Sonhadora Indomável escrita por Lucyanne Gillies


Capítulo 2
Capitulo 2 - Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!!!!!! FELIZ ANO NOVO GENTE!! Deus abençoe a vida de vocês,para que esse ano seja uma benção :3

Quero agradecer aos primeiros comentários, me deixaram muito feliz. De verdade,já os amo♥♥

Aproveitem o capitulo♥♥ Espero que gostem,e não deixem de comentar :3



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**24 horas antes

O dia começara bem mal para mim. Eram exatamente 5 horas da manhã, já me encontrava de olhos bem apertos, observando o teto. Meus batimentos estavam acelerados, o sonho estranho que tivera, de fato me deixou atordoada. Haviam dias que estes me deixavam sem dormir, o motivo? Não tinha ideia do porque. Lembrei-me de minha infância, quando minha mãe dizia que eu tinha uma capacidade incrível, dizia que isso era de família, que iria descobrir com o tempo. Fechei minhas íris, e procurei relaxar, enquanto restava-me exatamente algumas horas, para iniciar meu dia a dia.

Naquela época tinha somente 6 anos de idade. Naquele noite praticava artes marciais com meu pai. No quintal, o local onde fazia praticamente tudo. O mesmo era professor de artes marciais, em comunidades pobre, ficavam perto de onde vivia. Uma vizinhança agradável, livre, simpática, mas, curiosos. Gostava de crescer por lá, sentia-me feliz em correr pelas aquelas ruas, tocar campainhas dos vizinhos, andar de bicicleta,e, brincar com meus amigos. Típico de uma criança de 6 anos, sem responsabilidades e problemas.

O homem, cujo era meu pai, parou a minha frente, olhando diretamente dentro dos meus olhos. Seus cabelos loiros brilhavam devido ao sol, o suor escorria pelo seu rosto, suas vestimentas folgadas estavam tão molhadas quanto. Aqueles olhos azuis cintilantes fixavam-se em mim enquanto, me recuperava de um chute de leve, em minha cintura.

–Vamos levanta! - disse meu pai. Pondo as mãos na cintura, sorrindo torto para mim - Não seja molenga

– Doeu! - exclamei - você é forte - deu continuidade, apoiando-me no murro, me pondo de pé a sua frente

– Você também é forte Scarlett - Alfinetou, dobrando os joelhos e cerrando os punhos - Mostre pra mim

Respirei profundamente, sorrindo alegremente para ele. Ponho-me em posição de ataque, dobrando os joelhos, olhar fixo no oponente, punhos cerrados, expressão neutra. Dou passos curtos, até me por bem próxima a ele. Ponho uma perna para trás, a outra a frente como apoio, a giro atingindo meu pai na cintura. Meu objetivo era acertar seu rosto, mas isso não séria possível.

O mesmo sorriu torto, dando um passo para trás, abrindo a palma de suas mãos e movendo seus dedos. Fecho os olhos por alguns segundos, contra ataco, com socos e chutes em seu tronco. O mesmo andava para trás sorrindo, até que move suas mãos para baixo, segurando minha perna, fazendo-me perder o equilíbrio e cambalear para o lado.

– Você foi muito bem - batia palmas

– Realmente ela foi excelente! - dizia um voz feminina, vindo de trás da cerca, que dividia o quintal, da piscina

– Você estava vendo mamãe? - sorri alegre, empolgada com o fato

– Vi tudo querida - sua voz era tão doce - Mais agora é melhor se arrumar para dormir

– Ainda ta cedo mãe - indaguei, fazendo beicinho

– Francis,não acha que é hora dela dormir? - ela dizia, aproximando-se de mim, segurando minha mão direita

– Claro! Sua mãe está certa - suplicou - Nossa Branca de Neve precisa descansar

Branca de neve, este era o apelido cujo meu pai costumava me chamar sempre. Devido, a meus cabelos curtos, lisos e pretos. Meus olhos azuis penetrantes e minha pele branca.

Adentramos a casa. Subimos as escadas, pois era no andar de cima que meu quarto ficava. A mulher loira, subia as escadas segurando minha mão. Francis, havia ficado lá em baixo, indo se banhar. Já havia feito isso, então descansar era minha melhor opção. Deito-me em minha cama, sendo coberta por minha mãe, olhava atentamente para seus olhos cor de mel.

Em poucos minutos adormeço. O sonho se iniciava em minha mente. Me encontrava sentada em um banco de uma estação de trem, segurando em minhas mãos um livro antigo, cujo sua capa era dura, haviam teias em volta, o abri, investigando oque tinha dentro. Suas páginas eram antigas, continham palavras em outras línguas, provavelmente russos, espanhol,inglês e português.

