É Evans, Potter! escrita por Anchorage


Capítulo 7
Ataque aos bêbados


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo ai!!! Gostaria de lembrar aos meus leitores queridos que comentários funcionam como combustível para mim e ultimamente não estou com muito combustível, só vejo o número de visualizações aumentando. Então, no final do capítulo, não se esqueçam de deixar um comentário para mim, significa muito mesmo.



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James

– Já pode abrir os olhos. – Eu sussurrei ao pé de seu ouvido ao abrir a porta do meu quarto. Ela entrou lentamente e sorriu. – Gostou?

– É lindo. – Ela fez que sim com a cabeça e eu a puxei para um beijo rápido. Ela me envolveu pelo pescoço e me beijou intensamente. Eu a segurei e a coloquei na cama, enquanto ela enlaçava meus cabelos. Lily me encarou timidamente e riu.

Eu brincava com seus fios ruivos enquanto ela apoiava o queixo em meu peito e nós conversávamos sobre assuntos variados. Eu não conseguia de parar de observar o quão bonita ela era.

– Preciso ir, James. – Ela falou um pouco nervosa, consultando seu relógio, e saiu correndo de meu quarto. Apoiei-me em meus cotovelos e a observei descer as escadas. Levantei-me e fui atrás dela. Quando abri a porta, procurei Lily pelo vilarejo e a avistei na praça. Aproximei-me dela, mas parei logo em seguida. Ela estava com Nicolau. Senti a raiva borbulhar, meus punhos se cerraram e eu engoli em seco. Voltei transtornado para casa e, assim que entrei, soquei a parede.

– Por que o estresse? – Remus perguntou me analisando.

– Lily...Ela está lá fora com o Sr. das Trevas tendo uma agradável conversa que inclui carícias. – Eu disse irônico e bufei. Entrei no meu quarto e fechei a porta com força.

– Lily está com Sr. Arte das Trevas? – Almofadinhas falou enquanto mordia uma maçã.

– Sai daqui, Black. Antes que eu lance uma maldição imperdoável. – Rosnei.

– Parece que tem alguém estressadinho. – Ele sorriu. – A ruiva está lá embaixo. – Fiquei sem reação por alguns instantes, mas empurrei Almofadinhas e desci as escadas correndo.

– Voltei! – Ela sorriu.

– Já acabou de ficar com o seu namoradinho?

– Do que você está falando?

– Eu vi você e o Nicholas. – Estava tentando ao máximo controlar minha raiva.

– James, isso tudo foi um mal entendido! Nicholas e eu não temos nada. – Ela explicou nervosa.

– Evans, você não me deve explicação. – Não estava com cabeça pra pensar naquilo e não queria ouvir nada da Lily. Fechei a porta e cobri meu rosto, não conseguia descrever o que estava sentindo. Aluado tinha a testa franzida e Almofadinhas estava de boca aberta. Bufei e subi as escadas correndo. Deitei de bruços em minha cama e fiquei olhando para a foto de Lily. Era irracional o que ela causava em mim. Porque as coisas não podiam ser mais simples? Primeiro foi a Natalie, agora o Nicholas...

– Vai embora, Almofadinhas. – Eu ralhei assim que escutei o barulho da minha porta. - Já falei que não estou de bom humor.

– Não sou o Sirius e não me importo com o seu humor. – Uma voz feminina e petulante falou. Era Lily. Eu a encarei com a testa franzida. Ela suspirou e sentou em minha cama. – Já quer conversar?

Ela estava a centímetros de mim e aquela proximidade não estava me fazendo bem. Precisei respirar fundo para me focar.

– Pode ser. – Eu dei de ombros.

– James, você entendeu tudo errado. Eu e Nicholas não estamos juntos, eu estava justamente esclarecendo as coisas para ele, ele merecia uma explicação.

– Mas eu vi quando ele estava segurando as suas mãos.

– Eu sei que pode ter parecido que nós estávamos juntos ou alguma coisa assim, mas não era nada disso. Eu juro. E do mesmo jeito que você pediu para que eu acreditasse em você e não na Natalie, eu te peço agora pra acreditar em mim. Eu nunca faria nada disso com ninguém, muito menos com você. – Ponto para a ruiva.

– É, eu sei, me desculpa. Eu acredito em você. – Ela se aproximou e me beijou. Ela segurou meu rosto e eu a encarei profundamente. Era possível gostar tanto de uma pessoa? A cada minuto que passava, eu me apaixonava mais e mais por Lily.

