Furto de Essência. escrita por Shori chan


Capítulo 2
Capítulo 1 - Aranha Gigante.


Notas iniciais do capítulo

Olá Invocadores o/ pra falar a verdade nem sei se tem alguém lendo isso mas eu vou postar mesmo assim, espero que gostem e boa leitura :D



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No local na qual adentramos, era sombrio, os arbustos e vegetações que tinham espalhados pelo cenário eram de um azulado meio branco, parecendo até, que estavam secando aos poucos; haviam dois caminhos a seguir, diferente do campo anterior que tinha três caminhos, que levavam de um lado há outro no campo. Seguimos o caminho de cima, na qual tinha um portão que estava aberto. Começamos a andar meio receosos, afinal, somos apenas crianças; tinham vários tipos de insetos estranhos e algumas cobras bem ao longe, não venenosas, para nossa sorte, tudo era bem bonito.

– “Quem ousa adentrar Twisted Treeline sem permissão?” – esbravejou uma voz, terrivelmente brava ao longe.

Olhamos na direção que vinha a voz, era uma enorme, enorme não, uma gigantesca aranha, tão gigante, que não era possível ver por completo sua forma apenas a cabeça e as patas; essa monstruosa criatura estava em uma espécie de ninho; podendo se observar em meio há ossos, uma coisa que parecia um crânio de um dragão, o que acabou dando um ar meio medonho há ela, afinal, o crânio era de um dragão e não uma criatura qualquer.

Ficamos paralisados de medo; mesmo tentando proferir qualquer som, não conseguia, olhei de canto de olho e notei que Lucchi também não conseguia dizer nada, parecia que havíamos perdido o controle de nossos corpos.

– “Então crianças, não vão responder? Que falta de educação em? Eu sou Vilemaw, pode se dizer que sou o monstro mais forte desta área, e vocês, quem são?” – Vilemaw esperou alguns minutos, porem vendo que não receberia uma resposta tão cedo, completou – “Se não responderem vai ser pior para vocês meus queridos.”

Pude notar que seu ninho começou a se mexer de forma estranha, antes que o que quer que fosse que estivesse lá saísse, consegui falar.

– “S-sou Sona, e esse é meu amigo Lucchiel, nós nos perdemos e acabamos vindo parar aqui.” – disse por fim.

– “Que crianças adoráveis, pena que vieram parar aqui. Pelo menos vão ser um ótimo jantar. Prometo que vai doer só um pouquinho.”

Ela avançou sua enorme pata em nossa direção, vendo que Lucchi ainda estava em choque, empurrei ele e me joguei para o outro lado, assim conseguimos desviar; porem a fera avançou novamente contra nós, lançou-nos sua teia e nos trouxe para mais perto de si; assim caímos em baixo da mesma, ela repetiu o ataque anterior a este e cuspiu um liquido ácido em nós. Por sorte havia uma pedra por perto na qual conseguimos nos esconder.

– “Não podemos ficar só defendendo, temos que atacar também ou isso não vai dar em nada” – sussurrei para Lucchi.

– “Mas você tem seu Etwahl Sona e eu não tenho nenhuma arma” – exclamou ele.

– “Tenho certeza que você vai encontrar algo” – eu lhe disse, afinal, ele sempre achava um jeito.

Pequenas aranhas chegaram perto da pedra onde estávamos, pequei meu amado Etwahl e comecei a contra-atacar, usei Hino de Louvor porem com cuidado para não acertar Lucchi; ele estava pensativo, fiquei meio preocupada, afinal estávamos em perigo e ele estava distraindo.

Havia chegado uma horda grande até de aranhas, e acabei por ter que usar Crescendo, o que ajudou bastante; olhei para ele, para ver se o mesmo estava bem, tinha um graveto em uma de suas mãos na qual ele estava usando para desenhar no chão.

Eram símbolos de magia antiga, ele mesmo já tinha falado que conseguira encontrar um livro muito antigo de magia na qual ele aprendera a invocar alguns seres que eram criados com a aura e a mana da pessoa; porem ele nunca havia me mostrado antes.

– “Você não está pensando em...?” - comecei.

– “Sim vou invocar Hory” – completou – “Mesmo aqui, sem permissão, clamo agora, da fenda, o guardião!” – ele arrancou um fio de cabelo dele mesmo e, assim que completou as palavras, colocou o fio no centro do desenho.

Assim que terminou, uma fumaça esbranquiçada começou a aparecer do mesmo; um som de algo se abrindo, percebi que os símbolos começaram a brilhar e a rodar, conforme ia subindo do chão, foi-se revelado Hory, uma criatura feita apenas de mana; segundo Lucchiel, ele era um dos guardiões de uma das fendas dimensionais da qual nós entramos; ele era esverdeado, alto, de corpo esquio, suas mãos pareciam garras extremamente afiadas, seu rosto não era possível ver devido á máscara que cobria sua face por completo. Eles trocaram olhares e assim Hory assentiu entendendo o que Lucchi quis dizer.

Hory era incrivelmente habilidoso, suas investidas na grandiosa criatura eram executadas com maestria, parecendo mais que dançava ao invés de estar desviando e contra atacando; parecendo uma incrível e simples brincadeira.

– “Vamos, o tempo de invocação dele não é muito longo, e se o tempo dele acabar antes de sairmos, vai ser uma coisa muito ruim para nós” – exclamou Lucchi, me puxando pelo braço em direção a um portão que parecia com o qual nós entramos.

Porem ele estava fechado, mas não muito longe do local havia dois altares, que pareciam que deveríamos ficar em cima deles para abrir a porta. Corremos o mais rápido que pudemos para conseguirmos capturá-los antes que o tempo de invocação de Hory acabasse; por sorte terminamos logo de capturar, aparecendo correntes segurando os altares, no entanto quando as correntes se quebrassem o portão fecharia novamente, então corremos antes que acabasse o tempo de Hory e dos altares.

Antes de abandonar aquele lugar bizarra e medonhamente lindo, olhei uma última vez; Hory e Vilemaw lutando majestosamente um contra o outro, mas Hory começou e brilhar junto com as correntes dos altares; coisa boa que não era, então corremos mais ainda.

Depois do portão tinha uma velha ponte abandonada, ela era bonita até, apesar de parecer velha, um pequeno rio passava por baixo, mesmo a ponte não sendo muito alta, ela lembrava o caminho que ficava no meio do primeiro campo, porem com criatura menos visíveis, em sua maior parte, eram insetos e animais pequenos tipo esquilos e coisas pequenas e adoráveis, bem, tinha algumas não tão adoráveis assim, também fazendo seu papel naquele lugar; apenas deixando-o ainda mais magnifico aos nossos simples olhos. Chegamos bem rápido ao outro lado, assim nos deparando com uma área um pouco inusitada comparada hás outras três...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Até.



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