Acordei decidida a participar da seleção.

Como era sábado, meus pais estavam em casa.

– Ow querida. Vou sentir falta enquanto estiver fora. Quem vai ver meu jogos quando você estiver lá?

– Calma mãe, eu só decidi preencher o formulário.Você age como se eu fosse princesa de Illéa já.

Meu pai e Alvo riram da minha irritação.

– Pai, uma ajudinha aqui?

– O que precisa querida?

– Quais as minhas "habilidades especiais"?

– Ser ótima em Poções? Boa notas nos N.O.M.S.? - disse rindo - Não sei. Ponha que cavalga bem. E lê bastante. E sabe imitar perfeitamente sua mãe - acrescentou baixinho.

Rimos e ele saiu para o jardim com a mamãe.

Ao terminar, fui com Alvo ao correio levar minha inscrição. Não dava pra mandar uma coruja.

– Que você acha disso tudo?

– Concordo com nossos pais que é uma boa oportunidade. Mas só me importo que você seja feliz maninha. Se ele for um cara legal, dê uma chance a ele. Doer não vai. O país é um dos mais pacíficos hoje em dia. A qualidade de vida está empatada com Geno...

– Quanta gente!

– E eu achando que você tava me ouvindo...

Minha expressão não foi a toa. O centro da cidade estava borbulhando. De onde saíram tantas garotas?

– E eu pensei que tivesse chance de ser escolhida.

– É maninha. Se for sorteada, é destino.