Tudo Mudou escrita por Kit Meows


Capítulo 6
Preciso de ar puro.


Notas iniciais do capítulo

Heey, como podem perceber, eu estou dando grande atenção para essa fic do que as outras, eu quero andiantá-la, mas também por que eu estou sem criatividade para escrever algo bom nas outras. Minhas leitoras que acompanham minhas outras fics, eu peço que tenham paciência, por favor.
BOA LEITURA!



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Castiel permanecia ali, em sua frente, com um malandro sorriso no rosto. Clary queria rir do seu comentário, mas ficou apenas o encarando, com uma puta vontade de abraça-lo, o que seria, no mínimo, constrangedor.
– Então... Vai me convidar para entrar ou ficará me encarando a madrugada toda? - aquele simples comentário sarcástico a fez cair em si. Não pensou em suas ações, somente se jogou nos braços do moreno, enroscando seus braçosbraços ao redor de seu pescoço.
– Castiel... - Sua voz saiu abafada pela camisa dele.
– Shii... - ele afagou seus cabelos enquanto a ruiva tentava desesperadamente controlar sua respiração descompassada - Eu sei, eu sei. Vai passar, logo, logo vai ficar tudo bem.
– Não você não sabe. Não sabe o quanto dói, até respirar dói. Eu queria minha menina. Minha menininha. Eu não vou tê-la. Ela morreu Castiel, ela morreu.
Ela sentia seus olhos arder, mas jurara, depois que Maia saiu, que nunca mais derramaria uma lágrima a mais. E ela tentava cumprir esse juramento. Castiel sussurrava algo em outro lingua, que, julgando pelo tom voz, eram palavras tranquilizantes para reconforta-la. Ela ouviu Passos vindo do andar de cima e seu corpo se tensionou. Seria uma cena estranha. Clary agarrada a um estranho na porta do apartamento dos seus pais.
– Clary, minha filha, aconteceu algum,- Jocelyn se interrompeu bruscamente, e Clary podia imaginar a cara de sua mae, olhando aquela cena. - O que está acontecendo aqui?!
Clary se separou de Castiel lentamente, não o soltando realmente de seus braços, e ergueu o olhar para encarar sua mãe. Verde no verde. Esmeralda com esmeralda. Sua mãe parecia incrédula, já Luke, todo amassado em seu lado, parecia bravo, o maxilar rijo, olhos brilhantes. Abriu a boca para responder, mas Castiel fora mais rápido do que ela:
– Sra Graymark, me chamo Castiel Díaz, conheço Clary há um tempinho, - Sete dias, pensou Clary rindo iinteriormente -e descobri o que aconteceu com sua filha e achei que poderia ser bom a Clarissa, um pouco de companhia nesse momento... bem... Um momento trágico.
– Poderia ter vindo mais cedo ou senão amanhã cedo, Sr Díaz. - falou séria a dona Jocelyn. Clary virou o rosto, abafando o riso no seu peitoral, que era bem duro a propósito. Jovelina conseguia ser bem dura quando queria, um fato que fez odiar Jace de primeira, pois o loiro não se importava com que ela dizia.
E aqui estava ela novamente pensando em Jonathan. Se xingou mentalmente por isso.
– Mãe! Deixe-o. Eu gostei de sua visita, na verdade, eu estava precisando dela. - olhou para Castiel, tentando entender realmente o por que dele estar aqui. Eles não eram amigos. Somente conhecidos.
– Tem certeza disso, Clary? - perguntou Luke de leve. Assentiu para ele, com um singelo sorriso nos lábios. Ele se esticou e sussurrou algo para Jocelyn, não pareceu agrada-lá, pois seu rosto se contorcendo em uma careta. Eles se despediram com acenos de cabeça e subiram novamente as escadas.
Segurou seu pulso e o puxou em direção ao sofá, onde nos acomodamos. - Deixe adivinhar, está se perguntando o que diabos eu vim fazer aqui, certo?
Clary suspirou, levemente corando com seu comentário.
– Sim, na verdade. Quer dizer... você mal me conhece, apenas me ajudou.
– Bem... - Sua expressao já era maliciosa. Sorriso de lado, cabelo desengrenhado, roupas negras. Um completo mal caminho.- Pelo que sei, foi você que pediu a senhorita Roberts para me chamar, não foi?
Seu rosto queimava como Inferno. Quando ela pedirá pedira a Maia, não pensou que ela realmente poderia encontrá-lo ou até mesmo contata-lo. Pensou que seria algo em vão. Mas não fora.
– Sim, eu admito que queria te ver. - Ela com certeza estava vermelha até seu último fio de cabelo. Isso é óbvio. - Você não participou da minha vida, você não me traiu e nem Me escondeu que estava sendo traída. Você é uma pessoa fácil para desabafar. Merda, muito fácil mesmo. Você não vem me cobrando nada... Eu só queria que... você tentasse me compreender.
– Não precisa pedir, ruiva. Estou tentando te entender a um bom tempo por conta própria. - disse, seus olhos brilhantes em sinceridade. Clary sorriu.
Ele poderia ser de grande ajuda, afinal de tudo.