– Perdoada? – Ela sorriu enquanto colocava uma mecha de cabelo para trás da orelha. Dei um beijo estalado em seu nariz.

– Sim.

– Ufa! – Ela gargalhou. – Eu só quero falar mais um coisinha...Espero que você entenda que eu precisava conversar com ele. Ele tinha direito de ouvir de mim. – Assenti. – Eu quero estar com você. E, pra isso dar certo, a gente vai ter que confiar um no outro.

– Concordo, Evans. Você vai ter que confiar em mim. – Ela me abraçou e beijou minha bochecha.

– Ótimo! O que vamos fazer agora? – Ela sorriu.

– Que tal você e eu ficarmos aqui no meu quarto? – Eu perguntei maliciosamente. Ela gargalhou e jogou um travesseiro em mim. Sexo reconciliador sempre funciona.

– A gente poderia ir para a piscina! – Ela sugeriu deitada ao meu lado.

– Ah, não. – Eu disse manhoso. Deitei e cobri meu rosto com o travesseiro que ela havia jogado em mim.

– Ei! – Ela tentou tirar o travesseiro de mim, sem o menor sucesso.

– Você é bem fraquinha, hein. – Joguei o travesseiro para o lado e a agarrei. Lily estava vermelha, o que me fez sorrir. Ela me censurou com o olhar e eu beijei seu nariz.

Ela segurou meu pescoço e me beijou profundamente. O beijo foi se intensificando e minha mão brincava com seus cabelos. Coloquei-me em cima dela e ela começou a desabotoar minha camisa. Retirei minha blusa e aprofundei o beijo. Lily me puxava mais para perto, suas mãos passeavam por meu cabelo e ela deslizava seu pé por minha perna.

– James... – Ela sussurrou em meio aos beijos. Não parei. – James. – Parei de beijá-la e a olhei confuso.

– O que foi?

– Acho que estamos indo rápido demais. – Ela corou. Suspirei e passei a mão em meu cabelo.

– Tudo bem, lírio.

– Não, me desculpa. Eu sei que você...bem, é só que eu... – Ela gesticulava nervosamente enquanto corava ainda mais.

– Não tem problema, Lils. Acho que eu exagerei um pouco. – Eu pisquei e ela riu. – Quer ir pra piscina?

– Não...Vamos fazer outra coisa.

– Tipo?

– Que tal...Jogar um jogo? – Ela arqueou a sobrancelha divertida.

xx

– Ainda brigadas? – Lily perguntou assim que Marlene e Alice entraram em minha casa.

– Por que você nos chamou? Disse que era emergência. – Marlene perguntou impaciente.

– E é uma emergência! Eu estava no maior tédio. – Lily revirou os olhos.

– Pontas, Pontas...Não consegue satisfazer sua garota? – Almofadinhas socou meu ombro.

– Calado, Almofadinhas. – Eu coloquei um dedo sobre minha boca.

– Vamos jogar um jogo. Você trouxe o que eu te pedi, Lene? – Ela assentiu e Lily sorriu.

– “Eu nunca”! Acertei? – Aluado, que estava de braços cruzados, se manifestou.

– Uhum! – Alice respondeu risonha. – Com certeza isso não vai dar certo.

– Se vocês quiserem falar a minha língua eu agradeço! – Almofadinhas reclamou.

– Ninguém aqui fala língua de babaca, Black. Desculpa. – Marlene respondeu.

– Escuta aqui...

– Tá bom, crianças. Deixem a discussão para mais tarde. – Eu pisquei para Almofadinhas e Marlene bufou. – Que jogo é esse?

– É assim...Uma pessoa fala algo que ela nunca fez na vida e quem já tiver feito, bebe uma dose. – Lily explicou. – Por exemplo...eu nunca beijei um macaco. Se alguém já tiver beijado um, vira a dose.

– Dose? – Remus perguntou.

– De tequila. – Lily disse divertida.

– Ah, não. – Lice disse.

– O que é isso? – Almofadinhas perguntou confuso.

– Uma bebida trouxa.

Lily

Fomos para a biblioteca da mãe de James e sentamos em uma mesa redonda. Remus encheu seis copos, Alice entrou com um prato e vários limões cortados e Sirius trouxe o saleiro.

– Eu começo. – Alice disse animada. – Eu nunca beijei ninguém do mesmo sexo.

