Escolha-me [EM REVISÃO] escrita por Moriah


Capítulo 25
Formatura e... Enjoou?


Notas iniciais do capítulo

Olá anjos.
Venho aqui dizer o que disse no capitulo anterior.

A FIC TA ACABANDO!

E eu gostaria muito que vocês recomendassem ela :l

E que os leitores FANTASMAS me dessem um "Oi" nos comentários, antes que a fic acabe...



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As garotas – principalmente Pâmela – estavam muito nervosas. America, Maxon, Julieta, Gabriel, Henrique, Benjamin, John, Emily e Stalin já estavam nas cadeiras (que foram postas para a família dos formandos) esperando a formatura começar. O diretor falou algumas palavras e a vice-diretora também, então chamaram Pâmela e a mesma foi tremendo. Ela respirou fundo e começou.

–Boa tarde á famílias, amigos, responsáveis – Ela se vira para os formandos – E a nós. Finalmente acabou – Todos riem – Vou ser um pouco nostálgica agora, admito por todos que estão aqui em cima que... Vamos sentir falta. Vamos sentir falta dos amigos e mais falta ainda dos inimigos, falta do nervosismo antes das provas, das brigas, das piadinhas sem graça que contávamos e das bolinhas de papel, saudade dos intervalos, e por incrível que pareça... Dos professores. Vamos sentir falta, dos puxões de orelha, dos gritos, dos xingamentos, das atas coletivas e das advertências, sentir falta das temidas suspensões, e acreditem se quiser, vamos sentir falta dos diretores. – Todos riem e os diretos fazem uma cara feia de brincadeira – Mas nós conseguimos. Nós finalmente vamos nos ver livre dessa prisão, que bem no final, foi à melhor época das nossas vidas. Podemos gritar na cara de todos que falaram que nós nunca seriamos alguém na vida, que nós vencemos! Que aquela causa perdida, finalmente conseguiu! E nada disso seria possível sem vocês – Pâmela se vira para os professores – Queridos professores todo o sofrimento, raiva, magoa e força de vocês, valeu à pena. Queria agradecer por vocês não desistirem das causas perdidas, por que aqui em cima tem muitos que eram uma. Eu era uma. Queria pedir desculpas também, por termos muitas vezes falado coisas que no fim magoaram vocês, por brigarmos e desrespeitarmos vocês, termos deixado vocês sem voz e feito alguns deixarem a sala de aula chorando, por sermos a culpa do estresse de vocês e por fazermos vocês dormirem tarde e acordar cedo. Valeu à pena. Nesses doze anos, mais para alguns e menos para outros, aprendemos muitas coisas, mas o mais importante foi que, caráter não é algo que se ensina, mas é algo que se aprende. Que educação não vem só dos pais, como também não vem só da escola. Que não se pode ajudar, alguém que não quer ser ajudado. Que nada é impossível. Depois de um tempo você aprende que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Percebemos que seu amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidimos triunfar, decidimos não esperar as oportunidades e sim nós mesmo buscá-las, decidimos ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução, decidimos ver cada deserto como uma oportunidade de ver um oásis, decidirmos ver cada noite como um mistério a resolver, decidimos ver cada dia como um nova oportunidade de ser feliz. Nesse ano, nós descobrimos que nosso único rival não era mais do que nossas próprias limitações, e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las, nesse ano, descobrimos que nós não éramos os melhores e talvez nunca tivéssemos sido, deixamos de nos importar com quem ganha ou perde, agora nos importamos simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendemos que o difícil não é chegar lá em cima e sim parar de subir, aprendemos que o melhor triunfo é poder chamar alguém de amigo, descobrimos que o amor é mais que um simples sentimento, o amor é uma filosofia de vida. Nesse ano, deixamos de ser um reflexo dos nossos escassos triunfos passado, e passamos a ser uma terna luz no presente, aprendemos que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Nesse ano, decidimos trocar tantas coisas. Nesse ano, aprendemos que os sonhos existem para tornar-se realidade, e desde então, já não dormimos para descansar, simplesmente dormimos para sonhar. Lembro de quando tínhamos cinco anos e nos pediram para que disséssemos o que queríamos ser quando crescêssemos. Nossas respostas foram coisas como astronauta, presidente, ou no meu caso, uma princesa. Quando nós estávamos um pouco maiores, eles perguntaram novamente. Nós respondemos estrelas do rock, cowboy, ou no meu caso, medalhista de ouro. Mas agora nós crescemos, e vocês querem uma resposta seria. Bem... Quem é que sabe? Não é o momento de fazer decisões duras e rápidas, é o momento de perder o horário. Cometer erros e arcar com as conseqüências. Pegar o trem errado e ficar preso em algum lugar. Apaixonar-se e quebrar a cara... Muitas vezes. Fazer algo que você goste, mesmo não dando dinheiro algum. Mudar sua mente e mudar de novo, por que nada é permanente. As pessoas mudam, nós mudamos. Então, cometa quantos erros puder. Dessa forma, quando nós reencontrarmos em algum bar ou fazer um reencontro da turma, e nos perguntarem isso de novo, não termos que adivinhar, nós já seremos.

Todos levantaram para apraudi-lá em pé e a mesma corou rapidamente, voltando ao seu lugar.

~~”~~

Depois da comemoração, todos voltaram para o castelo.

–Você foi muito bem – John diz abraçando Pâmela de lado.

–Eu fui horrível – Ela fala baixinho – Admita você tem uma namorada fracassada.

–Não mesmo – John diz – Você foi muito bem, e ponto final. Eu ainda sou o seu príncipe, me respeite anjo. Minha opinião é a que vale.

–Ui, ele é o príncipe – Pâmela diz cutucando John – Só que meu príncipe!

–Seu. – John concorda.

~~”~~

Todos estavam na mesa para jantar, a tarde tinha sido bem animada, mas eles decidiram fazer um jantar como normalmente.

–Você esta bem? – Benjamin pergunta pegando a mão de Sally.

–Sim – Ela fala baixinho – Só estou enjoada, o cheiro da comida não me fez bem.

–Anjo, podemos conversar no meu quarto? – America pergunta para Sally.

Todos já prestavam atenção no que esta acontecendo.

–Agora? – Sally pergunta.

–Agora. – America responde seria.

Sally e America se levantam e andam o caminho todo em silencio.

~~”~~

–Sente-se – America mostra uma cadeira para Sally.

–O que foi mãe? – Sally pergunta assustada.

–Eu é que te pergunto Sally – America fala dando um longo suspiro – O que você esta sentindo?

–Bom... Eu estou enjoada, só isso... Não é nada demais. – Sally fala nervosa.

America concorda e vai em direção ao banheiro.

–Quero que você faça, vou esperar aqui – America fala entregando um teste de gravidez para Sally.

–Mãe eu não estou grávida – Sally fala assustada.

–Então não tem nenhum problema em você fazer, não é? – America fala erguendo a sobrancelha.

–Ta – Sally pega e entra no banheiro.

America ficou andando em círculos ate que escuta um “Merda” vindo de dentro do banheiro.


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Notas finais do capítulo

Nós vemos nos comentários :3