The Daughter of Shadows escrita por PierceThePanda, sushisa


Capítulo 32
A sexta porta


Notas iniciais do capítulo

Pudim: Hey suas divosas! Tudo bem?
Panda: Yay minhas jovens!
Pudim: Feliz dia do migo atrasado!
Panda: Atrasado o escambau! Pode até ser 2h da manhã, mas eu ainda não dormi, então ainda é dia 20! Como vocês podem perceber, nós estamos ampliando nosso vocabulário, então, se vocês repararem, os primeiros caps estão lixo e os últimos estão mais legais!
Pudim: Espero que vocês gostem desse cap!
Panda: Enjoy! E Liesel? Cadê tu que comentava em todos os caps?



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Pov: Amanda

Acordei por volta de duas horas depois. A conversa com Annabeth inundou minha cabeça, como um tsunami. Olhei em volta. Piper estava sentada no banco da frente comendo biscoitos de aveia, Matt estava sentado ao seu lado perto da janela, o vento bagunçando seus cabelos loiros. Os dois riam de alguma coisa que Percy falara. Percy estava sentado na minha frente, os cabelos negros teimando em cair sobre os olhos verde-mar.

Dei mais uma olhada. No banco de trás, Nico dormia profundamente, sua cabeça descansava no colo de Will. Este não parecia se incomodar, estava muito ocupado dormindo. Sua cabeça pendia para o lado, batendo na janela de vez em quando. Levantei de leve a cabeça de Will e coloquei minha almofada, já que não precisaria dela tão cedo. Me sentei e voltei a olhar as pessoas a minha frente que riam loucamente. Dei uma tossida básica, pra chamar a atenção. Percy percebeu a movimentação ao seu lado e voltou seu olhar para mim.

– Hey Amanda. Já acordou!

– Bom dia! Que horas são?

– Três da tarde.

– Hey dorminhoca. - disse Piper - Dormiu bem?

– Dormi.

– Aceita um biscoito?

Estava morrendo de fome, então decidi aceitar um. Me juntei a eles e mordi o biscoito. Permaneci quieta a maior parte do tempo, pensado em uma solução para o problema que tínhamos. Piper viu minha expressão e perguntou:

– No que está pensando?

– Em Sara. Será que Despina trancou ela junto com a minha mãe?

– Não sei te dizer. Mas acho que vamos descobrir logo. Faltam duas horas pra chegarmos em Charleston.

– Não se preocupe. - disse Percy - Vamos encontrá-la.

Uma mecha insistente caía sobre seu nariz. Tive o impulso de colocá-la para trás.

– Desculpe. - falei - Não resisti.

Ficamos jogando cartas durante meia hora. Nico acordou pouco depois.

– Bom, - disse Matt - é melhor eu dormir um pouco.

Ele trocou de lugar com Percy e se deitou aonde eu estava. Ajeitou-se confortavelmente e pegou no sono. Nico sentou ao meu lado. Ficamos conversando por alguns minutos.

***

John Island era uma ilha bem interessante. Não há muito o que falar dela, só que era grande e interessante. Não tão grande quanto Long Island, a ilha onde fica o acampamento, mas com toda certeza grande.

– Beleza, onde é que tá o castelo da Despina? - perguntou Matt.

– Não tenho idéia, mas a gente pode começar procurando a última porta.

Nos separamos em três grupos, Piper e Matt, Will e Nico (n/a: ~aquela carinha) e eu e Percy, para encontrar a porta em um lugar tão grande. Passamos a tarde inteira procurando. Quando estava quase desistindo, paramos para descansar em um café. Enquanto Percy comprava um chocolate quente, decidi ir ao banheiro. O banheiro feminino estava interditado, mas por sorte um pequeno banheiro para funcionários estava disponível. Lavei as mãos e saí do banheiro. A porta do banheiro interditado estava entreaberta, espiei lá dentro. Então, vi que uma das cabines estava um pouco estranha. Invadi o banheiro interditado e abri a porta. Ela estava desfocada e reluzia em cores como vermelho, verde e azul. Pude ouvir um zumbido baixinho. Uon. Uon. Uon.

