Memories escrita por Ary Chases


Capítulo 1
Prólogo: "The Goodbye"


Notas iniciais do capítulo

Heey people. Minha primeira fic YAY! - Espero que gostem.
P.S.: E se gostarem, agradeçam a minha mãe. Porque depois da banda Malta ganhar o SuperStar, ela tem ouvido essa música todos os dias -.-' E depois de eu finalmente cansar de colocar os meus fones, resolvi prestar atenção na letra e VOILÁ! Tive a ideia de criar essa história.
Beeijos e nos vemos lá em baixo⇊



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Ally

Sonic Boom, 7pm

"- Austin, eu quero terminar. - Disse, olhando nos seus olhos castanhos, que agora pareciam tão opacos, como se tivessem perdido todo o brilho. Ele suspirou, virando o rosto pra longe de mim.

- É isso que você quer mesmo, Ally? - Perguntou de uma distância segura de onde eu estava. Sua expressão parecia estar implorando para que eu desistisse dessa ideia louca e me atirasse em seus braços como nas cenas de um filme. Mas infelizmente, a vida não é um filme e eu já havia tomado minha decisão.
Ficamos alguns segundos naquele silêncio constrangedor apenas olhando pro chão, ele tocando as teclas do piano e eu brincando com a manga do seu moletom. Respirei fundo.

"Vamos lá Ally, você não pode desistir agora. Tudo o que tem que fazer é terminar (sem olhar nos olhos dele se não sabe muito bem que vai desistir)."

O.k. Respire fundo. Um, dois, três... isso, continue contando. Ele levantou o rosto, quatro, cinco, seis. Está vindo pra cá. Sete, oito, nove...

- Sim, é. Me desculpe Austin, mas acho melhor que a gente seja apenas amigo daqui pra frente. - Dez. Ele sorriu, assentindo. Nesse momento eu tive certeza que havia magoado o loiro. Depois de anos convivendo com aquele garoto, já dava pra saber o significado do seu sorriso, e esse era o triste.

Ele me puxou pra um abraço, e apesar de ter adorado sua ideia, eu não podia prolongá-lo, ou começaria a chorar e ia estragar tudo. Tudo que demorei tanto tempo pra conseguir. Tudo iria por água a baixo.

- Amigos? - Perguntei, quando o soltei.

- E Parceiros. - Ele respondeu.

- Sempre. - Dissemos em uníssono e eu o puxei pra um segundo abraço."

~//~

- Eu vou sentir tanto a sua falta! - Trish disse enquanto me abraçava (lê-se esmagava). Eles estavam se despedindo de mim, no aeroporto de Miami. - Não se esqueça de me ligar todo dia, escrever cartas, tirar fotos... Ah! Pode me chamar a qualquer hora no chat de vídeo conferência! - Eu sorri, um sorriso que sumiu no momento que as lágrimas dela molharam meu casaco. - Promete que não vai se esquecer da sua melhor amiga de Miami?

- Prometo, Trish! Não tem ninguém que possa te substituir. Nem em Nova Iorque, ou qualquer outro lugar do mundo. - Nós rimos e ela me soltou. Segundos depois, outro abraço: Dez.

- Ally, eu vou sentir sua falta! Quem é que vai brigar comigo e o Austin quando quebrarmos alguma coisa na loja? - Revirei os olhos, sorrindo.

- Com certeza o meu pai vai brigar com vocês dois. - Trish e Austin riram, junto comigo. - Além disso, você ainda tem a Trish. - Ele começou a chorar mais alto e eu ri, quando a latina franziu o cenho, indignada. - E o Austin. - Ele parou um pouco mais. - Vai ficar bem. São só alguns anos. - Sorri, enquanto ele me soltava.

Há alguns anos, quando a carreira do Austin decolou, eu recebi uma carta da Universidade de Música de Nova York. Eles queriam que eu fizesse uma audição, na época, eu não quis, mas o loiro, Trish e Dez gravaram um vídeo meu, enviaram e eu acabei entrando. Depois do show de lançamento do álbum do Austin, eu iria embora, só que eles me surpreenderam e acabei ficando.

