I can't lose you escrita por MylleC


Capítulo 15
Capitulo 14 - Objetivo Quatro: Resgate


Notas iniciais do capítulo

Eaeee, gente. Me desculpem pela demora do capitulo. Mas eu realmente precisei reescrever ele quase inteiro e vocês vão entender o porque kkkk
Não vou me demorar muito aqui. Queria agradecer a Dam linda maravilhosa que fez a terceira recomendação da fic. MUITO OBRIGADA amore, adorei de verdade.
Enfim, boa leitura!



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Pov Felicity

Estava quase terminando a maquina e isso me assustava, o tempo estava acabando. Já haviam feito cinco dias que eu havia feito o primeiro contato com o team. Quase mais uma semana. O que me levava a três conclusões: Ou não chegou a mensagem para eles, ou chegou e eles me “Escutaram” e estão esperando o momento certo para agir e me tirar daqui e salvar a cidade. Ou não conseguiram rastrear o meu sinal, o que me faz pensar que provavelmente estou em algum lugar no subterrâneo da cidade.

Slade saia bastante o que deixava seus capangas me vigiando, mas novamente quem me vigiava precisou sair e me deixou cerca de quinze minutos sozinha. Rapidamente eu havia soltado novamente os parafusos, pego o computador e o Maximo que consegui fazer foi enviar uma foto da planta da maquina para Barry, para assim talvez facilitar para eles encontrarem uma solução. Foi o tempo exato de eu mandar e voltar para o lugar, rosqueando os parafusos novamente.

Espero que tudo isso esteja dando certo, ajudando de algum modo. Voltei a trabalhar na maquina, estava complicado de montar esse maldito dispositivo de leitor de DNA e... Espera, leitor de DNA? Oh droga.

Observei tudo aquilo, entendendo o quanto Slade tomou precauções para não haver falhas no plano. Somente ele poderia desligar a maquina, pois provavelmente ele colocaria seu DNA ali e seria quase impossível desligar a maquina e essa era a intenção dele. Se tentassem desativar a maquina usando violência o tamanho da explosão que ela causaria destruiria metade da cidade.

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Pov Oliver

–Oliver! –A voz de Barry me despertou dos meus pensamentos e me virei, o encontrando ao fim da escada da Verdant, completamente ofegante.

–O que aconteceu? –John perguntou antes que eu o fizesse.

–A planta... –Respirou exageradamente. – A planta que Felicity mandou, estivemos analisando, certo?

–Sim, vocês descobriram algo? –Perguntei, já temendo a resposta.

–Sim, na verdade, foi mais uma observação. Slade... Ele colocou na maquina um leitor de DNA o que significa que apenas ele ou alguém com um DNA próximo pode desabilitar a maquina.

–E o que faremos? –Roy perguntou, olhando de um para o outro exasperado. –Roubaremos sangue de Slade?

–Como faremos isso? –Disse Laurel. –Não da pra chegar perto dele e fazer algo assim. Já era, está tudo perdido.

–Não! –Falei. –Não pode, tem que haver um jeito. Podemos... Destruir a maquina quando a encontrarmos.

–Não pode. –Barry respondeu. –Se usar a força para destruí-la ela ira explodir com metade da cidade.

Fechei o punho sentindo a raiva e o desespero queimar em minhas veias. Passei as mãos no cabelo e me virei, indo em direção as escadas.

–Oliver, aonde você vai?

–Preciso pensar. –Respondi.

Algo que já havia se tornado constante. Sempre que precisava, qualquer tempo “livre” que eu tivesse ou num simples momento de saudades eu me via entrando na casa de Felicity pela janela. Me deito em sua cama e abraço seu travesseiro, apenas fico ali e já caí no sono algumas vezes.