Sai correndo para chamar Percy. Por sorte, o chocolate quente não tinha chegado, então tínhamos alguns minutos, porém quando chegamos no banheiro interditado, Percy parou abruptamente.

– Espera. Eu não vou entrar aí.

– E por que não?

– Porque é o banheiro feminino.

– Esta interditado.

– Continua sendo o banheiro feminino.

– Para de enrolar e entra logo.

Empurrei ele para o banheiro e entrei logo depois, trancando a porta. Percy olhou para a única cabine com a porta aberta e arregalou um pouco os olhos.

– Vai, entra aí. - ele disse - Vou chamar os outros. Você tem algum dracma?

Entreguei dois dracmas pra ele. Ele abriu uma das torneiras e pegou um pedaço de vidro quebrado que estava no chão, produzindo um arco íris. Olhei meio desconfiada.

– Relaxa, eu não vou sair correndo. Vou estar aqui quando você acordar.

– Tem certeza?

Ele bufou indignado. Parecia mesmo desconfortável lá.

–Tenho. Agora anda logo.

Respirei fundo e entrei na porta.

FLASHBACK ON

Acordei com a cabeça latejando. Só me lembrava de estar caindo e depois... BAM! Olhei em volta e vi que estava em John Island. Já era noite. Ouvi passos e me virei para ver da onde vinham. Uma mulher estava vindo em minha direção. Caminhava a passos rápidos, me escondi atrás de um arbusto, até me lembrar de que ela não podia me ver. A mulher usava um vestido escuro e sem mangas, tão sedoso, que parecia tinta escorrendo de seus ombros. Seu cabelo dourado estava preso em um rabo de cabelo alto, no estilo grego clássico. Era bonita porém muito pálida, seus olhos eram totalmente negros e não parecia ter mais de vinte anos. Dependendo do jeito que eu inclinava a cabeça, sua forma parecia se dividir em três... imagens enevoadas e fora de foco. Ela passou rápido por mim. Alguma coisa a seguia. Um labrador preto e uma doninha. (n/a: peguei a aparência da Hécate do livro A Casa de Hades)

Ignorei a dor de cabeça e decidi segui-la. Um pouco mais a frente, um magnífico castelo branco se erguia. Na porta da frente, uma mulher vestindo um vestido branco de mangas compridas. Eu já sabia quem era, já havia sonhado com ela uma vez (rever cap. 12) e lá estava ela de novo. O capuz branco cobria o rosto de Despina e novamente eu não conseguia ver seu rosto.

– Já estava na hora! - Despina reclamou.

– Espero que seja importante Despina, tenho coisas a fazer. - disse a deusa. A essa altura, eu já sabia que era uma deusa, afinal, ela irradiava poder.

– Sim, eu sei. Agora, Hécate querida, preciso de um feitiço de proteção.

Então aquela era Hécate. Não me surpreendi.

– Como assim?

De repente a doninha peluda soltou gases.

– Aff Gale. - disse Hécate balançando a mão na frente do nariz - Tenha modos.

– Como ousa trazer sua doninha flatulenta até meu castelo?

– Se quer minha ajuda, respeite minha doninha. E não é uma doninha. - Hécate parecia indignada - É uma tourão.

– Que seja. E então, vai me ajudar? - perguntou Despina com sua voz, doce e fria.

– Vou, mas não porque você mereça. E aliás, eu até gosto daquela filha de Hades. É Amanda né? Ela é irmã da Hazel Levesque. É uma boa menina.

Sorri involuntariamente.

– De qualquer forma. - completou - Eu nunca deixo um amigo na mão.

Hécate fez uma mágica, mas não parei pra prestar atenção. Quando olhei de volta, o castelo tinha sumido e no lugar dele, aparecera um castelo abandonado.

– Okay, cadê meu castelo? - perguntou Despina.

– Esta escondido. - Hécate esticou o braço e sua mão atravessou o ar - É só uma película, quando passar por ela, vai encontrar seu castelo de novo. O meu feitiço a protege de semideuses intrusos.

A doninha soltou mais gases, percebi que ela me encarava. Seus olhos vermelhos brilhavam de entusiasmo. Alguma coisa me dizia que ela sabia que eu estava ali. Ela chiou e soltou mais gases.

