitão? Gostoso? Tem boa pegada? – Ela perguntou

-Vanessa! – Eu e Alice repreendemos

-Que foi? – Ela perguntou inocentemente

-Desde quando você é tão saída da casca? – Perguntei

-Vocês se esqueceram de onde eu vim? Eu não vim propriamente de um colégio de freiras, tá. E além do mais eu já tenho 17 anos.

-Não importa. Continua sendo a nossa criança. – Alice falou firme

-Affe.

-Mas então Alice. – Interrompi a briguinha particular delas – Me leva? Diz que sim, diz que sim, diz que sim! – Insisti feito criança

-Ah, tudo bem. – Cedeu

 

Subi empolgada para meu quarto e fui deitar sonhando com meu encontro com o gostosão-olho azulão-Salvatore.

Adormeci que nem um nenem.

 

Dia seguinte fui acordada abruptamente por um Alice vulcão que me tirou da cama e me colocou debaixo do chuveiro em 5 minutos. Nem sei como ela conseguiu me carregar…mas também nem questionei. Estava com demasiado sono.

 

-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh! – gritei assim que senti água gelando batendo como pedras sobre minha pele – PORQUE VOCÊ FEZ ISSO SUA LOUCA! – Gritei com Alice

-Porque eu já tava te chamando há mais de meia hora! – Brigou

-Se eu não respondi era porque tava dormindo! – Briguei de volta

-E se eu te acordei era porque sabia que se não te acordasse você me mataria mais tarde. Esqueceu que você tem de ir no hospital? – Falou grossa desligando os chuveiros

-Pra quê? Eu não tô doente! Nem ferida – Falei me enxugando

-Vai ficar se não levantar agora. Esqueceu que foi você que implorou que eu te levasse no hospital para ver se achava o tal de Colhaterra. – Ela falou

-Salvatore. O nome dele é Sal-va-to-re. – Soletrei para uma retardada

-Ou isso, vai dar tudo no mesmo. – Ela encolheu os ombros – Tem 5 minutos para se arrumar se não quer ir a pé para a cidade. – Me apressou atirando uma roupa para mim

-Brigada por me escolher a roupa. – Gritei para que ela ouvisse – E que roupa. – Falei olhando o short de ganga clara com esfiapados no corte do tecido, um top laranja, que prendia no pescoço, com um decote generoso e um colete de ganga um pouco mais escura que a do short

 

Em cinco minutos desci para o café da manhã mas nem deu tempo de colocar nada no dente. Fui arrastada por Alice para fora de casa até aquele bendito Rabbit horrendo, caindo aos pedaços.

Depois de quase 20 minutos de estrada estávamos na cidade. Mais uns 10 minutos e chegamos no hospital. E que hospital. Para uma cidade não muito grande esse hospital tinha mais andares que muitos prédios.

 

-Tome esse crachá. Você vai poder procurar o médico há vontade, mas não vai ficar entrando por aí nas salas dos médicos a torto e a direto, ok! – Me advertiu me entregando um passe-livre para circular no hospital

-Eu agora vou comer, isso sim. Tchau. – Me despedi dando costas a ela

 

Eu ia ter o dia todo pra procurar o gostosão (e mais os nomes todos que eu já mencionei anteriormente) Salvatore. Fui até a cantina e me coloquei na fila pra pedir algo. Peguei um suco, uma peça de fruta, dois pães com geleia, um iogurte, uma fatia de bolo e uma água com gás. É, eu me alimento bem.

 

-Oi. – Uma voz aveludada sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar até os pelos da piriquita (N/A: Essa expressão tem dona. É da Aline)

-O-o-oi. – Gaguejei

-Você por aqui? – Era ele, era ele! Ai meu deus, o que é que eu digo?

-É. E você por aqui? – Perguntei. Burra, estúpida. Como ele não ia tar aqui se ele é médico. Idiota!