Marlene riu e virou a dose. Os meninos olharam-na boquiabertos e ela gargalhou.

– O que eu posso fazer, né? – Ela disse sem graça.

– Uma demonstração! – Sirius a provocou.

– Por mim tudo bem. – Lene deu de ombros. - Lily?

– Sim? – Eu perguntei pesarosa.

– Tem problema por você? – Ela me perguntou risonha.

– Não. – Ela deu a volta na mesa, sentou no colo de Remus e me beijou. Assim que nos afastamos começamos a rir.

– O que diabos foi isso? – James perguntou em choque. Sirius tinha um sorriso vitorioso no rosto e Remus ria baixinho.

– Não se preocupa, amor, isso não foi considerado traição. – James sussurrou em meu ouvido e gargalhou, fazendo com que eu corasse loucamente.

– Ok, minha vez! – Remus disse limpando a garganta. – Eu nunca fui pra cama com alguém no primeiro encontro.

Sirius revirou os olhos e bebeu, assim como James e Marlene. Eu lancei um olhar amargurado a James.

– Seus pervertidos. – Alice disse rindo.

– Eu nunca me senti atraído por ninguém dessa mesa. – Sirius disse e virou a dose. James bebeu logo em seguida, eu tive que tomar também, Marlene ainda se decidia se diria a verdade, mas acabou virando a dose, Alice não bebeu e Remus, que estava vermelho, acabou tomando também.

– E você nunca me contou, Lupin? – Eu cerrei os olhos com um sorriso sarcástico no rosto.

Quando a garrafa já estava no final e nós estávamos alterados, as perguntas começaram a ficar decadentes.

– Eu nunca iludi ninguém. – Eu falei friamente.

– Ouch. – Sirius colocou a mão sobre o coração e virou mais uma dose, assim como Marlene e James, que me olhava magoado.

– Eu nunca...ah, não sei. Eu nunca fiz nada de errado no banheiro de Hogwarts. – Marlene riu e virou uma dose. James, Sirius, Alice e Remus também beberam mais uma dose.

– Eu nunca deixo de apoiar meus amigos. – Alice falou distraída.

–Ah, você vai fazer isso agora? – Marlene perguntou arqueando uma sobrancelha.

– Marlene, sua dose. – Alice apontou para o copo ainda cheio.

– Me recuso a tomar. Você está fazendo isso de propósito.

–Sem showzinho, meninas. – Sirius colocou os braços atrás da cabeça.

– Não quer tomar? Mas esse é o jogo, ou você toma ou está fora. – Alice disse com um sorrisinho sarcástico.

– Então estou fora. – Marlene disse pegando a garrafa de tequila e saindo da biblioteca.

– Marlene! Vocês vão continuar com isso até quando? – Eu perguntei estressada. Alice mantinha os olhos baixos, ela sabia que agira de modo infantil. Desci as escadas correndo para falar com Marlene. A porta da frente estava escancarada e vi, pela janela, um jato verde passar.

– MENINOS! – Eu gritei e quatro cabeças apareceram na escada. – Lene. Ajuda. Agora. – Eu falei ainda em choque. Senti meu coração apertar, meu estômago revirou e eu senti falta de ar. Passei as mãos nervosamente pelos meus cabelos e fechei os olhos para evitar a tonteira. Eu não conseguia acreditar que estava tendo um ataque de pânico naquele exato momento.

– Você está bem? – James me puxou pelo braço e as lágrimas começaram a cair. Não estava nada bem, eu estava com medo, minhas mãos tremiam e eu não conseguia respirar.

– Firme, Lily! Precisamos ajudar os outros. – Ele entregou-me minha varinha e envolveu minha mão. Respirei fundo enquanto encarava seus olhos e assenti.

Assim que saí pela porta, desejei não o ter feito. A cena com a qual me deparei foi nauseante. Marlene estava inconsciente no chão, com seus cabelos louros esparramados na calçada. Alice e Sirius estavam em volta dela lutando com alguns comensais da morte. Remus lutava ao lado de James e eu ainda estava tentando respirar. “Firme, Lily. Firme.” Eu repetia para mim mesma. Tudo estava em câmera lenta e eu não conseguia reagir.

