Assassinato em Minnesota - Interativa escrita por Mary CV


Capítulo 5
Encaixando as informações


Notas iniciais do capítulo

Heey!
Aqui está o capítulo explicando melhor a história! Já aviso que eu sou péssima com títulos.
Ficou meio grandinho, espero que gostem!!



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​—Então, quais as informações que temos? - perguntou Matthew, fechando a porta do aposento.

—Começando pelos suspeitos - iniciou Jack, pegando uma papelada que John havia lhe dado - São todos no segundo ano do ensino médio, do colégio Rochester High School. Eles tem por volta de 16 anos de idade e vieram acompanhados pelo professor de geografia, Thomas Campbell.

—Rochester High School...? É uma escola de gente rica, o meu amigo estudava lá.

—Sim, eles aparentam ser. Bom, eram onze alunos, antes de Lucy morrer, e mais o professor - disse o mais velho, ajeitando seu óculos.

—Só onze? Se bem que nessa época do ano é até muito... - Matthew se sentou na cadeira a frente de Jack, aquela em que Henry estava minutos atrás - Foi uma viagem obrigatória?

—Parece que não. O professor disse que, iria quem gostasse de ter mais conhecimento sobre as fortes nevascas de Bemidji.

—Não acho que tenha sido uma boa ideia. Os alunos não irão ter mais conhecimento presos em um hotel, só observando a neve do lado de fora - disse o garoto.

—Não mesmo, mas ninguém está querendo sair para ter mais conhecimento em troca de sua vida, não é?

—É claro - disse Matthew, achando que Jack estava gozando dele - Você não sabe onde cada um está hospedado, né?

—Não, John não tinha essa informação. Nós iremos perguntando e fazendo um pequeno mapa - o detetive disse e Matthew assentiu - Bom, o hotel tem o térreo e mais quatro andares. No térreo temos a recepção, uma sala de espera, um jardim interno e um quarto de limpeza. No primeiro andar se encontra o restaurante, a academia e o escritório de John, em que nós estamos. O segundo, terceiro e quarto andar, possuem nove quartos em cada, tendo 27 no total.

—Mas...não precisamos saber apenas do segundo andar, que é onde Lucy e seus colegas ficam? - interrompeu Matthew.

—Se fosse um caso comum, em que não estivéssemos presos em um
lugar, sim. Mas como estamos, nós podemos procurar a cada detalhe, o que nos ajuda a descobrir com mais rapidez e precisão o que houve nesse crime.

—Entendi - assentiu Matthew, coçando sua bochecha.

—Continuando... em todos andares tem dois elevadores e uma entrada para a escada. No primeiro e segundo andar tem um banheiro feminino e um masculino que são liberados para todos hóspedes. Normalmente, nas épocas de nevasca, o hotel costuma fechar o terceiro e o quarto andar, por causa da falta de hóspedes, e usa um deles para hospedar os funcionários, que não podem sair nesse tempo. Mas como teve essa viagem escolar, foi necessário abrir o terceiro andar.

—Então, espera... o térreo e o primeiro andar são apenas para lazer; o segundo é onde estão os estudantes, nós e a cena do crime; o terceiro é onde estão os outros hóspedes... sabe quantos são?

—São sete: um casal; uma idosa, que é prima de John; um pai solteiro e seu filho pequeno; um empresário, que deve ter seus trinta anos; e por fim, uma jovem moça.

—Certo...e o quarto e último andar, que é usado para hospedar os funcionários - concluiu Matthew, absorvendo todas informações - Você acha que esses outros hóspedes podem ter alguma relação com o crime?

—Como você está animado para resolver esse caso! Está querendo justiça para a garota, né? - falou Jack, com um sorriso no rosto.

—Apenas me responda, detetive - disse o garoto, sem paciência, e o mais velho começa a rir.

—Certo, certo. Todos podem ter envolvimento no crime, mas os únicos em que eu estou de olho são os colegas de Lucy - Jack entregou alguns papéis para Matthew - Não desconfio dos outros pelo simples fato de que, eles moram em cidades distantes, tem idades mais avançadas que a vítima, e que na hora do crime, eu vi todos eles na academia e no jardim interno. Mas não deixaremos de interrogá-los.

