Rise of the Brave Tangled Frozen Dragons escrita por Black


Capítulo 7
Capítulo 6: Corona


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, aqui estou eu mais uma vez!
Não tive tempo para revisar o capítulo, então, por favor, perdoem qualquer erro que apareça enquanto estiverem lendo.
Agora, eu gostaria de agradecer por todos os comentários recebidos e dizer o quanto eu adoro vocês, meus leitores queridos. E obrigada a Esther Hime, sakura9, rebeldes sem causa e Mary por terem favoritado.
Agora, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!



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Já era próximo do meio dia quando finalmente a embarcação de Highland atracou no porto de Corona. Todas as pessoas a bordo do navio então desembarcaram, incluindo Merida, Hiccup e Jack. Ao olharem em volta, não puderam deixar de ficar surpresos com a beleza e magnificência do reino em que se encontravam.

Corona era, definitivamente, enorme. Suas casas eram grandes, de arquitetura impecável e bem cuidada. Suas calçadas eram ornamentadas com as mais diversas pinturas. Sem dúvidas, bastante artísticas. E o castelo era tão gigantesco quanto o que ficava no clã Dunbroch em Highland. As pessoas andavam pelas ruas calmamente, conversando e fazendo algumas brincadeiras. Algumas trabalhavam em pequenas barracas comerciantes, vendendo todos os tipos de objetos e alimentos. Sem dúvidas, aquele era um reino bastante próspero.

– Vamos. – Hiccup chamou e começou a caminhar em direção ao castelo com os outros dois em seu encalço. Seus olhos ainda se perdiam pelos detalhes nas construções ou os desenhos diversos no chão. Se ele tivesse chance durante sua estadia ali, iria fazer alguns esboços de Corona antes de ir embora. Essa era uma oportunidade que ele não podia perder.

Enquanto andavam, os três passaram por um grupo de soldados do reino. Todos vestiam armaduras douradas que tinham um sol em alto relevo no peito, o símbolo de Corona. Porém, o detalhe mais estranho acerca deles era que não portavam espadas ou qualquer arma convencional. Ao contrário do que imaginavam, todos eles seguravam frigideiras durante sua ronda.

– Por favor, me digam que você também viram guardas com frigideiras. – Merida pediu boquiaberta sem jamais tirar os olhos dos guardas. Jack e Hiccup assentiram silenciosamente, tão surpresos quanto ela. – Ótimo, então vamos. – Ela suspirou aliviada com a confirmação de que não estava louca e retomou seu caminho em direção ao castelo.

Finalmente, seguindo pelas ruas movimentadas de Corona, os três finalmente alcançaram a entrada do castelo. Dali era possível ver uma das paredes pintada com a imagem da família real, o que incluía um homem de cabelos castanho-escuros, barbudo e de olhos azuis usando um coroa, definitivamente o rei Thomas, uma mulher de cabelos castanho-chocolates e olhos verdes também com uma coroa na cabeça, a rainha Primrose, e ela segurava uma criança nos braços, que tinha cabelos dourados, diferentemente dos outros dois, mas compartilhava dos olhos verdes de sua mãe. Só foram interrompidos de sua análise quando um homem apareceu à sua frente. Era baixo e gordo, de cabelos grisalhos e olhos castanhos, e estava vestido como um dos empregados do castelo.

– Em que posso ajuda-lo? – Ele perguntou educadamente, examinando Hiccup e Merida com os olhos atentos, uma vez que ele não era capaz de enxergar Jack, que ainda fitava a imagem da família real.

– Eu sou o chefe Hiccup de Berk e esta é a princesa Merida de Highland. – Hiccup os apresentou, percebendo que o homem ficara surpreso com o que ele dissera, certamente sem esperar ver qualquer pessoa de outro reino ali, principalmente pessoas de tal importância. – Passaremos algum tempo em Corona e gostaríamos de ver o rei e a rainha. – Pediu naturalmente.

O homem de cabelos grisalhos ponderou um pouco sobre o que deveria fazer, mas, por fim, assentiu e os guiou castelo adentro. Os corredores eram largos e inúmeras portas tinham lugar nas paredes de tom claro, como o resto do reino parecia ser. Havia algumas esculturas e pinturas decorando o ambiente. Finalmente, eles chegaram a duas portas grandes, de frente para qual o empregado do castelo parou de andar.

