Keep it a Secret escrita por JP
Notas iniciais do capítulo
Voltei!
Espero que gostem do capítulo... Só isso por hoje. '-'
PDV - Sam
Molly me contava coisas absurdas vindas da Sra. Brux... digo... Benson, mas aquela velha era uma bruxa má mesmo.
– E tem mais! - informou Molly, eufórica.
– O que mais?
"Marissa me contou que você matou a Carly para ficar com o Freddie. Eu não acreditei naquela história, mas quando o Freddie chegou naquela mesma noite, eu o questionei se 'ele já teve um relacionamento com você' e ele confirmou..."
– É - interrompi o depoimento dela, já exaltada. -, mas você não perguntou para ele 'se eu havia matado a Carly', né?
Molly olhou para baixo, envergonhada.
– Não - admitiu ela. - Mas eu estava desesperada. Muitas coisas aconteceram naquela noite... A Sra. Benson deve ter feito a minha cabeça para me afastar de você, Sam...
Revirei os olhos, entediada.
– Já estou acostumada com isso - falei, suspirando. - Mas ela estava certa. Eu tentei, sim, acabar com o relacionamento de vocês, no início... Apenas no início.
Molly arregalou os olhos.
– Então você ainda gosta do Freddie?
Demorei um pouco para responder essa pergunta simples.
– Tanto faz... - Olhei para o lado. - Aquele mané metido a nerd...
E voltamos ao silêncio.
Molly terminava de beber a sua água, enquanto eu observava as horas no meu Pear Phone. Àquela eu não iria mais a L.A., pois me comprometi a ajudar a Molly a se livrar do Kelvin (o idiota que quer roubar o filho dela, o pequeno Júnior).
– Acho melhor eu ir buscar o Júnior - disse Molly se levantando da cadeira.
– Eu te levo! - falei, também de pé.
Esta era a hora perfeita para encarar a Sra. Benson em seu apartamento.
(***)
Assim que estacionei a minha moto na frente do Bushwell Plazza, a Molly logo entra na portaria.
– Ei, me espera! - grito, também entrando no prédio.
Passamos por Lewbert e entramos no primeiro elevador, que parou no corredor 8.
Tocamos a campainha do 8D, esperamos alguns segundos e... alguém finalmente abre a porta.
– VOCÊS!? - exclama a pessoa que abriu a porta. No caso, a Sra. Benson, que fez uma expressão de nojo por me ver ao lado da Molly.
– Onde está o Freddie com o meu filho? - perguntou Molly, preocupada.
– Ele foi atrás de você, garota! Eu sabia que você - ela apontou para a Molly - não era uma pessoa de confiança... Por andar com uma Puckett nojenta!
Apenas sorri para o xingamento idiota da velha.
– Eu vou ligar para o Freddie e pedir para ele voltar - disse Molly. - Agora preciso ver o meu filho. Onde ele está?
– Com o T-Bo! - disse Marissa, apontando para o quarto do Freddie.
Molly entrou no apartamento e seguiu para o quarto do pateta, nos deixando a sós.
Continuei encarando a Sra. Benson por uns dois minutos, enquanto ela segurava a porta. Quando, finalmente, decidi entrar no apartamento da maluca.
– Quem mandou você entrar? - Ela ainda segurava a porta.
Me joguei no sofá da sala e sorri.
– Eu! - falei, arremessando a mochila vermelha no chão. - Algum problema, sogrinha?
Ela entortou a cara, também sorrindo.
– Você não é nada do meu Freddie!
– Por enquanto! - Levantei-me do sofá. - Eu sinto que ele ainda irá voltar para mim um dia... E esta será a minha doce, doce vingança!
Por falar em doce, senti a minha barriga roncar.
– Sai do meu apartamento! - berrou ela. - Agora!
Peguei a minha mochila vermelha, coloquei nas costas e saí, mas, antes, relembrei a Sra. Benson:
– Um dia! - sussurrei próximo ao ouvido da velha.
PDV - Freddie
Gibby e eu estávamos no centro de Seattle à procura da Molly. Até então, nenhum sinal.
– Já está ficando tarde, Freddie! - reclamou Gibby, talvez exausto.
– Mais dois quilômetros - avisei, enquanto rastreava o aparelho celular da Molly.
Fui interrompido por uma ligação do meu Pear Phone. Era a Molly me pedindo para voltar ao apartamento.
Quando cheguei no 8D notei que a minha mãe estava bastante estressada com algo, pois não parava de andar pelo apartamento.
– O que houve? - perguntei.
– Nada - respondeu ela, com as mãos na boca. - Sua... 'namorada' está no seu quarto.
Ela quase vomitou quando disse 'namorada'.
Fui para o meu quarto e pedi gentilmente que T-Bo nos deixasse a sozinhos com o Júnior.
– Por que você foi atrás de mim? - questionou Molly, sentada na minha cama e pondo o bebê para dormir.
Inspirei um pouco, sentei-me ao lado dela e falei:
– Precisamos conversar.
– Precisamos mesmo! - disse Molly. - Eu descobri algumas coisas, mas quero que você me diga a verdade.
– Sobre?
– A Sam.
Me segurei para não dar um grito, afinal o bebê estava quase dormindo.
– Ah, não. O meu assunto é sobre a gente.
Ela revirou os olhos, ignorando o meu argumento.
– Eu preciso saber... A Sam matou a Carly?
Arregalei os olhos, assustado e surpreso com a pergunta.
– O quê!? - exclamei, num tom alto. - Que loucura é essa? Olha, a Sam nunca matou ninguém...
Molly estreitou os olhos para mim e fez uma expressão pensativa, depois lançou essa pergunta:
– E você ainda gosta dela?
Bufei, quase sorrindo. Molly continuava me encarando, séria.
– Esquece a Sam. Eu estou com...
– Apenas responda.
Levantei-me da cama e me movimentei pelo quarto.
– Não dá para esquecer a Sam. Tivemos um passado bem doloroso... Ela me batia muito... - segurei mais um sorriso bobo. - Agora aquela esfomeada metida a marrenta...
– Então isso é um sim? - perguntou ela. Tentei me justificar, mas ela não me deixou. - Não precisa se justificar, eu entendo...
– Entende? - repeti, confuso.
Ela confirmou com a cabeça.
– Freddie, eu te amo, você é o cara mais legal que eu conheci e... tudo mais - contou ela, meio triste. - Porém, o amor que eu sinto por você não é maior do que o amor que eu sinto pelo meu filho.
– É, eu sei que o seu filho é mais importante, mas... Por que você está me dizendo isso?
– Porque eu sinto que não estou te dando a atenção que você tanto quis e... e... Eu não fui honesta com você. - continou ela. - Minha vida é uma farsa... Meu verdadeiro nome é Sarah e eu estou fugindo do meu ex-namorado há alguns meses.
Quase cai para trás com a notícia.
– Você mentiu para mim!?
– Calma, nem tudo que você está pensando...
– Logo você... - falei, decepcionado. Uma pequena lágrima desceu até a minha boca.
Ela se levantou da minha cama, carregando o Júnior, já adormecido.
– Lamento, Freddie. - Ela beijou o meu rosto. - Eu não vou mais atrapalhar a sua vida.
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Molly terminou com o Freddie O.o
O humor voltará no próximo capítulo!! Esperem!! Seddie... e está chegando ao fim '-'