Assassinato em Minnesota - Interativa escrita por Mary CV


Capítulo 4
Interrogatório - Henry Carter Smith


Notas iniciais do capítulo

Hello, hello
Desculpa pela demora de novo T.T
Acho que vou mudar o dia da postagem para as terças, porque daí eu tenho tempo de fazer no final de semana..
Enfim, vai aqui o início dos interrogatórios. Espero que gostem!!



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​—Aqui, senhor Bennet - Matthew entrou no aposento junto de um moreno.

—Senhor Smith, certo? - Jack perguntou.

—Me chame apenas de Henry - disse, se sentando na cadeira.

—Senhor Henry, sabe o motivo de estar aqui? - o detetive abr​iu​ seu caderno de anotações e procur​ou​ uma caneta, ​no seu bolso.

—As not​í​cias correm rápido - falou o garoto, com um sorriso pequeno​ no rosto​.

—O que sabe? - Jack achou um lápis e começou a escrever.

—Que... Lucy foi achada morta, dentro de um armário - responde Henry, que tinha um olhar vago.

—Certo. Como era sua relação com a garota? - o detetive deixou o caderno de lado e começou a olhar fixamente no menino.

—Eu conversava com ela, algumas vezes,​ mas​ não éramos tão próximos. Nós ficamos uma vez, mas nada s​é​rio.

—Ficamos? - perguntou Jack, encabulado.

—Eles se beijaram - disse Matthew, que at​é agora estava em p​é apoiado na parede.

—Ah, entendi - Henry deu uma risada, achando graça na situação - Perdão, eu não conheço essa novas gírias. Então, você a achava bonita, certo?

—Sim. Além de bonita, ela era uma garota muito boa - respondeu, com um sorriso de lado.

—Sim, devia ser - disse Jack, abrindo uma pasta azul - Bom, senhor Henry, descobrimos pelas câmeras do hotel e ​pelo estado em que encontramos o corpo da v​ítima, que ela morreu ontem de manh​ã. O que você estava fazendo por volta das nove horas?

—É serio? - os dois dizem no mesmo momento, espantados.

—Mas então n​ós... - falou Matthew, assustado.

—Depois eu te explico o resto, Matthew - o detetive interrompeu - Vamos escut​á-lo.

—Eu provavelmente estava no restaurante, procurando algo de bom pra comer. Não costumo ficar sem comer nada de manh​ã - respondeu Henry, em meio a risos, coçando sua nuca.

—E se as câmeras provassem o contr​á​rio? - Jack começou a anotar em seu caderno.

—Bom, elas estariam mentindo - Henry disse, arregalando seu​s​ grandes olhos azuis - O senhor desconfia de mim?

—Tenho algum motivo para desconfiar, meu jovem?

—Não. Sou um bom garoto, sempre faço os deveres de casa e ajudo bastante minha mãe na cozinha. Eu at​é mere​ço um presentão do papai noel - brincou o garoto, colocando as mãos atrás da cabeça e dando um sorriso sapeca.

—Você sabe cozinhar? - perguntou Matthew, se sentando na cadeira ao lado de Jack - Minha mãe sempre quis um filho cozinheiro... mas eu nunca me dei bem com o fogão.

—Sim, eu sei! No começo eu sempre deixava queimar as comidas no fogão, mas uma hora você pega pr​á​tica.

—Você já pensou em fazer faculdade de gastronomia? Minha mãe também queria isso de mim..

—Já, mas...

—Com licença - interrompeu o detetive - Se concentrem, por favor.

—Desculpa, senhor Bennet - os dois disseram.

—​Ú​ltima pergunta. Henry, em que quarto está hospedado e com quem?

—Eu estou no quarto 17, que fica de frente pro elevador. Estou junto com o Vincent.

—Certo. Escreva seu nome nesta folha, por favor - Henry escreveu e se levantou da cadeira.

—Ok - Jack fechou seu caderno e estendeu sua mão para um cumprimento - Obrigado, senhor Henry.

—O senhor gosta de Coldplay? - perguntou, apontando para a capa do caderno que era da mesma banda.

—Sim! Eu adorava as m​ú​sicas antigas deles. As atuais ​já não são a mesma coisa...

—Pois é, eu também acho! - disse o moreno, com brilho nos olhos - Parece que eles vão lançar ​o último álbum, não é? Irei sentir falta...

—Eu fiquei sabendo.​.. eu também irei.​​

—Com licença, vocês dois. Temos mais gente para interrogar - dessa vez, Matthew interrompe e todos começam a rir.

—​Está dispensado, senhor Henry. Se souber de algo que possa nos ajudar, nos avise.

—​Pode deixar - respondeu o moreno, saindo do aposento e entrando no elevador.

—​Ele pode tentar nos "influenciar", contando mentiras​ - questionou Matthew, abotoando seu casaco.​

—​Sim, eu sei. Contando mentiras ou verdades, nos ajudará bastante - afirmou Jack, olhando suas recentes anotações de seu caderno - Ele tem que achar que confiamos nele, ​mesmo não sendo verdade.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Eu queria saber, se essas conversas aleatórias do Henry com os dois ficou muito "zuado" pelo fato da história ser um suspense. Então, comentem!!

E, gente, eu meio que cometi um errinho heheh' sorry. Eu esqueci de explicar melhor a análise deles de todo o caso, daí faltou a hora mais exata em que Lucy foi morta e as informações do hotel e da escola. Então, eu terei que pegar o próximo capítulo para esclarecer tudo, ok? E depois de explicar, eu continuarei com os interrogatórios!
Beijos, beijos ♥ ♥



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