– Vou apresenta-los. – Ele disse antes de bater na madeira, recebendo um “Entre” em tom educado e gentil como resposta. Ele rapidamente adentrou na sala, onde ficou por alguns minutos antes de sair e fitar os recém-chegados. – Podem entrar. – Declarou, cedendo espaço para que o chefe de Berk e a princesa de Highland passassem com o espírito do inverno.

Ao entrarem, encontraram três pessoas no que parecia ser o escritório do rei. Um era o mesmo homem que haviam visto na pintura da família real, mas agora havia alguns pontos grisalhos em seus cabelos castanhos e sinais de velhice começando a aparecer em seu rosto. A segunda era a mulher de cabelos castanhos e olhos verdes que haviam visto, ela, porém, não parecia ter mudado muito com o tempo que passara. A terceira era uma garota de aparentes vinte e um anos, de cabelos castanho-escuros como os do pai e olhos verdes como os da mãe, com quem preservava uma semelhança evidente. No entanto, não havia sinais da menininha de cabelos dourados retratada na pintura.

– Majestades. – Hiccup imediatamente reverenciou a família real de Corona, que fitava ele e os companheiros com curiosidade. Ele percebeu, surpreso, que todos os três eram absolutamente capazes de ver Jack, por mais que o restante de seu reino não fosse. Eles deveriam ter tido alguma experiência com magia, esta era a única explicação que poderia haver.

Merida repetiu o gesto do chefe de Berk e, percebendo que aquelas três pessoas poderiam vê-lo, Jack fez o mesmo. O rei Thomas imediatamente gesticulou para que se levantassem, sorrindo gentilmente para os recém-chegados.

– Chefe Hiccup, princesa Merida. – A rainha Primrose inclinou a cabeça levemente para baixo, numa reverência pequena, porém respeitosa. Ao término, seu olhar se centrou em Jack, a qual seu empregado não havia introduzido anteriormente. – E acredito que não fomos apresentados. – Ela disse gentilmente, com um sorriso bondoso nos lábios.

– Jackson Overland Frost. – O albino acabou por dizer o primeiro nome que lhe viera à mente, sendo este o seu nome na época que ainda era humano. Mentalmente, ficou aliviado por ter pensado rápido. Não sabia o que poderia ocorrer por causa de um mínimo deslize de sua parte.

– Pois bem, eu sou a rainha Primrose, este é meu marido, o rei Thomas, e esta é minha filha, princesa Rapunzel de Corona. – A mulher os apresentou, gesticulando para os outros dois, que sorriram para os convidados. Por fim, a rainha suspirou. – O que os traz aqui? – Quis saber, verdadeiramente curiosa, apesar de ocultar isso por trás da fachada de rainha régia e elegante.

– Bom, nós fomos mandados em busca de... – Hiccup não tinha uma resposta para dar. Ele realmente jamais fora um bom mentiroso, o que era o motivo para seu pânico interno naquele momento. Aquela situação era importante demais para que ele simplesmente fraquejasse.

– Magia. – Merida prosseguiu, percebendo a súbita dificuldade do castanho em concluir. Ele deveria estar nervoso, ela pensou. Voltou-se para a família real. – Nós estávamos procurando por algumas ocorrências. – Sorriu sem graça. Realmente, ela sabia que aquele era um motivo bastante estranho para uma princesa e um chefe estarem ali, mas aquilo era o mais próximo que ela podia chegar da verdade.

– Se procuram por algo assim, sugiro que visitem o reino da minha sobrinha, a rainha Elsa de Arendelle. – Primrose respondeu bem-humorada, apesar de ainda estar um pouco desconfiada do que lhe fora dito. Porém, decidiu não verbalizar seus pensamentos. Preferia apenas observar para saber onde aquela conversa iria levar.

– Na verdade, nós iremos para lá depois de sairmos daqui. – Jack se intrometeu, chamando a atenção dos demais para si. Ele sorriu sem graça, nervoso pela situação em que se encontrava e pela situação repentina.

– É, viemos pesquisar em Corona, primeiramente. – Hiccup concordou, acompanhando a teia de mentiras que os três haviam formado em tão poucos minutos, mas sabendo que aquela talvez fosse sua única chance de encontrar quem procuravam.