Não foi diferente dessa vez, me deitei em sua cama macia e peguei um dos travesseiros o abraçando. Felicity provavelmente saberia o que fazer, ou talvez não, mas ela não ia simplesmente desistir. E eu não vou desistir, porque desistir significaria que estaria não só desistindo de salvar a cidade, mas desistindo de salva-la. E eu preciso salva-la, preciso tirá-la daquele lugar e a ter de volta pra mim. O pior foi Caitlin dizer que não conseguiram rastrear o lugar exato em que Felicity estava, apenas os arredores, o que não ajudou em nada. Ainda continuávamos sem saber onde ela estava. Tínhamos que fazer algo, mas o que?

Me levantei rapidamente a medida que a idéia começava a martelar em minha cabeça. Procurei as cegas meu celular e disquei o numero de Diggle. Fui até a janela e saí rapidamente.

–Oliver. –Atendeu.

–John, eu tenho uma idéia.

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Três dias depois

POV Felicity

Slade estava a cerca de vinte minutos me observando sem dizer nada. E isso estava me deixando cada vez mais nervosa. Ele me apressava para terminar, um dos capangas estava dentro da sela da minha mãe e isso era uma clara ameaça,eu tinha que terminar logo.

–Terminou?

Terminei de ajustar o ultimo detalhe e soltei um suspiro.

–Si-Sim. –Sussurrei.

Deu um sorriso diabólico, observando a maquina.

–Ótimo. –Andou em volta do objeto e parou ao lado. Apertando um pequeno botão onde fez aparecer um pequeno recipiente. Onde ele colocaria um pouco do seu sangue para que ficasse protegido com seu DNA. –A pesa mais importante. –Falou consigo mesmo.

–Sim, mas tem um pequeno detalhe nessa parte... –Falei. Ele me olhou de forma curiosa.

–Pretende por seu sangue ai? –Perguntei.

Slade fez uma expressão levemente irritada, como se desaprovasse minha pergunta, mas então voltou para uma expressão curiosa e assentiu.

–Não vai funcionar. –Falei, colocando toda a certeza de que eu conseguia em minha voz. –Seu sangue teria que estar “limpo” para que funcione. A maquina irá recusar o Mirakuru nele. Ela pode explodir.

Ele me analisou, parecendo procurar algum traço de mentira em mim.

–Não teria todo esse tempo. De tirar o Mirakuru de mim, usar o sangue e aplicar novamente. O plano será realizado amanhã a noite e nem um dia a mais.

Dei de ombros e me encostei na parede.

–Só estou falando. Sem sangue ela não funciona, com sangue com Mirakuru muito menos, a única opção é você coloca sangue limpo.

Fúria passou por seus olhos e ele deu passos furiosos até mim, segurando meu pulso com tanta força que senti um leve estralar.

–Você deveria ter feito com que essa opção estivesse fora de cogitação. Devia ter feito ela ler com o Mirakuru.

Puxei meu braço do aperto e o encarei em desafio.

–Eu fiz o que tinha na sua maldita planta. E meu tempo acabou, fazer algo assim, se é que é possível, levaria muito mais semanas.

Slade fechou o punho em um claro sinal de ira. Se virou e deixou sela sem dizer mais nenhuma palavra.

As horas seguintes foram torturantes, andei de um lado pelo outro, pelo menos o tanto que a corrente me permitia andar. Provavelmente um dia já havia se passado, meu estomago roncou de fome e me sentei no chão, cansada.

A porta se abriu novamente e Slade com mais quatro capangas entraram.

Observei Slade ir até a maquina e a analizar. Um dos capangas veio com uma cadeira e uma mulher de branco entrou. Eu já havia a visto antes, ela o ajudou a quase me usar na maquina de Mirakuru. Slade se sentou na cadeira e a mulher se aproximou com uma seringa e a penetrou na pele do braço de Slade, tirando um pouco de seu sangue. Slade fez sinal com a cabeça em minha direção e a mulher se virou, me estendendo a seringa. Entendi o que significava.

Peguei a seringa e fui até a maquina, apertando o pequeno botão onde apareceu o recipiente para colocar o sangue. O despejei no lugar, minhas mãos começaram a suar e a tremer levemente. Se o team tinha um plano, eles tinham que agir logo.

