ARIEL

4 Meses antes da Lety ser envenenada

— Minha vida sempre foi muito cheia de coisas que eu não queria ter que assumir, ou saber, primeiro perdeu meus pais em um acidente que me fez ir morar eu e minhas irmãs com os Mendiolas, não que eu não gostasse deles, mas nenhuma criança que perder seus pais e ter que morar com pessoas desconhecidas, eles eram amigos da família, sim, mas isso não significa que eu os queria como pais e muito menos o Fernando como irmão. E então anos depois tive que aturar o menino mimado e mulherengo na mesma escola e namorando e fazendo sofre minha irmã, algo que eu preferia não ter presenciado, mas como sempre, a vida não foi tão legal comigo, e anos depois de concluir a faculdade, meu “pai” adotivo coloca justamente a pessoa, mas sem préstimo pra comandar a empresa, e eu não posso fazer nada afinal não e minha família, mas ali eu prometi que não deixaria barato, o que eu não esperava era que ia me apaixonar e ter um filho que, mas uma vez era algo que eu não queria, e fiz minha primeira besteira na vida, abandonar a pessoa que eu amava e de quebra gravida, eu era um idiota? Sim eu era um idiota e agora 20 anos depois quem diria que estaria apaixonado pela mesma mulher que meu próprio filho e que ele me odeia. Sei que eu deveria brigar por ela e mostrar pra ele quem manda e que não me importo de ele ser meu filho, mas não e assim, algo dentro de mim me diz que não e o certo a fazer, que devo deixar ló seguir com ela, e parece que Lety percebeu isso, pois me falou o mesmo pouco tempo atrás.

~ Flashblack ~

— Ariel? – chama Lety ao entrar na minha sala após bater a porta. – Posso entra?

— Pode. Como esta? Os enjoos estão melhores? – falo sentado na cadeira estava meio no automático.

— Sim, muito bem, mas vim fala da Camila e o Alejandro, sei que gosta dela e que ele e seu filho, - falou sentando se. – porque não fala com ele? Perde perdão e propõe ajuda a ele com a Camila, e seu filho Ariel, faça isso pela mãe dele, mostre a ela que você sabe ser um bom pai.

— E quem disse que eu quero ser um bom pai? Eu mal o conheço, só o via quando pequeno e de longe para não dar na cara, porque devo faze isso agora.

— Porque ele pode entender o porque de nunca aparecer na vida dele e ser tão mala, e idiota de não assumir ló quando disse que amava a mãe dele.

— Era me fazer de cafajeste ou ver la morrer na minha frente, posso ser um trastes mas não sou assassino e se tiver que passar pro cafajeste pra salvar quem eu amo, vou fazer isso. – falei sem pensar, Lety tinha se tornado uma amiga muito querida pra mim e falar com ela era mas fácil que deixar tudo de lado e lembra da cena do Daniel ameaçando a mulher da minha vida com homens atrás dela se não a deixasse ainda era pivô dos meus pesadelos, prometi deixar la, se prometesse não matar la, só não imaginava que seu plano era conquistar la. Sempre que tentava me aproximar, contar lhes a verdade via seus homens em volta de meu filho, não ia correr esse risco. Não queria e não ia perder mas ninguém mesmo que pra isso eu precisasse me afastar. Tudo isso ela sabia e sempre me via com o mesmo conselho, precisava ser sincero com Alejandro, mas tudo isso tinha um risco e não era tão fácil se abri e falar, muito menos a ele que me odeia.

— Ariel, vai por mim, procura ele e fala tudo que sente e o que sabe, você o conhece com a palma de suas mãos, coisas que só uma mãe e um pai saberiam. Fala com ele, conte a verdade, sei que ele vai entender lo. – Levantou se e saiu da sala.

~ Flashblack off ~

4 Meses depois – Lety em coma.

Tanto tempo se passou e me parece que foi ontem que Lety me aconselhou a falar com Alejandro, não foi fácil, nada fácil.

—Pai. Vou pedir a Camila em casamento quero sua ajuda. – Entrou ele sorridente em meu escritório, não era mas tão difícil conversamos, eu o conheço coma palma da minha mão.

— Tem certeza que é isso que quer? Casamento não é brincadeira de criança Ale.

— Absoluta pai, por favor me ajuda, eu sei que você ia pedir a mamãe, quando tudo aconteceu, então por favor me ajuda vai.

~ Flashblack ~

Sigo ate o apartamento de Alejandro, Lety esta certa, ele precisa saber o que realmente ouve e eu coragem.

— Vamos Ariel, você precisa tentar. – falo olhando o anel que tanto guardei, seguindo por lugar de encontro, o apartamento do rapaz, tocando a campainha, sendo aberta minutos depois por um rapaz que não gostou nenhum pouco de me ver a sua frente.

— O que faz aqui? E como descobriu onde moro?

— Preciso falar com você, é importante, é sobre sua mãe. – minhas mãos estavam no bolso justamente segurando o anel que tanto guardei.

— Vai tentar me fazer acreditar que tinha um motivo pra nós largar, ela nunca entendeu o porque de você ter mudado tanto com ela.

— Posso entrar? – ele hesitou mas permitiu. Logo fechando a porta e se virando pra mim.

— Estou esperando, te darei essa chance pela minha mãe, não minta pra mim. Eu lhe escutar não significa acredita em você.

— Não quero que acredite em mim, só que me der a chance de dizer o que realmente aconteceu esse tempo todo, posso me sentar?

— Por favor. – me mostra o sofá então começo a contar toda a história que não é tão fácil de acredita que a pessoa que o criou na verdade era um criminoso e que ameaçou matar -los caso não a deixasse é não a machucar de tanto de forma que ela se sentisse mas segura com o tal então atual marido, mostrar todas as ameaças e pedidos de dinheiro não foi fácil mas no final ele acreditou em mim, mas claro seria difícil criar uma relação de pai e filho depois de 20 anos longe. Mas eu precisava entregar algo a ele que sempre foi da sua mãe e que seria dele apartir deste momento, peguei o anel do meu bolso.

— Esse anel seria da sua mãe, eu iria pedir lá em casamento exatamente no dia em que ela me falou que estava grávida antes do seu atual pai ameaçar aos dois, não podia deixar Los morrer por minha culpa como perdi minha família, mas agora é seu. – entrego que de começo reluta mas logo aceita. – espero que entregue esse anel a pessoa que realmente desejar fazer sua mulher, para sempre e não seja um covarde como eu quando precisar lutar por ela. – deixo o anel em cima da mesa e saio do apartamento.

~ Flashback off ~

Sorrindo olho aquele menino que vi crescer de longe – Você ainda tem o anel que eu te dei?

— Sim, aqui comigo. E então vai me ajudar?

— Claro. Mas você tem que me contar o que ela gosta. E o que pensou – ele senta a cadeira a minha frente contando toda a sua ideia, enquanto escuto tudo anotando algumas coisas no papel.

— Ok. Vamos fazer da seguinte forma...