Capítulo 9 - Diga Adeus a Dama

''De repente do riso fez-se o pranto, Silencioso e branco como uma bruma, E das bocas unidas fez-se a espuma, E das mãos espalmadas fez-se o espanto''

Vinicius de Moraes

Capítulo 9- Diga Adeus a Dama

Foi estranho me vi em um tipo de negritude e depois explodiu uma luz e enfim eu estava lá, na praça o primeiro lugar que encontrei Aron, e vi um homem virado de costas com um enorme casaco cinza e um chapéu, ele virou-se e me viu.

–Nicolas... –Disse eu com surpresa mais depois me lembrei que ele era o motivo da minha vinda.

– Fatuus Angelica, nescit quid sit, ego te paulo ludere – (tradução= Angelic sua tola, nem sabe o que irá haver, mais vou te enganar um pouco mais), Dizia ele nesta língua que eu não conhecia, mais acho que era latim ele tinha um rosto diferente até meio irônico.

–O que quer dizer? – Perguntei me levantando e arrumando meus cabelos com os dedos.

–Como você esta bela hoje, meu amor... – Então seu rosto mudou e voltou a ser Nicolas doce e gentil, selando-me os lábios eu recuei e veio uma visão que me deixou parada e sem movimento:

‘’ Uma criança em um berço ela era diferente não era humana, mais a mãe dela estava de capuz e a levou para Terra, e matou a mulher e enfeitiçou o homem para fazer com o que ele achasse que a criança era sua filha e que sua mulher morreu com o nascimento da menina, ela crescia e se tornava mais humana ainda, e deixava cada vez mais seu lado sobrenatural, até virar uma moça mundana e se apaixonar por duas pessoas e uma delas era tremendamente errada. A mulher do capuz iria resgatar a sua menina’’.

Eu cai para trás, mais Nicolas me segurou.

–Visões? – Perguntou Nick sorrindo e me segurando ainda.

–Sim, como sabe? – Perguntei com desconfiança abraçada ao pescoço dele, me levantei e ele segurou minha cintura sorrindo.
–Já passei por isso querida... – Disse ele, eu sai de seu abraço e me firmei o no chão.

–Entendo bom não posso ficar com esse vestido... Vamos para minha casa Nick... –Disse indo em direção a minha casa.
–Ok!- Ele segurou minha mão e nos sorrimos, algo tinha mudado o tipo de coisa que muda para sempre e que faz você achar tremendamente errado o que achava antes certo.

Seguimos até minha casa, ele sorriu encantado, meu pai não estava e a casa parecia arrumada demais, fui ao meu quarto e me lembrei de cada coisa quando ainda estava fanática por aquele vampiro que, hoje é Aron, dos sorrisos, das lagrimas, de tudo, tudo simples e mundano, como eu. Nicolas sentou em minha cama e sorriu enquanto eu pegava uma roupa uma calça legging preta e uma enorme e confortável blusa de lã azul escura, e uma blusa apertada por baixo azul também, uma sapatilha, e quando terminei o banho Nicolas estava vendo os meus desenhos, eu fiquei com vergonha, porém, fui até meu baú e peguei todo o meu dinheiro e um cartão, tinha mais em minha poupança.

–Vamos? – perguntei a Nick.

–Ah sim, Dile você desenha tão bem, nunca me contou! – disse Nick.

Sorri e pensei: Hahaha não tem como porque a maioria da droga do tempo estamos nos pegando e uma coisa que me fazia pirar era: Quando irei ver Aron, como ele está? – Toquei meu lábio lembrando o primeiro beijo que ele me dera, a primeira vez que ele selou meus lábios, um toque necessário, um toque de amor contido.