–Ótimo. –Disse Slade. Um dos capangas foi até a maquina e a abasteceu com o gás que faria todos dormirem. –Agora ligue.

Não me movi, paralisada com as palavras. Ele ligaria agora, Deus, ele ligaria agora.

–Liga! –Gritou.

Respirei fundo e apertei o botão. As lagrimas queimaram em meus olhos.

–Levará cinco minutos para começar a liberar. –Falei.

Slade sorriu maleficamente.

–Ótimo.

Ele e os capangas deixaram a sala.

–Oliver... Onde você está? –Sussurrei para mim mesma.

Observei a maquina e ela devia estar puxando uma grande carga de energia. Nesse momento talvez eles estejam conseguindo rastrear o sinal da maquina, já que provavelmente não foi possível rastear o meu. Então eles saberiam exatamente onde a maquina está, consequentemente me encontrando. Mas ainda tinha o problema de como desligar a maquina sem ter o sangue com DNA de Slade. Tínhamos grande problemas.

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Faltavam pelo menos dois para que o gás fosse liberado. Olhei as câmeras que filmavam a sela em que minha mãe estava. Não havia guarda a vigiando e nem me vigiando. Provavelmente estavam se preparando para lutar e causar na cidade. Sem me importar mais, retirei novamente os parafusos da corrente que me mantinha presa. Fui até o computador, digitando rapidamente. Consegui hakear sem dificuldade o sistema de Slade e observei as imagens das demais câmeras no lugar. Em apenas uma delas mostrava movimentação. Uma sala grande onde haviam vários dos capangas mascarados, agora com algo a mais na mascara. Provavelmente para não inalarem o gás. Slade vestia preto e com o mesmo detalhe a mais na mascara. Parecia dar instruções. Uma grupo saiu por uma porta e outro grupo por outra. Bem, pelo menos agora sei onde é a saída.

Isso não chega nem perto de ser uma solução. Slade tomou o caminho contrario de seus capangas e eu sabia que ele estava vindo pelo corredor onde eu estava. Coloquei o computador no lugar, tentando chegar a tempo até a corrente. Ouvi o barulho na sela e me desesperei.

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Pov Oliver

–Então é isso. –Falei, depois de repassar todo o plano. –Vamos. –Chamei pegando minhas coisas.

Os outros fizeram o mesmo, pegando armas, flechas, mascaras e tudo o que precisaríamos.

–Richard, fique e prepare tudo caso nós precisemos usar o plano C. –Ele concordou com a cabeça, voltando a mexer em suas coisas.

Me virei para Caitlin e Cisco que digitavam freneticamente nos computadores. Isso me lembrava Felicity, a saudades dela doía constantemente dentro de mim.

Caitlin se virou na cadeira.

–A maquina foi ligada Oliver, esta puxando energia e me deu como rastrear.

Assenti e olhei os outros que me olharam também.

Está na hora. –Disse Dig. –Vamos conseguir.

Todos começamos a sair.

–Oliver. –Richard me chamou. Me virei hesitante e esperei. –Traga minha filha e Donna de volta.

Vi preocupação e um certo desespero em seu olhar. Assim que tudo isso acabasse eu realmente queria saber o que fez ele abandoná-las. Assenti com a cabeça, passando toda a segurança que consegui reunir.

–Eu vou. –Garanti, antes de me virar e seguir caminho.

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–Estamos todos em posição, Oliver. –Anunciou Diggle.

–Ótimo. Invadimos ao meu sinal.

Estava inquieto, pensando que estou tão perto de Felicity, tão perto de acabar com todo esse pesadelo. Observei o grupo de capangas sair por uma porta e outro grupo por outra. A porta se fechou atrás deles. Apertei meu comunicador.

–Agora! –Anunciei para o resto do team.