De repente, um frio desumano me atingiu. Me senti presa com o meu próprio vazio. Quando olhei para cima, vi alguns dementadores se aproximando. Minhas pernas tremeram ainda mais e eu arregalei os olhos. Eu não conseguia produzir um patrono e todos os meus amigos estavam ocupados. Enquanto eu pensava em alguma solução, um dos dementadores surgiu em minha frente e eu senti minha felicidade ser arrastada de minha alma e uma súbita vontade de chorar, de fugir de tudo. Não conseguia me lembrar de nenhum momento bom, só coisas ruins, momentos em que eu senti dor, que fui magoada.

– Lily! – Escutei a voz de Remus ao fundo. Puxei minha varinha e espantei o dementador. Me concentrei em boas lembranças. Natal em família. Viagens com meus pais. Carta de Hogwarts. Nada. Nada parecia ser feliz o suficiente. O desespero me dominou e eu desabei.

Um grupo de dementadores vinha em minha direção e eu os olhava atordoada. Minha mente vasculhava por momentos felizes e, por fim, pensei em James. Pensei no quanto eu me sentia completa com ele, como ele parecia certo e me fazia bem. Levantei-me, empunhei minha varinha e lancei o feitiço. Quando os dementadores já haviam ido embora, virei-me para meus amigos e vi que todos estavam bem, os aurores haviam chegado.

Senti minha cabeça rodopiar e tudo ficou escuro.

James

O grito de Lily ecoou pela casa e eu corri para a escada. Ela estava com os olhos arregalados e a porta escancarada. Lá fora, avistei alguns vultos. Peguei a minha varinha e a Lily e corri ao seu encontro.

– Você está bem? – Ela balançou a cabeça negativamente e começou a chorar. – Firme, Lily! Precisamos ajudar os outros. – Beijei sua testa e a deixei dentro da casa para respirar mais uma vez.

Assim que saí da casa estuporei um comensal desatento e corri para perto de Aluado, que estava lutando contra dois comensais ao mesmo tempo. Almofadinhas e Alice protegiam o corpo de Marlene, que estava desacordada e tinha a testa sangrando.

Um dos mascarados acertou um soco em meu estômago e eu senti o ar ir embora de meus pulmões. Minha varinha caiu de minhas mãos e eu senti o chão se mexer. Aluado me deu cobertura e me recuperei rapidamente. Quando me juntei a Alice senti um frio percorrer a minha espinha. Dementadores.

Olhei de relance para Lily e vi que ela estava a metros de alguns dementadores. Estuporei mais um comensal e tentei alcançá-la, mas fui interceptado por Malfoy.

– Potter. – Ele surgiu em minha frente, tirando Lily do meu campo de visão.

– Boa noite para uma pequena reunião, não é? – Eu disse controlando minha raiva.

– Eu diria que esta é uma boa noite para matança.

– Lily! – Ouvi Remus gritar e fiquei desorientado. Não poderia ser coisa boa. Chutei o peito de Malfoy e o petrifiquei. Mas assim que vi a alma de Lily ser sugada por um dementador, meu coração parou. Eu congelei. Um comensal pulou em cima de mim e me derrubou no chão, mas por sorte Almofadinhas o petrificou e o tirou de cima de mim.

Lily lançou o patrono e em alguns minutos todos os dementadores sumiram pelo céu. Ela me encarou e sorriu torto. Tentei chegar até ela, mas antes disso, ela já havia desmaiado. Almofadinhas conseguiu pegá-la no colo antes que ela se estatelasse no chão.

xx

– O que vocês estavam pensando quando saíram de casa? – Minha mãe gritava andando de um lado para o outro. – Vocês não foram avisados? Eu achei que podia confiar em vocês, mas vocês foram extremamente irresponsáveis. Foi pura sorte nós termos chegado a tempo.

– Dorea, se acalme. Nós sabíamos que eles estavam vulneráveis a esses ataques. – O Sr. McKinnon, pai de Lene, tentava acalmar minha mãe.

– Nós fomos ajudar a Marlene. Ela tinha saído... – Almofadinhas tentou explicar.

– O QUE? Marlene saiu sozinha? – Minha mãe sibilava contendo sua raiva.

– Não, bem...Ela e a Alice tinham brigado e...

– ISSO NÃO É EXPLICAÇÃO, SIRIUS BLACK! – Um silêncio desconfortável tomou a sala. – Olha, vocês sabem o que está acontecendo lá fora. Vocês precisam ter cuidado! Poderia ter acontecido algo ainda mais grave, vocês não podem pensar que são invencíveis. Marlene poderia ter sido morta! – Minha mãe falou engasgada.