Arvak Fenwick

–Antony a coisa está feia, primeiro, depois que Dile fugiu Aron está preso por ser acusado de cumplicidade com a prometida e de ter a deixado impura, mas isso todo mundo já sabia e tal, tipo eles se gostavam, coitado se apaixonou bem pela pessoa errada! Em vários séculos não gostava de ninguém, ai gosto dela!Santa Lilith quanta loucura! E sabe quem será preso? Eu e você! E Eleanor também foi presa mais Aron espera o dia do sangue azul, ou seja, quando Dile completar 20 anos, Aron irá morrer, Dile irá morrer, eu e você iremos morrer, Eleanor vai morrer, todos vão morrer! Afinal não tem oferenda!- Disse Leonard afobado e andando para lá e para cá extremamente ansioso e agoniado.

–Leo, vem cá... –Chamou Antony de modo manhoso, Leonard se aproximou de forma rápida, então Antony cujos olhos azuis e cabelos loiros seduziam o moreno, o pegou pela cintura, mesmo sendo menor que Leonard era tão forte quanto ele, então segurou pela cintura e fez sentar em seu quadril então Leonard ficou confuso e ao mesmo tempo surpreso, então abaixou a cabeça e Antony sussurrou em seu ouvido:

–Sabe quando eu te conheci te achei um cara sexy e que nunca olharia para mim ai no final você veio e me disse: Você é novo aqui não é loirinho? E aí tudo começou então meu coração batia cada vez que me olhava, então aquele dia tão especial onde me levou para aquele jardim e eu pensei: viveria eternamente assim e com este homem, então você me beijou e tudo parecia eterno, Leonard se acalme e faça como aquele dia me ame até onde nosso infinito acabar, faça amor humano comigo. – Leonard o beijou vorazmente fazendo os dois cair da poltrona para o chão Antony riu de forma sedutora.

–Eu te amo Antony, eu te amo – repetia Leonard enquanto despia rapidamente Antony, o mesmo sorria e desabotoava a camisa de Leonard com nervoso e a mão tremula o moreno então, pois as mãos de Antony em seu quadril o loiro ficava deitado enquanto Leonard se despia em cima de Antony que sorria passando a mão por todo quadril, e Leonard estava sentado no quadril de Antony que estava deitado e se deleitando com a visão dos cabelos longos de Leonard que rosavam em sua pele e a beleza angelical de Antony com seus olhos azuis grandes...

Prisão de Arvak Fenwick – Cidade de Angeluics

Aron estava extremamente surrado e cansado, apenas esperando a morte, estava calmo e pensava: Por você Dile a morte vale a pena!

Ele não se importava e estava aceitando de forma honrada, ele não se lembrava como foi parar ali, ele sofria com a falta de Dile, a forma como dormiu ao lado dela, como se encaixava perfeitamente com seu 1,65 e ele com aproximadamente 1,85 ele amava ela e sentia o gosto dos lábios de Dile, lábio vermelho com gosto doce, os cabelos castanhos claros que nas pontas ficavam loiros, seus olhos que mudavam castanhos escuros, verdes escuros com mel, castanhos claros eram de vários tons mais apenas pessoas que a conhecem bem saberiam reconhecer essa diferença tão sutil, qualquer pessoa diria castanhos, sua cintura bem desenhada, sua pinta no lábio superior na ponta esquerda, sua pele branca rosada, o modo como ela escrevia e sonhava varias historias, como sua mão desde jovem desenhava os céus, e desenhava ele incessantemente, o modo como ela ficava com medo quando alguém se aproximava demais, o modo como ela ria, como se escondia por baixo de piadas quando ficava com vergonha e como era boa com palavras mais em alguns momentos lhe faltava esse dom, ele á amava, simplesmente linda, simplesmente Dile.

E algo lhe tirou de seus devaneios:

Era Eleanor que estava ao lado de sua sela, ela chamava:

–Aron? –chamava ela.

–Sim, é você Eleanor? –perguntou ele.

–Sim, porque ainda não fugiu? – perguntou ela, se debatendo nas correntes que a prendiam.

–Porque não vejo motivo e você porque ainda não fugiu?... – respondeu Aron cansado.

