Eyes of a Huntress escrita por QueenOfVampires


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá Mishamigos! Desculpeeem a demora meu povo! Não me matem, mas é que eu estou encerrando uma outra fic e estava um pouco focada na escrita do capítulo final dela. Mas trouxe um capítulo beeeeem interessante para vocês, espero que gostem. Tem o machado da Meghan em ação nesse kkkkkk Outra coisa, na verdade uma notícia um tanto chata, minhas aulas voltarão na segunda e bom, faculdade não é nada fácil... Então talvez eu demore um pouquinho a mais para postar, mas não irei abandonar a fic! Não se preocupem. Agora vão ler esse capítulo lindo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/580609/chapter/11

Depois do natal mais animado da face da terra, nós passamos o ano novo caçando uns fantasmas e passamos boa parte do mês de janeiro na casa do Bobby. Castiel tinha aparecido com cada vez menos frequência, ainda mais depois daquela noite de natal um tanto... Interessante. Eu entendia que ele estava ocupado com toda a bagunça do céu e Metatron sendo um grande idiota reunindo anjos ignorantes e os jogando contra ele. Em uma das suas visitas, Cass me contou que Gabriel, mesmo sendo um arcanjo, não poderia ir contra um exército de anjos irados, porém era um aliado muito valioso e isso era uma desvantagem para Metatron.

Só sei que com essa correria toda, nós ainda não conversamos sobre o que rolou e eu nem pude entregar o presente de natal que comprei para ele. Fiquei decepcionada por ter esquecido... Mas se bem que eu tive motivos para esquecer.

Quando voltamos para o bunker, eu fui correndo até o meu quarto, larguei a mala no chão e me joguei na cama aproveitando aquele conforto tão familiar e só meu. Ouvi Dean passando rápido pelo corredor, com certeza ele estava com saudades do próprio quarto também.

– Ah, bunker, doce bunker! - Eu ri abraçando meu travesseiro.

Estava tão confortável ali que acabei caindo no sono, acho que cochilei por alguns minutos e quando acordei decidi tomar um banho. Me livrei das roupas que usava a caminho do banheiro, tirei o meu colar e o coloquei em cima da pia, enrolado na torneira para não cair acidentalmente no ralo, então entrei no chuveiro e fechei os olhos deixando a água atingir meu rosto.

Quando os abri novamente, lá estavam aqueles olhos azuis tão próximos de mim, serenos e profundos. Não contive o susto e por reflexo puxei a toalha a colocando na frente do corpo.

– Castiel? - Indaguei para o anjo que me olhava com desejo, sem se importar de estar embaixo de um chuveiro ficando encharcado de roupa e tudo, ele não me respondeu.

Ao invés disso, ele acabou com o espaço entre nós e tomou meus lábios em um beijo cheio de luxúria enquanto deslizava suas mãos pelos meus braços me fazendo largar a toalha no chão. Castiel passou seus braços pela minha cintura me trazendo mais para perto e eu joguei os meus em seu pescoço e seguindo para seus ombros, que por sinal estavam descobertos. Me questionei querendo entender como as roupas dele sumiram sem que eu notasse... Deduzi que ele, sendo um anjo, poderia ter feito aquilo sem o menor esforço.

As mãos do anjo percorriam pelo meu dorso me fazendo ter vários arrepios enquanto ele distribuía beijos pelo meu pescoço e queixo, involuntariamente finquei minhas garras nos ombros dele.

– Meghan... - Castiel sussurrou no meu ouvido, com sua voz rouca e grave.

– Cass... - Eu respondi sorrindo, não podia negar que apesar de estar confusa, eu queria aquilo.

– Meghan? - Ele indagou com a voz um pouco modificada - Meghan!

Abri os olhos e fitei o teto do quarto. Foi só um sonho! Um maldito sonho! Olhei para os lados ainda confusa e com a respiração ofegante.

– Meghan? - Sam me chamou da porta do meu quarto.

Me sentei em um sobressalto, não era apenas meu rosto que estava queimando, meu corpo inteiro estava. Sam estava encostado na porta com os braços cruzados me olhando com uma expressão confusa, ele mantinha uma sobrancelha erguida e um meio sorriso.

– O quê? - Passei a mão na testa e tentei normalizar a respiração.

– Você está bem? - Ele me perguntou, segurando o riso.

– Ótima, por quê?

