Keep it a Secret escrita por JP


Capítulo 7
iWas Playing a Joke


Notas iniciais do capítulo

Atualizei e Re-escrevi...
Se houver mais algum erro é só avisar!!



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Antes de ir ao apartamento dos Benson's, dei uma passada na minha casa para pensar em algo que pudesse convencer o Freddie de que estou realmente apaixonada por ele.

No meu ponto de vista, o Nerd apenas me enviou aquela mensagem para tirar as minhas atenções da nossa aposta. Mas não vou cair nessa.

[Pouco antes de começar a festa]

Dei duas batidas na porta.

– Ah! - exclamou ele. - É você...

Depois se deu conta de que era eu mesma e tentou fechar a porta na minha cara novamente.

– Mãe!!! - gritou ele, enquanto tentava fechar a porta (sem sucesso).

– Calma! Eu só vim convidar você para uma festinha...

– Festa? - perguntou ele, nervoso. - Eu não vou poder ir. Estou com uma doença bem rara.

Bem que o Gibby avisou.

– Que doença!?

Ele coçou a cabeça.

– Eu estou com uma Síndrome. Aquela... da... da Mão Alienígena...

Franzi a testa.

O que realmente me deixava surpresa era o fato da Sra. Benson acreditar nessas doenças malucas.

– Síndrome da mão alienígena? - perguntei. - Sei... Quer dizer que uma das suas mãos tentou te estrangular do nada!?

Torci muito para que o Freddie tivesse essa doença. Seria incrível vê-lo lutando contra a própria mão.

– Você pesquisou!?

– Sim - concordei com a cabeça. - Não tenho dúvidas de que você pesquisou uma "doença rara" que tivesse a ver com os seus contos nerds.

Ele fechou a porta de vez.

– Vamos, "Fredaweb"! - bati na porta.

Ele voltou ao corredor, ainda desapontado por eu ter sacado o lance da doença.

– Ok, eu vou para a festa. Só espera um minuto para eu me arrumar.

Ele usava apenas uma calça jeans e uma antiga Penny Tee cinza, escrita: "Dedão Murcho".

– Estamos indo para a festa do Gibby e não para um evento com o presidente. Você está... maneiro assim.

Maneiro?

– Ah, valeu! - disse ele, assustado. - Mas por que está me elogiando?

– Por nada...

Freddie olhou para mim de forma estranha.

– O que foi?- perguntei, enquanto lambia uma mancha de molho de tomate na camisa dele.

***

O Freddie estava começando a desconfiar das minhas atitudes estranhas para cima dele.

Logo na festa do Gibby, o T-Bo interrompeu o nosso momento para um problema pessoal dele.

– O quê foi dessa vez?

– O meu chefe não permitiu essa festa!

Suspiro.

– E daí se ele não permitiu? Você está sendo pago por isso.

Ele negou.

– Tá louca, garota? Eu não estou sendo pago por nada. Você até pós as mãos no meu salário para contratar uma empresa de comidas e bebidas. Não sei se você percebeu, mas isso aqui é uma lanchonete!

Ele aproveitou também para questionar outros problemas no estabelecimento.

– Ok, T-Bo... Qualquer coisa me liga.

– Espera! Eu não terminei com...

– Tchau!

Nessa simples conversa com o "Costela", acabei perdendo o Sr. Pateta de vista. Rodei todo o Vitamina da Hora e no final, acabei encontrando o Freddie cumprimentando o Gibby numa mesa separada.

– Aí está ela! - disse Gibby quando me viu. - Obrigado pela festa!

O maluco me abraçou. E para isso, fiz uma pequena contagem regressiva para que o aniversariante da vez me soltasse.

– É... festa legal - admitiu Freddie, enquanto eu comia uns salgados espalhados pela mesa.

Minutos depois, Gibby saiu da mesa para usar o banheiro. Não sei o porquê, mas ele passava horas lá dentro.

A festa continuava animada- pelo menos pra mim. Os doces e salgados entravam sem parar na minha boca e isso estava sendo ótimo. Até o momento em que algo ficou preso no meu dente e tentei retirar com a língua.

– Oh! - Exclamou Freddie. – Agora está fazendo gestos obscenos para mim?

Estava parecendo, mas não era!

– Não, mané, estou só limpando os meus dentes.

Mesmo assim, ele não tirava os olhos da minha boca. Então procurei algo diferente para fazermos. Algo que tivesse relação com a tal mensagem.