–Ah não? Pois eu vejo primeiro a garota que você ama esta na mão do Santori e ele quer mata lá para ficar com o poder de tudo, porque sabe que ela não é a prometida certa ela é Angelic e eu estou tentando, porém estou fraca, não quero morrer, quero ficar com Erick e não me contento com a ultima visão que tive dele e ele estava tentando incessantemente me tirar daqui!...

* * *

Veneza, St. Mark's Square

–Dile meu amor, você precisa comer! Venha...

–Ah conheço um lugar legal – Lembrei do lugar onde a Madeleine havia me beijado então enchi os pulmões de ar.

Fomos para o restaurante que estava aberto e como a primeira vez que fui, então Madeleine ainda estava lá sorrindo e cantando quando me viu deixou a bandeja cair mais não fez diferença afinal o lugar estava cheio e com musica extremamente alta, então ela me chamou e Nick ficou preocupado e agoniado, desconfiado, porém se sentou em uma mesa.

A mulher me levou para o mesmo lugar, porém agora estava aflita e falou:

–Dile, você corre perigo, sabe sou uma cartomante e sempre soube o seu destino por isso tentei mudá-lo, tentei fazer com que gostasse de mim e sua atenção fosse desviada afinal você se apaixonou por aquele trevoso vampiro e o amor de vocês é proibido e impossível, é como fogo e gelo, e uma hora tudo vai colidir e vocês não são feitos um para o outro Dile, você nasceu por um acidente e ele é algo incomum e trevoso não funciona, naquele dia tentei mudar seu destino, não sabia como mais pelo menos tirar ele da sua cabeça! Alem do, mas Nicolas é a pior pessoa que poderia ficar ele abandonou os dois irmãos depois de passar essa doença ou vampirismo, enfim não importa ele os abandonou depois de infectados, eu nasci antes desta doença se proliferar, ele vai mostrar sua face e você vai correr perigo!

–Entendo eu notei que ele está diferente! –concordava com tudo o que ela me disse e ao mesmo tempo estava extremamente confusa e cansada – Ok, obrigada Madeleine!

–Fique com isso!–Ela havia me dado uma faca – não acredite em lendas loucas de humanos falando de alho! Primeiro corte o coração que a praga começa por lá e depois queime o corpo para se assegurar e enterre a cabeça!

Nicolas chegou e interrompeu, falou:

–Desculpe querida, interrompi algo? É que você demorou e vim ver se estava bem! – perguntou ele sorrindo como sempre, porque diabo tinha que ser tão lindo? Agradeci mentalmente por ele não ter ouvido nada.

– Ah, não claro que não só estávamos falando do meu pai, Madeleine apenas estava me contando sobre ele. –menti, doe, doía pensar que Nicolas era errado, mas suspirei e pensei que ele era uma farsa e sorri novamente mentindo, Made entrou no meu jogo e deu-me o endereço do meu pai e assim fomos visitá-lo e quando cheguei percebi que era um manicômio, entrei mais meu pai estava preso a uma camisa, segurei muito para não chorar ele não podia ver minha fraqueza não podia mesmo, então engoli as lagrimas e vi um homem magro e moribundo no canto, me aproximei e ele disse:

–Demônio, você é um demônio, não é minha filha eu não tenho filha, não!Aquela mulher matou minha esposa e deixou você, saia agora, não é nada minha, saia!

‘’Eu não tenho filha’’, o enfermeiro que nos acompanhou disse:

–Não se preocupe ele só fala que fizeram lavagem no cérebro dele e esse tipo de coisa.

–Entendo, Nick vamos querido – Nicolas parecia chocado e se ele queria ficar encenando comigo, é isso que eu iria fazer.

–Dile você está bem? – Disse ele me abraçando e me confortando de certo modo.

–Sim.

–Você e a mulher mais forte que já conheci, vamos sair daqui!

Ele me tirou de lá e fomos a um hotel maravilhoso e que só tinha apenas uma cama, ele realmente achava que eu estava apaixonada por ele e que éramos um casal e que eu troquei Aron.

Não troco Aron nem se Nicolas fosse um anjo.

