POV-EDWARD

Finalmente chegou sexta feira, acho que não ia agüentar mais nem um dia se quer.

 Estava eu e o Jasper sentados em um banco esperando, embora achasse que ela não viria, eu continuava ali, parado.

 Logo apareceram duas meninas na nossa frente. Uma delas era a garota das cartas, Isabella e a outra sua amiga, Alice.

  - Oi! Será que nós podemos falar com vocês? – Pergunta Alice

  - Não dá – Diz Jasper

  -Estamos esperando uma pessoa – eu respondi

Elas se olham e Bella diz

   - É rápido, só vai durar um minuto.

  - Está bem, sentem –se – disse com má vontade

 Elas se sentam no chão em nossa frente.

  -Antes da gente fala o que a gente tem que fala, precisamos que vocês ouçam até o fim sem interrompe. – diz Bella

  - Digam – Pede Jasper

  - Bom em novembro nós tomamos a decisão de criar um MSN, com outro nome, porque queríamos poder falar com o Jasper, que era a pessoa que a Alice amava- Diz Bella

  - E com o Jacob, que era a pessoa que a Bella gostava e que sem querer ela se apaixonou pelo Edward - diz Alice

  - Eu, melhor, nós sabemos que o que fizemos não foi certo... Nós não tínhamos o direito de fazer isso... Mas eu posso disser que pelo menos eu estou arrependida e que se pudesse voltar no tempo eu faria, ou melhor, não teria feito o que fiz... Na verdade, acho que nós teríamos contado naquela sexta-feira em que marcamos de se encontrar e acabamos não indo...  Claro que não podemos direito de pedir para que vocês nós perdoem - Diz Bella.

  Assim que Bella terminou de falar a verdade, senti tudo o senti naquele sábado de janeiro.

INICIO FLASHBACK

 Tânia, minha namorada, 17 anos, loira, alta, mais ou menos 1,78m, magra. Seios fartos, pernas longas e torneadas, cintura fina, barriga lisinha, cabelos longos e lisos, olhos verdes, bumbum redondinho e empinado, tinha um corpo de modelo. Ela era muito gostosa e eu realmente gostava dela.

 Era sábado e lá pelas 15h30min, ela me manda uma mensagem

Ed.

Encontre-me na frente do museu da cidade daqui a meia hora

Beijinhos Tânia

 Arrumei-me e fui ao seu encontro. O museu já estava fechado devido o horário. Tinha poucas pessoas ali. Foi quando eu a vi. Cabelo solto, sobretudo branco ate os joelhos fechado e justo em seu corpo moldando suas curvas perfeitas, as botas de cano longo iam ate suas coxas e os saltos altos e finos a deixavam mais alta, se duvidar mais alta que eu.

 Eu tenho mais ou menos 1,80m, pele bem branca, olhos e cabelos castanhos escuro, magro, mas malhado, meus braços, abdômen e pernas tinham os músculos bem definidos devido à academia que freqüentava três vezes por semana no mínimo.

 O que eu vi em seguida me chocou.

 Ela abraçava um cara de mais ou menos 1,79 m de altura, moreno, não era muito musculoso, com certeza mais velho do que eu, deveria ter uns 20 anos, e em seguida se beijam apaixodamente. (roupa Tania: http://www.bymk.com.br/looks/793971)

  Na hora quis ir ate lá e matá-la, mesmo sabendo que era algo que eu nunca faria, então resolvi ir pra casa. Quando cheguei a minha casa, fui direto pro meu quarto, tranquei a porta, deitei na cama e fiquei lá parado, olhando o teto sozinho.

  Sentia-me arrasado, nunca havia imaginado que isso pudesse acontecer, nunca pensei que um dia me sentiria com tanta raiva, dor, ódio, tristeza ao mesmo tempo.

FIM FLASHBACK

 Era exatamente como eu me sentia, traído novamente. Distraindo-me da conversa, quando ouvi uma delas perguntarem 

 - vocês nos perdoam?

  - Tanto faz... Mas eu já digo não dou nenhuma esperança... Isso que eu estou de bom humor hoje...  E parem de ficar mandando cartas... E nem venham disser que não foram vocês porque todo mundo viu vocês com as cartas... Eu só peço pra que vocês parem de me perseguir que esta me irritando... Só isso... Já falei tudo que é necessário e já ouvi muita coisa, mas eu tenho mais o que fazer. – Respondi irritado, e talvez possivelmente me arrependesse das minhas palavras, mas na hora só disse o que me vinha à mente, sem pensar em nada, só na dor de ser traído novamente.

  Resolvi ir o mais rápido que podia pra casa, sem nem uma vez olhar pra trás. Assim que cheguei a minha casa, me tranquei no meu quarto, pensei em realmente usar a maconha e o cigarro que estava escondido em meu armário, mas eu não o fiz, deitei na cama e fiquei ali, imóvel, por um bom tempo. Resolvi ver se aquilo resolveria alguma coisa, peguei a carteira de cigarro e fumei uns dois seguidos, não era bom, mas só assim eu consegui dormir.