Keep Calm and Try to not Hate Him escrita por ApplePie


Capítulo 6
Capítulo 5 - Trauma de infância


Notas iniciais do capítulo

AVISO IMPORTANTE: gente, eu não fui convocada pelo Sisu e nem pela Usp (#chorando), então eu vou ter que fazer cursinho mesmo. Então a partir de Março, só haverá 1 postagem por semana (triste, eu sei =/ ), não me culpem, culpem a Usp por não me chamar.
Oláaaa pessoas!!! Como vocês estão curtindo o carnaval?? Eu estou na praia só com meu 3G de merda e com chuva. Whippppyyy.
Só que não.
Mas eu estou me divertindo, pelo menos. Espero que vocês também!!
Quero agradecer à "Daisy Potterhead" e "AlisonSwifttt" por terem favoritado a fic!!! =)
I hope you enjoy,
Kissus



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Charlotte DarkShadow

Sabe aquele estranho momento quando você parece um palhaço que só sabe assentir ou rir como um retardado mental?

Então, eu estava assim com meu novo vizinho.

O deus grego na minha frente estava me olhando com um sorriso sedutor digno de um anjo. Não, eu não diria anjo porque seu sorriso continha um charme que parecia ser perigoso. Então seu sorriso sedutor teria que ser digno de Lúcifer.

Se o diabo é assim, é pro inferno que eu vou.

— Então, você sempre morou aqui? — ele perguntou curiosamente.

Assenti e pigarreei ao perceber que nenhuma voz saía da minha boca.

— Eu sempre vivi aqui. Meus pais se mudaram para cá antes de eu nascer.

— Eu imaginei que você tivesse alguma relação fora daqui de Gales por causa do seu sotaque.

Sorri, assentindo.

Quem diria que eu poderia ser civilizada.

— Hey, Charlie! — eu ouvi aquela voz atrás de mim.

Eu e Andrew nos viramos a tempo de ver Colby correndo até nós sem fôlego. Seu cabelo quase loiro estava levemente bagunçado e seus olhos azuis estavam bem brilhantes.

— Colby, o que você está fazendo aqui? — eu perguntei surpresa.

— Meu irmãozinho está doente. Eu preciso comprar remédio na farmácia.

— Olá — Andrew disse quando Colby finalmente se deu conta de sua existência.

— Hey, e aí? — Colby estendeu a mão e Andrew o cumprimentou.

Andrew fez um leve aceno com a cabeça e virou-se para mim como se não conseguisse olhar direito para Colby.

— Eu vou indo, Charlotte. Até mais — ele beijou na minha bochecha (o que me pegou de surpresa) e foi embora sem dizer nada mais.

— Cara estranho — Colby disse franzindo as sobrancelhas.

Eu dei de ombros.

— Você gostou dele — Colby concluiu sem eu ter que dizer nada.

— Sim — eu assenti, percebendo pela primeira vez em alguns minutos de que eu tinha a minha comida na minha mão. — Bem, frango, você não é completamente inútil — eu disse andando até a minha casa deixando um Colby confuso para trás.

Colby Haynes

Andei rápido até a farmácia e não pude deixar de pensar em como o cara que Charlotte estava falando era estranho. Eu nunca tinha visto ele na minha vida e tenho quase certeza que Charlie também não. Nós nos conhecemos desde criança então eu sempre conheci as pessoas com quem ela falava.

Voltei para casa numa velocidade imensa.

Minha casa era de um tamanho consideravelmente grande. O jardim ficava nos fundos ao lado de um escorregador que minha mãe comprou de presente para os gêmeos quando eles eram pequenos.

A sala era enorme e confortável, pois sempre tinha alguém lá. A cozinha era um pouco pequena e cheia de móveis modernos. Os quartos ficavam no andar de cima, ambos os dois eram suítes.

Carla, a babá, era uma brasileira de dezoito anos que ia ficar cuidando dos meus irmãos num período de dois meses. Depois, eu não tinha ideia de quem eu iria achar para ficar de olho neles.

Ao abrir a porta, dei de cara com Logan brincando com seus carrinhos.

— Logan, cadê o Tony?

Logan apontou para o quarto.

— Carla está lá?

Ele assentiu.

Logan nunca foi de falar muito. Tony sempre falou mais. Ambos eram gêmeos e tinham quatro anos. Logan era o mais velho por alguns minutos.

Tony e Logan eram idênticos, apesar de que Tony era um pouco mais alto que Logan. Ambos tinham o mesmo cabelo loiro escuro (igual ao meu) e olhos castanhos como os de meu pai.

Peguei um copo de água para Tony e fui até o quarto.

Carla estava ajeitando os brinquedos quando entrei.

— Está tudo bem, Carla. Eu arrumo tudo por aqui, pode ir descansar.

— Obrigada — ela disse antes de sair do quarto.

Tony ainda tinha febre e estava assistindo TV.

— Hey Tony, como você está?

— Dodói — ele disse apontando para a cabeça.

