Paném, A Divergência Ruge escrita por Igor Bous


Capítulo 2
Paném: Primeiro Contato




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Senti o chão estremecer, os trilhos balançarem e atrás de mim vi a luz do trem que se aproximava, respirei fundo, me preparei e quando o trem passou ao meu lado ignorei todos os pensamentos em minha cabeça e comecei a correr como nos velhos tempos, lancei meu corpo para a esquerda, agarrei a porta do trem e puxei meu corpo para dentro. Sentei com os pés balançando ao vento e comecei a lembrar do momento em que recebi o pedido da Erudição para concluir essa missão:

Eu estava com Tobias voltando dos aposentos da Erudição quando vi um homem indicando para segui-lo a um canto escuro e disfarçadamente o fiz, o homem estava vestido com um terno azul, uma calça preta e possuía uma barba grisalha e segurava uma bengala azul com uma esfera prata no topo. Sem anúncios me entregou um pen drive preto com um brasão dourado em cima, com um nome sobressaltado escrito "PANÉM".

– É de suma importância que você abra este arquivo. Como você foi a criadora de toda rebelião entre as facções entenderia como parar uma rebelião parecida, e um tanto desnecessária, precisamos de sua ajuda.

– E o que te garante que eu ajudaria a Erudição?

– Bem... Assista ao vídeo e você entenderá - Respondeu o homem enquanto caminhava para a luz, sapateava e girava a bengala gargalhando pelo recinto.

Imediatamente segui para a sala de controle da Erudição - onde fiz o primeiro contato com Edith - e pluguei o pen drive no projetor e a imagem de uma mulher de roupas espalhafatosas e sorriso forçado apareceu na parede:

Ola, Beatrice – Gargalhou – Isto é Paném! O país com o melhor governo que já pode existir, com costumes... Típicos, uma cultura única! – Imagens de um lugar belo com pessoas felizes e vivendo juntas aparecia – E apesar de tanto cuidarmos do bem de nossa população, ela insiste em se revoltar – Agora apareciam imagens de pessoas apedrejando prédios, incendiando ônibus, destruindo cidades – Precisamos de sua ajuda, divergente. Precisamos que você pare com essa rebelião. E se sua pergunta é porque nos ajudaria... – A imagem tornou-se uma sala escura. Vejo um corpo de um homem, trajes cinza... Rosto cansado... Abnegação –... Bem, preste bem atenção - Gargalhou. O rosto do homem se sobressaiu... Meu pai. Meu pai? Mas ele morreu, eu o viele morrer. – Seu papai? - Gargalhou – Depois de você abandonar o corpo de seu procriador cruelmente, nós o recolhemos, e veja que milagre... Ele está vivo, e está conosco! – A imagem de um homem preso em uma sala escura aparece, homem esse que eu tinha a certeza de que estava morto. – Se você não nos ajudar, ele não ficara muito bem, won - A mulher aparecia no canto inferior direito da tela, fazendo um bico extremamente patético no qual o batom rosa... Roxo? Que usava causava nojo. Na imagem central viam-se dois homens de preto com armas em punho apoiadas no peito entrando na sala, possuíam roupas típicas da Audácia, e miravam as armas para meu pai – Mas, se você nos ajudar, ele ESTÁRA LIVRE!! - Agora ela sorria e pulava de empolgação de maneira mais patética ainda."

A imagem se dissipou, em seguida um quadro com as letras QSESSF apareceu e a voz da mulher ao fundo me ordenava a copiar aquela seqüência, pois seria uma senha necessária no futuro, não sei bem por que. Apanhei um papel e uma caneta velha, anotei e guardei dentro do coturno que usava.


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