Sempre pensei que não amava Aron e que Nicolas era a pessoa só que hoje vejo que pode vir qualquer coisa, porém o Aron era o que eu queria, Nicolas era apenas no começo que me sentia frustrada e indecisa, mais eu daria tudo até minha alma para poder ficar com Aron, droga porque eu tive que ser assim porque Aron não poderia ser um cara normal que eu conheceria em algum lugar um amor comum e nem um pouco difícil, me mata todos os dias saber que a única pessoa que eu amo pode estar em apuros, droga!

–Dil, pare de pensar tanto, venha cá! Ah Dil, minha Dil perfeita. – Disse ele sentado na cama me chamando e sorrindo me dizendo o quanto me amava e sorrindo com os botões da camisa aberto.

–Não sou... – Disse eu me aproximando e ele me beijou, eu tinha que retribuir era apenas um papel, porém ele começou a tirar minha blusa e eu fiquei em pânico e falei:

–Não, Nick, não! – Disse abaixando minha blusa, mas bruscamente ele não parou mesmo assim.

–Sim Dile. – então ele tapou minha bocou e começava e tirar minha calça eu me mexi desesperadamente me de batendo, mais ele era muito forte.

–Se acalme amorzinho, você vai gostar vamos apenas brincar. – tentei destapar minha boca e chutava e me debatia em todos os lugares, porém já estava entrando em desespero, e enfim comecei a chorar.

–Não amor não chora! – ele falava sinicamente e também me prendia, eu tentei pegar a faca mais ele viu.-A sua vadiazinha tentando matar o seu amor! Que feio Dile que coisa mais absurda! Você sempre me quis veja eu aqui só seu Dile, não sou tão lindo, tão gentil, tão perfeito?– Falou ele em cima de mim e ironicamente como se não se importasse com nada e ninguém, às vezes poderia ser verdade, ele me estapeou na face tão forte que fiquei zonza meu rosto sangrava eu senti, porém era tarde demais minhas lagrimas já estavam caindo, mesmo assim ele continuava me despindo, fiquei com minha calça e meu sutiã, mais já estava prestes a ele tirar, então percebi que a porta estava sendo aberta e ele não notou e apenas vi Aron o tirando de mim, eu chorei e minha boca ainda estava tampada e eu chorava Aron tirou seu casaco e me vestiu por cima, eu estava muito abalada então ele pegou-me no colo e me abraçou, vi Eleanor sorrindo, Antony e Leonard furiosos, eu fechei os olhos, aquilo poderia apenas ser um sonho, eu vendo Aron de novo, ele beijou minha testa.

–Seus malditos, estão de complô com ela, aproveitem hoje porque amanhã vocês com certeza, estarão presos! Vejo vocês no inferno!

Leonard e Antony retrucaram e saíram com raiva, Eleanor e Erick e Eu e Aron fomos a outro hotel.

–Vamos morrer amanhã mais que aproveitemos o hoje! –Disse Eleanor

–Obrigada por tudo gente eu queria com certeza fazer algo para mudar porque eu realmente amo todos vocês e. - Disse Dile

–Nós também Dil – Então nos abraçamos e sorrimos, conversamos por mais um tempo mais todos queriam conversar e ficar um pouco mais a sós, percebi que eles encaravam a morte de forma comum e até boa, Aron e eu fomos ao quarto.

–Dile o que fazia com Santori me deixou, para ficar com ele? – Eu estava sentada na cama.

–Não Aron eu fingi o tempo inteiro e era a única maneira de fugir mais sou uma otaria ele tentou me estuprar e antes eu pensei que gostava dele no começo quando você me odiava e depois percebi que ninguém nunca substituiria Aron, ninguém! E por Deus agora vamos morrer amanhã nunca poderemos ficar juntos. – eu chorava incessantemente, ele me abrasou, Aron o cheiro de Aron.

–Porém temos uma noite, e Dile como eu te amo- ele se agachou a minha frente e, pois meu cabelo atrás da orelha acariciando meu rosto.

