Trying To Live escrita por Marrie


Capítulo 5
Capítulo V: Empolgação




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A pessoa somente é influenciada quando quiser, o ser humano se tem a livre espontânea vontade de dizer não ou sim.


        Eu poderia estar sendo maluca ou algum tipo de retardada que vai para a biblioteca com a primeira pessoa que vê, mais aquilo era uma tentação doce e saborosa, na qual eu tinha que ir, os livros me chamavam, e eu gostava de ser chamada pelos livros.

 

  Ele me puxou rapidamente pelas mãos me encarando maliciosamente, pegou algum objeto pequeno e abriu a biblioteca, pegou uma cadeira rapidamente e colocou á frente de alguma estante de livros, fechou os olhos e tateou procurando por algo.

 

- Achei! – ele disse sorrindo, balançando as chaves

 

    E então ele trancou a porta e colocou a chave no bolso. Pude sentir um suor frio percorrer meu corpo, tirei o suor com as costas das mãos e estreitei os olhos, minhas pernas pela segunda vez ficaram bambas, e o nervosismo tomou conta de meu corpo

 

- A diretora não irá vir aqui, relaxa. – ele disse rindo – Você parece aquelas mortas que acabaram de sair do caixão garota.

 

- E-Eu sei, só estava pensativa. – menti, e lutei para não me encolher

 

- Você já leu O Morro dos Ventos Uivantes? Foi o livro mais intelectual que eu já li. – ele comentou, jogando o livro na mesa – Mais estou começando a ler A Marcada e também um livro erótico, quer ler?

 

- Não, muito obrigada. – por que eu disse obrigada quando ele me perguntou se eu queria algo... Não adequada á minha idade ou aos meus interesses pessoais? – Vou ler.

 

    Abri um livro de cachorro, Marley e Eu... Era o primeiro livro que eu havia lido na qual era sobre o gênero de cachorro, e isso me fez sorrir, sim, e eu amei sorrir para aquele livro amarelado engraçado. Percebi que já havias algumas horas, e então eu resolvi abrir a boca.

 

- E como vamos sair daqui? – eu perguntei

 

- Vamos sair agora, valeu por lembrar... Não irá haver nenhum professor neste exato momento. – ele encarou o relógio em seu braço e abriu a porta

 

    Um frio na barriga percorreu pelo meu corpo, uma coisa estranha eu estava sentido, pus a mão acima do peito e senti as batidas aceleradas de meu coração, a porta fora aberta e ele fechou, estávamos em meio de um corredor, contou até três, um, dois, três e já!

 

    Corremos pelo corredor enorme, então senti um puxão em meu braço.

 

- Por que você fez isso? É fora das regras! – Sam disse, com a testa franzida e meu corpo esquentou de raiva e surpresa

 

- Me deixe. – não me importava o quanto o garoto tagarela estava querendo me dizer, eu não ouvia simplesmente nada

 

- Não posso. – ele disse sério

 

- Me solta, estou pedindo... Não conte a ninguém ok?

 

- Vamos garota! – o outro menino disse sussurrando, me virei e encarei Sam e corri junto com o garoto que eu não sabia o nome

 

    A porta do colégio estava encostada, provavelmente era o horário que os guardas saiam para fazer algo, corremos e ficamos fora do colégio, e logo nos encaminhamos para atrás do colégio, onde ninguém ia.

 

- Como é seu nome? – eu perguntei ofegante e pondo as mãos nos joelhos, puxando a respiração e tentando acalmar o coração

 

- Meu nome é Joshua e o seu? – ele perguntou dando um sorriso malicioso, os olhos azuis e tão claro era tão... Lindo, e aquele cabelo espetado para cima, era totalmente divertido, não era aquele cabelo porco espinho

 

    Eu não me sentia atraída ou algo do tipo, eu poderia dizer que não era a garota bobinha que se apaixonava com o bad boy, mas eu não poderia dizer nada, afinal sou somente uma pessoa que havia saído de um local de freiras que nunca falou sobre a deliciosa tentação, mas eu poderia dizer que ele ganhou um ponto de amizade por me mostrar aquela ‘livraria’ do colégio. Ele deveria estar na faixa dos quinze anos, adolescente como eu.

 

- Meu nome é Jeniffer Elizabeth. – eu disse mordendo o lábio e desviando o olhar

 

- Hum, que nome bonito Jeni. – ele disse sorrindo – Vamos fazer isso mais vezes?

 

- Cla-Claro... Mais amanhã eu vou estudar mesmo!

 

- Tudo bem, então... Você fuma? – ele perguntou erguendo as sobrancelhas

 

- Não, e você? – eu era totalmente contra aqueles fumantes idiotas, e o pulmão? Eles não gostavam do corpo lindo que tinham?

 

- Não... Isso eu não faço. – e então o que ele fazia mais além de influenciar uma pessoa para sair?

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá, alguns capítulos chegarão a outros exemplos de vida, não só uma garota com problemas familiares, alguns assuntos irão começar a rodear os capítulos, espero que vocês gostem e não esqueçam das reviews, estou muito agradecida.



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