A Droga escrita por Praude


Capítulo 4
Crânio sobrevive


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, espero que gostem :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/581508/chapter/4

Assim que a ambulância chegou pegou Crânio e os meninos foram em um taxi atrás. Ao chegarem ao hospital não deixaram que os quatro entrassem no quarto do amigo, fizeram perguntas:

–Vocês moram naquela casa?- Perguntou um médico, após a situação ter se acalmado.

–Não –Disse Miguel, com uma voz triste –Somos de São Paulo e viemos passar as férias aqui.

–Vocês estão acompanhados de adultos?

–Não, viemos sozinhos. Estamos hospedados no Copacabana Palace.

–O que vocês faziam naquela casa?

–Estávamos visitando o Engenho Novo e resolvemos pular o muro para ver o que havia naquela casa, já que ela parecia abandonada.

–Vocês têm ideia de quem atirou no garoto ou por quê?

–Queria ter, não conhecemos ninguém aqui e não nos envolvemos com nada perigoso- Falou Miguel que havia optado por mentir para o médico.

–Vocês viram quem foi?

–Não, ouvimos um tiro e fomos ver. Quando chegamos lá, achamos Crânio caído e sangrando, mas o atirador havia fugido, então ligamos para vocês socorrerem nosso amigo.

–Logo vocês poderão vê-lo, mas um de cada vez e ele terá de ficar aqui ao menos por mais um dia.

–Ele está bem Doutor? –Disse Magrí aflita.

–Sim.

Os quatro logo foram informados que poderiam ver Crânio, a garota do grupo foi a primeira a ver seu gênio.

–Você está bem, por Deus?

–Estou não se preocupe. Gostaria de lhe pedir que me trouxesse meu notebook, pois já ouvi que terei de ficar alguns dias por aqui.

–Claro lhe trarei o mais rápido possível.

O garoto sorriu fraco, seu sorriso sumiu. Ele percebeu que a menina estava muito preocupada, nem ao menos pudera ver seu lindo sorriso.

–Você sabe quem atirou?

–O vi por um breve momento, mas quando fui atrás dele novamente ele havia colocado uma máscara.

–Fique tranquilo, eu e os meninos iremos acha-lo.

–Estou tranquilo, em alguns dias estarei fora desta cama.

–Fique bem! Os garotos vão entrar.

Magrí saiu e disse aos garotos que podiam conversar com Crânio, foi Chumbinho. Ele abriu a porta e olhou o amigo naquela cama de hospital, aquilo lhe doeu, mas ele pretendia alegrar o amigo.

–Cadê o gênio que mais se arrisca neste Brasil?

–Chumbinho, amigo! É tão bom vê-lo!

–Também é ótimo saber que você está bem. Saiba que vamos pegar esse bandido e joga-lo na cadeia.

–Pois saiba que eu irei sair desta cama e ajuda-los a fazer isso.

–Se vai! Vou indo, Miguel e Calu virão lhe ver.

Chumbinho saiu da sala sorrindo por ver a animação de Crânio, disse para Calu e Miguel que já poderiam ir. Miguel entrou no quarto sorrindo para o amigo.

–Você está bem?

–Tirando as dores, sim.

–Você logo sairá do hospital.

–Sim, eu sei, enquanto isso trabalharei em meu notebook que pedi que Magrí me trouxesse.

–Ah, você nunca fica parado não é? Já vou, depois volto e conversamos mais, não podemos ficar muito.

–Tchau amigo!

Ele saiu e disse para Calu ser breve, pois Crânio precisava descansar seu ferimento não era grave e em alguns dias ele sairia do hospital. Calu entrou somente para ver o amigo com seus próprios olhos.

–Crânio, amigo! Que bom que você esteja bem!

–Calu! Sim, em alguns dias saio do hospital!

–Ótimo, mas eu não posso ficar, queria só ver se você está bem.

–Estou sim!

–Bom então, nos vemos depois.

Calu saiu e foi para as cadeiras onde estavam sentados Magrí, Chumbinho e Miguel. Eles chamaram um táxi e foram para o hotel, ao chegar Chumbinho disse, com raiva:

–Temos que descobrir quem fez isso, ele não pode machucar nosso amigo assim e ainda sair livre desta história!

–Vamos acha-lo, Chumbinho, inclusive eu vou até o hospital agora para levar o notebook para Crânio, ele com certeza pensará em uma maneira de achar quem fez isso.

A garota pegou o notebook de Crânio e foi até o hospital, o horário de visitas tinha acabado então ela somente entregou o notebook e perguntou se ele já tinha ideia de como achar o bandido, o garoto respondeu que estava pensando e Magrí foi embora.

Ela passou no hotel e avisou aos garotos que iria à casa de Rafael e foi andando até lá. Ela pensava em Crânio, eles tinham que achar aquele bandido, ela não deixaria que Crânio arriscasse sua vida sem motivo.

Ela chegou à casa de Rafael e bateu à campainha, o garoto lhe recebeu primeiramente com um sorriso e convidou-a para entrar. Ela aceitou o convite, mas sua face estava desanimada.

–Por que está triste querida?

–Estou preocupada com Crânio, ele foi baleado na casa em que fomos olhar.

–Venha cá! –Disse Rafael estendendo os braços para a garota que respondeu positivamente, eles estavam abraçados –Tudo ficará bem, não se preocupe.

Ela ficou algum tempo consolando-se no calor do abraço de Rafael, aquilo estava deixando-a menos preocupada, ela tirou a cabeça do ombro de Rafael e olhou-o nos olhos, ele era realmente bonito, mas agora parecia mais do que quando a menina havia visto-o no avião.

–Quer beber algo? –Disse Rafael ao ver que a garota estava melhor.

–Pode ser o que temos?

–Vou pegar um suco, tudo bem?

–Claro!

Rafael foi até a cozinha e pegou dois sucos, enquanto Magrí olhava a vista da varanda de sua casa. Ele chegou com os dois copos e entregou um para Magrí.

–O que é este pó branco?

–Açúcar, não sou muito bom para dissolvê-lo.

–Ah, não tem problema.

A garota levou o copo à boca e tomou um gole, pouco depois Magrí se sentiu sonolenta e um pouco tonta, caiu nos braços de Rafael.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Droga" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.