Keep Calm and Try to not Hate Him escrita por ApplePie


Capítulo 4
Capítulo 3 - Sou arrastada para um parquinho


Notas iniciais do capítulo

MINHA INTERNET VOLTOU. EU OUVI UM AMÉM?!
Primeiramente OLáaaaa a todos :3
Bem, eu quero simplesmente matar a minha irmã porque descobri hoje com o técnico que foi culpa dela da minha internet não estar funcionando. Ela ficou mexendo nos cabos e colocou na entrada errada o que fez a internet parar de funcionar. Estou com muita raiva, Grrr.
Mas foi bom esses dias sem internet porque isso me fez conseguir adiantar a escrita do último capítulo de DTMC que vai ser postado amanhã!!
Quero agradecer à "Laah J Chase", "Mrs Hemmings", "Anjinha Maluquinha", "Bia Dantana" e "Ana Fairy Diwa Julia" por terem favoritado a fic!!! =D
I hope you enjoy,
Kissus



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Charlotte DarkShadow

Justine realmente tinha acabado com a vida dela.

A menina era uma santa: tinha cabelos negros como os meus, porém os seus eram tão lisos que parecia que ela tinha feito escova. Seus olhos verdes eram bem brilhantes e sua boca fina dava a impressão de que ela era uma boneca.

Até que PAH! A menina começou a sair com quase todos os caras do time do basquete (salvo exceções), começou a ir em quinhentas festas e mudou o visual: fez cirurgia para aumentar o lábio e ficar parecendo a Angelina Jolie, fez luzes nas pontas de seu cabelo deixando-o ressecado e começou a usar tanta maquiagem que nem dava para perceber os seus olhos.

Ela simplesmente tinha acabo consigo mesma.

Eu nunca fui de me importar com pessoas, até mesmo vadias. Elas ficavam nos cantos delas e eu no meu. Porém, Justine criou uma “rixa” comigo já que eu era vizinha e amiga de infância de Colby e James, duas exceções de quem Justine pegou.

Então a garota tentou fazer da minha vida um inferno. Só tentou. Ênfase no tentou. Porque não, ela não conseguiu. Foi bem engraçado aliás. Foi um acontecimento envolvendo um balde cheio de cola e ela chorando no final.

Ah, e é claro: eu bebendo as lágrimas dela enquanto ria.

Colby tentou de maneira educada mandar ela cair fora. Ele era bonzinho demais às vezes.

Na verdade, ele era bonzinho demais o tempo todo.

Justine saiu alguns minutos depois. James olhou no relógio.

— Bem, já que a bruxa foi embora sem nenhuma briga, eu vou indo — ele lenvantou-se.

— Não a chame de bruxa, James — eu falei sorrindo. — Isso é um insulto a elas.

Os meninos riram e no fim todo mundo decidiu ir embora, ou seja, todo mundo foi pra mesma direção.

— Eu amaldiçoo o fato de que vocês moram perto de mim — eu murmurei rabugenta.

— Ah, não fica assim não, Chars — Joshua falou sorrindo. — Pense pelo lado positivo: se você tiver um infarto...

— Josh, eu demorarei MUITOS anos para ter um infarto...

— Do jeito que reclama, não vai demorar nem cinco anos — Frank sussurrou.

Eu fuzilei ele com o olhar.

— Eu ouvi isso — Colby riu.

— Não fique assim, Charlie, pelo menos isso significa que você não vai ter que usar telefone!

Revirei os olhos.

— Hey, gente, falando em morar perto e tudo isso — Frank disse animado. — Eu ouvi dizer que vai ter uma feira de um monte de coisas naquela praça perto daqui. Vamos?

— Sim — todos disseram em uníssono.

Eu bufei.

— Boa sorte.

Colby sorriu diabolicamente.

— Não precisa desejar boa sorte, Charlie, você vai estar lá conosco.

Eu ri.

— Boa sorte em me tirar da cama para ir nesse treco com vocês.

Colby deu de ombros.

— Eu tenho minhas maneiras.

***

No dia seguinte, eu acordei com a minha mãe me chamando.

— Chars? Colby está na porta. Disse que vocês vão para a pracinha.

Eu resmunguei no meu travesseiro.

— Eu não vou! — falei petulante. Minha mãe bufou.

— Larga mão de ser sedentária e vai comprar para a mamãe um presentinho.

— Só se você ou o papai me derem dinheiro.

Eu podia jurar que minha mãe estava revirando os olhos.