Primrose e Thomas se entreolharam, aparentemente pensativos sobre o que deveriam fazer. Rapunzel se levantou e caminhou em direção a Merida, Hiccup e Jack, sorrindo animadamente para eles. Seu marido, Eugene, havia saído para correr pela floresta com Maximus, de modo que ela não iria recusar a companhia de ninguém.

– Posso lhes mostrar a biblioteca, se quiserem. – Ela ofereceu com um sorriso em seu rosto. Tão perto estavam, finalmente os três perceberam os traços infantis no rosto da princesa. Eles concordaram silenciosamente com a cabeça e, despedindo-se educadamente do rei e da rainha, seguiram a morena pelos corredores do castelo. – Realmente, ocorrências mágicas são raras aqui, mas acontecem. – Ela ponderou audivelmente.

– Imagino. – Merida respondeu enquanto caminhava atrás da garota. Já havia ouvido falar dela, a princesa perdida de Corona. Se bem lembrava, a menina fora mantida presa por uma mulher misteriosa durante dezoito anos antes de o homem que atualmente era seu marido resgatá-la e trazê-la de volta para casa. – Então, onde está sua irmã? – Decidiu puxar assunto, verdadeiramente curiosa para saber onde estaria a menininha loira que havia visto naquela pintura.

– Eu sou filha única. – Rapunzel respondeu confusa enquanto andava, arqueando uma sobrancelha ao olhar para a princesa de Highland, sem imaginar o porquê de ela concluir que haveria mais alguma princesa de Corona.

– É que, naquela pintura... – Merida tentou se explicar, apesar de saber que não estaria se expressando muito bem. Um curto riso da morena que andava seu lado lhe chamou a atenção para a garota.

– Aquela menina na pintura sou eu. – Rapunzel declarou com um sorriso, divertindo-se com a confusão evidente nos rostos de seus três acompanhantes. Sem qualquer sombra de dúvidas, eles não conheciam bem a história de Corona.

– Mas você era loira. – Hiccup falou lentamente, tentando assimilar as palavras que lhe foram ditas. Sua mente trabalhava rapidamente, ligando as poucas informações das quais já tinha posse às palavras da profecia que já havia lido e relido tantas vezes. Talvez eles estivessem mais próximos do escolhido seguinte do que jamais imaginariam.

– Sim, eu nasci loira. – Rapunzel assentiu com a cabeça e pareceu perdida em uma memória antiga por um curto período de tempo. – Vamos à biblioteca e lá eu explicarei tudo. – Convidou, recebendo gestos em concordância das três pessoas que a seguiam.

Andaram pelos corredores por mais algum tempo até pararem de frente para portas quase tão grandes quando as do escritório do rei. Rapunzel as abriu, revelando o local mais cheio de livros que qualquer um deles já havia visto em toda sua vida. A princesa de Corona os guiou até uma das mesas de estudo vazias. Não havia realmente muitas pessoas ali além deles e da bibliotecária assustadora dormindo em pleno serviço.

– Então, poderia nos esclarecer? – Hiccup questionou curioso e ansioso. Àquela altura, o castanho já cogitava a possibilidade de terem encontrado o escolhido da profecia que haviam vindo procurar em Corona, apenas precisava obter alguma confirmação disso para que pudesse finalmente dizer a verdade à princesa de Corona e saber se ela estava disposta a ajuda-los.

De início, a morena parecia receosa em lhes contar sua história. Não era exatamente uma memória agradável na qual ela gostasse de pensar. Porém, com um suspiro tristonho, desfazendo a expressão feliz que tinha lugar em seu rosto desde que a viram pela primeira vez, ela iniciou sua narrativa. Contou-lhes como, quando ainda era uma criança recém-nascida, fora sequestrada por uma mulher por causa dos dons mágicos que seu cabelo possuía por obra da flor dourada mágica que salvara a vida de sua mãe durante a gravidez. Deu-lhes um curto relato sobre os dezoito anos solitários naquela torre e como em todo aniversário ela assistia as lanternas lançadas em homenagem a ela por sua janela. Por fim, na véspera de seu aniversário de dezoito anos, ela conhecera o homem que viria a ser seu marido, que na época atendia pelo nome de Flynn Rider, mas que agora voltara a usar seu verdadeiro nome, Eugene Fitzherbert. Falou-lhes sobre sua aventura com o ex-ladrão e como derrotaram Gothel, a mulher que a prendera durante grande parte da sua vida. Por fim, disse-lhes como seu cabelo foi cortado, aniquilando todo o poder que possuía e voltando à cor que sempre deveria ter tido, castanho. A última coisa que contara foi sobre o reencontro com sua família depois de tanto tempo. Suspirou, recostando-se ao encosto da cadeira ao terminar. Sua narrativa tomara bastante tempo. Já era quase noite quando finalizou.