Com um mini explosivo, explodi a entrada que eu usaria. O lugar era uma mina antiga e obviamente abandonada. Era estranho Slade fazer um maldito cativeiro ali, mas o lugar era um ponto estratégico, onde faria a névoa de gás se espalhar por toda a cidade rapidamente. Um barulho ensurdecedor se fez por toda a cidade. Barulho de janelas se quebrando vieram em seguida. A maquina seria ligada, eu tinha que me apressar.

Lancei uma flecha com o cabo de aço e o prendi bem, descendo pelo grande túnel escuro até o subsolo. Cheguei ao solo e olhei em volta. O lugar tinha características de mina, com pouco iluminação e abandonada. As luzes piscavam, pela grande quantidade de energia que a maquina puxava.

–Oliver, precisa se apressar. –Disse Dig. –A maquina já está funcionando, em poucos minutos toda a cidade será atingida. A névoa já começou a se espalhar.

Comecei a correr, procurando alguma brecha em algum lugar que anunciasse onde a maquina estava. Ouvi barulhos metálicos e alguns gritos. Meu coração se apertou ao reconhecer que não se tratava dos gritos de Felicity, mas ainda sim corri em direção a eles.

Passei por passagens estreitas e úmidas. O lugar era abafado e um pouco difícil de se respirar ali. Corri mais um pouco até enfim chegar a um grande corredor não mais de terra. Corri até a primeira grade, de onde vinha os gritos e encontrei Donna. Parecendo desesperada dentro da sela, ela me olhou espantada e ativei o modulador de voz.

–Está tudo bem. –Falei –Vou tirá-la daqui.

–Oliver, encontrou a maquina?-Barry perguntou pelo comunicador.

–Ainda não. –Respondi. –Mas estou perto.

Peguei uma das flechas explosivas e olhei Donna.

–Afaste-se. –Pedi, e ela obedeceu.

Lancei a flecha que fez a grade se destruir.

–Siga pelo corredor que ao fim dele um amigo meu está esperando. –Falei.

–Espera, minha filha. Ela também está aqui, precisa salva-la e...

–Eu vou encontrá-la, mas preciso que faça o que eu pedi.

Ela assentiu, olhando hesitante pelo corredor e se afastou. Corri pelo outro lado procurando por outra cela. Nada, apenas parede, parede e mais parede.

Estaquei no lugar ao chegar no fim de um dos corredores, aquele lugar parecia um labirinto. Observei um pouco a frente outra grade. Meu coração saltou esperançoso e corri até lá.

–Oliver, rápido! –John me apressou.

Cheguei em frente as grades de ferro e soquei com força ao ver que Felicity não estava ali. A maquina estava ao fundo da pequena sela úmida e já soltava o gás.

Franzi o cenho confuso ao notar a tranca da grade aberta. Talvez Felicity estivesse ali antes.

–Achei a maquina. –Avisei aos outro, pegando a mascara anti - gás que estava pendurada em meu pescoço e a coloquei, tapando minha boca e nariz. Entrei na sala e retirei o pequeno recipiente com sangue de meu bolso.

Corri até a maquina e procurei o botão certo. O apertei e uma pequena abertura se fez, vazio para que colocasse o sangue ali. Despejei o liquido e apertei novamente o botão. Me afastei alguns passos, torcendo pra maldita maquina para lodo de soltar aquilo.

–Oliver, está um caos aqui em cima, você conseguiu?

Eu conseguia ouvir os sons do pandemônio na cidade acima de mim. Enfim a maquina começou a fazer um barulho estranho todo o gás que saia dela diminuiu até não existir mais.

–Consegui John. –Falei. –Mas não encontrei Felicity.

Observei a sela e percebi a corrente no chão e o computado ao lado das grades, onde mostrava a filmagem de outra sela. Deduzir ser a sela de Donna já que as grades estavam detonadas. Realmente, Felicity esteve ali. Saí em disparado pelos corredores estreitos.

–Não se preocupe. Vamos encontrá-la.