– Nada, nada... Eu só estava saindo para comprar algo pro jantar e estava querendo saber se você tem alguma preferência.

– Não, tanto faz. Obrigada... Mas traga algum doce de sobremesa. - Pedi enquanto me levantava da cama.

– Ok, vou indo. - Ele se desencostou da porta e sumiu, então voltou novamente colocando só a cabeça à vista - Desculpe por atrapalhar seu sonho com o Cass!

– Hã? E-Eu não estava sonhando com ele! - Me atrapalhei tentando me defender.

– Não? Eu podia jurar que você estava sorrindo e sussurrando "Cass" bem ali. - Ele apontou a cama - Deve ter sido um sonho bem interessante, não?

– Saia daqui, Winchester! - Joguei uma almofada nele, que desviou antes que ela o alcançasse e foi embora gargalhando.

Eu só não sabia se estava mais chateada por Sam ter tirado aquela brincadeira ou por ter me acordado daquele sonho tão aprazível. O que raios estava acontecendo comigo? Aquela já era a terceira vez que Castiel invadia meus sonhos desde os beijos natalinos. Instintivamente, levei as mãos até o colar que ele me dera e agarrei o pingente.

– Você precisa de um banho de água gelada, Meghan Harper. - Murmurei para mim mesma.

Peguei a toalha e fui até o banheiro, fiquei um tempo parada olhando o ambiente e relembrando o sonho, tirei a roupa e entrei no chuveiro ficando parada por um tempo, enquanto a água caía nas minhas costas, só olhando ao redor para ver se o anjo iria aparecer ali. Quando me convenci de que isso não iria acontecer, prossegui com o banho. Ao terminar, vesti uma roupa confortável e fui para a cozinha.

Quando cheguei lá, Dean estava com o notebook ligado e parecia bem concentrado, deduzi que ele devia estar procurando algum caso, afinal o loiro mal notou minha presença e só demonstrou quando eu me sentei de frente a ele.

– Ei ruiva! - Dean me cumprimentou.

– Olá... O que está vendo aí? - Perguntei apontando o notebook.

– Parece que temos vampiros em North Platte, Nebraska... Mais precisamente, um ninho. - O loiro respondeu sério, ainda encarando a tela - Ocorreu uma chacina em uma sala de cinema... 30 pessoas mortas.

– Wow! - Exclamei surpresa - E quando nós vamos dar um jeito nesses dentuços?

– Por enquanto não vamos. Temos presságios demoníacos em Joplin, no Missouri. - Ele me encarou erguendo uma sobrancelha.

– Ah, já tinha esquecido desses malditos... Eles andaram quietos.

– Partiremos amanhã de manhã, ok? - Ele fechou o notebook e eu assenti.

Em seguida, Sam chegou com duas pizzas e ganhou nossa total atenção. Não é só em doces que eu sou viciada, mas em junk food no geral. O assunto dos demônios foi até esquecido naquele momento e nós começamos a comer.

Depois de terminar a pizza, Sam entregou a torta do Dean, que por um milagre ele lembrou de trazer, e uns chocolates para mim. Então nós retornamos ao assunto do trabalho.

– Alguém tem que dar um jeito nos vampiros de Nebraska, se vocês quiserem eu posso ir com o Bobby e o Garth. - Sugeri mordendo um quadradinho de chocolate.

– Bobby e Garth já estão em outras caçadas, nós vamos até o Missouri e resolvemos as coisas com os demônios e de lá mesmo partimos para pegar os vampiros. - Sam falou.

– Eles vão matar mais pessoas se nós demorarmos mais!

– Meghan, eu creio que o que os demônios estão tramando é bem mais catastrófico. - Dean me encarou - O seu amiguinho não comentou nada?

– Crowley? Não, ele não disse nada... Por que ele diria? - Franzi o cenho - E se ele dissesse, não acha que eu já teria contado à vocês?

– Nós sabemos que você teria dito! Mas talvez ele tenha mencionado alguma coisa e você esqueceu. - Sam falou com intenção de não criar um desentendimento.

– Esqueci?! Como eu esqueceria uma coisa dessas?

– Sei lá, você anda tão distraída ultimamente! - Dean me acusou - Recebendo visitas indesejáveis no seu quarto.

