Dangerous Ways - Caminhos Perigosos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 29
29 – Alice e Hospital


Notas iniciais do capítulo

Capitulo grande, cheio de enredo e com uma participação especial do Carlisle. vocês vão ter uma enorme vontade de matar ele...eu também estou
então é só. beijooooooooooooxxxxxxxxxx



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POV Alie

 

Depois que inscrevi Bella na universidade, era hora de inscrever Nessie no colégio e depois eu iria procurar um emprego para mim. Estávamos saindo da universidade quando fomos abordadas.

 

-Ei, meninas.

-Oi Jazz. – Nessie cumprimentou animada

-Oi e tchau…a gente está com pressa. – Falei tentando parecer menos dura que o normal

-Vão onde? – Ele perguntou

 

Que menino metido gente. Não se toca que a gente não quer falar com ele?

 

-A gente esta indo na Forks High School para me matricular. – Ela explicou

-Mas que idade você tem? – Ele perguntou confuso

-Dezassete. – Ela respondeu

-Então já vai para o último ano. – O loirinho sorriu

-Na verdade…

-Olhe a gente está com pressa. Tchau. – Cortei as possíveis explicações

-Se você estiver muito ocupada eu posso matricular a Nessie por você. – Ele se ofereceu

-Desculpe a grosseira...mas a irmã é minha e… - tentei argumentar mas Nessie colocou a mão na minha boca

-Agradeço imenso sua oferta e vou aceitar. Não é ALICE! – Ela entoou bem meu nome

-Porque… - tentou perguntar

-Porque você precisa procurar urgente emprego e quanto mais tempo livre tiver melhor, não é? – Me questionou mas nem deu tempo de responder - Então…vou aceitar sua proposta Jasper…isto se não for nenhum incomodo para você. – Ela falou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha timidamente

-Affe…tudo bem. – Acabei concordando e entregando os documentos necessários para a matrícula dela nas mãos dele – Qualquer problema me ligue. – Falei firme quando vi a cara confusa dele olhando os papéis

 

Nem esperei eles falarem nada e fui saindo. Fiquei vagueando pela cidade em busca do Banco Regional de Forks. Parei a pic up numa esquina e andei a pé até o banco. Entrei confiante da minha experiência e aguardei ser atendida.

 

-Boa tarde, o que deseja? – Uma senhora perguntou

-Eu vim me candidatar a um emprego de contabilidade nesse banco. – Falei segura de mim e esboçando um sorriso profissional

-Aguarde só um momento. – Ela falou sorridente

 

Ajeitei meu fato social castanho e verifiquei se meu cabelo estava bem preso com os ganchinhos. Retirei meus documentos para fora e me pus a analisá-los primeiro.

 

-Droga. – Murmurei

 

Remexi todos os documentos e percebi que faltava algo extremamente importante. Recomendação do meu antigo emprego. Eu saí da Irlanda às pressas e não deu para pedir nada, e agora que eu tenho meu nome modificado, a recomendação não valeria de nada. Mesmo que eu tivesse alterado o nome da possível recomendação com certeza eles iriam querer telefonar para lá para confirmar e isso seria meio passo para a polícia me apanhar.

 

-Senhorita, aqui está o diretor. – A senhora falou me acordando do transe

 

E agora o que eu faço, o que eu digo?

 

-Desculpem, acabei de receber uma chamada urgentíssima. – Falei mostrando meu celular e ainda pensando na mentira que iria inventar – Minha irmã…sofreu um acidente escolar. – Inventei – Me desculpem, tenho mesmo de ir. – Sai apressada sem nem esperar pra ver o que o homem iria falar

 

Só parei de correr quando cheguei no carro. Respirei ofegante como se tivesse acabado de fugir da polícia. De certo modo foi mesmo isso que aconteceu. Levantei a tampa do meu celular e disquei um nº de L.A. já conhecido por mim.