—Certo... e os funcionários do hotel?

—Bom, de acordo com essa pasta, durante a hora do crime; as cinco faxineiras deviam estar limpando aqui, o escritório de John, e o terceiro andar; os seis cozinheiros estariam repondo o café da manhã, para que nada faltasse; em todos andares, menos no dos funcionários, estava um segurança; as recepcionistas, nessa época, costumam apenas auxiliar os hóspedes. Ainda não sei a localização exata delas, mas suponho que estavam ajudando a John e sua esposa, Suzan, a concertar as câmeras.

—Entendi - Matthew disse, e de repente, arregala seus brilhantes olhos cor mel - O que era aquilo que você disse sobre as câmeras?

—Ah, sim. John me contou que, por volta da hora do crime, pifaram as câmeras do quarto andar. Como nenhum funcionário sabia arrumá-las, ele aceitou o conselho do professor Thomas e pediu ajuda de um aluno que entendia do assunto. E bom, esse aluno foi no controle e teve que desligar o sistema de todas câmeras para consertar - Jack deu uma pausa, bebeu o resto da água que tinha em sua garrafa e prosseguiu - Perdemos as gravações das 9h15 até ás 10h20 e que, coincidentemente, é a hora em que Lucy perde sua vida. Sabemos disso pois, ás nove horas, ela sai do restaurante, volta para seu quarto e não sai mais de lá.

—Não mostra ninguém entrando ou saindo, depois disso, né?

—Só aquela empregada, que deu um grito e nos mostrou o corpo de Lucy.

—Entendo... mas então, o garoto que mexeu no sistema é o próprio assassino ou um ajudante.

—Ou não tinha nenhuma noção de que estaria ajudando um assassino a agir. Quem temos certeza que está envolvido foi quem fez as câmeras darem problema - Jack disse, apoiando a cabeça nas mãos, em cima da mesa - Mas, infelizmente, John não se lembra de nada do menino que o ajudou...

—Falando de mim, amigo? - John entrou, segurando uma bandeja com café e biscoitos.

—De você e sua péssima memória - os dois começaram a rir, se lembrando de eventos passados de esquecimento que John teve.

—Mas quem matou Lucy, faria as câmeras do segundo andar darem problema - disse Matthew, pegando um biscoito da bandeja.

—Ele foi mais esperto - falou Jack, pegando uma xícara - Ele desligou as câmeras do andar que não havia segurança e, provavelmente, nenhum funcionário também, porque todos estavam fazendo seus respectivos serviços. Correto, John?

—É verdade... se eu tivesse deixado alguém naquele andar, aquela garota teria... - John disse, preocupado - E se eu lembrasse daquele menino que me ajudou...

—Não se preocupe, meu amigo, nós iremos descobrir o criminoso, de qualquer maneira. Uma mentira não se sustenta por muito tempo.

—Sim, quando você menos esperar, já vai estar tudo resolvido - falou Matthew, batendo de leve no ombro de John.

—Obrigado, meus amigos - disse o senhor, com um sorriso no rosto - Eu já avisei a todos sobre o crime, e aos alunos sobre o interrogatório. Os seguranças e as recepcionistas estarão mais atentos a qualquer movimento no hotel.

—Certo - assentiu Jack, colocando um bloco de açúcar em seu café - Matthew, qual o próximo na lista?

—É uma garota - o menino olha na pasta - Sarah Elizabeth Miller.


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Notas finais do capítulo

Foram muitas informações de uma vez?? Hahahah, acho que, com o decorrer dos capítulos vocês irão ligar os pontos. Se tiver algo estranho, me perguntem nos comentários porque eu posso ter colocado uma coisa que não faz sentido e não se encaixa!

Eu postarei o próximo capítulo no dia normal que eu estipulei, nas segundas/terças. Eu só postei esse mais cedo porque eu errei a ordem da história, então fiquei devendo uma pra vocês.

Então é isso! Bjos bjos ♥ ♥



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