A Filha da Magia escrita por MariaDiAngelo


Capítulo 27
Funnyland


Notas iniciais do capítulo

Heyyy gente td bem com vcs???
Desculpem a demora para postar e o tamanho do cap, tive que escrever correndo pq tenho um seminário para fzr :/
Rs, espero que gostem do cap



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Funnyland

P.O.V. Maria

Olhei pelo retrovisor mais uma vez e bati na cara diversas vezes para tirar a cara de choro. Mas não dava, simplesmente não dava.

– 5 DIAS THAÍS?! NÃO É POSSÍVEL!- chorei mais uma vez

– É, ficamos lá no hotel por 5 dias, então hoje é dia 22

– Não, não é! Hoje é dia 18!

– Maria, eu sei que você ta meio paranóica- olhei feio- Não me olha assim porque você ta mesmo!- ela se defendeu- Mas tudo vai se ajeitar!

– Como? Salém fica mais de 250 km daqui Thaís!- bati a cabeça no vidro de novo- Ai! Vidro estúpido!

– Aff! Ta tão paranóica que ta até xingando o vidro- murmurou Thaís

Olhei feio pra ela de novo e voltei minha cabeça para o retrovisor do velho Fusca. Desde que acordamos e Thaís nos contou o que aconteceu eu me sinto um verdadeiro montinho de merda de grifo. Pelo o que ela disse, entramos lá para dormir apenas duas noites, mas acabamos ficando lá por cinco dias e então perdemos o único trem para Boston. Observei Nico encostado na parte traseira do carro e bem mais ao fundo, Jake vinha vindo com duas sacolas de papel. Me ajeitei e arrumei as mochilas no banco de trás. Isso ficou meio que um mistério. Thaís não se lembrava de ter pego nenhuma mochila e hoje de manhã, elas estavam lá junto com Tenebris. Eu não sei por que mas sinto que foi ela que nos trouxe as mochilas... é, eu realmente estou paranóica!

– Hey pessoas!- Thaís abriu a porta e Jake entrou rapidamente seguido por Nico

– Tudo bem?- perguntei

– Bem, se você considerar que quase toda cidade estar no nosso encalço por causa do carro é bom, então, sim! Está tudo perfeito!- suspirei pesadamente

–Jake, mas você consegui comprar alguma coisa?- Thaís perguntou e Jake estendeu um saco de bisnaguinhas e 6 Toddynhos

– Tirando isso, comprei mais meia-dúzia de Cocas, umas maçãs e dois pacotes de barrinha de cereal

– Okay- disse, já pegando um Toddynho e uma bisnaga pura- A gente sobrevive com isso uns dois dias, acho...

– É- Thaís disse, sugando até o fim o conteúdo do Toddy- ou talvez três...

Continuamos a comer e quando todos acabaram, colocamos as coisas em pauta.

– Ta, o que vamos fazer?- eu

– Vamos ter que sair desse carro, primeiramente- Nico

– Sim, mas o único meio de transporte rápido e fácil era o trem e agora ele já foi- Thaís

– Podemos tentar a viagem doidona do Niquito- disse Jake e Nico o olhou feio

– Não dá, Firmin. Tentei hoje e não consegui

– Okay né!

– Ta bom, quanto dinheiro temos?- eu

– Hã...uns vinte dracmas e pouco mais de 80 dólares- Jake

– Isso não dá para uma viagem de trem e nem de ônibus!- Thaís

– Então vamos a pé!- Nico disse e todos arregalaram os olhos- É arriscado, mas que opção temos?!- assentimos

– Uma parte está resolvida, mas e o resto?- eu

– Que resto, Moore?

– Primeiro precisamos de lugares para dormir...

– No chão, com barracas- Nico

– Ta, então precisamos de comida...

– Mercadinhos no meio da estrada- Nico

– Então...

– Então nada, bruxinha! Temos 10 dias para chegar lá na Monster High...

– Witch House!

