Diana & Pietro escrita por Lua Chan


Capítulo 7
Capítulo 8: O passado no cotidiano


Notas iniciais do capítulo

Resolvi fazer um "Narradora ON". Acho q fica melhor pra desenvolver a fic. Espero que tenham gostado. Desculpe a demora 😝



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Narradora ON

–Quantas vezes precisarei falar, Layla? Ele é o meu tio! Eu acho...-Seth ouvia Bree conversar com sua amiga pelo celular. -É, eu sei! Mas de acordo com o que ele me disse, o meu avô era egípcio. Sim, eu tenho fontes confiáveis. Tudo bem. Certo, okay. Vou ter que desligar, tchau!

–Oi, Bree. -Ele a cumprimentou

–Oi, tio Seth. Bom dia. Você viu o Chase?

–Não, por quê?

–Ele disse que iria me ajudar com um trabalho da escola.

–Sobre o quê? -Perguntou.

–Sobre a nossa família. Mas já que está aqui, você poderia me ajudar? -Ah, família! Uma palavra tão simples e tão complexa, ao mesmo tempo. Sempre que Seth a ouvia, se lembrava do Egito, onde nascera. Tantas memórias! Tantas alegrias! Mas então, isso muda, quando Ashley, a Dama Escarlate, como ele costumava chamá-la, era lembrada. Afinal, ela era o motivo principal de sua família ter se desmembrado. -Tio Seth? -Bree interrompera sua imaginação.

–Ah... sim. É claro que posso ajudar.

–Tudo bem. Primeiro, gostaria de saber da minha tia Ashley. Aquela que mamãe nos falou. -Ashley. Felizmente os seus sobrinhos não sabiam da sua história. Do seu passado. Dos seus erros. Dos seus planos contra os três inoscentes biônicos. Diana, Pietro e Seth preferiam se calar, do que pronunciar esse nome tão terrível como um pesadelo.

–Sua tia era uma mulher muito... persistente -Ele lutava contra as palavras, tentando buscar as melhores para definir a sua irmã, a Feiticeira. A Dama Escarlate. -Ela não gostava muito de crianças -"De vocês", acrescentou no pensamento.

–Então foi por isso que ela não teve filhos?

–Bem provável. Ela, quando pequena, gostava de ficar conosco. Lembro que todas a sextas-feiras nos reuníamos, próximo a uma fogueira, para contar histórias de terror. No final, acabávamos dormindo no quarto da Diana. Tínhamos medo de que o Bicho-Papão ou o Homem do Saco, que mais parecia o Quasimodo, nos pegasse. Bem, acho que isso é tudo que eu deveria falar. Próximo.

–Meu avô e minha avó. -Amun e Abgail. Esse era o nome dos seus pais. Herdara suas características egípcias do seu pai e alguns traços da sua mãe. Pouco lembrava deles. Não só Seth, como Diana e Pietro, já que anos ficaram presos como ratos na armadilha da gata gigante chamada Ashley. Tudo se conectava. Tudo se relacionava a ela.

–Seus avós eram maravilhosos, graças a Deus. Só que seu avô, Amun, vivia um pouco chateado ou triste, por isso, quase nunca tínhamos um momento pai e filho. Sua avó era um doce. Um anjo que caíra do Céu, com a missão de proteger os seus filhos e desviá-los do caminho ruim.

–Interessante. Eu não quero prolongar, muito menos lhe atrapalhar, mas será que poderia falar da sua relação com a mamãe e com o tio Pietro até hoje? - Essa fora a pergunta mais difícil de todas. Como poderia falar sobre pessoas que se ausentaram por um longo tempo da sua vida? Como poderia dizer algo que não fazia parte da sua vida? "Vamos, Seth! Você não pode dizer a verdade, muito menos mentir, afinal, não vai querer ser conhecido como um hipócrita!" Foi o que pensou.

–Eu os considero mais que irmãos. Se existisse um termo compatível, eu o utilizaria. Tínhamos e sinto que ainda temos algo muito forte. Uma conexão inesplicável. Como se fôssemos trigêmeos univitelinos. -Bree mostrou um pequeno sorriso em seu rosto preocupado com o Chase. -Use o que você preferir pra descrevê-lo. Tudo que eu sei é que o amor prevalece. Não importa a situação, muito menos o tempo ou o lugar, sempre estaremos unidos. Sempre.

–Nossa! Isso foi perfeito! Muito obrigada.

–De nada. No que você está pensando, Bree? -Ele perguntou para a sua sobrinha, que colocara um lápis entre os dentes e tinha o olhar perdido.

–Ainda falta colocar uma frase para finalizar. Que tal... "Enquanto existir o amor, existe família"?

–Gostei. -Isso, porém, na cabeça de Seth, levara a um questionamento: "Mas será que enquanto existir família, sempre existirá o amor?".


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