Pequenas coisas escrita por ratofilia


Capítulo 3
Parte III - Trabalho simples, pergunta complicada.


Notas iniciais do capítulo

Hey, minna! Primeiro vou explicar a minha situação. Este capítulo era para ter sido postado na quinta-feira passada. Mas o que aconteceu? Uma chuva (estava mais para tempestade) ferrou tudo. A minha região foi afetada pela forte chuva, e eu fiquei quatro dias sem internet. Foi um sofrimento T-T mas agora estou de volta. Se não fosse pela chuva, eu já teria encerrado a fic, porque falta só mais um capítulo, que vou postar amanhã. Enfim, é isso. Chega de blá blá blá e vamos à leitura ;)
Boa leitura



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— Você tem certeza de que é aqui? — Gajeel perguntou.

Levy franziu a testa e olhou para o mapa.

— Tenho — respondeu.

Na verdade, os dois magos não tinham muita certeza de onde estavam. O local da missão, segundo a descrição, era um extenso lago nas regiões montanhosas de Magnolia. Entretanto, o lugar onde estavam não era exatamente um lago. Tampouco havia resquícios de existia água por li, devido a aparência deserta do lugar.

No dia anterior, Gajeel e Levy escolheram um trabalho no mural de missões da guilda. Não houve discordância na escolha, pois os dois pareciam querer algo fácil de lidar. É claro que Levy precisava de um tempo a sós com Gajeel, portanto, lhe pareceu viável escolher algo que não fosse tão difícil e que pudesse ser realizado em pouco tempo.

A missão era um tanto simples. Precisavam recuperar um artefato mágico precioso de uma vila que havia se perdido nas profundezas do lago. Havia apenas uma pequena pedra no caminho: um monstro marinho. Aparentemente, por causa do monstro os habitantes da vila não puderam recuperar o artefato, e, recorreram à ajuda de magos.

Levy e Gajeel olharam ao redor. Não havia nada além de terra e algumas poucas plantas e rochas. Nenhuma presença de vila ou sequer algum habitante. Definitivamente não era possível que houvesse um lago por perto.

— Merda— Gajeel resmungou. — É possível que seja um pedido falso?

— Pode ser, mas... — Levy tirou de seu bolso o papel com as informações do pedido. Relendo-o, nada descobriu. Havia apenas informações básicas, porém, pareciam concretas. Tinha de haver alguma vila por ali. Se encontrasse a vila, certamente encontrariam o lago.

Não parecia ser um pedido falso. As informações poderiam ter sido interpretadas de forma errada, quem sabe. Levy tinha de pensar no que fazer, contudo, era meio difícil quando Gajeel estava ao seu lado, muito próximo a ela, esperando uma resposta para a situação.

Levando em conta o fato de que a cada cinco minutos a voz de Lucy surgia gritante em seus pensamentos, ficava ainda mais difícil ter um raciocínio lógico. “Isso é ótimo Levy!” Lucy praticamente gritou quando Levy contou a ela sobre sua conversa com Gajeel. “Quer dizer, foi ele quem te chamou primeiro. Sabe o que isso significa? Significa que Gajeel também quer estar perto de você! Mais um motivo para você seguir em frente.” A conversa com Lucy deixou Levy cem por cento confiante.

Mas, na prática, Levy estava cem por cento nervosa.

— Nanica, se viemos aqui para ficarmos parados olhando para o nada — disse Gajeel, estralando os dedos das mãos —, é melhor voltarmos.

Ah não, pensou Levy. Voltar e perder a chance de descobrir o que Gajeel sentia por ela, além de ficar pertinho dele? Estava fora de cogitação.

— Não, espera — Levy se apressou. — Há algo errado aqui. Eu vou descobrir o quê. — Só ainda não sei como, ela completou mentalmente. Suspirando, Levy olhou novamente as informações do pedido. Nada.