Levantei da cama e coloquei uma calça jeans e uma blusa preta regata larga com uma estampa de um apanhador de sonhos na frente. Prendi meu cabelo num coque por preguiça de pentear e coloquei meu tênis.

Encontrei meu pai na sala assistindo TV.

— Bom dia — eu disse bocejando.

— Oi filha — ele sorriu. — Você vai pra praça?

— E eu tenho escolha? — arqueei a sobrancelha.

Ele riu.

— Acho que não.

Nós entramos na cozinha para tomar café. Minha mãe preparou omelete para nós e torradas.

— Tem geleia de morango e manteiga de amendoim? — meu pai perguntou.

— Não — minha mãe disse.

— Por quê? — ele fiquei boquiaberta, afinal nós tínhamos comprado um pote na semana anterior.

— Eu comi — eu dei de ombros. Minha mãe riu.

Meu pai bufou.

— Isso ela puxou do seu lado da família — ele murmurou para minha mãe.

Nós duas reviramos os olhos.

— Fale menos e coma mais — ela disse para ele brincando.

Colby Haynes

A mãe de Charlie me convidou para entrar, mas eu recusei. Queria ir logo para a praça, afinal meus irmãos tinham me pedido para comprar alguma coisa para eles.

Charlotte saiu uns dez minutos depois que eu tinha chegado lá e fomos andando até a pracinha.

— Só porque você me tirou da cama cedo, você vai comprar um doce para mim.

Eu ri.

— Mas é claro, Milady, eu não iria querer de outra forma.

Charlie riu.

Encontramos os meninos na pracinha mesmo e ficamos andando de um lado pro outro. James comprou um chaveiro legal, Frank comprou alguns incensos, Joshua comprou uma bolsa para sua mãe e uma carteira de couro para ele, Charlie comprou um chaveiro para sua mãe e um colar de hematita, já eu comprei uma touca para mim e para os meus dois irmãozinhos eu comprei dois brinquedos iguais para não ter briga.

Ficamos tanto tempo lá que acabamos almoçando na praça mesmo. Comemos yakisoba e Charlie sentou-se ao meu lado, pois sempre que tinha brócolis no prato dela ela dava para mim. Fazíamos isso desde que éramos pequenos.

— Aquela garota, Justine, parece ser uma pessoa não muito legal — Joshua comentou enquanto comíamos.

— Não se preocupe — Charlie disse para ele. — Aquela só late, não morde.

Eu ri ao lembrar do incidente com o balde.

— Por quê? Como assim? — Frank perguntou meio perdido.

— Digamos que ela tentou mexer comigo e se deu mal — Charlie deu de ombros.

— O que ela fez? — Frank perguntou.

— Quando estávamos na sétima série, Justine ficou com raiva de mim porque aparentemente eu não deixava Colby em paz, mal sabia ela que era o contrário.

Eu balancei a cabeça e ri.

— Enfim, — ela continuou — Justine decidiu fazer eu ficar com medo. Então colocou um balde em cima da porta cheio de cola para quando eu passasse... bem, você sabe. Porém quando eu passei o balde não se desequilibrou porque eu não abri a porta totalmente, Justine que não sabia disso, entrou rapidamente para me ver pensando que eu estava já chorando e BAM! O balde caiu nela.

Todos nós rimos.

— E o que aconteceu depois? — Josh perguntou muito curioso.

— Ela saiu correndo — Charlie deu de ombros. — Chorou. Esperneou, chorou mais um pouco...

— E ninguém fez nada?

— Bem, eu estava muito ocupada bebendo as lágrimas dela, então...

Revirei os olhos.

— Enfim — Charlie bocejou. — Agora já sabem: o mundo está do meu lado para quem quiser fazer alguma coisa contra mim.

Foi a vez de James revirar os olhos e tacar o copo de plástico vazio na cara de Charlie. Ela fez uma cara de indignação dramática e começou a jogar hashis no garoto.

Eu ri e balancei a cabeça novamente. Definitivamente passar o dia com ela nunca iria ser calmo. Não que eu quisesse de outra forma.


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Notas finais do capítulo

Capítulo curto, eu sei. Mas eu prometo que a fic ficará bem melhor mais pra frente, afinal eu já introduzi todo mundo. Agora que começa a coisa de verdade ;)
Enfim, espero que tenham gostado.
Comentem, favoritem ou recomendem, por favor!!!
Amanhã terá dupla postagem porque eu sou fabulosa!!!!! (DTMC e FM)
Até lá,
Byebye