Keep it a Secret escrita por JP


Capítulo 27
iCome Back - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Voltei!
Espero que gostem do capítulo... Só isso por hoje. '-'



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PDV - Sam

Molly me contava coisas absurdas vindas da Sra. Brux... digo... Benson, mas aquela velha era uma bruxa má mesmo.

– E tem mais! - informou Molly, eufórica.

– O que mais?

"Marissa me contou que você matou a Carly para ficar com o Freddie. Eu não acreditei naquela história, mas quando o Freddie chegou naquela mesma noite, eu o questionei se 'ele já teve um relacionamento com você' e ele confirmou..."

– É - interrompi o depoimento dela, já exaltada. -, mas você não perguntou para ele 'se eu havia matado a Carly', né?

Molly olhou para baixo, envergonhada.

– Não - admitiu ela. - Mas eu estava desesperada. Muitas coisas aconteceram naquela noite... A Sra. Benson deve ter feito a minha cabeça para me afastar de você, Sam...

Revirei os olhos, entediada.

– Já estou acostumada com isso - falei, suspirando. - Mas ela estava certa. Eu tentei, sim, acabar com o relacionamento de vocês, no início... Apenas no início.

Molly arregalou os olhos.

– Então você ainda gosta do Freddie?

Demorei um pouco para responder essa pergunta simples.

– Tanto faz... - Olhei para o lado. - Aquele mané metido a nerd...

E voltamos ao silêncio.

Molly terminava de beber a sua água, enquanto eu observava as horas no meu Pear Phone. Àquela eu não iria mais a L.A., pois me comprometi a ajudar a Molly a se livrar do Kelvin (o idiota que quer roubar o filho dela, o pequeno Júnior).

– Acho melhor eu ir buscar o Júnior - disse Molly se levantando da cadeira.

– Eu te levo! - falei, também de pé.

Esta era a hora perfeita para encarar a Sra. Benson em seu apartamento.

(***)

Assim que estacionei a minha moto na frente do Bushwell Plazza, a Molly logo entra na portaria.

– Ei, me espera! - grito, também entrando no prédio.

Passamos por Lewbert e entramos no primeiro elevador, que parou no corredor 8.

Tocamos a campainha do 8D, esperamos alguns segundos e... alguém finalmente abre a porta.

– VOCÊS!? - exclama a pessoa que abriu a porta. No caso, a Sra. Benson, que fez uma expressão de nojo por me ver ao lado da Molly.

– Onde está o Freddie com o meu filho? - perguntou Molly, preocupada.

– Ele foi atrás de você, garota! Eu sabia que você - ela apontou para a Molly - não era uma pessoa de confiança... Por andar com uma Puckett nojenta!

Apenas sorri para o xingamento idiota da velha.

– Eu vou ligar para o Freddie e pedir para ele voltar - disse Molly. - Agora preciso ver o meu filho. Onde ele está?

– Com o T-Bo! - disse Marissa, apontando para o quarto do Freddie.

Molly entrou no apartamento e seguiu para o quarto do pateta, nos deixando a sós.

Continuei encarando a Sra. Benson por uns dois minutos, enquanto ela segurava a porta. Quando, finalmente, decidi entrar no apartamento da maluca.

– Quem mandou você entrar? - Ela ainda segurava a porta.

Me joguei no sofá da sala e sorri.

– Eu! - falei, arremessando a mochila vermelha no chão. - Algum problema, sogrinha?

Ela entortou a cara, também sorrindo.

– Você não é nada do meu Freddie!

– Por enquanto! - Levantei-me do sofá. - Eu sinto que ele ainda irá voltar para mim um dia... E esta será a minha doce, doce vingança!

Por falar em doce, senti a minha barriga roncar.

– Sai do meu apartamento! - berrou ela. - Agora!

Peguei a minha mochila vermelha, coloquei nas costas e saí, mas, antes, relembrei a Sra. Benson:

– Um dia! - sussurrei próximo ao ouvido da velha.

PDV - Freddie

Gibby e eu estávamos no centro de Seattle à procura da Molly. Até então, nenhum sinal.

– Já está ficando tarde, Freddie! - reclamou Gibby, talvez exausto.

– Mais dois quilômetros - avisei, enquanto rastreava o aparelho celular da Molly.

Fui interrompido por uma ligação do meu Pear Phone. Era a Molly me pedindo para voltar ao apartamento.

Quando cheguei no 8D notei que a minha mãe estava bastante estressada com algo, pois não parava de andar pelo apartamento.

– O que houve? - perguntei.

– Nada - respondeu ela, com as mãos na boca. - Sua... 'namorada' está no seu quarto.

Ela quase vomitou quando disse 'namorada'.

Fui para o meu quarto e pedi gentilmente que T-Bo nos deixasse a sozinhos com o Júnior.

– Por que você foi atrás de mim? - questionou Molly, sentada na minha cama e pondo o bebê para dormir.

Inspirei um pouco, sentei-me ao lado dela e falei:

– Precisamos conversar.

– Precisamos mesmo! - disse Molly. - Eu descobri algumas coisas, mas quero que você me diga a verdade.

– Sobre?

– A Sam.

Me segurei para não dar um grito, afinal o bebê estava quase dormindo.

– Ah, não. O meu assunto é sobre a gente.

Ela revirou os olhos, ignorando o meu argumento.

– Eu preciso saber... A Sam matou a Carly?

Arregalei os olhos, assustado e surpreso com a pergunta.

– O quê!? - exclamei, num tom alto. - Que loucura é essa? Olha, a Sam nunca matou ninguém...

Molly estreitou os olhos para mim e fez uma expressão pensativa, depois lançou essa pergunta:

– E você ainda gosta dela?

Bufei, quase sorrindo. Molly continuava me encarando, séria.

– Esquece a Sam. Eu estou com...

– Apenas responda.

Levantei-me da cama e me movimentei pelo quarto.

– Não dá para esquecer a Sam. Tivemos um passado bem doloroso... Ela me batia muito... - segurei mais um sorriso bobo. - Agora aquela esfomeada metida a marrenta...

– Então isso é um sim? - perguntou ela. Tentei me justificar, mas ela não me deixou. - Não precisa se justificar, eu entendo...

– Entende? - repeti, confuso.

Ela confirmou com a cabeça.

– Freddie, eu te amo, você é o cara mais legal que eu conheci e... tudo mais - contou ela, meio triste. - Porém, o amor que eu sinto por você não é maior do que o amor que eu sinto pelo meu filho.

– É, eu sei que o seu filho é mais importante, mas... Por que você está me dizendo isso?

– Porque eu sinto que não estou te dando a atenção que você tanto quis e... e... Eu não fui honesta com você. - continou ela. - Minha vida é uma farsa... Meu verdadeiro nome é Sarah e eu estou fugindo do meu ex-namorado há alguns meses.

Quase cai para trás com a notícia.

– Você mentiu para mim!?

– Calma, nem tudo que você está pensando...

– Logo você... - falei, decepcionado. Uma pequena lágrima desceu até a minha boca.

Ela se levantou da minha cama, carregando o Júnior, já adormecido.

– Lamento, Freddie. - Ela beijou o meu rosto. - Eu não vou mais atrapalhar a sua vida.


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Notas finais do capítulo

Molly terminou com o Freddie O.o
O humor voltará no próximo capítulo!! Esperem!! Seddie... e está chegando ao fim '-'



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