– Dorea tem razão, meninos. Isso é sério. – o Sr. McKinnon falou calmamente.

– Com certeza é sério! E, a partir de agora, cuidado redobrado – a Sra. Mckinnon falou enquanto descia as escadas. – Lily já está acordada. – Ela sorriu singelamente e eu me levantei prontamente, mas duas mãos geladas impediram que eu me movesse.

– Eu vou primeiro, James! – Alice disse tensa, ela subiu as escadas e o silêncio voltou à sala.

– E a Marlene? Como ela está? – Almofadinhas estava encostado na parede, observando o céu escuro.

– Ela está bem, mas ainda precisa de tempo para se recuperar. Pegaram ela de jeito. – O Sr. McKinnon disse cabisbaixo. Ouvi uma porta ranger, Almofadinhas tinha saído pela porta da cozinha.

– Eu só preciso saber, Pontas. Se ela vai ficar bem...Porque eu me importo e com tudo o que aconteceu, poderia ter sido pior.

– Sei como você se sente, cara. Ela vai ficar bem, não se preocupe. – Eu disse me sentando ao lado dele. – E, quem sabe, quando ela melhorar, você cria coragem pra falar que gosta dela. – Eu soquei levemente o ombro dele e ele sorriu.

– Vamos ver a Lily? – Aluado apareceu sorrindo serenamente.

xx

– Como você está? – Eu me aproximei e dei um beijo na testa dela. Ela sorriu fraquinho.

– Muito bem! – Ela se sentou na cama com dificuldades e ficou séria. – Marlene. Ela está...?

– Bem. Ainda está fraca, mas ela já acordou. – O Sr. McKinnon falou alegre.

– Meus parabéns, ruivinha. Você conseguiu produzir um patrono. – Almofadinhas piscou. Remus conversou um pouco com ela enquanto Alice mantinha os braços ao redor dos ombros de Lily.

– Vou ver como ela está, ok? – Almofadinhas sussurrou e saiu do quarto.

– Acho que vou ver como a Lene está. – Alice disse preocupada e Lily assentiu.

– Sim! Eu pretendo passar lá daqui a pouco. – Lily falou séria.

– Vou deixar vocês dois a sós. – Remus fechou a porta. Eu me aproximei dela e a beijei. Ela levantou o lençol e chegou para o lado, indicando que eu devia me deitar com ela.

– Você me deixou morrendo de medo, ruiva.

– Eu entrei em choque. – Ela falou com o rosto enterrado em meu pescoço. – Eu não sei o que deu em mim. Eu deveria ter ajudado logo que desci, mas eu não consegui, James. – Eu a abracei e ela deixou as lágrimas escaparem.

– Já passou, todo mundo está bem. E você fez um excelente trabalho acabando com a raça daqueles dementadores. – Eu afaguei seus cabelos e sequei suas lágrimas. Ela se enroscou em meu peito e chorou baixinho. – Está tudo bem.

– Obrigada, James. – Ela sussurrou.

Lily

Assim que eu me acalmei, decidi que ia ver Marlene. Eu precisava vê-la pra ficar melhor.

Quando eu entrei no quarto de hóspedes onde Marlene estava, meu coração se aliviou. Ela estava com os olhos abertos e conversava com Alice, que estava sentada ao seu lado. Ao ver a cena, eu não pude deixar de sorrir e de chorar.

Envolvi Lene em um abraço apertado e Alice abraçou nós duas.

– Nunca mais façam isso comigo. – Alice sussurrou chorosa.

Eu me sentei na beirada da cama, um silêncio confortável tomava o quarto. Mas de repente, Marlene pareceu se desligar do mundo e quando voltou a si, tinha uma expressão muito severa.

– Precisamos conversar.

xx


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Notas finais do capítulo

Eu adorei escrever esse capítulo, espero que tenha ficado bom e que vocês gostem das “cenas de ação”.

Antes que alguém me crucifique pelo pensamento mais feliz da Lily ter sido relacionado ao James, vou explicar. É óbvio que a Lily ama a família dela incondicionalmente, mas ela tinha acabado de descobrir o que sentia por James – esse sentimento era algo novo, que ela nunca havia sentido. Eu achei que foi a situação perfeita pra confirmar tudo o que ela sentia por ele.
Bom, é isso!

Beijos,
Mi.



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