Agora, anos depois, eu recebi a mesma carta. Agora que perdi meu medo de palco e lancei meu primeiro álbum, a Universidade disse que seria uma honra e um prazer ter uma compositora e cantora como eu estudando lá, então dessa vez, nem teria que fazer teste.

A princípio, eu decidi recusar novamente. Austin e eu havíamos voltado a namorar há apenas três meses, uma viagem desestabilizaria completamente a nossa relação. Não só como casal, como parceiros também. Mas o loiro disse que nem pensar, eu não devia desperdiçar uma segunda oportunidade e nós continuaríamos a namorar, a distância, como Trish e Jace (seu namorado skatista) estavam fazendo.

Entretanto, depois de uma conversa com minha melhor amiga latina, percebi que não era certo deixar um cara como o Austin preso a mim, que estaria do outro lado do país. Além do que, eu não sou como a Trish e nem Austin é como Jace. Ele é uma estrela da música, vive rodeado de garotas, seria injusto fazer isso com ele. Por isso, antes da viagem, nós terminamos. Bem, eu terminei.

E aqui estou eu, em um aeroporto com um loiro que parece tão perto e ao mesmo tempo, tão longe, meio alheio ao ambiente. Percebi que Trish puxou Dez, o chamando pra comer alguma coisa no Mc Donalds do aeroporto e vi quando os dois saíram nos deixando a sós.

Ótimo, era exatamente o que eu queria, obrigada Trish!

- Então... - Tentei quebrar o silêncio e ele piscou os olhos devagar, levantando a cabeça, ainda com as mãos no bolso da jaqueta vermelha que usava.

- Então... - Ele repetiu com a voz meio rouca, sorrindo de lado. O meio sorriso que eu tanto amei todos esses anos.

- Vou sentir sua falta. - Nós dissemos juntos. Ele riu, isso era outra coisa que tínhamos costume de fazer.

- Desculpa. - De novo.

- Ei, você vai pra Universidade de Música de Nova York! Eu estou tão orgulhoso de você. - Ele disse, se aproximando.

- E você foi indicado ao Grammy! eu também estou muito orgulhosa de você. - Me aproximei também. Afinal, ainda éramos amigos, melhores amigos, como ele havia dito.

Sem dizer mais nada, nós nos abraçamos. E foi a melhor coisa que poderíamos ter feito. Poder sentir suas mãos me envolvendo as costas, me puxando pra ele, nos fundindo naquele abraço longo, do tipo que só nós tínhamos.
Fechei os olhos e disse a mim mesma que aquele era um adeus definitivo, mas em vez de sorrir, me permiti soltar uma pequena lágrima e tentei afugentar as outras que ameaçavam cair, antes de sentir seu peito se mover lentamente, ele estava chorando?

O soltei devagar e olhei em seus olhos marejados. Queria tanto agarrá-lo ali mesmo pra nunca mais soltar, dizer com todas as letras que eu o amo mais do que tudo que já amei na vida. Mas é justamente por amá-lo tanto que o deixo livre.

"But baby, don't cry.
You had my heart"

- I miss you, Austin Moon. - Eu vou sentir saudades.

- I miss you too, Ally Dawson. - Eu também. Nos abraçamos novamente até um alarme alto soar.

"Todos os passageiros do vôo 7811 com destino à cidade de Nova York, por favor se dirijam ao portão de embarque número 22."

Engoli em seco, era o meu avião. Eu e Austin nos soltamos, no momento em que a Trish e o Dez voltaram, nos despedimos, nos abraçamos, choramos, fiz trocentas promessas para os três e o loiro me ajudou com as malas até o portão de embarque. Eu disse que não, mas ele fez questão.

O que foi uma péssima ideia, já que nós tivemos uma pequena recaída e quase nos beijamos (muito, porque nós demos um pequeno selinho demorado).

Sorri enquanto entrava, rumo a minha nova vida, com uma certa felicidade, já que a última coisa que vi de Miami foram os lindos olhos castanhos de Austin Mônica Moon.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Mereço Reviews?
Até a próxima, babies :3



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