Hiccup, Jack e Merida se entreolharam, lembrando-se das palavras escritas no pergaminho da profecia e como elas pareciam combinar exatamente com a história da pessoa sentada tão próxima a eles. “Pela terra iluminada por flores e ouro, não descanse até que encontre os cabelos que perderam sua majestade em prol da derrota da mulher cujo coração era repleto de maldade.”. Não havia dúvidas de que se referia a Rapunzel. A terra iluminada por flores e ouro, Corona, o reino onde estavam agora. Os cabelos que perderam sua majestade, os cabelos dourados da princesa que perderam seu poder ao serem cortados. Em prol da derrota da mulher cujo coração era repleto de maldade, Gothel, a pessoa que prendera a menina em uma torre solitária durante toda sua vida, convencendo-a de que o mundo era perigoso quando na verdade o único perigo para a morena sempre esteve tão próximo a ela sem que ela soubesse. Claramente, eles haviam encontrado outro escolhido pelo Homem da Lua, restava apenas saber como a convenceriam de que tudo aquilo era verdade. Porém, antes que pudessem sequer fazer uma tentativa, as portas da biblioteca foram abertas, revelando um homem alto e de bom porte físico, de cabelos e olhos castanhos e cavanhaque.

– Rapunzel? – Ele a chamou, olhando em volta pela biblioteca até avistá-la sentada em uma das mesas de estudo com pessoas que ele definitivamente não conhecia. – Olá. – Ele cumprimentou vagamente, abrindo os braços quando sua esposa se levantou repentinamente e correu para ele, abraçando-o com força. – Morena, sua mãe e seu pai estão chamando você e os convidados para o jantar. – Anunciou o motivo de sua presença ali.

– Como foi a corrida com Max? – Ela quis saber com um sorriso de genuína felicidade emoldurando seus lábios, diferente da expressão quase melancólica que tivera lugar em seu rosto enquanto contava sua história aos recém-chegados a Corona.

– Ele está cada vez mais rápido. – Eugene respondeu de modo divertindo, recordando-se das não poucas vezes em que ele quase caíra do cavalo branco por não se segurar bem quando o amigo estava a toda velocidade. – E Pascal? – Perguntou pelo camaleão que ele havia aprendido a tolerar com o tempo, embora não se esquecesse da sensação repugnante que era a língua do animal em seu ouvido.

Não foi necessário que Rapunzel lhe desse qualquer resposta, pois o pequeno camaleão logo apareceu em seu ombro. Ele deveria ter estado camuflado durante toda sua conversa com a princesa de Highland, o chefe de Berk e o guardião da diversão, pois só agora os três o viram pela primeira vez. A princesa de Corona então se virou para os convidados, segurando a mão de seu amado marido.

– Vamos jantar? – Ela chamou animadamente, gesticulando para que os três se levantassem de suas cadeiras e assim eles fizeram. Então, a morena e seu marido começaram a caminhar em direção à porta, julgando que os outros três os seguiriam.

– Jack, você não pode ir. – Hiccup sussurrou para o albino, que o olhou com confusão, sem entender o motivo pela qual ele não poderia seguir para o jantar com a família real. – A rainha, o rei, o príncipe e a princesa veem você, mas o restante das pessoas não. – O castanho explicou rapidamente. – Procure Toothless e ele estará com os suprimentos para você jantar. Nos encontramos depois para convencer a princesa a nos acompanhar. – Finalizou, gesticulando silenciosamente para o casal que já estava quase fora da biblioteca e completamente alheio às preocupações do trio de recém-chegados ao reino.

