Keep it a Secret escrita por JP
Notas iniciais do capítulo
Atualizei e Re-escrevi...
Se houver mais algum erro é só avisar!!
Antes de ir ao apartamento dos Benson's, dei uma passada na minha casa para pensar em algo que pudesse convencer o Freddie de que estou realmente apaixonada por ele.
No meu ponto de vista, o Nerd apenas me enviou aquela mensagem para tirar as minhas atenções da nossa aposta. Mas não vou cair nessa.
[Pouco antes de começar a festa]
Dei duas batidas na porta.
– Ah! - exclamou ele. - É você...
Depois se deu conta de que era eu mesma e tentou fechar a porta na minha cara novamente.
– Mãe!!! - gritou ele, enquanto tentava fechar a porta (sem sucesso).
– Calma! Eu só vim convidar você para uma festinha...
– Festa? - perguntou ele, nervoso. - Eu não vou poder ir. Estou com uma doença bem rara.
Bem que o Gibby avisou.
– Que doença!?
Ele coçou a cabeça.
– Eu estou com uma Síndrome. Aquela... da... da Mão Alienígena...
Franzi a testa.
O que realmente me deixava surpresa era o fato da Sra. Benson acreditar nessas doenças malucas.
– Síndrome da mão alienígena? - perguntei. - Sei... Quer dizer que uma das suas mãos tentou te estrangular do nada!?
Torci muito para que o Freddie tivesse essa doença. Seria incrível vê-lo lutando contra a própria mão.
– Você pesquisou!?
– Sim - concordei com a cabeça. - Não tenho dúvidas de que você pesquisou uma "doença rara" que tivesse a ver com os seus contos nerds.
Ele fechou a porta de vez.
– Vamos, "Fredaweb"! - bati na porta.
Ele voltou ao corredor, ainda desapontado por eu ter sacado o lance da doença.
– Ok, eu vou para a festa. Só espera um minuto para eu me arrumar.
Ele usava apenas uma calça jeans e uma antiga Penny Tee cinza, escrita: "Dedão Murcho".
– Estamos indo para a festa do Gibby e não para um evento com o presidente. Você está... maneiro assim.
Maneiro?
– Ah, valeu! - disse ele, assustado. - Mas por que está me elogiando?
– Por nada...
Freddie olhou para mim de forma estranha.
– O que foi?- perguntei, enquanto lambia uma mancha de molho de tomate na camisa dele.
***
O Freddie estava começando a desconfiar das minhas atitudes estranhas para cima dele.
Logo na festa do Gibby, o T-Bo interrompeu o nosso momento para um problema pessoal dele.
– O quê foi dessa vez?
– O meu chefe não permitiu essa festa!
Suspiro.
– E daí se ele não permitiu? Você está sendo pago por isso.
Ele negou.
– Tá louca, garota? Eu não estou sendo pago por nada. Você até pós as mãos no meu salário para contratar uma empresa de comidas e bebidas. Não sei se você percebeu, mas isso aqui é uma lanchonete!
Ele aproveitou também para questionar outros problemas no estabelecimento.
– Ok, T-Bo... Qualquer coisa me liga.
– Espera! Eu não terminei com...
– Tchau!
Nessa simples conversa com o "Costela", acabei perdendo o Sr. Pateta de vista. Rodei todo o Vitamina da Hora e no final, acabei encontrando o Freddie cumprimentando o Gibby numa mesa separada.
– Aí está ela! - disse Gibby quando me viu. - Obrigado pela festa!
O maluco me abraçou. E para isso, fiz uma pequena contagem regressiva para que o aniversariante da vez me soltasse.
– É... festa legal - admitiu Freddie, enquanto eu comia uns salgados espalhados pela mesa.
Minutos depois, Gibby saiu da mesa para usar o banheiro. Não sei o porquê, mas ele passava horas lá dentro.
A festa continuava animada- pelo menos pra mim. Os doces e salgados entravam sem parar na minha boca e isso estava sendo ótimo. Até o momento em que algo ficou preso no meu dente e tentei retirar com a língua.
– Oh! - Exclamou Freddie. – Agora está fazendo gestos obscenos para mim?
Estava parecendo, mas não era!
– Não, mané, estou só limpando os meus dentes.
Mesmo assim, ele não tirava os olhos da minha boca. Então procurei algo diferente para fazermos. Algo que tivesse relação com a tal mensagem.