Foi então que algo lhe ocorreu. Se os habitantes da vila possuíam um artefato mágico extremamente valioso, naturalmente seria escondido num lugar seguro, de modo que estivesse livre de assaltantes e magos mal intencionados. No entanto, de alguma forma o artefato foi parar no fundo do lago, o que significava que alguém de dentro da vila — e não um forasteiro — havia tentando roubá-lo ou algo do tipo. Alguém que sabia da localização exata do artefato. Portanto, tudo ocorreu dentro das proximidades da vila. E se a vila tinha porte para possuir um instrumento mágico, também poderia possuir...

Uma barreira mágica.

— É isso! — Levy exclamou empolgadamente, andando ao redor a fim de descobrir algo suspeito.

Gajeel franziu o cenho e olhou para a baixinha, um pouco confuso.

— Isso o quê?

— Uma barreira mágica — respondeu. Percebendo que Gajeel ainda estava confuso, ela se apressou em explicar: — A vila está aqui em algum lugar. O lago também. Mas estão protegidos por uma barreira mágica, por isso tudo o que vemos é nada. Se encontrarmos algum ponto, pode ser que eu consiga interferir na magia — a baixinha parou de andar e colocou uma das mãos na cintura enquanto colocava seu raciocínio em ordem. — Principalmente se for magia de runas. É isso! Vamos procurar runas.

Enquanto Levy andava de um lado para o outro em busca de runas, Gajeel ficou ali parado, com cara de tonto. Ele estava um pouco surpreso pela descoberta de Levy. Quer dizer, ela era uma baixinha inteligente, e ele já a havia visto em ação. Se Levy não estivesse ali, certamente Gajeel teria voltado para guilda resmungando por não ter encontrado nada. Nem passaria pela cabeça dele o que Levy havia sugerido. De fato, Gajeel precisava da baixinha mais do que imaginara.

— Achei! — Levy acenou para Gajeel, próxima de pequenas rochas. — Acho que consigo desfazer.

Gajeel se aproximou de Levy. Ela estava trabalhando numa forma de desfazer a barreira mágica. Levy dizia coisas sem sentido para Gajeel, para não dizer que ele era burro de entender.

Em menos de cinco minutos Levy tinha desfeito a barreira mágica. Talvez Gajeel tivesse elogiado Levy por sua boa feitura e esperteza se não fosse pela surpresa que se seguiu quando alguns fragmentos começaram a surgir à sua frente. Como num quebra cabeça, peças de paisagens aleatórias foram se unindo como um só. De repente, todo o cenário sem graça de deserto desapareceu da visão de Levy e Gajeel, dando lugar a uma paisagem paradisíaca. Realmente não dava para dizer que aquele lugar era apenas uma vila, se levarmos em conta o verde vivo dos campos e as cores das diversas plantas e flores do lugar. Com toda natureza bela, era pouco notável as pequenas casas que rodeavam os campos.

Gajeel e Levy estavam impressionados com tudo aquilo, de modo que não perceberam que, assim como a vila, os habitantes foram surgindo ao redor como fragmentos.

— Quem são eles? — algumas pessoas começaram a murmurar entre si. As pessoas encaravam os forasteiros como se fossem de outro planeta.

— Como entraram aqui? Como descobriram nossa barreira?

— Foi aquela garota! Eu vi quando ela desfez a barreira, peguem ela!

Levy se assustou quando um homem grandalhão surgiu do meio da população com cara de poucos amigos, como se estivesse prestes a arrancar a cabeça de alguém. Quando lhe pareceu que o homem ia avançar na direção de Levy, Gajeel institivamente a colocou atrás de si.

— Se você colocar as mãos nela — Gajeel rosnou para o homem —, eu arranco todos os membros do seu corpo.

— Que selvagem! — uma mulher gritou ao fundo.

— Selvagem é apelido — Gajeel gritou de volta. — Se não quiserem uma briga, ninguém toca nela.