Continha ilustrações, algumas de locais que nunca havia visto. Não era claro oque havia naquele livro, minha visão estava turva. De repente, uma mulher com um vestido branco apareceu a minha frente. Seu rosto estava destorcido, como se não tivesse ele. Tinha cabelos compridos e ondulados. A mesma se aproximou de mim, ela não parecia tocar no chão, flutuava.

–Quem é você? - dizia assustada com oque via, engolindo um seco

– Não sei porque está perguntando - a mulher dizia cruzando os braços - Você deveria saber quem sou eu

– Me desculpe mais nunca te vi na minha vida - me continha

– Sou você querida! - rapidamente sua forma mudou, ficando igual a mim, mas em sua volta, uma aura branca tremeluzia - Você no passado

Imediatamente acordei pulando da cama, assustada com essa lembrança. Do primeiro dia em que estes ''pesadelos'' me incomodavam. Meus batimentos estavam acelerados, podia sentir o sangue em minha veias queimar. Olhei para meu lado, vendo a hora no relógio, a cima da escrivaninha. Apontava exatamente 09:30 da manhã. Virei meu corpo para o lado, fechando meus olhos novamente. Ainda era cedo, cedo para começar minha rotina de trabalhar dia e noite.

De repente, escuto batidas vindo da porta de meu apartamento. Levanto-me cautelosamente da minha cama, bufando por alguém vir na minha porta a está hora. Passei minhas mãos pelos meus cabelos, que devido ao tempo, não estavam mais tão curtos, estavam longos, da altura a baixo de meus seios. Acariciei meu rosto e abri a palma de minha mão para abrir a porta. Me deparando com Chris, me fitando.

– Bom dia Scarlett! - exibia um sorriso alegre - Desculpa vir aqui essa hora, é que preciso da sua ajuda - levantou seus braços até sua nuca

– Bom dia Chris - sorri de canto - Eu estava dormindo sabia?

– Me perdoe! - sorriu - Posso entrar? Espero você se arrumar

– Entre - mordi os lábios,porém sentia-me nervosa por ele ter me acordado

Dei espaço para ele passar, e apontei para o sofá. Dizendo baixo para que ele se sentasse. Me troco em poucos minutos, visto uma calça legui, camiseta regata decotada de cor vermelha, um colete jeans e botas. Arrumo meu cabelo, o penteando, nas pontas haviam ondulações, a franja a frente. Coloco um brinco de prata e saiu do quarto. Chris estava sentado mexendo em seu celular. Imediatamente ele para de tatear o objeto, olhando diretamente para mim.

– Você tá bonita - gaguejou pondo-se de pé

– Obrigado - sorri de canto - Qual o favor que você quer que eu faça?

– Ah...o favor - sorriu - Preciso que me acompanhe até a estação de trem, minha mãe vai vir me fazer uma visita, e não queria ir sozinho

– Você me chamou para ir com você ver sua mãe? - gargalhei, isso só podia ser brincadeira - Ta com medo dela?

– É que eu não vejo ela a muitos anos...- dizia envergonhado - Sinceramente, ela me abandonou quando era pequeno, e como você é minha amiga, achei que você pudesse ir comigo

– Você já me acordou, me tirou da minha cama...- esbravejei - Devia não aceitar e te deixar ir sozinho,mas! Vou com você

–Obrigado! - sorriu empolgado - Ficarei te devendo uma

Assenti para ele. Achei este ato um pouco infantil, mais o entendo. Já tive esta experiência, confesso que foi tão desagradável quanto. Caminhamos até sair do apertamento, entrando em seu carro, um Eco Sport vermelho, tão limpo que chegava a brilhar, quando a luz do sol batia. No caminho Chris dialogava sobre oque faria no futuro, sobre como séria antigamente.

– Você acredita em vidas passadas? - argumentou

– Não....acho isso uma bobagem - menti - Você acredita? - arquei as sobrancelhas, olhando pela janela do carro

– Sim! - exclamou - Fui a uma igreja espirita e falaram sobre isso...achei interessante

– De fato é interessante - falei com desdem

– Imagino como eu era antigamente....- falou pensativo - Quem sabe não fui um rei,ou sei lá! Um presidente

– Nem quero imaginar você como um rei - rebati - Você deveria governar '' Eu proclamo,que todos os dias haja X- burguer e batatas fritas de café da manha!E que vós ande pelado em casa,sem ninguém reclamar!'' - gargalhei

– Engraçadinha! - disse debochado - Governaria de outra forma, séria um rei justo e honesto!

