Sua Garota escrita por Aurora Boreal


Capítulo 14
Treze - Enfrentando feras


Notas iniciais do capítulo

Hey zombies....
Sei que tinha dito que havia um capítulo pronto, mas li a fic, e vi algumas pontas soltas, então me organizei para ajustar elas a história, então tive que editar o capítulo. Hoje vai ser mais tranquilo, mas veremos primeiro combate Felicity VS Laurel.
Nos vemos lá embaixo...



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Olho para a janela, e tento me focar. Eu dormi bem, muito bem essa noite, mas ainda sim tinha meus pensamentos no travesseiro e no cobertor que eu havia deixado para trás. Não vi Thea sair mais cedo, mas havia uma mensagem avisando que ajudaria sua mãe em algo, então resolvo não intervir. Incrivelmente a cidade permanecia tranquila, então Oliver pode dar as caras na empresa e organizar todo o inferno que Isabel criou. Ele teve trabalho, chegando a quase perder a empresa, mas logo estava tudo resolvido, e ele estava sentado em sua mesa me pedindo café.

Eu não pegaria café para ele!

–Nenhuma novidade? - pergunta assim que entro em sua sala para deixar alguns arquivos demonstrando tédio. - Não é possível! - ele parecia de certa forma frustrado, até que se levanta e anda até a janela fitando um ponto na vista de toda Starling. - Uma cidade desse tamanho simplesmente não precisou do Arqueiro.

Mas antes de falar o que eu tinha em mente, escuto o barulhinho de sino do elevador, e ando em direção ao corredor para receber quem quer que esteja ali, até que a imagem de um sorriso infantil e aqueles olhos verdes me fazem sorrir involuntáriamente.

–Barry! - ando em sua direção, e não posso evitar cumprimentá-lo. - Que bom te ver aqui!

Ele faz uma careta forçada, e só então me acompanha para o escritório, trazendo sua fiel maleta e colocando em cima da mesa.

– Tenho novidades... - começa a dizer, e se curva para o escritório de Oliver acenando para ele que nos encarava. - E acho que tem um certo cara de capuz que gostaria de saber disso.

Oliver faz uma cara de reprovação, mas logo sai da sala e se junta a nós parando na frente de Barry com os braços cruzados.

– E se... - começa Barry a falar com um sorriso, parecendo ir apresentar uma tese na faculdade com tanta gesticulação. - Eu utilizasse minha influência na polícia para fazer a identificação dos rostos do vídeo?

– O que descobriu? - fala Oliver sério, e Barry o encara sem perder o brilho.

– Eles não existem!

Meu queixo cai, e Oliver permanece inquieto no lugar. Começo a falar coisas sem sentido, até que finalmente consigo me concentrar em uma frase para falar.

– Como assim não existem? - pergunto obviamente incrédula. - Não existem do tipo...

Mas Barry me interrompe educadamente.

– Mortos. - fala e tira duas fichas amarelas de sua bolsa e estendem para Oliver, que as pega e começa a ler cada detalhe minuciosamente. - Os dois morreram cerca de uma semana atrás. - Afirma.

– Não podem ter forjado sua morte? - pergunto sem acreditar no que estava sendo dito ali. Agora literalmente eu axreditava em mortos vivos.

Ele fez uma careta.

– Bom, por mais que vocês sejam os caras... - ele olha para mim. - E a dama. A polícia sabe o que faz. Eu o vi sendo enterrado sem nenhum batimendo cardíaco.

– E aquele remédio que... - começo a dizer, mas pela primeira vez na conversa, escuto a voz de Oliver.

– Teriam descoberto na perícia. - fala e vira para mim. - Sabemos o que isso significa.

– Sabem? - a voz de Barry era incrédulo.

– E de onde eles tiraram essa de recussidar mortos, Oliver? - óbvio que eu não queria acreditar nessa loucura. - O mirakuru não pode fazer isso, pode?

– Querem dizer o projeto chinês na Segunda Guerra Mundial onde eles... - mas a voz de Barry foi se perdendo na troca de informações por olhares que eu e Oliver estávamos tendo.

Suspiro. Aquilo era uma bela de uma loucura!

– Ele estava morto, não estava? - pergunto assustada, e ele assente levemente. Suspiro sem acreditar, e passo a tentar me manter com o que sobrou de minha sanidade.

– Quem? - pergunta Barry perdido, até que eu percebo que ele estava de fora do assunto o tempo todo.

Tiro o olhar de Oliver, que logo começa a sair sem sequer se despedir, e volto para Barry, que encara a cena interrogativamente.

– Barry. - o chamo, e ele olha para mim, só que desta vez sério. - Preciso que pare de investigar esse caso!

