Pov. Narradora:

Hogwarts estava com vida de novo, os professores e os demais adultos presentes fizeram uma barreira em volta de toda Hogwarts, os dementadores que estavam à espreita do castelo recuaram quando a barreira se formou. Mas os comensais de alguma forma entraram no castelo, perto dali Blás e Goyle estavam correndo até Draco aparatou atrás deles e os puxou para algum lugar.

Pov. Hermione:

Ron foi com Lilá até a Câmara Secreta destruir a Horcrux de Lufa-Lufa, eu fui com Harry até a Sala Precisa ajuda a procurar o Diadema de Rowena Corvinal. Procuramos até que Harry ouviu um zumbido e achou o Diadema numa caixa, mas quando íamos pegar ouvimos uma voz, eu pude reconhecê-la na hora:

–Ora, Ora. O que te traz aqui, Potter? – Ele falou de um jeito com se eu nem estivesse ali

–Pergunto o mesmo. – retrucou Harry

Nesse momento eu fiquei ao lado de Harry com a mão bem próxima da mão dele, a cara de Draco não estava com um sorriso, agora estava com uma cara de ciúmes, então cruzei os braços na hora.

–Está com uma coisa que me pertence. Eu quero de volta. – disse Draco se referindo a sua varinha que Harry pegou na sua casa.

–Qual o problema dessa ai?

–É da minha mãe. É poderosa, mas não é a mesma coisa. Ela não me entende. Entende o que quero dizer?

Caiu uma lágrima do meu olho, esse não parecia o Draco que eu amava, ou o Draco que eu amo.

–Por que não disse a ela? Bellatrix. Você sabia que era eu. E não disse nada.

Goyle cochichou alguma coisa no ouvido dele mas ele ignorou e então ia começar a dizer:

–Por causa del..

Mas foi interrompido por Ron soltando um Expelliarmus em Draco, então o trielo começou. Vários feitiços foram jogados e eles recuaram, Ron foi atrás deles, eu peguei o Diadema, depois de um tempo ouvimos alguma coisa:

–Corraaaam!

Era voz de Ron:

–Goyle está colocando fogo na sala!

Então vimos uma serpente de fogo e começamos a correr, mas achamos umas vassouras e quando estávamos saindo eu vi Draco e seus amigos subindo numa pilha de móveis e então eu disse:

–Não podemos deixar-los!

–Sério Hermione? Você ainda gosta dele? - disse Ron

–Não disse isso...

–Ela está certa – disse Harry

Quando demos a volta Goyle caiu no fogo, eu peguei Draco pela mão e ele subiu na vassoura e Harry pegou Blás. Enquanto estávamos saindo da sala pude sentir Draco me puxando para mais perto dele, sua mão estava abraçando minha barriga, aquela sensação era maravilhosa, quando estávamos na perto da saída ele deu um beijo na minha bochecha e quando pousamos eu ia me virar pra falar com ele mas ele aparatou.

Fomos até o pátio, à guerra estava ocorrendo, eu me perdi do Harry e do Ron, e fiquei sozinha contra um gigante ele ia me matar mais eu fui salva por alguém, me virei para ver quem era. Era o Draco ele estava com a cabeça abaixada, mas pude ver que era ele, o cabelo era único, novamente eu fui tentar falar com ele, mas ele aparatou de novo.

Harry tinha um plano ele ia se matar para Voldemort, mas ele estava com a Pedra da Ressureição, tudo ia ser um truque, ele ia achar que ele estava morto, mas no final ele iria voltar e acabar de vez com o Voldemort. E assim fez. Quando vimos os comensais se aproximando pudemos ver Harry no colo de Hagrid e então Voldemort começou um discurso e um monte de baboseira de que nós devíamos nos juntar a ele e quando ele terminou, Lucius Malfoy disse:

–Draco – ele estava chamando o filho.

Eu estava do lado de Molly, Percy, Ron, Fred e Lilá que estava agarrada a Ron, eu imaginei que Draco já estava indo para o lado de seu pai, então fechei o olho, eu não queria lutar contra ele. Foi quando eu senti uma mão segurando a minha, abri os olhos e vi-o, ele não foi para o lado de seu pai, eu olhei pra cima e ele me deu um beijo na testa, seu pai estava com uma cara de completo desprezo, já sua mãe estava com um sorriso no rosto e ela fez alguma coisa que nunca imaginei que faria. Ela aparatou para o lado de seu filho e segurou sua mão. Lucius continuou onde estava.

Neville começou um discurso e homenageou todos os mortos e quando acabou Harry saltou do colo de Hagrid fazendo todos sorrir mais uma vez. Todos nós entramos, eu de mãos dadas ainda com Draco fomos atrás da cobra, nos atiçamos ela e começamos a correr, a cobra ia alcançar a gente até Neville cortar sua cabeça. Agradecemos Neville e ele perguntou:

–Vocês viram Luna? Tô louco por ela!

Demos uma risada e Neville começou a correr e a subir as escadas então Draco ia me beijar e eu então virei o rosto e disse:

–Que isso? – perguntei indignada

–Serio que você não percebeu Hermione? – Fiz uma cara confusa – Foi tudo por você. Quando eu fui pra casa ano passado por causa da carta do meu pai era uma reunião com o Lorde das Trevas, nossos próximos alvos, eles eram “Ronald Weasley”, “Gina Weasley” – ele chegou mais perto e continuou – e “Hermione Granger”, quando eu descobri isso meu coração parou eu tinha que fazer alguma coisa então eu disse para o Voldemort que queria me tornar um comensal da morte e ele concordou e tirou essa ideia de matar os três mais próximos de Harry Potter por um tempo, ele iria ter um infiltrante em Hogwarts que seria eu, ele ficou muito animado e a primeira missão dele era matar Dumbledore e eu sei que se não fizesse isso ele voltaria com a ideia de matar você, eu não podia deixar isso acontecer, mas eu não tive coragem de tirar uma vida então Snape fez por mim e na minha casa? Eu não queria olhar pra você por que eu não aguentaria e provavelmente iria correr pra te beijar e quando eu finalmente te olhei você estava agarrada ao Weasley aquilo me deixou puto da vida, quando eu estava conversando com a minha mãe e ela estava te olhando eu estava contando o quanto eu te amava, ela ficou um pouco indignada no começo, mas depois aceitou por isso ela foi para o nosso lado na hora da luta, ela sabia o que eu ia fazer, mas meu pai não sabia. Seu amor pelo Voldemort era tanto que eu não podia contar a ele, seu ódio por trouxas me mataria e depois mataria você. Foi tudo por você Hermione Jean Granger!

Foi tudo por você, aquela frase ficou na minha cabeça, ele não quis fazer nada disso, ele sempre me amou, sem pensar duas vezes eu corri para os braços dele e pulei no colo dele e o beijei, foi um beijo feroz, há quanto tempo não fazíamos isso? Dois anos? Nossas línguas ainda ficavam em sintonia, eu me segurava com a mão na sua cabeça e ele me segurava na coxa e foi subindo sua mão para minha bunda, eu realmente não ligava mais, mas infelizmente o ar tornou-se necessário e nos paramos o beijo e ele disse:

–Eu senti tanto a sua falta – disse ele chorando – Passei noites em claro pensando em você!

Eu que ainda estava no colo dele, abracei ele com toda a força que podia e disse:

–Eu também senti sua falta Draco. Eu te amo Draco Black Malfoy!

–Eu também te amo Hermione Jean Granger!