Levy teria dito alguma coisa para amenizar a situação se não estivesse... Se não estivesse gostando do modo como Gajeel estava a protegendo. Quer dizer, ele já havia protegido Levy antes, mas... Aquilo era bem diferente. E falando sério, não são todos os dias que Gajeel Redfox ameaça arrancar os membros do corpo de alguém para proteger uma pessoa. Não mesmo. Era uma raridade. Ah, se Happy estivesse ali para dizer “ele goxxxxta dela”...

— Gajeel — Levy disse baixinho nas costas dele. — Desse jeito não vamos conseguir resolver as coisas. Nós não viemos aqui para...

— Eu disse que vou arrancar seus membros, não disse? — Gajeel rosnou novamente para o homem que tentava se aproximar, como se não tivesse ouvido uma palavra do que Levy havia dito.

Aquilo seria complicado.

Quando Levy percebeu que enquanto se escondesse atrás de Gajeel as coisas iriam de mal a pior, ela saiu de trás dele, ficando à sua frente, e antes que ele pudesse arrastá-la de volta para trás, ela gritou:

— Fui eu quem desfez a barreira, mas esperem, me ouçam. Por favor. Viemos aqui por causa do pedido de vocês.

— Está tentando nos enganar! — a multidão voltou a murmurar.

Gajeel apertou os punhos, impaciente.

— Vejam — Levy gritou novamente antes que Gajeel socasse a cara de alguém. Ela levantou a folha com as informações do pedido. — Viemos por causa do pedido — em seguida, segurou o braço de Gajeel, fazendo-o virar e mostrar a marca da guilda. — Somos da Fairy Tail!

Houve um burburinho entre os habitantes, porém, diante das palavras e provas de Levy, ninguém tentou avançar novamente. Levy olhou para Gajeel como se quisesse dizer “está vendo? Não precisava ficar nervosinho”. Em seguida, um homem velho e esguio surgiu da multidão, observando a situação.

— Eles dizem que são da Fairy Tail, mestre — o homem grandalhão informou ao velho. — E que vieram por causa do pedido que fizemos.

O venho olhou ao redor.

— E por que toda essa balburdia? — perguntou com a voz rouca.

— Essa garotinha desfez a barreira, então pensamos que... — o grandalhão prosseguiu.

— Você desfez a barreira mágica? — o velho, impressionado, aproximou-se de Levy.

Não é necessário dizer que Gajeel se sentiu intimidado pelo velho e passou o braço em volta de Levy, de modo que quem tentasse algo certamente seria um homem morto.

— Sim — respondeu Levy, um pouco tonta por conta do braço de Gajeel em volta de si. — Sinto muito, mas foi o único jeito que eu encontrei de poder entrar na vila.

— Mas Mochizuki não estava com vocês?

— Desculpe, mas não sei de quem o senhor está falando.

— Mochizuki é o guia de vocês — o velho explicou. — O enviei para guiá-los assim que o pedido foi dado como aceito. Mochizuki devia trazê-los aqui, porque imaginamos que vocês não encontrariam a vila por causa da barreira.

Gajeel e Levy se entreolharam.

— Deve ser a idade — Gajeel resmungou.

— Não encontramos o Mochizuki — disse Levy. — Pode ser que partimos antes de ele chegar à guilda.

— Ou pode ser que ele nem tenha ido — disse uma mulher, vindo do fundo da multidão. — Vi o Mochizuki dormindo numa árvore quando eu estava vindo para cá, agora há pouco.

— Tá explicado — Gajeel resmungou. — O cara é um incompetente que dorme em serviço.

Levy deu uma leve cotovelada em Gajeel, sibilando com os lábios “não diga essas coisas”.

— Oh céus — suspirou o velho, coçando os poucos cabelos brancos que lhe restava. — Peço desculpas por isso. Mas, enfim, vocês estão aqui. Tenho que dizer que, para uma garota ter desfeito a barreira, significa que você é muito inteligente — disse ele, elogiando Levy. — Parece que vou ter que reforçar a magia.