Eu o beijei ele ficou surpreso, segurei seu rosto com minha duas mãos e pedi passagem com a língua, ele cedeu rapidamente, senti o gosto de Aron e explorei cada cavidade de sua boca, cada local, então travamos uma luta com a língua e cada vez mais o beijo se tornava urgente e preciso, ele segurava minha cintura e eu quebrei o beijo, por falta de ar e depois sussurrando em seu ouvido:

–Sou apenas sua, todos os dias, em todos os lugares de todos os modos, serei apenas sua pela eternidade.

–Prometa afinal eu sou muito possessivo.

Ele retribuiu com um beijo mais urgente então me deitou na cama e me beijou suavemente, sobre meu pescoço sobre minha mão, eu acariciava as costas dele, minhas mãos tremulas desabotoavam sua blusa, ele sorria e vendo meu estado ele mesmo tirou, eu pude contemplar seu tórax bem definido e duro como mármore com sua textura pálida e sutil, como seda e seu cabelo preto e brilhante que entravam em choque com sua pele e seus olhos extremamente verdes como uva, seu cheiro amadeirado, porém cítrico, sua personalidade calma e explosiva, e como me fitava, lindo, meu Aron, perfeito para mim, ele era contraditório de toda a forma, mas eu o amava tanto, mais to que qualquer pessoa o amaria.

–Dile, sabe no começo quando te conheci, de primeiro achei que você era apenas mais uma menina que iria morrer e que ficou tentada por mim, mais ai depois percebi que você era extremamente diferente de qualquer uma que vi em 500 anos e dói eu amar você e machucar quem eu amo, eu não posso realmente amar você e ficar junto, porque o destino é tão cruel conosco? –falou Aron sussurrando em meu lóbulo com sua voz grossa e amável, vi de lado uma lagrima cair de seus olhos e a sequei com um beijo, o abracei ele ficou em cima de mim e eu o abraçava e acariciava seu cabelo.

–Eu me pergunto a mesma coisa, mas eu que estraguei seu futuro, você poderia ter um novo amor Aron, eu não sou especial, eu sou comum, me desculpa Aron, mas você é o único ser que eu poderia amar, eu vou te amar, até na morte, porém eu sou a única pessoa que pode te amar quanto eu te amo, queria que fossemos normais para podemos nos ficar juntos livremente, temos apenas uma noite, melhor morrer ao ter que ficar sem você. – eu sussurrava baixinho em seu lóbulo ele sorriu e o beijei agora de forma mansa e suave, terei minha blusa e estava com muita vergonha, pensei: não sou o bastante e nem tão bela, ele me olhava e acariciava minha clavícula sorrindo, eu acariciava sua costa lisa e bela, ele me beijava urgentemente sua língua explorando cada canto de minha boca, então eu virei meu rosto e ele sussurrou:

–Está pronta Dile? Essa escolha é irreversível.

–Sim, não me arrependerei nenhum minuto!

Senti todas minhas veias queimarem a dor me subiu as espinhas transformando gelo em fogo, era um frenesi, doía, mais a sensação da quase morte era algo perigosamente irresistível, o perigo e o medo, a dor e o desejo se misturavam, eu segurava fortemente os cabelos de Aron, senti cada pedaço de mim corroendo em seus braços, o sangue explodindo em sua boca, depois de rasgar meu pescoço e entre um sussurro e outro ele disse:

– Por Lilith! Sangue dourado, não é mundano... Não é a prometida... Dile o que você é?

–Continuo sendo Dile... – disse com muita dificuldade, e com um riso abafado pela dor.

Ele parou, percebi então que me cicatrizei muito rápido, cada célula perdida agora reconstruída e meu tecido montado novamente como se nenhum ferimento tivesse ocorrido e então eu disse:

–Aron...

Ele estava com os olhos arregalados que estava como luzes verdes de neon ligadas, os cabelos desgrenhados, roupa amassada e desabotoada...

–Dile, você não é humana e muito menos uma prometida... Eu vou... Deus...