– Mas, entretanto, todavia eu vim aqui por outro motivo além de te ver chorar e lamuriar pela casa. Vim te oferecer algo útil. - disse, se espreguiçando e deitando se no colo da ruiva. Clary olhou em advertência para ele, mas o mesmo fingia que não era com ele.
–O que seria isso? Vai me dar um filho novo?- A secura na sua era evidente. Castiel franziu o cenho, pensando no que diria a partir de agora.
–Eu tenho um sobrado em Paris que está precisando de e minha atenção e pensei que seria bom para você morar comigo lá.- Ele a olhou com expectativa e Clary devolveu um olhar assustado.
– Morar com você ?! - Ecoou suas palavras perplexa.
– Olha, eu sei que pode ser estranho, pois... você sabe, nos conhecemos a pouco tempo, mas olhe por outro lado. Olhe o tanto de coisa que Nova York te lembra. Foi aqui que você perdeu sua mãe, foi aqui que achou o mundo das Sombras, aqui você acreditou que você e Jonathan fossem irmãos, aqui você descobriu que estava sendo traída e foi aqui que você perdeu sauna filha. Você não acha que já está bom? Chega de tanta dor? Memórias ruins?
Assim que terminou, Clary só conseguia fitar a janela e olhar o céu escuro através dela. Castiel estava certo. Nova York fora palco dos seus piores momentos, das suas desgraças. Simon virou vampiro aqui, fora aqui que a rainha de Seelie a fez beijar Jonathan só para capricho próprio. Sair da Cidade era a melhor coisa que ela faria, respiratória novos ares e conheceria novas pessoas. Querendo ou não, ela precisa de pessoas ao seu redor.
– Bem... não é uma proposta ruim. - disse por fim. Castiel sorriu, pegou uma mão da ruiva e levou a boca, depositando um leve beijo na palma. Clary corou com isso. - Mas, eu quase 98% de certeza que minha mãe não ficará nenhum um pouco feliz com isso. Mesmo ela achando que você é meu amigo.
– Daremos um jeito nisso. Eu estou indo para Paris amanhã a noite, então você tem que arranjar um meio de convencer seus pais até lá.
– OKay. - Foi a única coisa que disse. Depois disso, o silêncio começou a reinar entre eles, mas era algo agradável. Castiel fechara seus olhos e Clary instintivamente correu os dedos naquela seda negra, acariciando levemente.
Clary não se lembra que dormiu primeiro que quem, só se lembra que dormiu no sofa, agarrada a Castiel.
********
Alguem a cutucava e a chamava para acordar, mas ela queria dormir mais um pouco. Sentiu falta de algo, algo que a esquentou durante a noite toda, não estava mais ali. Abriu os olhos lentamente, tentando se acostumar com a claridade. Olhou ao redor, estava na sala. Sua mãe estava sentada na Beira do sofá, com uma mão apoiada na cintura da filha, e um sorrisinho singelo nos lábios.
– Acorde, menina. Esse sofá não é a melhor opção para dormir. - e ela estava certa. A coluna de Clary estava com se um tanque tivesse passado por cima. Seu pescoço doía no mínimo movimento. Se sentou calmamente, mas isso não impediu que todas as juntas do seu corpo estralassem. Olhou para sua mãe e as duas gargalharam.
– Estou ficando crocante. - disse subindo as escadas. Ela estava toda dolorida, mas feliz, pois tinha certeza que dormira com Castiel ali. Com certeza ele foi embora antes de todos acordaram, para não ficar um clima estranho novamente. No final da escada, estava Luke, vestido na sua tradicional camisa de flanela xadrez azul e jeans escuros.
– Bom dia, baixinha.
– Bom dia, Luke. - disse e correu para seu quarto. Despiu se e tomou um belo banho quente.
Ela tinha muitas coisas para fazer hoje é o primeiro de tudo era convencer seus pais que ela queria viajar com Castiel, simplesmente por que precisa esfriar que cabeça.Vestiu somente um vestido preto florido e um casaquinho bege por cima, ajeitou seus cabelos numa trança bagunçada.
Encontrou seus pais já sentadas na mesa, comendo seu café da manhã, e ela ali, tentando disfarçar seu nervosismo, o que foi no mínimo, inútil.
– Oque há de errado? - perguntou Luke.
– Ontem, Castiel veio me fazer uma proposta e bem... Eu acabei aceitando.
– Que tipo de proposta é essa, Clary?
– Ele me propôs para fosse morar com ele em Paris por algum tempo.- Jocelyn fez menção de protesto, mas Clary a impediu antes disso. - E Eu aceitei pois acho que preciso de ar puro, não é? Preciso esquecer um pouco das coisas que aconteceram aqui Nova York, e achei a ideia excelente.
Eles ficaram longos e torturante minutos, tentando analisar a ideia. Poderia ser absurda, mas era o que ela queria fazer, então eles não podiam realmente impedir. Além do mais, Clarissa era maior de idade e sabia o que queria da vida.
– Ok. Quando você vai? - suspirou sua mãe derrotada, com um sorriso no rosto.
– Talvez vamos hoje a noite. Foi o que ele disse pelo menos.

