Rose Weasley e Scorpius Malfoy - Do ódio ao amor escrita por Emma Salvatore


Capítulo 8
Primeiro Beijo


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Como prometido, ta ai mas um capitulo para vocês! Espero q gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/579626/chapter/8

As semanas se passaram e Rose e Scorpius estavam mais próximos do que nunca. Avery estava por toda parte. Parecia perseguir o casal. Sempre lançando um dos seus comentários maldosos, mas os dois nem ligavam.

Jonathan ainda continuava amigo de Rose, embora a sua reaproximação de Scorpius tenha deixado essa relação mais afastada.

Na medida que Março ia embora e Abril entrava, Roxanne Weasley andava cheia de mistérios. Saía toda noite e só voltava tarde. Rose estava desconfiando de algo, e essa desconfiança se concretizou quando a prima confirmou.

Na frente dos primos e irmão, na mesa da Grifinória, Roxanne Weasley fez um anúncio: ela e Tomys Jordan estavam namorando. Para a sua surpresa, Fred levantou-se e cumprimentou o amigo. Roxanne piscou para uma garota morena ao lado de seu namorado. Camille Jordan, irmã de Tomys. Camille era apaixonada por Fred desde o segundo ano e pedira a ajuda de Roxanne para conquistá-lo.

Roxanne e Tomys não eram o único casal. James Sirius e Dominique Weasley estavam começando a ficar. Apesar dos dois dizerem que não estavam namorando, Rose achou que era só uma questão de tempo para que isso acontecesse.

Rose também suspeitava que entre Lílian e Hugo rolasse algo a mais do que amizade. Assim como Lílian não se atrevia a falar da paixão de Rose por Scorpius, Rose também não falava da suspeita sobre Lílian e Hugo.

* * *

Scorpius e Rose estavam estudando na biblioteca. Os dois riam como agora era costume entre eles. Os dois nunca mais tocaram no assunto do "quase beijo".

A Páscoa estava se aproximando. Scorpius queria passar as férias em Hogwarts, com Rose. Mas a menina tinha planos para passar com a sua família. Como Alvo também iria para a casa, Scorpius não fez mais tanta questão de ficar na escola.

Duas semanas antes das férias da Páscoa, eles teriam um novo passeio para Hogsmeade. E Scorpius estava há muito planejando o que fazer nesse passeio.

Ele e Rose estavam saindo da biblioteca. A garota já seguia o caminho em direção a Torre da Grifinória, quando Scorpius a chamou:

— Ei, Rose, eu tava pensando... sabe, er... Será que você queria... sei lá, ir... Ir pra Hogsmeade comigo? – ele convidou super nervoso.

Rose corou. Ele a estava chamando para sair? Não conseguiu falar mais nada, a não ser um "sim" tímido.

Os dois trocaram um tímido sorriso e seguiram em direção aos seus respectivos salões comunais.

* * *

— Alvo! Alvo! – Scorpius gritava, chamando seu amigo, enquanto corria pelos corredores de Hogwarts.

— Que foi? – Alvo perguntou, quando um Scorpius ofegante parou à sua frente.

— Preciso da sua ajuda – Scorpius falou, nervoso.

— Você sempre precisa da minha ajuda, cara! – Alvo zombou.

— Não, Alvo, é sério! – Scorpius disse com nervosismo presente em sua voz.

Alvo percebeu que o amigo não estava brincando. Ele ficou preocupado.

— O que aconteceu?

— É a Rose! Preciso de ajuda com a Rose! A gente vai sair e quero... Quero que seja especial – Scorpius falou apressadamente. Tinha um olhar suplicante no rosto.

Alvo percebeu que a situação era séria. Scorpius nunca tinha pedido conselhos para sair com uma garota. Alvo conhecia seu amigo e agora tinha mais do que certeza que ele estava louco por Rose.

— Cara, acho que você tem que fazer o que sente. Mas, por favor, não trate a Rose como as outras. Vai acabar com tudo – Alvo aconselhou.

— Rose não é como as outras! Jamais a trataria igual! – Scorpius garantiu com veemência. – Ela é especial.

Alvo sorriu.

— Então a faça se sentir especial.

* * *

— Então é isso. Vamos sair juntos no sábado – Rose contava a Lílian, enquanto as duas iam caminhando juntas ao Salão Principal.

— Sabia! – exclamou Lílian, animada. – Algum dia vocês teriam que admitir que se amam!

— Lílian! Não é nada disso. Nós somos só... amigos.

Mas algo na voz de Rose mostrava hesitação. Não queria ser só amiga de Scorpius. Queria algo a mais.

— Lily, será que você poderia me ajudar? É que... sabe... quero dar uma boa impressão – Rose pediu, nervosa.

— E depois diz que são só amigos, né? 

Rose não respondeu nada. Chegaram ao Salão Principal e seu olhar parou na mesa da Sonserina. Scorpius parecia estar muito concentrado no seu café da manhã. O garoto tentava, de todas as formas, mesclar seu nervosismo.

Alvo, que o observava da mesa da Grifinória, riu.

— Qual é a piada, Al? – Lílian perguntou, sentando-se ao lado do irmão.

— Scorpius apaixonado – murmurou Alvo só para a irmã ouvir.

