O Namorado Da Minha Irmã escrita por Uma Garota Nada Romântica


Capítulo 3
Capítulo três.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos leitores! Aqui vai mais um capítulo, aguardo os comentários.



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[...] Beatriz

Assim que acabou a primeira aula do professor mais hiperativo do mundo, os alunos começaram a sair. Quando Janjão ia sair, o puxei pelo braço.

— Podemos conversar? - Perguntei vendo Janjão estático cara confusa.

— Beatriz, você fez sua escolha, agora me deixar em paz. - Ele simplesmente me deu as costas.

Janjão não iria sofrer, não por mim, nunca quis isso para ele. Eu amo ele, sim, eu amo ele, mas não como amo Duda. Não estou dizendo que Janjão é pouca coisa, ele é garoto pra casar, mas eles estavam sofrendo por mim, e isso me deixava magoada.

Suspirei. Apanhei minha bolsa e assim que sai da sala, senti alguém me puxar pelo braço e me empurrar de volta a sala, começou a me beijar, acariciar meus cabelos. Abri meus olhos espantada para ver de quem se tratava. Duda, sem dúvidas eu correspondi cada movimento, as coisas ficavam mais perigosas, Duda passava as mãos pelas minhas pernas descobertas, o que as faziam formigar. Nos separamos por falta de ar, até que Duda se pronunciou.

— Vamos para casa, estamos liberado mais cedo. - Falou ofegante, concordei.

Saímos da escola e chegamos vinte minutos depois na minha casa, que aparentava estar calma, ao meno era o que eu pensava. Sem dar atenção nenhuma para o que estava acontecendo, abri a porta com Duda beijando meu pescoço, já viu alguém mais pervertido que ele?

Estava com o rosto enterrado no pescoço de Duda, que apertava minha cintura cada vez mais, entrei na brincadeira e comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço, agarrei seus ombros e o afastei de mim para olhar em seus olhos, encontrei um Duda ofegante, vermelho, fofo, meu coração pulsava forte, as sensações eram esquisitas. Ele me puxou para mais perto e selou nossos lábios, nossas línguas entravam em uma briga, assim como suas mãos em meu corpo.

— Isso.. É errado estamos na minha casa, qualquer hora meu pai pode chegar. - falei ofegante.

— Mas não deixa de ser bom. - ele falou distribuindo beijos pelo meu pescoço, aparentemente, eu realmente não dava a mínima, e nem ele.

Continuamos naquele jogo até que as coisas começaram a esquentar, e eu digo realmente esquentar, eu estava a ponto de pegar fogo.

 

[...] Viviane

Fui tirada dos meus pensamentos com um barulho de porta batendo, em seguida escuto risadinhas abafadas. Eu, meu Dad e Miranda nos entreolhamos, levantamos da mesa e decidimos ir até a sala ver oque estava acontecendo.

Ao chegarmos na sala, avistamos Bia deitada no sofá aos beijos com um garoto por cima dela. Oh My God!

— Oque é isso Beatriz? - Grita meu Dad legivelmente alterado. Estranhei, pois ele sempre foi tranquilo, talvez esteja constrangido por mim estar ali, presenciando tudo aquilo.

— Pai? - Diz Beatriz quando finalmente nota nossa presença. O menino que estava em cima dela, se levanta ficando ao seu lado. Os dois gelaram. Sorry! Mas tive que rir, foi muito engraçado. - Achei que vocês estavam trabalhando. - Continua Beatriz quebrando o silêncio que até então reinava.

— Beatriz, eu estou de férias faz uma semana! - Diz, ou melhor, grita, meu Dad.

 — É.. A Beatriz contou que voltamos? - Pela primeira vez o garoto se pronunciou, foi quando notei sua beleza, gente que boy magia é esse? Qual o feitiço que a Bia usou para conquista-lo?

— Não Eduardo, ela não me contou nada, e por favor, limpe essa boca. - Meu pai refere-se ao batom que tomava conta dos lábios e pescoço do até entao, Eduardo.

— Então, filha.. Tínhamos combinado de ir ao shopping, você vai? - Pergunta Miranda, tentando mudar de assunto, convenhamos que aquela situação estava um tanto quanto desconfortável.

— Não mãe, ach.. - Dizia Beatriz, quando meu pai a interrompe.

— Você vai, aliás, todos nós vamos! - Meu pai fala em um tom de autoridade.

Depois daquela situação constrangedora, eu e Beatriz subimos para nos arrumar. Após uns 40 minutos passado, eu já estava pronta. Desço as escadas ponto o último anel no dedo anelar. Já no penúltimo degrau, percebo que Eduardo estava sentado no sofá mexendo em seu i-Phone 6, assim que ele percebe minha presença, me encara.

— Que situação, né? - Digo á ele, tentado puxar papo.

— Oh, nem me fala, não sabia nem onde enfiar minha cara. - Diz ele sorrindo, e que sorriso. Loved God!

— Acontece - Digo retribuindo o sorriso.

Quando estamos ao lado de desconhecidos, minutos já bastam para deixar um clima constrangedor. 

— Você não me falou seu nome - Quebrou o silêncio.

— Nem você o seu - Sorri extrovertida. 

— Sendo assim.. - Sorriu e levantou-se – Prazer, Eduardo. - me estendeu a mão.

— Viviane - Apertei sua mão. - Ou Vivi, como preferir. - Concordou com a cabeça.

— Então Vivi, o que você é da Bia? - Ele pergunta após se sentar.

— Irmã. - Respondo me sentando ao seu lado, ele me encara franzindo o cenho. - Na verdade, somos meia irmã, apenas por parte de pai. - Digo.

— Ela nunca me contou que tinha uma irmã.. - Ele fala ainda desconfiado.

— Nós nunca nos damos muito bem. - Falo e ele parece pensativo - Deve ser por isso. - concluo. 

 

[...] Beatriz

Estava descendo as escadas cantarolando a canção de Ed Sheeran, fecho a expressão ao ver meu namorado conversando com a réplica de estrangeira.

— Estou pronta amor, o que acha? - Digo me referindo a minha roupa, dou uma voltinha e Eduardo me acompanha com os olhos.

— Linda como sempre. - Ele responde sorrindo. Dou um beijo nele, e sento no vão entre ele e Viviane, ela não dá muita bola, mas quero deixar claro que aquele crush tem dona.

— Então maninha, porque nunca contou que tinha uma irmã? - Provoca Viviane.

— Desnecessário falar de você pro meu namorado, não acha? - Rebato, quem ela ta achando que é?


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