–O que está acontecendo ai em cima Dig?

–As coisas não estão boas. A névoa de gás não atingiu a cidade toda, mas por onde passou houveram estragos e... –A conexão foi cordada bruscamente e por um momento parei de correr. O que tinha acontecido? Voltei a correr, na esperança de acha uma saída.

Ao chegar novamente no fim de um corredor avistei uma grande sala a minha frente. Me escondi atrás da parede ao notar que haviam pessoas ali. Não conseguia ver bem, mas havia dois capangas na porta e mais a frente uma mulher que parecia discutir com alguém.

–Vai fazer o que eu mandei! –Slade gritou.

Precisava de um plano.

Peguei uma das flechas e mirei, no meio dos dois capangas e a soltei. Faíscas de luzes cegantes voaram por todos os lados, corri até lá e soltei uma flecha com a cura em cada um. Armando outra. A mulher que discutia com Slade estava encolhida em um canto e Slade me encarava, em pé no meio da sala. Seu olhar transbordava fúria.

–Acabou Slade, desliguei sua maquina. Não há mais nada que você possa fazer e irá passar o resto da sua vida em uma cadeia.

Não sei dizer ao certo todas as emoções que passaram por sue olhar. Confusão, fúria, decepção. Mas principalmente fúria.

–Acontece garoto, que parece que você não entende que o propósito disso tudo é lhe ferir. A maquina pode ter sido desligada, não m importa como você Fez isso, mas no tempo em que ficou ligada causou muitos problemas lá em cima, na cidade. E eu tenho... muito mais vantagem sobre você do que imagina.

Eu sabia do que ele estava falando e um arrepio subiu pó minha espinha. Não deixei transparecer meu medo quando um dos capangas apareceu empurrando Felicity a sua frente. Havia um corte em cima de sua sobrancelha que fazia sangue escorrer por seu rosto, sua respiração estava ofegante e seus olhos encontraram os meus, rapidamente se enchendo de lágrimas.

Meu coração batia descontrolado dentro de mim, meus olhos arderam pelas lágrimas que segurava. Apenas foquei meus olhos nela, ferida e fragilizada.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa outro barulho se fez no local. Mais capangas entraram e jogaram o corpo de Dig, Barry, Laurel e Thea. Desacordados.

Desespero começou a me dominar ainda mais e estava difícil manter a pose de ataque conta Slade, quando claramente eu ainda estava em desvantagem. Um ruído soou em meus ouvidos e quase suspirei de alívio quando ouvi Roy falar comigo.

–Oliver, os outros foram pegos. –Disse ofegante.

Jura Roy? Você está um pouco atrasado com a notícia.

–O garoto está aqui, ainda teimando com aquela história. O que eu faço? Nós vamos usá-lo? Plano B?

–Sim. –Respondi a ele. Estava na hora de eu usar o pouco de vantagem que eu tinha contra Slade.

–Você deveria sim se interessar Slade, em como eu consegui o sangue para desativar a máquina.

Ele pegou atrás da nuca de Felicity, puxando-a para perto dele. O capanga tratou de ir amarrar os outros desacordados no chão. Tentei me manter firme e Slade parecia fazer o mesmo. Meu olhar novamente se focou no de Felicity, vi tanta força e segurança ali. Sua expressão agora me dava força, eu via ela me pedir com o olhar para não me preocupar, de que ela estava bem e para eu seguir com o plano, fosse qual fosse. Respirei fundo e olhei Slade.

–Você pensou muito não foi? Nos anos em que estivemos juntos na ilha. –Falei. –Foi isso que alimentou toda essa sua ira comigo. Fica revivendo aquele maldito dia com Shado, mas adivinha Slade, eu também pensei muito naquele tempo. Quando descobrimos que você usaria seu sangue para nos impossibilitar de desligar a maquina caso a encontrássemos nos vimos sem saída. Realmente, você nos fez ficar sem saída. Mas, assim como eu falei muito sobre mim na ilha, sobre as pessoas que eu tinha aqui. Você também falou.