– Dane-se! E iremos a pé, seguindo a 91 (rodovia), parando em alguns pontos para descansar e comendo alguma coisa- Thaís disse e assentimos

– Ta, mas...e o carro?- Nico- Estão procurando a gente por toda cidade e a Moore disse que a magia só duraria enquanto estivesse dentro do carro

Era verdade. Transformei a Ferrari em um Fusca para não chamar atenção, mas se eu saísse do carro, ele voltaria à forma original e estaríamos ferrados.

– Se quisermos chegar à terra natal de baixinha, temos que sair do carro- mostrei a língua pra Jake e ele sorriu.

Arrumamos nossas coisas e nos preparamos; os meninos saíram primeiro e depois Thaís. Com Tenebris na mão e mochila nas costas, abri a porta do carro e sai rapidamente. De volta a Ferrari, o pisca - alerta soou a todo volume e uma dupla de policiais que estavam na esquina logo nos notaram e entraram no carro, dando inicio a perseguição.

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Se você fosse um motorista cansado e irritado correndo a 80 km/h por uma rodovia, pararia para que quatro adolescentes surrados entrassem no seu carro? Óbvio que não! E acredite, demoramos muito para perceber isso!

Logo que os policiais entraram na viatura, saímos correndo que nem malucos até chegar à rodovia, onde começamos a caminhar pelo acostamento, pedindo a todos os motoristas que nos ajudassem, mas nenhuma alma boa fez isso.

– Seus malditos! Mal-amados! Seus mal-comidos!!!- gritava Thaís toda vez que algum carro passava.

– Thaís, dizer o óbvio para eles não vai fazer diferença alguma!

– Vai se fud*r Maria! Não to com saco pra agüentar seus comentários!- eu ia responder, mas eu estava feito ela: morrendo desidratada num sol de 38º

Estávamos andando pelo acostamento fazia umas duas horas e já tínhamos ingerido umas cinco barrinha e uma maçã.

– Quanto tempo vai demorar para chegar no póroximo McDonalds?

– Hã, acho que umas 35 horas- Jake

Continuamos andando até alguma coisa atingir o olho da Thaís.

– Ai caceta! Que isso?- ela colocou a mão no olho e eu vi uma luz em sua mão

– Parece que...

– Um metal ta refletindo a luz do sol e vem dali- Nico apontou para uma estrutura grande

– Seguro?- Jake

– Não sei, mas se tiver alguma coisa que me proteja do sol, não custa nada tentar- disse Thaís se levantando e indo bamba para a estrutura de metal.

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– Caraca!- exclamou Jake olhando para o portão gigante todo enrolado em fita policial

– Que lugar é esse?- Nico

– Acho que um parque!- disse Thaís, passando por baixo da fita e entrando no tal parque. Os meninos logo entraram, mas eu hesitei. Aquilo me parecia tão familiar mas tão...ruim...

– Funnyland! Tosco mas familiar!

– Familiar?- Jake

– É, to lembrando, pêra!

Eles ficaram conversando e eu parei no lugar. Era um parque de diversões simples de beira de estrada, mas esse parque tinha alguma coisa muito ruim. E então percebi alguma coisa voando em minha direção, agarrei e observei com todo o cuidado. Era uma foto... uma foto minha com minha família! Arregalei os olhos e prendi a respiração. A foto estava queimada e Thaís começou a falar:

– Lembrei! Aconteceu a uns cinco, seis anos. Eu vi no jornal que mais ou menos nessa época, o parque ficava cheio e muitas famílias vieram se divertir aqui, mas no meio da tarde, o parque todo pegou fogo e então... Cabum! O gira-gira explodiu, matando umas 6 pessoas! Dizem que foi um incendiário maconheiro!

– Cara, não foi um incendiário! Só pode ter sido Zeus, por que alguém deve ter ficado falando “raios”- Jake

– Ah, cala boca Firmin, deixa de ser medroso

– Medroso o cacete, mas nunca se deve subestimar a Zeuza poderosa- eles riram, mas eu não.

Não foi um incendiário, muito menos a Zeuza, foi...

O chão começou a tremer e a montanha-russa pegou fogo, então uma voz grossa ressoou:

– É né irmãozinho! Você já deveria saber que não se brinca com o medo!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Acharam muito chato? Alguém tem ideia d quem está na funnyland??
Rs, pls reviews!!!

Bjs de cupcakes ^^



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