A Vingança de Esther escrita por Rosalya Luna


Capítulo 1
Sobrevivência e Novo lar.


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores. Espero que gostem da Fanfic pois é a minha primeira. Aceito opiniões.
Boa leitura.



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A polícia já havia ido embora quando eu consegui sair de dentro do lago. Por pouco não morro congelada lá dentro. Corri pra dentro da casa dos Coleman a procura de um cobertor para me aquecer. Entrei no meu quarto e me cobri com a colcha da cama. Meus planos dessa vez não deram certo. Que raiva! Não consegui matar a Kate nem a sua filhinha imprestável. Isso não vai ficar assim, elas vão me pagar muito caro, irei faze-las sofrer. Comecei a gritar e a socar o travesseiro. Meus planos nunca deram errado antes! Resolvi ficar na casa dos Coleman até o dia amanhecer, eu havia cortado a luz da casa, então, não dava pra me vestir de Esther nesse escuro. Me deitei na cama e logo, logo peguei no sono.
Me acordei e fui logo tomar um banho. Troquei de roupa, arrumei o cabelo e passei maquiagem para completar a aparência infantil da Esther. Coloquei minhas fitas nos pulsos e pescoço, e já estava pronta para sair. Pensei em levar as minhas coisas, mas a polícia quando voltasse aqui iria perceber que elas haviam sumido e iam desconfiar. Eu iria conseguir me virar. Sai da casa, rumo ao encontro de Kate e Max Coleman

*********

~ Kate.
Depois do que aconteceu com Esther, resolvi morar com minha mãe em outra cidade. Não queria voltar a aquela casa onde guardava várias lembranças do John e da Esther. Queria recomeçar novamente junto com meus filhos. Daniel saiu do hospital uma semana depois do ocorrido e não se lembrava de nada sobre a Esther. Bom para ele, assim seria mais fácil, ele não teria essas lembranças terríveis como a Max. Ela está tendo acompanhamento com uma psicóloga, na verdade, nós duas estamos. Mas com o tempo a gente se acostuma. Daniel está estudando na Plymouth School normalmente, a Max em uma escola para deficientes auditivos, e eu voltei a dar aulas. Tudo estava voltando a como era antes. Não teríamos de ver a Leena nunca mais. Agora estamos sãs e salvos.

*****************

Hoje o dia era "especial". Todas as crianças estavam felizes e empolgadas por que um casal iria vir aqui no orfanato para adotar uma menina. Sim, eu estava novamente em um orfanato. Fui encontrada por Alicia - A diretora do orfanato - que me trouxe para cá. Já fazia um tempinho que eu estava aqui, e hoje finalmente eu iria ser adotada. Eu estava na sala de artes como sempre, pintando. Era minha maneira de chamar a atenção dos casais que passavam por aqui. Eles me viam sozinha e entravam para falar comigo, e eu os impressionava com o jeito doce e educado da Esther e pronto. Eles já estavam no papo.

Eu estava pintando devagar, pois a qualquer momento eles iriam chegar. Molhei o pincel novamente na tinta azul, para pintar o mar. Estava desenhando um tubarão. E estava ficando bom.

Depois de um tempinho, ouvi umas meninas correndo pelo corredor, empolgadas.

- Eles chegaram! Eles chegaram! - Exclamavam elas. Agora era a hora. Comecei a cantar a minha música favorita bem alto, assim eles escutariam quando estivessem passando por aqui.

****************

Os White entraram pela porta da frente e observaram as crianças correndo e brincando por todos os lados. Aquele lugar os deixavam felizes, eles amavam crianças. Os White estavam acompanhados pela Sra. Alicia, que os mostravam cada canto do orfanato e os apresentavam as crianças.

Eles conversaram com muitas, mas nenhuma havia lhes chamado muita atenção.

- Não se interessaram por nenhuma mesmo? - Perguntou a Sra. Alicia.

- Todas são muito simpáticas, mas, nenhuma nos despertou um interesse... Uma ligação sabe? - Falou Karla White.

A Sra. Alicia continuou mostrando tudo para eles. Até que finalmente passaram pela porta da sala e artes e escutaram uma menina cantando docemente. George White abriu a porta da sala e viu uma menina sentada sozinha pintando. Os três entraram, e a Sra. Alicia observou enquanto o casal andava em direção a menina.

- Olá. - Falou Karla. A menina parou de cantar e pintar e olhou-os de forma simpática.

- Olá - Falou. - Meu nome é Esther. Prazer em conhece-los.

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Depois da mesma conversa de sempre, Os White foram conversar a Sra. Alicia na sala dela. Eu sabia que eles haviam gostado de mim, e já estava no olhar de cada um que iriam me adotar. Depois de três semanas, a Sra. Alicia veio em meu quarto e me disse que os White iriam me adotaram e que em dois dias eles voltariam ao orfanato para me levar para a minha nova casa. Fiquei empolgada. De verdade. Eu finalmente iria embora desse lugar.

No grande dia, eu estava arrumando a minha mala quando uma menina entrou em meu quarto e veio falar comigo.

- Então você vai embora. - Falou ela. - Ainda bem. Ninguém aguentava mais você por aqui.

- Eu também não aguentava mais ficar aqui. - Falei. - Vai ser bom ficar longe de pessoas imprestáveis como vocês. - Continuei olhando-a com um olhar ameaçador.

- Vou falar para a Sra. Alicia! - Exclamou a garota se levantando.

- Fale a ela e você irá se arrepender pelo resto da sua vida. - Falei séria, e com a voz fria. A menina se aquietou. - Você não quer que isso aconteça, não é? Então é bom você ficar calada. - A menina saiu correndo do quarto. Ela não iria. Terminei de arrumar minha coisas e desci, para espera-los na sala.

***********************

- Esther, desça logo! Seu café já está na mesa. - Chamou Karla. Eu estava morando com ela e pelo menos agora eu era filha única. Karla não pode ter filhos. - Esther! - Chamou Karla novamente. Terminei de me arrumar e desci as escadas.

- Bom dia papai. Bom dia mamãe. - Falei docemente.

- Por que você demora tanto, minha filha? - perguntou Karla.

- Eu estava me arrumando. - Falei. - Não posso? - Kate e George se entreolharam.

- Termine logo o café da manhã. Você já está atrasada. - Disse Karla. Hoje seria o primeiro dia de aula. Dia de conhecer novamente um bando de pirralhada idiota. Isso não tem nada a ver com o meu plano de vingança. Eu não sei de nada Sobre a Kate e a Max. Vai ser difícil acha-las. Eu preciso me mexer. Não posso ficar parada esperando que as coisas venham até mim. Se eu quero fazer alguma coisa. Tenho que correr atrás. Terminei o café da manhã e o George me levou de carro para a escola nova, Plymouth School.No caminho até lá George tentou conversar comigo.

- Está ansiosa para conhecer seus novos amigos, Esther? - Perguntou. Eles sempre faziam esse tipo de pergunta.

- Um pouco, papai. - Respondi. Finalmente chegamos. Olhei pela janela do carro e vi várias crianças melequentas correndo de um lado para outro. - Tchau papai. - Falei me inclinando para o banco da frente e dando um beijo na bochecha dele. Desci do carro e fui em direção a porta do meu novo inferno


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e até o próximo capítulo.



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