Eu ia responder, mas fiquei o encarando. O que ele queria dizer com isso? O que os dois estavam querendo insinuar com toda aquela conversa? Seja o que for, eu não estava com a menor disposição para discutir com eles. Se os dois achavam que eu ia ficar ali sendo acusada de cúmplice do demônio, eles estavam bem enganados. Estreitei os olhos na direção deles e me virei saindo daquele lugar indo para o meu quarto enquanto Sam me chamava.

Agora o estrago estava feito, peguei minha mochila e arrumei para caçar, tinha um caso que me manteria bastante entretida a ponto de esquecer tudo aquilo... Puxei o machado debaixo da cama e coloquei em cima da cômoda, algumas decapitações iriam me ajudar a relaxar.

No meio da madrugada, quando deduzi que os irmãos já estavam dormindo para estarem bem descansados para o caso deles, eu peguei as coisas e saí. Dei uma checada nas armas contra vampiros no porta malas do Porsche e peguei a estrada para North Platte, a viagem seria curta e eu poderia descansar durante o dia seguinte todo antes de caçar.

Depois de chegar lá e me hospedar em um pequeno hotel, fui pesquisar e descobri o que já desconfiava, mais vítimas foram feitas. No começo daquela noite ocorreu um massacre em um acampamento nas florestas próximas, mais 12 pessoas mortas. Eu sabia que era loucura estar ali sozinha indo encarar um ninho de vampiros, mas eu estava com tanta raiva que iria descontar naqueles dentuços de um modo que eles não iriam nem ter tempo de notar o que os atacou. Dessa vez eu tinha uma pista melhor, uma floresta onde eles possivelmente se escondiam.

Fechei o notebook e o coloquei na mesa, deitei na cama e fui tentar dormir pois teria muito trabalho no dia seguinte, portanto estava pensando no sonho que tive naquela tarde. Castiel estava mexendo demais com minha cabeça e isso ia terminar acabando comigo. Por fim, eu consegui pegar no sono e dormi até 11 horas da manhã. Aproveitando que acordei tarde, me arrumei e fui almoçar logo. Vi que no meu celular tinha 10 chamadas perdidas e mensagens de voz de Dean e Sam. Eu já estava com a cabeça mais fria e comecei a pensar que talvez aquela não tivesse sido uma boa ideia, porém não queria abandonar aquele caso, sabe-se lá quantas pessoas a mais poderiam morrer.

Quando a noite chegou, peguei tudo que precisaria e fui para a floresta. Não precisaria procurar muito já que os vampiros ouviriam meu coração e viriam até mim.

Caminhei entre as árvores, segurando o machado como se fosse uma viking, não pude deixar de rir do meu exagero. Acho que só eu tenho a capacidade de fazer a besteira de levar um machado que não era nem um pouco prático para uma caçada no ninho de vampiros, mas se algo fosse dar errado, eu levava o facão na cintura.

Ouvi o barulho característico de um galho sendo quebrado e me virei naquela direção, para minha surpresa veio um homem loiro tranquilamente na minha direção, ele olhava para o chão e quando notou minha presença ali, levou um pequeno susto dando um passo para trás.

– Moça... A senhora está perdida? - Ele perguntou me olhando de cima a baixo, demorando mais no machado em minhas mãos - Está tudo bem?

– Quem é você? O que está fazendo aqui? - Perguntei desconfiada, afinal ele poderia ser um dos vampiros.

– Luke... Eu vim acampar. - Ele falou sem muita certeza - Pra quê esse machado?

– Não te interessa, Luke que teoricamente veio acampar mas não trouxe nem um saco de dormir. - Falei notando que ele só trazia uma mochila pequena demais para alguém que vinha acampar.

– Tá, me pegou... Não vim acampar, vim caçar... Alces, vim caçar alces! - Ele forçou um sorriso tentando me convencer.

– Não tem alces por aqui! - Apontei o machado na direção dele - Acho bom você me falar a verdade.

– Ei, sua louca! Cuidado com isso! - Ele ergueu as mãos - Tá bom, eu falo... Mas não sei se você vai acreditar...

Eu já conhecia aquela frase, abaixei o machado e rolei os olhos.

– Por favor, me diga que não é um caçador e que não está caçando os vampiros... Coloquei a mão na testa implorando.

– Hum, eu poderia até dizer isso, mas você me pediu a verdade! - Ele deu de ombros - Também é caçadora?

– Sim, sou a Meghan. - Estendi a mão para ele que me cumprimentou um tanto receoso.