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Havia poucos minutos desde que o moreno chegara e Clary estava começando a arrumar suas coisas. Na hora, ficou muito envergonhada de não ter feito isso antes, mas quando Castiel chegou disse para ela pegar apenas objetos pessoais, pois as coisas básicas, eles comprariam quando chegassem lá

Então ela havia feito somente uma mala, contendo seus objetos de desenho, alguns perfumes, e maquiagem, não que ela usasse muito, mas só para não ficar sempre com aquela cara pálida de defunto. Desceu as escadas, esperando encontrar um clima constrangedor entre Castiel e seus pais, mas se surpreendeu com que viu. Eles estavam conversando e rindo, mas mesmo assim, Jocelyn não deixava aquele olhar desconfiado do rosto.

–Pronta? - perguntou Castiel. Clary o olhou assustada, mas assentiu com a cabeça. Veio em sua direção e pegou sua mala, com belo ato de cavalheirismo. .

– Bem, Garota Anjo... poderia fazer um portal para nós? - Malícia brincavam em seus lábios, e Clary sorriu de volta. Ela pegou a estela em sua bota e traçou a runa delicadamente, pensando no que o fututro guardaria a ela.

Ela conheceria pessoas novas.

Respiraria novos ares e teria paz.

Recomeçaria com ar puro.

O reflexo azul do portal a chamava, com ima atraí o ferro, e ela não resistiria aquilo. Olhei para seus pais, com uma despedida silenciosa, atravessou o portal, com Castiel atrás de si.


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Notas finais do capítulo

Epaaa! Sei que o capítulo está pequeno, mas isso é mais como uma introdução do que Castiel será para Clary no decorrer da fic. Se tiver algum erro drástico, me avisem ok?
Mereço rewies? Favoritos?
Não? Ok. :(



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