 

-Sun in L.A. bom-dia. – Tereza atendeu logo ao 2º toque

-Tia. – Clamei por ela desesperada

-Alice. Está tudo bem? Você está respirando pesadamente. Você esteve fugindo? Me fale o que está acontecendo. – Suplicou inquietada

-Calma, não é nada de grave. Ou melhor, é. Mas não nas proporções que você está pensando.

-Ok. Estou mais calma. Mas me fale o que de grave está acontecendo.

-Recomendação. Eu não posso trabalhar em um banco sem uma recomendação do meu antigo trabalho.

-É. Nenhum banco lhe aceitaria sem recomendações. Mas não se preocupe. Espere uns minutinhos que eu já te ligo de volta. Vou fazer uma chamada importante. Beijo.

 

POV Tess

 

Assim que desliguei a chamada de Alice me apressei a telefonar à única pessoa que eu podia confiar todos os meus segredos e que me ajudaria sem questionar nada.

 

-Esme. – Falei assim que ela atendeu

-Tess. Que bom ouvir você de novo. Está tudo bem?

-Sim está. Eu queria pedir um favor em relação às meninas.

-Claro. Elas são uns amores. Rose já está trabalhando comigo e tudo. Começou agorinha cedo. O que você queria pedir.

-Sabe que eu confio em você cegamente, não sabe? – perguntei para me certificar

-Claro que sei Tessy. Você pode confiar mesmo em mim cegamente. Fala o que você quer me pedir.

-Bom, você acha que se Alice for no banco daí eles vão pedir referências e vão se certificar delas?

-Absoluta. O banco daqui, apesar de não ser muito grande ele guarda o capital de todas as grandes empresas daqui. Principalmente do Dialy Forks, do Saint Thomas of Forks Hospital e da Universidade de Forks. Por isso eles são sim muito exigentes e rigorosos.

-Hum…E você não sabe de mais nenhum banco que não seja tão rigoroso e exigente e que precise de alguém para administrar e regular as contas? – Tentei sondar

-Mas porque você quer saber? Se me falar mais pormenores pode ser que eu te possa ajudar.

-Alice precisa de um emprego ao nível do curso dela mas que não peça referências…

-Espere, já sei. No hospital. Meu marido falou outro dia que precisava urgente de um contabilista e que estava muito difícil encontrar.

-E você acha que ele vai aceitar Alice…isto é, não vai pedir recomendações nem tentar falar com os antigos patrões dela.

-Tess, só peço que me garanta uma coisa. Ela não roubou o seu antigo emprego, pois não?

-Claro que não. – Garanti imediatamente - Eu já falei que você pode confiar em mim cegamente. Você acha mesmo que Alice tem cara de ladra. – peguei soltando uma risadinha nervosa

-Claro que não. Nem me passou isso pela cabeça. Desculpe. – Ela concordou gargalhando junto comigo – Então avise a Alice para ela ir no hospital. Eu vou ligar já para meu marido. Beijo.

-Beijo. – Me despedi

 

Logo em seguida liguei para Alice.

 

-Isso é sério? Eles não vão pedir recomendações nem nada? – Alice me perguntou entusiasmada

-Não se preocupe, Esme me garantiu que o emprego já é seu. Agora se apresse.

-Aaahhh, obrigada tia. Muito obrigada mesmo. Te adoro.

-Eu também te adoro querida. – Falei desligando e sentindo que parte da minha missão na Terra estava cumprida ao ajudar essas garotas a encontrarem os seus verdadeiros caminhos

 

POV Esme

 

-Camila, me passe a ligação para o hospital. Quero falar com meu marido. – Pedi para minha secretária

-Só um momentinho.

 

Fiquei pensando seriamente se essas garotas não tinham vindo para Forks fugidas de alguma coisa. Não que elas parecessem criminosas. De jeito nenhum. São tão jovens e tão civilizadas, que se elas cometeram alguma atrocidade foi por obrigação extrema, tipo, alguém as obrigando. E mesmo assim não imagino elas cometendo crime nenhum. Afastei esses pensamentos bobos do meu pensamento e me concentrei de novo no meu trabalho.