— Mas, por favor, quanto mais rápido vocês recuperarem nosso artefato, mais gratos ficaremos — disse o grandalhão, que agora não parecia tão mal-humorado. Ele se dirigiu à Gajeel. — E me desculpe por ter assustado sua namorada, eu não queria machucá-la realmente.

“Namorada” não era bem a palavra certa, mas Gajeel não negou, e fez tsc com desdém para o homem. Levy ficou olhando para o homem grandalhão sem acreditar que ele havia achado que ela era a namorada de Gajeel, mas também não negou. “Eles se goxxxtam...”, como diria Happy.

Após a confusão toda ter sido resolvida, o velho levou os magos até o lago da vila. Realmente era um lago extenso. Extenso e de água cristalina, tão cristalina que se podiam ver os peixes nadando lá dentro. O lago era tão belo que parecia ser uma pintura. O velho mestre da vila deixou Gajeel e Levy a sós para que pudessem realizar o trabalho. Sorte que Levy tinha um plano bolado: Gajeel estava encarregado de abater o monstro do lago, e depois de resolvido, Levy usaria sua magia para criar ar e assim poderia chegar até o fundo do lago, onde o artefato estaria.

Por sorte, Levy havia trazido uma roupa de banho, uma vez que ela teria que mergulhar no lago. A baixinha se escondeu atrás de uma rocha e trocou de roupa rapidamente — não queria correr o risco de Gajeel vê-la se trocando. Seria extremamente constrangedor — e voltou para o ponto do lado onde Gajeel estava. A intenção de Levy era que aquilo acabasse logo, de modo que sobrasse tempo para que ela pudesse conversar com Gajeel.

Entretanto, mesmo que não sobrasse tempo, também não seria ruim. Somente o fato de Levy estar há horas sozinha com seu amado dragon slayer, valia o esforço. Não foi tão diferente do que de costume, mas... Durante o tempo Levy sentia que Gajeel tinha algo a dizer a ela. Queria dizer algo importante a ela. Mas não conseguia dizer. Assim como Levy sentia que não conseguiria soltar as palavras presas em seu coração.

Quando Levy se aproximou de Gajeel para que dessem inicio à missão, ela fez uma observação.

— Gajeel, onde está o seu calção de banho?

Gajeel coçou a nuca.

— Eu não trouxe.

— Mas como você vai...

— Vou de cueca.

Uma pessoa qualquer teria achado graça em Gajeel. Ou teria achado que ele fosse um pervertido. Mas Levy simplesmente corou e não soube o que dizer em seguida. Afinal, não são todos os dias que o cara que você gosta resolve nadar de cueca na sua presença.

— Por que está ficando vermelha? — Gajeel perguntou, erguendo a sobrancelha. — Não é como se você não estivesse acostumada.

— Acostumada com o quê? — Levy perguntou, corando ainda mais.

— O Gray fica o tempo todo de cueca na guilda.

— Mas não é como se eu ficasse olhando! — Levy sentiu como se Gajeel estivesse insinuando que ela era uma pervertida.

— Ok, Ok. Mas eu ainda vou de cueca, não vou molhar minhas roupas. Além do mais, cueca e sunga não tem muita diferença, certo?

— Bem, é mais ou menos... — Levy estava ficando sem jeito com o rumo da conversa. Ela não estava ali para falar de cuecas!

— A menos que você queira que eu fique pelado.

Levy não soube bem de onde veio uma voz gritante dizendo “diga sim! Sim! Você quer que ele fique pelado!”. Mas com certeza ela não repetiu em voz alta. Desta forma ela seria mesmo uma pervertida. Quer dizer, não, não dava para ele ficar pelado na frente dela. Não!

— É-é melhor terminarmos l-logo com i-isso — foi tudo o que Levy pode dizer, gaguejando.