Vi receio e duvida passar por seu olhar, mas ele tinha entendido.

–Você está blefando. –Disse.

–Estou?

Ouvi passos atrás de mim e os capangas se alarmaram. Não me virei, sabia quem era. Roy surgiu ao meu lado, segurando nos ombros da minha vantagem.

–Joe Wilson. –Falei.

Slade se focou em Joe, vi lagrimas em seus olhos e Joe parecia um pouco assustado, surpreso e sem saber muito o que fazer.

–Você não imaginou que iria procurar meio mundo atrás do seu filho que você mencionou tão poucas vezes não é? Mas eu fui.

Ele focou o olhar novamente em mim, voltando a ter fúria nele.

–Vai pagar por isso garoto. Eu vou ter minha vingança. Eu estou com ela aqui, com a mulher com você completamente vulnerável aqui comigo. –Gritou. Sua espada se aperto um pouco mais no pescoço de Felicity e vi o pouco sangue escorrer, o que quase me fez sair da posição. -Um movimento e ela morre e não importará qualquer plano que você tenha bolado. Eu terei ganhado.

Olhei Joe ao meu lado e ele me encarou. Joe tinha cerca de quatorze anos, mas sua inteligência ia muito além, estava estudando para seguir os mesmo caminhos de Slade e entrar para o serviço secreto Australiano de inteligência. Ele obviamente não sabia que Slade estava vivo, nós o encontramos sem muitas dificuldades. O sedamos, tiramos seu sangue e só depois conversamos com ele. Não era muito justo trazer o garoto para essa zona toda. Mas em todo o tempo em que estive com Slade só o vi se importar com duas pessoas. Shado e seu filho. Se ele estava tendo alucinação distorcidas de Shado, que trazia seu lado ruim e vingativo a tona precisávamos usar seu filho para ver se ele conseguia trazer o lado sensato de Slade a tona. E se não desse certo, ainda teríamos o plano C.

O garoto deu passos a frente e Slade voltou a encará-lo. Enquanto isso me foquei novamente em Felicity. Ela estava viva... Meu Deus, apesar de ter recebido a noticia alguns dias atrás, parece que só agora ela se tornou realmente real. Ela estava ali, viva, respirando. Eu precisava tê-la em meus braços logo, ou enlouqueceria. Meu coração ainda acelerado exigia por esse contato, exigia ter meus braços envolvendo seu corpo e senti-la respirar perto de mim, sentir seu coração bater e sentir seu calor desesperadamente. Mas eu tinha que me manter no lugar e seguir com o plano.

Joe respirou fundo e seus olhos varreram pelo local até se focar e encarar Slade seriamente. Ele poderia ser só um adolescente, mas estava prestes a tentar salvar uma cidade inteira.


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Notas finais do capítulo

Eaeeee gostaram? Gente quem não lembrar da menção de Joe na série, fala ai nos comentários que eu explico okay kkk
Então, eles encontraram ela uhuuul, mas a coisa ainda ta feia. Foi um quase reencontro dos dois, ali tão perto, mas sem poder chegar perto um do outro. O que ser esse plano C hem? Será que eles vão precisar usar? Será que alguém vai morrer? (sim, tem essa possibilidade) tchan tchan tchan, vamos ver kkkk
Gente, bem provável que tenha um breve POV do Slade no próximo, o que vocês acham?
Enfim, me desculpa a demora, mas eu realmente precisei reescrever o capitulo porque eu queria que fosse bem legal, ja que todos estavam esperando pelo momento que Oliver encontraria Felicity. Provavelmente não foi bem como vocês imaginaram kkk mas espero que tenham gostado, afinal, o reencontro não acabou ainda. Okay, estou falando demais. Comentem!!!! Vou fazer o possível para postar o capitulo quarta certinho e acho que vou conseguir ja que ESTOU DE FÉRIAS finalmente kkkk