– Você tem métodos interessantes. - Ele riu apontando o machado, Luke era até bonito, tinha olhos verdes enormes e um sorriso gracioso.

– É, assim é mais divertido. - Eu sorri para ele - Mas enfim, o que você tem na cabeça para vim a um ninho de vampiros sozinho?

– Aparentemente, o mesmo que você.

– Faz sentido...

Nós seguimos andando pela floresta, Luke me disse que sabia de uma cabana no interior da floresta que era o local mais provável de se ter um ninho de vampiros, ao chegarmos mais próximos ao local ficamos em silêncio.

A cabana tinha dois andares e algumas luzes estavam acesas, nos aproximamos e olhamos pela janela. Haviam quatro vampiros sentados em volta de uma mesa redonda jogando cartas e no fundo do ambiente tinha mais dois conversando. Pelo o número de vítimas, aqueles dali deviam ser só metade dos que encontraríamos. Eu continuei observando para ver se mais algum aparecia, então Luke me chamou, ele estava na frente da porta dos fundos da cabana e ela estava aberta. Com duas facas em mãos, ele entrou e eu o segui. Loucura? Sim, com certeza!

Ao passar pela cozinha, os quatro vampiros que estavam sentados na mesa apareceram, obviamente depois de nos escutar entrando, e mostraram os dentes partindo para cima de nós. Luke chutou o primeiro e o decapitou com facilidade, mas o segundo vampiro o puxou pela camisa jogando ele do outro lado do cômodo, então aproveitei a distração deste e o decapitei no mesmo segundo que o terceiro vampiro me empurrou pelos ombros me fazendo cair no chão largando o machado longe.

– Malditos caçadores! - Ele rosnou vindo em minha direção, antes que ele me alcançasse eu chutei seu rosto e me arrastei tentando pegar o machado novamente. É, aquela ideia não tinha sido boa de jeito nenhum.

Pensei no Castiel, talvez se eu pensasse com bastante concentração ele escutasse e viesse me ajudar. Quando estava quase alcançando o machado, o vampiro me puxou pelo pé novamente. Olhei para o lado e vi que Luke lutava contra dois vampiros ao mesmo tempo. Tentei chutar o vampiro novamente mas ele pegou meu outro pé.

– CASTIEL! - Eu gritei pois acreditava que não conseguiria me concentrar em chama-lo mentalmente, mas novamente ele não apareceu.

O vampiro se debruçou sobre mim para me morder, eu empurrei o rosto dele para longe com as mãos, mas a minha força não era suficiente para segura-lo ali. Ele conseguiu se livrar das minhas mãos, mas sua cabeça caiu do meu lado e o corpo dele caiu para o outro fazendo o sangue espirrar pela minha roupa.

– Por pouco, hein? - Luke sorriu para mim me ajudando a levantar.

Olhei por cima do ombro dele e vi os dois vampiros que lutavam com ele também decapitados no chão. Respirei fundo e aliviada, mas lembrei que vimos seis vampiros e ali só tinham cinco.

– Cadê o outro? - Perguntei olhando ao redor.

– Deve ter fugido, vou olhar no andar de cima. - Luke foi até a escada, mas antes que subisse o primeiro degrau, três vampiros se jogaram por cima dele. Eu fiquei em choque, com medo de que surgissem ainda mais e eu não desse conta.

Fiz menção de partir para cima deles, mas Luke gritou para que eu corresse, um segundo antes que um dos vampiros enfiasse suas presas no pescoço dele. Eu decidi que era melhor sair dali mesmo.

Saí correndo pela floresta escura, mal conseguia enxergar um palmo na minha frente e nem sei como estava conseguindo desviar dos troncos caídos que surgiam no caminho. Eu só sabia que tinha que sair dali o mais rápido possível. Comecei a desejar que os Winchester aparecessem ali, me salvassem e depois me chamassem de estúpida por ter vindo para um ninho de vampiros, sozinha.

Mas eles não iriam aparecer, estavam do outro lado do país caçando demônios. Até mesmo porque eu meio que fugi do bunker para caçar, sem deixar nem um bilhetinho avisando aonde estava indo.Minha última esperança naquele caso era o Castiel, mas ele não atendia minhas preces.