Sua expressão desaba, e eu posso ver o quanto ele estava desacreditado.

– Parar? - pergunta tentando assimilar o que eu tinha dito.

– Você não está investigando por fora da polícia, está? - pergunto com os olhos arregalados, e ele simplesmente acena, logo para depois negar com a cabeça, e então volta a confirmar. - Barry, para, é serio!

– Descobri tanta coisa. - fala sonhando. Tento interrompê-lo, mas ele continua a falar. - Eu posso ajudar, Felicity!

Abro a boca para falar, mas ele acrescenta.

– Eu tenho que fazer isso! - ele estava sendo sincero. - Eu passei toda a minha vida investigando e acreditando nessas coisas. E agora que eu sei que existe realmente, não pode querer que eu pare!

– Eu não quero que pare... - dou um sorriso. - Só não quero que se machuque!

– Não vou! - tenta me tranquilizar.

Mas eu sabia que não era bem assim. Não que ele fosse indefeso, mas me custava a acreditar que uma pessoa que passava um feriado jogando video game, e que sabe cada detalhe dos episódeos de Star Wars saiba se defender. As pessoas tinham medo de caras como Bruce e Oliver, que intimidam só com o olhar. Mas é claro que eu não ia impedi-lo. Era o sonho e a vida dele. Eu não sabia bem o por que de todo esse trabalho, mas eu o ajudaria.

Logo estávamos no pátio da Verdant, e eu estava em um empasse sobre estar com o Barry. Antes de aceitar a ajuda dele, eu deveria ter pensado sobre o Batman. Barry não sabia que ele era o Bruce, e eu nem sequer imaginei na possibilidade de Barry descobrir quem ele era por encontrar o presidente das Industrias Wayne no QG do Arqueiro.

Mas Bruce era inteligente demais para deixar que essas coisas aconteçam.

Desço as escadas e me deparo com uma reunião do time Arrow. Vasculho a sala e me deparo com um olhar de Oliver me tranquilisando. Bruce havia saido antes que entrássemos na boate.

Suspiro aliviada.

–Barry! - diz Diggle cortês estendendo a mão para cumprimentar ele que estava com um sorriso de orelha a orelha.

Olho para Oliver, e ele me pede explicações pelo olhar, mas eu não faria aquilo naquele momento. Falo um "depois" silencioso e ele assente, mas não parece realmente que tinha dado o braço a torcer. De alguma forma, Oliver não gostava muito de Barry, mesmo devendo a vida a ele.

–Pesquisei os nomes. - diz Oliver para mim, e eu me aproximo dos computadores para ver o que ele encontrou. - Antes esses números eram estranhos, até me deparar com o sistema de organização do sistema funerário público.

– Preciso de alguns segundos para te dar o endereço. - faço e começo meu trabalho rapidamente.

–Vou fazer uma ronda com nosso amigo Barry aqui. - avisa Diggle, e percebo que ele tinha algo em mente, mas logo me perco em cruzar resultados.

Continuo teclando o conputador, rastreando qualquer cemitério ou vestífio de túmulo na cidade. Mas antes que eu possa me concentrar inteiramente, o vejo se encostar na mesa de braços cruzados, querendo conversar.

Mas ele não inicia assunto.

– Pode falar. - reclamo, e ele me fita.

– O que ele está fazendo de novo aqui? - pergunta sem mais nem menos. Tento contrargumentar, mas ele logo continua. - Não estou duvidando de seu julgamento, mas é que eu tenho que me precaver. Preciso ter controle das coisas.

Suspiro, entendendo.

– Eu sei Oliver. É muito peso para as suas costas, mas eu acho que devíamos deixar ele ajudar. -digo, e ele me olha esperando que eu continue. - Ele quer ver esse lugar melhor assim como nós!

Ele assente, mas logo escutamos o baeulho da porta ser aberta, e um Bruce irritado entrar na sala segurando uma pasta de arquivos. Mais arquivos!

– Nada! - coloca na mesa mostrando a foto dos túmulos. Ele sabia onde ficavam? - Vasculhei a área, e nem sequer sinal de terra mexida. Nada fora do normal.

– Um plano de gênio. - digo, e os dois me fitam. - Seria fácil tirar eles dos caixões sem qualquer suspeita já que o chão não era acostumando a remodelação.

– Mas quando eled fariam isso? - pergunta Oliver, e fita Bruce. - Contando que há o coveiro de madrugada?

Os dois acenam, e vão se vestir, e fico lá. Sentada. Sozinha. Os dois saem rapidamente do QG, e eu volto a fitar meus computadores. Logo escuto passos na escada, e me viro esperando encontrar Dig e Barry, mas para minha surpresa, era Sara. E parecia apavorada.

