Amor Virtual escrita por Thaisa Cullen


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Converso com vocês no final, só pra avisar estou muito triste.E o que acharam do spiller?



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POV-BELLA

Eu estava andando em um corredor largo e comprido parcialmente iluminado. Parecia ser o corredor de uma casa, mas tinha certeza de que nunca havia estado ali antes embora me sentisse em casa.

As paredes eram de um tom de marfim, o teto branco igualmente as portas. O chão de madeira clara. Reparei que estava quase no fim do corredor, olhei para a parede a minha direita havia um quadro muito bonito. Era uma pintura a óleo que representava uma lua cheia iluminado o mar, o céu estrelado, algumas arvores.

Continuei a andar lentamente e próxima a parede a minha esquerda, após seis passos senti algo molhado tocar meus pés, então percebi que usava somente um vestido ate o joelho, com um drapeado no busto decotado. 

Vi que estava em frente a uma porta por onde saia aquele líquido escuro que tocava os meus pés descalços.

Lentamente abri a porta ate a sua metade. Olhei para o interior, um pouco mais iluminado que o corredor onde eu estava reparei que aparentemente não havia ninguém no cômodo. Fui aos poucos adentrando no local. Reparei que o quarto era iluminado por seis janelas que cobriam todo o pé direito do quarto, havia três janelas na parede a minha direita e três na parede da frente.

Todas as paredes eram azuis. Ainda parada na porta percebi que ao meu lado havia um sofá e uma estante marrom, havia outra estante igual na parede a minha direita. Na parede a minha frente havia uma cama de casal azul, dois criados mudos ao lado, um de cada lado. Um balcão marrom, em seguida havia um home office de canto de mesma cor que os outros moveis com uma poltrona azul na frente, e ao lado havia uma TV.

Mais pro lado havia uma porta de correr branca, entre essa porta e a de entrada havia um piano de cauda preto muito bonito, o seu banco estava tombado pro lado, aproximei-me do mesmo, reparei que havia uma pessoa caída ali e o liquido que molhou meus pés era sangue.

A face da pessoa estava virada pro outro lado, mas já sabia que se tratava de um homem, um garoto de 16 anos. Caminhei lentamente e com medo ate que fosse possível ver a face dele. Levantei o meu olhar ate a sua face lentamente, assim que eu vi, soltei um grito de dor e desespero. Era Edward, seus olhos estavam fechados, de sua têmpora escorria sangue, mas ainda sim havia muito sangue pra ser somente do corte de seu rosto, foi quando olhei em seu pulso esquerdo, havia um enorme e profundo corte. Senti meu peito se apertar fazendo me gritar.

Em seguida minha vista escureceu, quando abri meus olhos percebi que estava deitada em minha cama ofegante. Sentei na mesma esperando a minha respiração se acalmar e repetindo por diversas vezes que foi somente um sonho, embora tivesse sido real demais e doloroso demais.

Ainda sentada na cama acendi a luz do abajur que estava ao meu lado esquerdo. Esfreguei os meus olhos marejados e em seguida passei a mão pelo meu cabelo. Fiquei parada por algum tempo. Abraçando os meus joelhos e apoiando o meu queixo sobre eles.

Ate que resolvi levantar, fui ate a janela, abri a cortina. Reparei que a lua estava bem alta e branca, o céu limpo e estrelado. Puxei a poltrona que ficava em frente o meu computador ate a janela, fui ate meu closet buscar o meu puff e coloquei-o em frente a poltrona. Peguei uma manta, minha agenda secreta e uma caneta.

Acomodei-me na poltrona. Observando o céu deixei as imagens de Edward passar pela minha mente como um filme. Lagrimas começaram a cair dos meus olhos, uma seguida de outra.

Lembrei me de um dia chuvoso em que tive que esperar algum ir buscar no colégio, ele estava de calça jeans preta, uma jaqueta adidas preta e branca, tênis preto, a mochila em um dos ombros. Ele andava junto com Jasper conversando, ambos haviam acabado de sair das suas aulas. O vi passar a mão livre pelos cabelos e percorrer o olhar pelo estacionamento, se despedindo do Jasper e caminhando ate uma Hilux SRV SW4 prata e entrando na mesma, não pude ver quem estava dirigindo, mas acho que deveria ser o seu pai, já que era ele que normalmente ia buscá-lo. Lembrei-me de vê-lo no intervalo com alguns amigos conversando animadamente. De quando entregamos a primeira carta, o comentário de um dos seus professores “Arrasando corações Edward?”, que o fez sorrir lindamente.

Com a agenda aberta no dia e com a caneta na mão escrevi o que sentia.

"Amar-te é como ter um buraco no coração. É como o sangue pulsando sob um hematoma. Respirar se torna um fardo que tenho que suportar. Então, quando amar significa sofrer e disser adeus. Quando a noite domina o dia, a vida é tão difícil perceber. E o relógio continua a bater nas noites de céu encoberto, onde as estrelas estão todas despedaçadas, assim como o meu coração. Eu estou ferida e sangrando. Entre nos ficou tudo intocado e mesmo que o mundo desabe de repente a única coisa que permanece é você, intacto, em minha mente e no meu coração."


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Notas finais do capítulo

Estou muito triste porque ninguem leu o spoiller do capitulo na comunidade, e se leram nem pra dar um oizinho, deram, magoeiDesculpe a demora, iria postar antes do vestibular, mas como ninguem quis comentar o spoiller, segurei o capitulo, malvada? eu? Imagina!!Pra quem quiser add minha comunidadehttp://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=114879654hoje vai ter post de uma fic que eu só posto lá.BjosssT.Cullen



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