 

-Sra. Cullen, Dr. Cullen está numa reunião importantíssima e não pode ser incomodado. – Camila me avisou

-Reunião uma ova! – Bravejei irritada – Desculpe. Diga à secretária dele que se ele não me atender eu vou pessoalmente lá! – Comuniquei brava

 

Que reunião que o quê? Ele estava era com a outra. Agora mais do que nunca eu tenho certeza que a amante dele é de lá do hospital. Por isso ele vive fazendo horas extras. Mas ele me paga!

 

POV Carlisle

 

-Priscilla, assim você me enlouquece. – Falei com uma voz extremamente rouca beijando fogosamente aquela boca carnuda

-Pensei que minha função era curar a loucura dos outros e não torna-los loucos. – Brincou mordiscando meus lábios

-Não brinca com o fogo. – Murmurei a deitando sobre minha secretária e desabotoando a sua bata médica

-Eu adoro me queimar. Vem gatão. – Provocou subindo sua saia e enlaçando suas pernas nos meus quadris

 

Estava me preparando para abrir o zípper quando bateram na minha porta.

 

-QUEM É DROGA! – Gritei exasperado

-Responda direito. Não quer que desconfiem de nós. – Priscilla me repreendeu me empurrando de cima dela e se arrumando de volta

-Não faz isso não. – Choraminguei – Já vai! – Gritei para quem estava batendo na porta

-Acabou a brincadeirinha…por agora… - Ela falou passando o dedão pelos meus lábios para limpar o batom e em seguida arrumou os seus cabelos

 

Eu fiz o mesmo. Esfreguei a cara e ajeitei minha bata, o crachá e meu cabelo e em seguida me dirigi para a porta. Antes de abrir olhei pra trás para me certificar que estava tudo arrumado. Priscilla estava lá, sentada, com o seu ar mais profissional, com o óculo na ponta do nariz, demasiado sexy para a minha sanidade, Deus!

 

-O que você quer? – Bravejei assim que constatei que era a estrupícia da minha secretária – Eu já não falei que não queria ser interrompido por nada nesse mundo? Qual foi a parte que você não percebeu? – Falei bruscamente como se estivesse explicando algo a algum retardado

 

Priscilla pigarreou numa repreensão. Sério. Como ela consegue manter aquela pose toda depois de quase termos…humph, mulheres…

 

-Desculpe Dr. Cullen, mas sua mulher ligou…

-E eu não falei que era pra dizer que eu estava numa reunião.

-Sim. E eu disse isso, só que…

-Só que o quê? – Perguntei numa oitava mais acima do meu tom de voz normal

-Ela falou que se o senhor não atendesse que viria cá pessoalmente.

-Bom, então o caso muda de figura. Deve ser mesmo importante. Agora volte ao trabalho. E não me interrompa de novo. A não ser que seja minha mulher. – Ordenei

 

Fechei a porta e voltei a me sentar na minha secretária.

 

-Minha mulher. – Expliquei a Priscilla – Passe a ligação. – Falei ao telefone para minha secretária – Oi querida. – Falei com falso entusiasmo e Priscilla não conseguiu segurar o riso

-Oi Carl. Eu só liguei porque quero que você receba ai uma garota para concorrer a contabilista. Aliás. Concorrer não. Eu quero que você a contrate sem questionar.

-Como assim. Isso é um hospital sério Esme. Eu preciso de referências e de me certificar se estamos lidando com pessoas decentes. Não posso sair contratando pessoas sem mais nem menos. – Falei firme

 

Que deu na minha mulher? Bebeu? Se drogou? Como ela me pedia uma coisa dessas?