Assenti e entreguei o remédio para ele, ajudando-o a bebê-lo.

Fui até a cozinha para preparar algum lanche. A campainha tocou e eu saí correndo deixando meu pão abandonado em cima da bancada.

Quando cheguei à sala enorme da minha casa vi que Logan ainda brincava quietinho.

— Sim? — eu disse quando abri a porta.

Dei de cara com um homem de terno que me olhou com simpatia.

— Colby Haynes?

— Sim.

— Eu sou do conselho tutelar para menores. Eu vim porque soube que a sua mãe, a mulher que está com a guarda de vocês e seus irmãos, não mora com vocês e bem, vocês não possuem qualquer outro guardião.

— Como assim, senhor? — eu perguntei meio confuso.

— Em outras palavras filho: é proibido três crianças menores de idade morarem sem um responsável. Somos obrigados a levar isso para o tribunal já que sua mãe não está cumprindo uma das leis.

— E o que vai acontecer? — eu perguntei aflito.

— Se a sua mãe não fizer algo, seremos obrigados a tomar uma providência e sua mãe perderá sua guarda.

Charlotte DarkShadow

— Tio Allan! — eu exclamei quando o vi passando pela porta com meu pai atrás.

— E aí, pequena Chars? — ele me abraçou quando eu pulei em seus braços.

Eu e tio Allan ficamos conversando enquanto minha mãe e meu pai preparavam o frango. Ele perguntou coisas cordiais como escola, amigos etc.

Pouco tempo depois nós jantamos e minha mãe começou a falar com o tio Allan. Eles ficaram horas conversando e eu e meu pai que cansamos depois de um tempo, fomos para a sala assistir um filme.

A campainha tocou e eu saí correndo para atender.

Minha mãe surgiu de Nárnia.

— Eu atendo! Deve ser um dos meus livros que eu encomendei pela internet.

Ela abriu a porta com um sorriso enorme. Não consegui ver quem era atrás da porta. Eu só sei que em menos de cinco segundos minha mãe fechou a porta na cara de quem quer que fosse e saiu batendo o pé.

— Não é meu livro — Ela resmungou e voltou para a cozinha para conversar com o tio Al.

Meu pai riu.

— Eu vou atender.

Ele abriu a porta e sua expressão também caiu.

— Charlotte. Tem algum menino que quer te ver.

Antes que eu pudesse me levantar direito, meu pai virou-se para mim e cruzou os braços.

— Tenho que preocupar com alguma coisa?

— Nunca — eu disse numa voz inocente.

— Certo. Vou voltar para meu filme — foi a vez dele resmungar.

Fui até a porta e senti uma enorme surpresa ao ver Andrew parado do outro lado.

— Andrew! — eu disse com enorme surpresa.

— Oi, Charlotte, será que você poderia me acompanhar até o mercado? Minha mãe me pediu para eu comprar umas coisas para ela só que eu esqueci de um detalhe: eu não sei aonde fica o mercado.

Eu soltei uma risada.

— Certo, certo. Eu vou até lá com você.

Avisei rapidamente minha mãe e andei lado a lado com Andrew.

— Então... aquele era seu namorado? Aquele que nos encontrou hoje cedo?

— Ah não — eu neguei na hora. — Colby é apenas um alguém que eu conheço desde a infância.

— Ah, certo — Andrew disse meio desconfortável.

Eu não sabia o porquê, mas eu me sentia muito à vontade com Andrew. O que era uma certa novidade para mim já que eu era desconfiada de tudo e de todos.

O mercado estava bastante vazio. Eu e Andrew começamos a conversar sobre muitas coisas. Descobri que ele mudou-se do Kansas com sua mãe já que seus pais tinham separado.

— Meu irmão decidiu morar com meu pai. Ele veio para cá hoje, ele disse que vai visitar a nós de vez em quando.

— Entendo.

— Hey, Andrew — uma voz que eu não ouvia faz muito tempo disse atrás de nós.

— Ah, falando no diabo — Andrew virou-se e cumprimentou seu irmão.

— Ei! Eu vim visitar meu irmãozinho e é assim que você me trata? — o garoto riu. — Cheguei agora e a mamãe disse que você vinha para cá, para o mercado, decidi vir aqui.

Eu me virei e meus olhos quase saíram de minhas órbitas.

— Donnavan — eu disse como se veneno estivesse saindo de minha boca.

— Charlotte? — ele disse chocado.

— Vocês se conhecem? — Andrew perguntou, surpreso.

— Pode se dizer que sim — eu falei com uma voz fria. — Eu considero Donnavan o meu trauma de infância.


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Notas finais do capítulo

Tadinho do Colby =(
EEEEE quem será esse Donnavan? (dica-óbvia-spoiler: sim, tem a ver com o porquê da Charlie não confiar em quase ninguém).
Por favor, comentem, favoritem ou recomendem!!!!
Próximo capítulo sai no final de semana!
Byebye



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