Levantei da cadeira com uma grande sugestão:
– Quer dançar?
– Você? 'Me' chamando para dançar!?
Nem eu mesma acreditei.
– Tudo bem...
No momento em que o Freddie aceitou e se levantou da cadeira, já era tarde de mais. A música animada e divertida foi modificada por uma música lenta e chata.
Quem colocou essa música? - perguntei a mim mesma, olhando furiosa para o Dj da festa.
– Alô? - chamou Freddie para a dança.
Fixei a minha antiga expressão de tédio quando começamos a dar os primeiros passos. Pra mim, estávamos apenas cambaleando de um lado para o outro.
– Cansei de dançar - falei me afastando lentamente do Freddie.
Dei as costas.
– E aí está ela - disse Freddie, num tom razoável. - A verdadeira Sam Puckett!
Tive que voltar para a "pista" de dança.
– Por que está sendo tão 'legal' comigo?
– Não sei do que você está falando - menti. - E é você quem está estranho.
– Qual é, Sam! Você que está muito estranha. Desde que o Gibby me avisou do seu surto sobre aquela maldita mensagem e a detenção que aconteceu pela manhã...
Revirei os olhos. Percebi o quanto o Gibby é fofoqueiro e quanto o Freddie é chato.
– Olha só... A mensagem não era bem para você... - ele tentou se explicar, enquanto envolvia o braço na minha sintura, sem jeito. - Ah... Foi mal por tocar na sua sintura... mas... Onde a gente estava mesmo?
– Sobre você ter enviado a mensagem para a sua mãe. - zombei.
– Não foi para a minha mãe! - gritou ele, indignado.- Sabe...Talvez ela tenha sido para você.
O "Talvez ela tenha sido para você" soou um pouco estranho. Mas não tenho dúvidas de que o Benson armou isso tudo para me deixar confusa e ganhar a aposta!
Porém, se eu admitir sentir a mesma coisa que ele seria algo estranho e aproveitador.
Eu estaria fingindo me importar mais com ele do que com uma idiotice de escola.
– Bem... Eu também estou apaixonada por você...
Ele me soltou dos passos lentos.
– Está!?
Nem ele mesmo acreditava no próprio truque. E para provar que eu realmente me encontrava à fim. Encostei os meus lábios para um beijo ou algo do tipo.
Mas não foi bem um beijo. Somente dois segundos ou menos. Isso porque a música parou e as nossas atenções se voltaram para um pinhata gigante.
Quando eu preparei a lista não escrevi nada relacionado a isso. Então fui tirar satisfações com o Guppy, o outro organizador da festa.
– Foi você quem pediu a pinhata?
– Sim - concordou ele. - Espera para ver...
– Ver o quê?
Gibby pegou um bastão de baseball, enquanto T-Bo vendava os olhos do aniversariante. Eu tinha 100% de certeza de que iria acontecer alguma tragédia, mas eu não ligo.
– Vai lá, Gibs! - gritei no momento em que ele era rodado pela galera.
Gibby preparou o bastão e rebateu no objeto pendurado no telhado do estabelecimento. A pinhata furou e ao invés de sair doces e bombons, ele levou um banho de ovos estragados e uma gosma verde esquisita.
Depois dessa festa, o Benson não tentou me procurar. Apenas retomamos contato na escola, numa Segunda-feira.
Não suportei mais aquele joguinho de ser legal o tempo todo com o Benson. Isso logo pela manhã.
– E aí, Sam! - cumprimentou ele sem tirar os olhos do celular.
"E aí, Sam!"?
Não respondi, apenas o empurrei contra os armários.
– Olha aqui, Benson! - comecei. - Se você pensa que escrever mensagens amorosas vão me deixar "mexida" só para você ganhar a aposta... O senhor está muito enganado!
– Para ganhar a aposta? - perguntou ele, confuso e assustado.
Concordei com a cabeça.
– É... - contou ele, sorridente. - Não funcionou...
– Achou mesmo que iria me enganar com isso!?
– Achei... Até funcionou agora... Quero dizer - Ele limpou a garganta. - Você é mesmo uma garota ligada no jogo. Está levando essa aposta muito a sério... Sério até de mais!
Ele deu um tempo para pegar o Pear Phone do chão.
– É... O que um ser humano não faz por comida de graça?
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Foi malz.. Ainda não sei fazer uma cena de beijo, mas estou treinando.. kk