– Impossível! - questionei - O dia em que encontrar um presidente Honesto! farei uma festa

– Se fosse eu! Séria diferente,lhe garanto

Em poucos minutos chegamos no local. Descendo as escadas rapidamente. Chris olhava atento para seu relógio de pulso prateado. Dava para perceber o suor escorrendo em seu rosto, devido ao nervoso que ele sentia. O mesmo ficou parado, atrás da linha amarela, olhando atento para ambos os lados. Me sentei em um banco, somente observando a minha volta.

Haviam se passados minutos, e nada da mãe de Chris. Chris por fim cansou de se por de pé, se sentou ao meu lado, impaciente. De repente, escutei vindo das escadarias, tiros, disparos para ambos os lados. Levantei-me assustada do banco, correndo para trás dele, tentando me defender. Puxei a camiseta de Chris,o puxando para trás do banco. Tateei minhas mãos pela minha calça, até sentir minha cartucheira, pegando minha arma, me preparando.

Um homem, com a expressão brusca se aproximou do banco. Tinha um rosto coberto de cicatrizes, um nariz achatado, olhos negros e cabelos pixaim. Olhei diante de seus olhos, e vi oque não queria. Diante deles, havia uma sombra, um homem assustado e confuso, havia tinta em seu rosto, mas em suas mãos um pincel pontiagudo. Rapidamente aquilo que via se transformou em uma alma, ao lado do homem, tremeluzia, mais conseguia ver. Sua aura era branca, oque me deixou confusa.

Corri meus olhos para os lados, para ter certeza de que não estava sonhando. As pessoas ao meu redor estavam paradas, como estatuas de um museu. Chris a meu lado não se movia, era como se o tempo tivesse parado. Virei minha cabeça para o fantasma a minha frente. Senti um calafrio percorrer minhas espinha, engoli um seco, abismada com oque via.

– Você precisa me ajudar! - dizia o homem, sua voz era baixa - Esse cara vai sofrer se não me ajudar

– Quem é você? - exclamei, me levantando devagar

– Sou Jeorge! Esse cara é o Alfredo, a pessoa que sou atualmente

– Como assim?

– Sua mãe não lhe explicou direito - pude ver ele revir os olhos - Você tem um dom garota, oque está vendo, é esse cara na vida passada dele. Que sou eu!

– E oque isso tem haver? - argumentei incrédula

– Tem haver com você! Você e sua familia tem o dom de ver oque as pessoas eram em suas vidas passadas,dessa forma pode os ajudar a resolver seus problemas! - deu um suspiro - Esse cara, fez coisas boas antigamente, mais devido a um erro enorme, ta sofrendo e roubando desse jeito

– Olha, você só pode estar brincando, devo estar sonhando - o vulto tocou em meu braço, senti como se tivesse levado um choque de uma tomada

– Scarlett, não estou brincando - a mão do homem tremeu, magicamente algo apareceu em sua palma - Fique com isso, vai lhe ajudar a desvendar oque houve com esse rapaz, será a sua primeira investigação...Boa sorte!

A imagem sumiu. Deixando-me completamente pasma, meu rosto se corou. Olhei para o objeto em minha mão. Um tipo de medalhão, cujo tinha a forma de uma coruja e um lobo, dois animais noturnos. No centro uma esmeralda, cujo dava para ver meu reflexo, e nele havia um jovem parecida comigo. Um turbilhão de duvidas surgiu em minha cabeça,para que usaria este objeto?

As pessoas a minha volta começaram a se mover novamente. O homem que havia sumido. Chris estava sentado ao meu lado, como se nada daquilo tivesse acontecido. Me encontrava atrás do banco, ajoelhada, rapidamente enfiei o objeto dentro de minha carteira, logo a guardando dentro de meu bolço.

–Oque você está fazendo ai atrás? - exclamou Chris confuso - Ta tudo bem?

– E-eu estava procurando... -gaguejei - minha carteira,achei! -Ele assentiu e voltou a olhar para a frente

Me sentei ao seu lado incrédula. Para que aquilo servia exatamente? Porque que isso está acontecendo? Essa era a pergunta que prevalecia em minha mente, que estava deixando meus pensamentos tão confusos e cheios de nós.


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? :3 Boa noite pessoal! Comentem, Favoritem e Recomendem. Um grande abraço e até amanha