Irritantemente Bella escrita por BabySophiaBR
Notas iniciais do capítulo
Caraca...oh só o tempão que eu fiquei sem postar aqui
mil desculpas gente
foi mal mesmo
mas eu voltei em grande
vou postar quase a fic toda hoje. beijooooooooooooooxxxxxxxxxxxxxxxxx
-Está tudo bem senhorita? Sente-se bem? – Perguntei apreciando a situação embaraçosa em que a garota se encontrava
-Está…tudo…bem… - Falou entre respirações.
-Precisa de ajuda? – Insisti vendo que ela tinha dificuldade em falar.
-Preciso que devolva o meu bilhete. – Falou como se tivesse perdido algo e fosse eu quem tivesse achado.
-Desculpe? – Me fiz de desentendido.
-O bilhete que acabou de comprar. Ele é meu. – Falou autoritária. Então era essa a garota que tinha reservado os bilhetes. Sorte a minha de conhecê-la pessoalmente. Meu dia ficou bem mais alegre.
-Ah! Você chegou 5 minutos atrasada. Agora ele é meu. – Falei com descaso.
-Não. Seria seu se eu tivesse chegado depois das 18h. Eu só me atrasei porque um estúpido qualquer estacionou no meu lugar. – A garota falou começando a ficar visivelmente mais irritada.
-Desculpe, mas não lhe posso devolver o bilhete. – Falei pensando o quanto Allie iria ficar triste se eu voltasse pra casa sem seu bilhete. Na via das dúvidas eu podia passar de novo pela loja gourmet e comprar mais 5 caixas dos bombons preferidos dela. Não, melhor não, era bem capaz de ela me acusar de querer engordar ela.
-Claro que pode. Aliás, deve. Ele é meu. – Exigiu com semblante dominador.
-Eu paguei, agora ele é meu. – Finquei.
-Se é por causa do dinheiro, tudo bem, eu devolvo o seu dinheiro com juros e tudo. Mas o bilhete é meu. – Ã garota falou procurando algo em sua bolsa. Qual é? Ela estava querendo me subornar? Mas que garotinha mais metida e esnobe.
-Pode ficar com o dinheiro. Não preciso dele. Mas tanto quanto você eu quero esse bilhete e agora que o tenho não o devolvo. O azar foi o seu em ter aparecido tarde. Ou sorte minha. Não sei tanto me faz. – Falei ignorando o fato de ela estar tão vermelha como um pimento prestes a explodir de raiva
-Azar o seu que tem que o devolver. – Falou rosnando como um cão. Nossa, essa garota é muito irada. Juro que se eu não estivesse sentindo um pouco de medo eu ria muito. Não é medo dela. Claro que não. Eu sou homem com H maiúsculo, mas a expressão que ela ´tá fazendo faz lembrar o demo. Vixi Maria, Deus me livre e guarde.
-Não, não devolvo. – Defendi.
-Devolve sim. - Contrapôs.
-Não. - Finquei.
-Sim. – Insistiu.
-Não. – Continuei firmemente. Acabei cansando daquela briguinha boba. Pra que eu ia estar dizendo que não para uma garota que não quer entender que não é NÃO. Virei as costas deixando ela explodir do que ela quisesse e fui até meu carro ligando o automático.
-Só podia ser. – A garota falou alto.
-Podia ser o quê? – Perguntei me virando.
-Você ser o dono desse carro. – Falou desgostando de meu carro.
-Porquê? Que é que tem meu carro? – Perguntei confuso. Que ele tem? Tá sujo? Olhei meu bebê e não tinha nada. Olhei a garota de novo e ela estava ao pé de mim enchendo o peito de ar pra começar a desbaratar. O que é que ela iria inventar dessa vez?
-Tudo! 1º, porque eu odeio esse carro. 2º, porque eu me atrasei por causa dele. 3º, foi você quem roubou o meu lugar. E 4º, foi você quem roubou o meu bilhete. Só podia ser você o dono. Condiz exatamente com a descrição do carro. – Frisou todas as “alíneas” acusatórias como se realmente eu fosse algum criminoso.
-E qual é a descrição do meu carro? – Perguntei a olhando com cara de “Tem aqui uma louca fugida do manicómio.”
-Arrogante e prepotente. Tal como você. – Falou altiva. Meus músculos se enrijeceram todos com essas acusações estapafúrdias e eu a olhei com meu olhar que diz que já está cheio das patacoadas dela.
-Isso já está demais. E em que você se baseia para falar isso de mim? – Perguntei firmemente demonstrando meu descontentamento com as delações dela.
-Simples. 1º, quase que me atropelou e saiu fugindo… - Iniciou.
-Eu não fiz nada disso. Eu nem a conheço. – Me defendi. Qual é, lá porque ela começou mal o dia não quer dizer que eu seja o culpado de tudo. Era só o que me faltava.
-Aí está a sua prepotência. Não vê nada na sua frente. E sim, quase me atropelou. No mercado vinha a alta velocidade e nem parou na faixa pedestre. E nem adianta dizer que não foi você porque eu tomei nota da matrícula. É o seu carro sim. – Falou firme. É…Edward, você se fudeu…a garota tá certa sim. Acho que foi ela aquele vulto pelo qual você passou no mercado. Mesmo assim ela não tem o direito de ficar esticando aquele dedo na minha cara! Qual é? Tá de T.P.M. problema dela. Pra isso que existem anti-depressivos e anti-estressantes pra elas tomarem nessas alturas.
Continua…
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