Gajeel deu uma risadinha e começou a tirar suas roupas, ficando só de cueca. Não é necessário dizer que Levy ficou olhando para todos os cantos do ambiente, menos para Gajeel. Ela estava extremamente nervosa com a situação. Chegou a um ponto em que ela pensou que não pudesse respirar. Tudo por causa da maldita cueca de Gajeel Redfox.

Pouco tempo depois, Levy ouviu Gajeel pulando no lago. Ela olhou automaticamente para a água, e, talvez ela tenha visto uma cueca preta com listras brancas em meio à água cristalina, quase transparente. O que não colaborou muito para que ela parasse de ficar vermelha de repente.

E então, após sete minutos, Gajeel retornou à superfície, com um enorme peixe — que parecia um lagarto — atrás de si.

— Pronto, nanica — Gajeel gritou. — Pode vir agora. Gehehe.

Ele já tinha pegado o monstro? Então aquilo isso ser mais fácil do que Levy imaginara. E ainda sobraria bastante tempo.

— Vem logo, Levy! — Gajeel gritou impaciente. — Quero acabar com isso logo.

Levy colocou as mãos na cintura.

— Não seja impaciente, já estou indo!

Só que Levy estava indo para onde Gajeel estava com paciência demais. E quanto mais paciência Levy tinha, mais a impaciência de Gajeel aumentava. E digamos que, em meio a essa impaciência, Gajeel avançou na direção da baixinha, agarrou-a pela cintura e se jogou no lago. Levy teria ficado com raiva por ele ter feito aquilo, se ela não tivesse achado divertido. E não são todos os dias que o cara que você gosta te agarra pela cintura, como Gajeel havia feito.

A coisa toda aconteceu tão rápido que Levy nem precisou usar muito sua magia. O artefato não estava tão longe da superfície, mas aparentemente o peixe enorme estava guardando-o, de modo que ninguém conseguia pegá-lo caso não desse um jeito nele. Gajeel e Levy levaram o artefato ao mestre da vila, e enfim, receberam a recompensa. No entanto, estava anoitecendo, e o mestre recomendou aos dois que permanecessem na vila pelo menos até de manhã, pois era perigoso e desconfortável viajar a noite, embora fossem magos, e seria uma longa caminhada de volta à guilda. Gajeel não hesitou em aceitar o convite de passar a noite na vila, ainda mais porque estava na hora do jantar. Levy também não achou a ideia ruim, porque a primeira coisa que lhe veio à mente foi “essa é a minha chance!”. Se perdesse aquela chance, dificilmente encontraria outra como aquela.

Foi então que, mais tarde, após o jantar e conversa fora, Levy viu que estava na hora. Ela havia se oferecido a lavar a louça para ajudar a esposa do velho mestre, e enquanto isso, Gajeel havia saído para ter ar fresco no campo próximo a casa. Assim que Levy terminara com a louça, ela correu para o campo onde Gajeel se encontrava.

E lá estava ele. Deitado, com as mãos cruzadas sob a nuca, observando o escuro céu com poucas estrelas. Gajeel parecia relaxado... Tão calmo. Como se não fosse o mesmo esquentadinho de ferro. Levy foi até ele e se sentou ao seu lado. Gajeel não precisou olhar para saber que era a baixinha de cabelos azuis. Nenhum dos dois disse algo. Tudo era tão silencioso que a única coisa que se ouvia era a respiração dos dois. Até que, finalmente, Levy tomou coragem para fazer a pergunta que tanto a perseguia. A pergunta que, no momento, poderia responder muitas outras perguntas.

Respirando fundo, olhando fixamente para Gajeel, Levy soltou:

— Gajeel, você já se apaixonou por alguém?


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Amanhã tem o último capítulo, e nesses dias em que eu fiquei sem internet eu fiz o possível para caprichar nele :3
Até o próximo (e último) capítulo, minna ♥