– Na verdade... – Jack falou alto o suficiente para que Rapunzel e Eugene o escutassem, chamando a atenção dos dois para si. – Eu vou dar uma caminhada. Venho mais tarde. – Comunicou, recebendo gestos confusos em concordância do casal, que não entendia bem a ação súbita do albino.

O espírito do inverno rapidamente deixou a biblioteca e seguiu em direção à saída, sem enfrentar qualquer dificuldade pelo fato de que não era visto. Hiccup e Merida, por outro lado, seguiram Rapunzel e Eugene em direção à sala de jantar, onde Primrose e Thomas já os esperavam sentados à mesa. Depois de o chefe de Berk e a princesa de Highland repassarem a desculpa dada anteriormente por Jack ao príncipe e à princesa de Corona, a refeição seguiu novamente e, após ela, o mesmo empregado que os levara ao seu primeiro encontro com o rei e a rainha apareceu para leva-los a seus respectivos quartos.

...

Era próximo a meia noite quando Hiccup se levantou sorrateiramente de sua cama e saiu de seu quarto, seguindo para o quarto ao lado, onde bateu algumas vezes para chamar a atenção da pessoa lá dentro. Depois de alguns demorados minutos, uma Merida completamente exausta abriu a porta, olhando-o de forma carrancuda por ele ter interrompido seu precioso sono.

– O que você quer? – Perguntou rudemente, mas em tom baixo o suficiente para não chamar a atenção dos guardas que poderiam estar fazendo a segurança do castelo naquela hora.

– Precisamos falar com a princesa Rapunzel. – Ele respondeu rapidamente, apesar de perceber a improbabilidade de alguém dizer aquelas palavras em um horário como aquele. Merida o olhou como se ele fosse louco.

– Sabe que horas são? – A ruiva questionou com reprovação presente no tom de voz, prestes a fechar a porta mais uma vez quando o castanho a impediu, chamando a atenção dela novamente quando tudo o que a princesa de Highland mais queria era voltar para sua cama e aproveitar mais algumas horas de sono.

– Exatamente. – Ele declarou com urgência, fazendo-a arquear uma sobrancelha em sinal de confusão. – Ela é uma princesa, tem obrigações e nós temos pouco tempo. – Lembrou, inquieto e ansioso pelo que teriam que fazer. – Precisamos falar com ela agora. Vamos. – Chamou, começando a caminhar na direção onde, mais cedo naquele mesmo dia, um dos empregados lhe dissera ficar o quarto da princesa e seu marido.

Com um bufo cansado e impaciente, Merida saiu de seu quarto e fechou a porta atrás de si. Evitando todos os guardas do castelo, ela e Hiccup seguiram sorrateiramente pelos corredores na direção em que o castanho os indicava, finalmente chegando à porta que agora ambos sabiam se tratar do quarto de Rapunzel e Eugene. Engolindo em seco, o chefe de Berk bateu algumas vezes na madeira escura e, após alguns longos minutos, Rapunzel a abriu, parecendo cansada e surpresa pela presença de alguém ali.

– O que fazem aqui? – Ela perguntou sem entender, surpresa pela presença deles naquele lugar tão tarde da noite. Alguma coisa estava errada ali e ela havia percebido isso desde que aqueles dois e o amigo albino que ela não havia visto desde a conversa na biblioteca haviam mostrado um interesse tão grande em magia. Se ela tinha suas dúvidas, agora tinha a impressão de que estava prestes a tê-las respondidas.

– Precisamos conversar. – Hiccup disse com relutância e Rapunzel arqueou uma sobrancelha em resposta. Por fim, a morena olhou para dentro do quarto, provavelmente checando se seu marido estava adormecido, e finalmente saiu do cômodo. Aquela iria ser uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

Novamente, desculpem qualquer erro que possam ter encontrado.
E, por favor, deem-me suas opiniões. Críticas construtivas são sempre bem-vindas e leitores fantasmas deixam autores realmente tristes.
Mas, e então? O que acham que vai acontecer agora? Rapunzel, Merida e Hiccup vão conversar, mas será que a ex-loira vai acreditar neles e ajudá-los? Quais são suas suposições?
Até o próximo capítulo!