Já não aguentava mais correr, mas ainda ouvia os rosnados e os passos rápidos que estavam atrás de mim, dei uma olhada para ver quantos me seguiam e acabei tropeçando em uma raiz exposta caindo de cara no chão. Os dois vampiros que me seguiam me alcançaram e me puxaram pelos braços antes mesmo que eu assimilasse que havia caído, se bem que, eu não iria muito longe já que aqueles malditos eram bem mais velozes do que eu. O desespero me fez correr dali.

Pensei em chamar pelo Cas mais uma vez, mas ele não viria. Os vampiros me arrastaram pela floresta e eu comecei a me conformar que aquele seria o meu fim, pelos dentes de sugadores de sangue.

Fechei os olhos esperando achando que iria acabar ali, então o barulho de dois baques me fez os abrir novamente. Os vampiros haviam largado meus braços e seus corpos estavam jogados no chão.

– Meghan! - Nem vi direito quem me abraçou de tão perturbada, mas logo reconheci como sendo o Dean - Você tem problemas mentais?

Eu estava tão atordoada, que só depois notei Sam ali em pé me olhando preocupado.

– Tenho... Tenho sim. - Eu falei retribuindo o abraço.

Quando Dean me largou, eu pude ver o corpo de Luke estirado e estraçalhado no chão da sala, apesar de conhecê-lo a pouco tempo eu fiquei consideravelmente triste. Sam pegou meu machado no chão e me puxou para fora da casa.

Os irmãos me levaram para o hotel sem dizer uma palavra, mas eu sabia que eles iriam cair em cima de mim quando tivessem a chance. E foi dito e feito, assim que atravessamos a porta do quarto, Dean começou a falar:

– O que você tem na cabeça, Meghan? Se nós não... - Ele parou de falar sem saber o que falar.

– Desculpa. - Eu falei - Me desculpa, eu estava nervosa.

Sam sentou ao meu lado e passou o braço pelos meus ombros me puxando para perto dele.

– Você ia morrer ali. - Ele falou com seriedade - Foi por muito pouco, quando chegamos eles já estavam quase mordendo seu pescoço.

– Eu sei, mas depois do que vocês me disseram... Eu fiquei irritada e precisava descontar a raiva em alguma coisa, me pareceu a oportunidade perfeita. - Dei de ombros.

– Sobre isso... - Dean começou - Nós também queremos nos desculpar, não devíamos ter dito aquilo... Sabemos que você nunca iria ter nenhum tipo de cumplicidade com o Crowley. Não soubemos medir nossas palavras.

Eu sorri para ele, era engraçado ver o Dean se desculpando já que ele era orgulhoso demais para fazer aquilo constantemente.

– E me desculpem por tirar vocês do caso dos demônios também. Aliás... Vocês não deviam estar lá agora?

– Fizemos o Bobby e o Garth largarem os casos deles e irem no nosso lugar. - Sam comentou - Não se preocupe, está tudo sob controle.

– É... - Dean puxou uma cadeira e sentou a minha frente - E quem era aquele caçador que estava morto na casa?

– Conheci ele na floresta, também estava atrás do ninho. - Respondi com pesar, Luke também tentou salvar minha vida e acabou morrendo.

– Conheceu, né? Sei... - Sam riu - Aposto que pegou ele também.

– Não! Que coisa!

– Ah sim! Quase esqueci que agora você só tem olhos para o Castiel... Aliás, o corpo todo só pra ele. - Ele ergueu uma sobrancelha e me encarou.

– Quieto! - Eu o avisei lançando um olhar ameaçador.

– E eu? - Dean questionou - Ainda tenho meus direitos, certo?

– Idiota, eu não tenho nada com o anjo! - Me levantei da cama e depois sentei na perna do Dean - Claro que você tem seus direitos.

– Ah sim! Melhor assim! - Ele falou sério.

– Até porque aquela coisa não apareceu quando eu chamei hoje. Eu gritei por ele e nada.

– Então... O Cass esteve conosco hoje, ele está ocupado. Muito ocupado... Ele disse que em breve vai aparecer com novidades e com uma pessoa que nós teremos que proteger. - Sam me explicou.

Fiquei pensando naquilo por um tempo, quem o anjo precisaria proteger? E o que estava acontecendo a porto dele estar tão ocupado?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Meghan e seus sonhos divertidos kkkkk O que será que ela quer dar de presente para o Cass?
E quem será que o anjo vai levar para eles? Muitas questões kkkkk
Aguardo comentários, beijos e até os próximos!