– Sara! - exclamo, e chego perto dela tocando seu ombro. - O que aconteceu?

Ela me fita e suspira antes de falar.

– Laurel está lá em cima. - diz e me implors com o olhar. - Distrai ela por favor? Depois te explico.

Aceno com a cabeça, e suspiro subindo as escadas. Saio da sala, e subo rapidamente as escadas de emergência prevendo minha entrada, até que escuto a porta da boate ser aberta, e uma Laurel irritada entrar.

– Oliver! - ela grita o chamando, então pego minha prancheta e me preparo para o teatro.

Jogo qualquer papel em cima de mim, e saio do escritório e olho para Laurel lá embaixo me fitando.

–Laurel? - finjo surpresa na voz, e começo a descer as escadas enquanto lutava para não cair, pois podia sentir minhas pernas trêmulas.

– Onde ele está? - pergunta parecendo impaciente.

– O Oliver? - coloco a prancheta no balcão e ando em sua direção, agradecendo por ter pego papéis que continham planilha. - Almoço fora com um amigo.

Ela não parece acreditar, mas permanece me fitando.

– E o que faz aqui? - pergunta a mim, que suspiro contendo a raiva que eu sentia.

Eu não devia explicações a Laurel Lance. Não que eu não gostasse dela, mas simplesmente era inacreditável acreditar que a pessoa insuportável na minha frente era a irmã da Sara.

– Vim ajudar Thea com a contabilidade. - sorrio tentando parecer amigável, coisa que eu falhei miseravelmente quando ela mostra carranca. Tão linda e tão mal humorada. - Calculadora ambulante! - digo batendo com o indicador na cabeça.

Ela assente e começa a sair, coisa que eu agradeço, mas antes de alcançar a porta, ela se vira.

– Pode avisar para o Oliver que eu estpu atrás dele? - avisa, e eu aceno, já que era de certa forma meu trabalho. - Preciso conversar com ele algumas coisas.

Ela sai,e eu suspiro, mas sem antes xingar aquela situação.

Como ela pode ser tão arrogante assim? Eu nunca seria gentil com uma mulher como ela. Eu sei dos traumas, mas isso não justifica ela sair por ai descontando nas pessoas a raiva que sente. Ela é tão...

– Ela é minha irmã, Felicity! - diz Sara atrás de mim, e então eu coro amaginando se eu havia dito aquilo alto. Era óbvio que eu tinha dito, Sara não lê mentes. Não que eu saiba.

– Eu sei Sara, mas é que as vezes ela consegue ser... - tento dizer a última palavra, mas agradeço quando Sara completa.

– Insuportável. - ela dá uma leve risada, e se aproxima. - Não esperaria nada diferente de Laurel. Ela tem uma maneira de lidar com as coisas bem peculiar.

– Eu espero que ela mude. - digo sincera, e Sara sorri, até que me lembro do que ela tinha para me contar. - O que aconteceu?

– Ela está paranoica suspeitando que eu estou viva. - diz e suspira, se culpando pelo estado da irmã. - Ela entrou na mansão Queen esse fim de semana, e Oliver sem querer chamou meu nome.

– Ela deve ter surtado. - afirmo.

– E surtou, dai aconteceu a mesma coisa com meu pai. - ela diz, e minha expressão muda para espando quando ela diz isso. - Sim Fel... Posso te chamar assim? - pergunta. Só quem me chama assim são meus amigos. Afirmo com a cabeça. - Ele sabe.

– Você contou... - falo sem saber ao certo que reação ter. Talvez fosse algo bom, mas talvez surta o efeito contrário.

– Queria te agradecer por me incentivar a isso. - diz sorrindo. - E eu vou me mostrar a minha família. Eles estavam me procurando. Só vou esperar que as coisas acalmem mais lá em casa.

No mesmo instante, Oliver e Bruce entram rapidamente na boate, ambos vestidos dd vigilantes, e os dois nos chamam para o andar de baixo.

Percebo que Bruce segura a área da costela esquerda, e então me aproximo, percebendo um longo corte. Superficial, mas deveria estar doendo muito, pela sua expressão. Olho para Oliver...

– Capanga! - diz irritado.

– E o que vamos fazer? - pergunta Sara observando a mim e a Bruce com um sorriso. Mas ela não parecia satisfeita.

Esperamos um pouco, e a resposta aparece de quem menos esperávamos.

– Caçamos monstros! - afirma Barry sorridente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Curiosidades a mil. E tenho novidades - duas na verdade: próximo capítulo promete eeee, que tal fazer um quis? Vocês perguntam e eu respondo. Vamos ver se dá certo! Comentem, ok? Próximo saberemos mais sobre a mulher misteriosa. Tivemos apostas certeirar aqui!
~Kisses da Geek ❤



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