-Pois é. – Ele respondeu com um sorriso. Ótimo, muito bom. Agora ele deve tar achando você uma retardada.

-Tá com fome? – Perguntei. Outra pergunta estúpida. Porque raios ele haveria de estar numa cantina se não fosse para comer. O melhor que você tem a fazer é manter sua boca ocupada, Bella. Um beijo era bom. Affe, que você tá pensando. Enfie esse bolo todo na boca!

-Você também tá com fome… - Ele falou me vendo empurrar forçadamente a fatia de bolo na boca

-É. – Respondi de boca cheia olhando para todos os cantos menos para ele

-Bom. Eu vou indo. – Droga. Ele vai embora. Fala alguma coisa jumenta!

-Geimoh. – Tentei falar com a boca cheia mas ele não me ouviu. Cuspi o bolo todo no prato e gritei – DAMON! – Bom, gritar não foi boa ideia. Agora tá todo mundo me olhando

-Oi. – Ele falou vindo até mim

-Desculpe…eu sou uma péssima companhia. – Me lamentei escondendo a cara

-Que nada. – Falou segurando minha mão e eu tremi todinha – Eu que tô com pressa. Mas fazemos assim, que tal se hoje você vier jantar comigo. Aceita?

-VOCÊ TÁ ME CONVIDANDO PARA SAIR? – Gritei de novo e todo mundo me olhou de novo – Porquê? – Sussurrei. É preciso ser mesmo burra. O homem te convidando e você ainda questiona!

-É, tô. Você é diferente. Meio maluquinha. Talvez seja isso que me chame sua atenção.

-Ah, tá, brigada…acho. – Falei ruborizando – Então tchau.

-Não vai perguntar onde nos encontramos? – Ele perguntou com o sobrolho erguido

-Ah é. Esqueci. – Falei sem jeito e ele soltou uma gargalhada

-Gosto de você. Me passe sua morada que eu te pego.

-Claro. – Falei rasgando um pedaço de guardanapo e anotando a morada com a caneta que ele me havia emprestado

-Ok. Te pego às 19horas, ok?

-Ok. – Assenti roboticamente

 

E ele se foi me dando um beijo carinhoso na bochecha. Ah, derreti.

Fui na Universidade pegar meus horários e um mapa, porque eu iria precisar. Fiquei por lá algumas horas e depois voltei para casa de carona com Jasper, que estava indo para minha casa dar apoio a Nessie. Me tranquei no quarto escolhendo que roupa vestir e me desesperei quando não encontrei nada sexy e bonito. Corri para o quarto de Rose e encontrei algo que me agradasse. Um tubinho preto com alça fina. Corri para o quarto de Alice e peguei uns sapatos de salto com ponta redonda e fechada. Me tranquei no banheiro e fiquei por horas cuidando da pele, do cabelo e das unhas, que pintei de vermelho sangue.

Ondulei bem meu cabelo e o deixei meio selvagem. Vesti o tubinho e me calcei. De agasalho peguei um casaco de couro preto para destoar do toilette. Passei lápis preto nos olhos, blush nas maças do rosto e um brilho transparente nos lábios. Me olhando no espelho me fazia lembrar minha antiga eu. A Isabella. Sexy, que deixava os homens de quatro beijando os seus pés. Eram 18h58 quando uma buzina se fez ressoar do lado de fora da casa. Corri feito doida com os sapatos na mão, que os tirei obviamente para correr mais rápido, e os calcei assim que parei na frente da porta da entrada. Dei uma última olhadela no espelho ao lado da entrada e confiante abri a porta.

 

Caminhei sensualmente até o Audi cinzento-escuro dele e entrei no carona. Ele me olhava com cobiça dos pés à cabeça e com um sorriso malicioso.


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Notas finais do capítulo

Só digo que esse jantar promete esquentar a cabeça e o coração da nossa Bellita
 
comentem muito para eu não demorar a postar
 
besos calientes