Ela riu também ao olhar para o amigo.

— Será que vocês vão me contar o que é tão engraçado? – Rose perguntou, impaciente.

Os irmãos disseram em uníssono:

— Não é nada!

— Ou pelos menos nada que tenha interesse para você – completou Lílian.

Rose bufou, mas preferiu deixar para lá. Depois do café, Rose, Alvo e Roxanne seguiram para a aula de Trato das Criaturas Mágicas com a Sonserina.

Quando chegaram, Scorpius já estava lá. Os três viram que Hagrid tentava acalmar um Scorpius muito nervoso. Ao notar a presença de Rose, logo botou um sorriso e tentou disfarçar o nervosismo. Hagrid deu um sorrisinho e chamou os alunos.

A aula desta vez foi monótona e chata. Estavam cuidando dos vermes. Hagrid separou os alunos em duplas. Rose e Scorpius foram colocados juntos. Rose não percebeu o nervosismo de Scorpius, pois estava imersa em seu próprio nervosismo.

Assim que terminou a aula, a menina correu para o castelo e foi seguida por Roxanne. A prima percebera que estava acontecendo algo e menina logo desembuchou a falar.

Ela contou do encontro que teria com o Malfoy e ouviu os conselhos da prima. Afinal, Roxanne torcia muito para que Scorpius Malfoy e Rose Weasley dessem certo.

* * *

O sábado chegou rápido demais. Pelo menos para Rose Weasley e Scorpius Malfoy.

Rose resolveu seguir os conselhos de Lílian e Roxanne e vestiu um vestido florido que ia até o joelho. Deixou os cabelos soltos e passou um brilho rosa nos lábios. Foi esperar Scorpius em frente ao quadro da Mulher Gorda.

No dormitório da Sonserina, Scorpius se olhava pela última vez no espelho. Estava trajando uma camisa branca e um casaco preto. Pegou as rosas da mesa de cabeceira. Olhou para rosas e logo em seguida mirou a própria imagem no espelho.

"Eu consigo", disse a si mesmo, "É só uma garota". Mas não era só uma garota, era a garota. E Scorpius tinha que conquistá-la e ele estava decidido a fazer isso.

Hoje, Scorpius Malfoy iria conquistar Rose Weasley.

* * *

Rose esperava ansiosamente. Estava quase pensando que Scorpius tinha desistido dela. Mas então ouviu uma voz sua muito conhecida:

— Esperou muito, Cenourinha?

Rose virou-se e se deparou com Scorpius parado à sua frente, sorrindo, com um buquê em mãos.

— Pra você! – ele disse, entregando-lhe o buque.

Rose apanhou. Rosas. Era a flor preferida dela. Como Scorpius soubera disso? Será que ele procurou saber os seus gostos?

Ela entregou o buquê a uma das primeiranistas que passava e pediu que colocasse no seu dormitório.

Com as mãos livres, Rose enlaçou seu braço no dele.

Ao chegarem em Hogsmeade, os dois seguiram para o Três Vassouras. Passaram horas rindo e jogando conversa fora. Vez ou outra bebericavam suas respectivas cervejas amanteigadas.

Depois do Três Vassouras, passaram na Dedosdemel, Zonko's e na loja de penas. Rose precisava de uma nova.

Quando estavam quase voltando para Hogwarts, Scorpius chamou Rose para irem para um campo afastado. Lá, eles caminharam lado a lado, mas Scorpius se pôs na frente da garota.

— Rose, você sabe o que eu sinto por você – ele disse, firme. – Eu gosto de você.

— O que você esta falando, Scorpius? – ela murmurou. Estava tão vermelha quanto seu cabelo.

— Você sabe do que estou falando! – ele falou, se aproximando.

Rose perdeu o ar. Seus batimentos estavam muito acelerados cada vez que Scorpius se aproximava. Quando estavam a apenas centímetros de distância, Scorpius murmurou:

— Eu gosto de você. E eu sei que você gosta de mim.

— Scorpius...

O garoto rompeu a distância que restava e beijou Rose. O beijo foi correspondido. Rose deslizava suas mãos do cabelo de Scorpius pelo pescoço, enquanto Scorpius mantinha uma de suas mãos na cintura da garota e a outra no rosto. Quando pararam para recuperar o fôlego, Rose murmurou:

— Scorpius... Sabe... Sabe que não podemos ficar juntos.

— Por que não? – indagou o garoto. – Porque eu sou um Malfoy e você uma Weasley? Eu gosto de você, Rose! Eu gosto demais de você! Nunca senti isso. Por favor, vamos viver o que estamos sentindo.

Rose corou. Scorpius acabara de se declarar para ela. Ela não sabia o que fazer. Nunca pensaria que Scorpius Malfoy se declararia para alguém. E muito menos que esse alguém fosse ela, Rose Weasley.

— Namora comigo? – Scorpius pediu, colando as testas deles.

Rose fechou os olhos. Se aceitasse, teria que enfrentar sua família. Ou melhor, seu pai. Nunca Rony Weasley iria aceitar sua filhinha com um Malfoy. Mas valia a pena, pensou Rose. Ela queria isso. Ela queria Scorpius.

— Sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram???



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rose Weasley e Scorpius Malfoy - Do ódio ao amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.