– Cala a boca doninha. - falei baixo.

– Ah, perfeito!

– Okay, já posso ir embora?

– Pode. Não preciso mais de você.

Hécate suspirou e sumiu na Névoa, junto com sua doninha flatulenta.

– Ótimo. Agora vou terminar os últimos preparativos.

Despina andou dois passos e adentrou o castelo. A imagem mudou. De repente eu estava na cela da minha mãe. Perséfone estava sentada em sua cela, um pouco a direita resmungando baixinho e tentando abrir o cadeado. Como sempre, minha mãe estava sentada no chão, encarando Perséfone.

– Não vai adiantar! - disse minha mãe, como se já tivesse repetido aquela frase pelo menos 14 vezes.

– Mas será que nenhum ser incompetente prestou para chamar ajuda? Que beleza de marido eu fui arranjar.

O chão tremeu levemente.

– É isso mesmo. Não aguento mais ficar aqui.

– Fiquei calma Perséfone, aposto que alguém já está vindo.

– Espero que sim! - Perséfone falou.

Ela fez uma flor brotar do chão. E depois eu não vi mais nada.

FLASHBACK OFF

– Amanda! - ouvi a voz de Percy - Acorde!

Abri os olhos e me deparei com um Percy um tanto que preocupado.

– Que foi?

– Finalmente!

Olhei a minha volta. Estávamos no café, eu estava deitada em um banco acolchoado. Percy estava em pé, e nossos chocolates já tinham chegado.

– Hey, sente-se e tome seu chocolate. Vou mandar uma mensagem de Íris para os outros.

Ele saiu pela porta. Sentei e sorvi um gole do chocolate, que se manteve quente. Quando Percy voltou, minha xícara estava vazia.

– Eles chegarão logo! - disse ele bebendo seu chocolate de uma só vez. Bem como ele disse, logo os outros chegaram.

– Amanda, você está bem? - perguntou Piper, preocupada. Nos últimos dias, nós ficamos bem amigas.

– Estou bem, obrigada! - eu disse - Recolhi informações importantes da localização do castelo de Despina.

Eles se sentaram. Matt e Will pediram um cappuccino.

– Bem, Hécate ajudou Despina a fazer um feitiço de proteção!

– Isso é ruim! - exclamou Will.

– O castelo dela se parece com um castelo abandonado.

– Não será muito dificil! - disse Matt - Pelo que vimos, não há muitos castelos abandonados em John Island.

– Então vamos!

Saímos do café e Nico caminhou até uma banca.

– Onde está indo? - perguntou Will.

– Comprar um mapa, um guia turístico, sei lá! - ele disse sacando uma nota de vinte do bolso - Algo que nos ajude a encontrar todos os castelos abandonados de John Island.

Ele comprou um mapa e o estendeu no chão.

– Aqui, tem um. - ele apontou para um pontinho preto ao norte - Tem um nome bem estranho.

– E aqui outro! - disse Will apontando para um outro ao sul. Seu dedo encostou no de Nico. Ele recolheu o dedo e pude ver seu rosto corar. Olhei de um ao outro, com aquela carinha. Os outros não pareciam ter percebido.

– Gente, eu e Piper passamos por um castelo abandonado a alguns metros daqui! - disse Matt.

– Qual era o nome do castelo? - perguntou Percy.

– Não tinha nome!

– Então é esse! - eu disse, empolgada - Vamos pra lá.

Nico guardou seu mapa na mochila e Matt nos guiou até o castelo, que ficava a algumas ruas atrás do café.


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Notas finais do capítulo

Panda: E então? Me empolguei com a Hécate! Diva *-*
Pudim: Adivinha quem ta tomando uma Coca gelada agora?
Panda: Quem?
Pudim: Também não sei, mas to morrendo de inveja!
Panda: ¬¬". E divas são as pessoas que estão de madrugada postando e comentando (ninguém) (então ninguém é divo) (mentira gente, amo vocês, mesmo os leitores fatasmas que não se manifestam)!
Pudim: Gentem, se preparem pra um cap derrubador de forninhos no final! Mas só posto ele se vocês comentarem! Se ninguém comentar, não tem cap divo, rum! Bye pessoas!



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