Levantei da cadeira com uma grande sugestão:

– Quer dançar?

– Você? 'Me' chamando para dançar!?

Nem eu mesma acreditei.

– Tudo bem...

No momento em que o Freddie aceitou e se levantou da cadeira, já era tarde de mais. A música animada e divertida foi modificada por uma música lenta e chata.

Quem colocou essa música? - perguntei a mim mesma, olhando furiosa para o Dj da festa.

– Alô? - chamou Freddie para a dança.

Fixei a minha antiga expressão de tédio quando começamos a dar os primeiros passos. Pra mim, estávamos apenas cambaleando de um lado para o outro.

– Cansei de dançar - falei me afastando lentamente do Freddie.

Dei as costas.

– E aí está ela - disse Freddie, num tom razoável. - A verdadeira Sam Puckett!

Tive que voltar para a "pista" de dança.

– Por que está sendo tão 'legal' comigo?

– Não sei do que você está falando - menti. - E é você quem está estranho.

– Qual é, Sam! Você que está muito estranha. Desde que o Gibby me avisou do seu surto sobre aquela maldita mensagem e a detenção que aconteceu pela manhã...

Revirei os olhos. Percebi o quanto o Gibby é fofoqueiro e quanto o Freddie é chato.

– Olha só... A mensagem não era bem para você... - ele tentou se explicar, enquanto envolvia o braço na minha sintura, sem jeito. - Ah... Foi mal por tocar na sua sintura... mas... Onde a gente estava mesmo?

– Sobre você ter enviado a mensagem para a sua mãe. - zombei.

– Não foi para a minha mãe! - gritou ele, indignado.- Sabe...Talvez ela tenha sido para você.

O "Talvez ela tenha sido para você" soou um pouco estranho. Mas não tenho dúvidas de que o Benson armou isso tudo para me deixar confusa e ganhar a aposta!

Porém, se eu admitir sentir a mesma coisa que ele seria algo estranho e aproveitador.

Eu estaria fingindo me importar mais com ele do que com uma idiotice de escola.

– Bem... Eu também estou apaixonada por você...

Ele me soltou dos passos lentos.

– Está!?

Nem ele mesmo acreditava no próprio truque. E para provar que eu realmente me encontrava à fim. Encostei os meus lábios para um beijo ou algo do tipo.

Mas não foi bem um beijo. Somente dois segundos ou menos. Isso porque a música parou e as nossas atenções se voltaram para um pinhata gigante.

Quando eu preparei a lista não escrevi nada relacionado a isso. Então fui tirar satisfações com o Guppy, o outro organizador da festa.

– Foi você quem pediu a pinhata?

– Sim - concordou ele. - Espera para ver...

– Ver o quê?

Gibby pegou um bastão de baseball, enquanto T-Bo vendava os olhos do aniversariante. Eu tinha 100% de certeza de que iria acontecer alguma tragédia, mas eu não ligo.

– Vai lá, Gibs! - gritei no momento em que ele era rodado pela galera.

Gibby preparou o bastão e rebateu no objeto pendurado no telhado do estabelecimento. A pinhata furou e ao invés de sair doces e bombons, ele levou um banho de ovos estragados e uma gosma verde esquisita.

Depois dessa festa, o Benson não tentou me procurar. Apenas retomamos contato na escola, numa Segunda-feira.

Não suportei mais aquele joguinho de ser legal o tempo todo com o Benson. Isso logo pela manhã.

– E aí, Sam! - cumprimentou ele sem tirar os olhos do celular.

"E aí, Sam!"?

Não respondi, apenas o empurrei contra os armários.

– Olha aqui, Benson! - comecei. - Se você pensa que escrever mensagens amorosas vão me deixar "mexida" só para você ganhar a aposta... O senhor está muito enganado!

– Para ganhar a aposta? - perguntou ele, confuso e assustado.

Concordei com a cabeça.

– É... - contou ele, sorridente. - Não funcionou...

– Achou mesmo que iria me enganar com isso!?

– Achei... Até funcionou agora... Quero dizer - Ele limpou a garganta. - Você é mesmo uma garota ligada no jogo. Está levando essa aposta muito a sério... Sério até de mais!

Ele deu um tempo para pegar o Pear Phone do chão.

– É... O que um ser humano não faz por comida de graça?


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Notas finais do capítulo

Foi malz.. Ainda não sei fazer uma cena de beijo, mas estou treinando.. kk