 

-Carlisle, escute o que vou lhe dizer. Não me faça falar aquilo que não quero falar. Se você não quer que nosso casamento acabe agora por causa dessa umazinha que está na sua frente, não me provoque.

-Esme, querida, do que você está falando? – Perguntei visivelmente nervoso e minha médica também estava ficando inquieta e curiosa

-Não se faça de bobo Carlisle. Eu não sou burra nem cega nenhuma. Caso você não saiba eu tenho fechado os olhos à sua traição. E se você quer que nosso casamento permaneça de vistas fechadas a essa sua canalhice acho bom você não me questionar e contratar a moça que eu estou indicando. Ela se chama Alice Lilian Brandon e deve estar prestes a chegar, portanto receba-a bem e dê a ela logo o cargo que você precisava preencher com tanta urgência. – Falou tudo secamente me deixando com o coração palpitante, quase pulando pela boca.

-Tu-tu-do bem. – Gaguejei e logo ela desligou sem dizer mais nenhuma palavra

-O que foi? O que ela disse para você ter ficado pálido tão de repente? – Priscilla perguntou preocupada me dando um copo de água para as mãos

-Ela…ela sabe de nós. – Falei tremendo

-Ela sabe? – Ela perguntou de olho esbugalhado – E agora. Ai Meu Deus.

-Calma, ela ainda não sabe quem você é. Só sabe que eu a estou traindo.

-Nós temos de tomar mais cuidado Carl. Se ela descobrir…nem quero pensar no que ela pode fazer se ela descobrir de mim.

-Calma Pri…Em casa eu falarei melhor com ela. Agora vou ter de receber essa tal garota que ela quer que eu contrate.

-Tudo bem, eu vou indo. – ela se despediu com um celinho carinhoso e um afago no rosto

 

Passei os dados da garota à minha secretária e esperei impaciente que ela chegasse.

 

POV Alice

 

Mal queria acreditar que eu tinha conseguido um emprego. Não era num banco como eu esperava, mas continuava sendo dentro da minha área. Contabilidade.

Estacionei meu Rabbit no parqueamento do hospital e fui direto para a recepção. Não que eu gostasse muito de hospitais. Não tenho lá muito boas recordações de minha última visita a um hospital, mas o que importava realmente é que o emprego estava garantido. Dei meus dados e logo me mandaram subir falando que o Dr. Carlisle Cullen me iria receber. Então era o marido de Esme. Claro, só podia. Essa era outra santa nas nossas vidas. Conseguiu um emprego sem questionar para Rose na sua empresa e agora conseguiu um emprego de contabilista no hospital do marido.

Entrei na sala dele, seguindo a sua secretária e me sentei na cadeira que ele me estava oferecendo com a mão.

 

-Então você é que é Alice. – Falou com um ar seco

 

Eu hein. Estressadinho ele, não?

 

-É sou. – Respondi firme

-Não sei o que você fez ou disse a minha mulher para que ela me obrigasse a lhe oferecer esse emprego sem nem questionar…

-Ma-mas… - Gaguejei com os olhos arregalados – Se você não confiar em mim…eu…eu posso ir embora. – Falei nervosa

 

Ele olhou para as minhas notas da universidade e depois para mim e voltou a olhar os papéis.

 

-Não se preocupe. Suas notas falam por si. Está contratada. Se bem que já estava antes. Parabéns Alice.

-Mui-to obri-gada. – Gaguejei desconcertada

-Não precisa ficar nervosa. Desculpe ter falado daquele jeito grosseiro para você. Esqueça isso, ok.

-Ok. – Acedi

-Então…bem-vinda. – Ele falou estendendo a mão para eu cumprimentar


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Notas finais do capítulo

Comenteeeemmm
estou carente de vossas palavras
 
será que essa fic não merece nenhuma recomendaçãozinha??
 
agradeço imenso à Mila Pink e à Bibizoca por já terem recomendado
vocês são uns amores
 
Beijoooxxxxxx tchutchucas!!!