Sonhadora Indomável escrita por Lucyanne Gillies


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prologo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! e UM FELIZ ANO NOVO PESSOAL!



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Era somente um dia comum para mim. O sol irradiava pela janela de meu quarto, o vento adentrava nos espaços da janela, batendo nas cortinas. Era pouco menos de umas 08:00 da manhã, a hora exata para meu despertar, para que mais um dia de crimes fosse iniciado. Sinceramente as coisas neste cargo, não são tão maravilhosas e divertidas como, a maioria das pessoas pensam. Acham que é divertido descobrir crimes, de fato, certas vezes é empolgante, mais se você visse e pensasse como eu, tenho certeza de que desejaria nunca ter aceitado este emprego.

Segunda feira, é o dia da semana que mais me agrava. Pois geralmente, os casos não eram tão cabulosos nesses dias. Batidas de carros, pessoas baleadas. Certamente isso é bem comum hoje em dia. Me levantei de minha cama cautelosamente, me espreguiçando e passando as mãos pelos meus cabelos pretos e bagunçados. Faço minha higienes e me troco, vestindo meu típico uniforme azul e branco, que usava todos os dias. Passei um pente sobre meus cabelos, dando uma leve ajeitada. Uma maquiagem de leve e só.

No apartamento onde morava, não costumava ter muitas pessoas. A grande maioria delas vivem viajando, oque me agrada, pois quando menos pessoas gritando de madrugada melhor. Assim que saiu de meu quarto caminho até as escadas, dando de cara com um garoto que morava ao lado. Seus cabelos eram loiros como ouro, tinha olhos verdes tão vibrantes que me causavam arrepios, e um sorriso simpático estampado em seu rosto.

- Bom dia Scarlett! - cumprimentou olhando para meus olhos

- Bom dia Chris! - suplico olhando para frente

- Como você está? - sorriu - Fiquei preocupado com você, ontem a noite escutei seus gritos

- Vou muito bem - suspiro,ao me lembrar do motivo dos gritos - Você só pode estar ouvindo coisas! Dormi feito um anjo

- Que bom - o mesmo corre seus olhos pelo local - Pode ser isso mesmo...afinal! Neste lugar só tem gente maluca

- Tenha um bom dia Chris - sorri torto - até mais tarde

Chris apenas acenou e foi em direção a esquerda. Adentrei a fora, vendo o sol escaldante bater em minha cabeça. Caminhei até a garagem da moradia, pegando meu carro e saindo do local. Enquanto dirigia lembrava-me do sonho da noite passada, algo que não desejava ter sonhado ou me lembrando exatamente daquilo.

Haviam pessoas vestidas de formas antigas a minha volta. Um cenário tipico dos anos 40 ou 50. Caminhava lentamente por lá, minhas vestimentas eram antigas e mal tratadas. Meus cabelos amarados em um coque frouxo, sem muita maquiagem, somente um batom rosa claro. Nas ruas se passavam caroças com cavalos, pessoas olhando diretamente para mim, com olhares de rejeição.

De repente ao meu lado surgiu um homem alto e bem vestido, cujo tinha cabelos pretos e bem penteados. Um rosto perfeito, sem quais quer mancha ou machucado. Direcionou um sorriso simpático para mim, encaixando seu braço no meu, caminhando ao meu lado alegremente.

- Bom dia meu amor - suplicou, a baixando seu rosto na direção da minha bochecha - Você está adorável hoje

- Bom dia Chavier! - minhas palavras eram doces - Agradecida! Você está um charme!

- Como vai você e nosso querido herdeiro? - Chavier dizia feliz e abobado, gesticulando suas mãos para meu ventre

- Depois de ontem a noite - sorri torto - Está muito bem

- Será um menino forte e valente - arqueou as sobrancelhas satisfeito - Lutara na guerra comigo um dia

Aquele comentário de fato pareceu me agradar. Mas meu coração pareceu se apertar de agustia. Imediatamente um rapaz de altura mediana parou a nossa frente, sacando uma arma de sua cintura, eclodindo na minha direção. Chavier colocou-se a minha frente, encarando o homem a frente.

O homem deu um sorriso sarcástico para nós. Apertando o gatilho, disparando uma bala em minha direção. Chavier ficou a minha frente como uma barreira . A bala disparada acertou sua perna, fazendo-o cambalear para o lado, e exclamar um grande grito agoniante.

Viro meu rosto a ponto de escutar outro disparo. Diretamente em alguma parte de meu corpo. De imediato não senti dor, apenas abri minha boca, sentindo minha garganta pegar fogo, e as palavras escaparem. Em segundos senti o choque, escutei o som, semelhante a uma explosão dentro de mim. Rapidamente as lágrimas escorreram pelo meu rosto, meu coração pareceu se apertar e se desfazer. Chavier olhou para minha direção incrédulo. Olhei rapidamente para seus olhos,suplicando algo como '' Sinto muito'', pude ver seus lábios se moverem e dizer '' Me perdoe por isso''. Senti meu corpo tremer freneticamente, o sangue em minhas veias se tornar frio, enquanto via meu sangue escorrendo, descendo sobre minhas pernas....

Pisquei meus olhos por alguns segundos, atordoada devido a lembrança. Senti uma pontada tão grande, acima do meu ventre Percebendo que chegara a meu destino. Aliais! Esse sonho me deixava um clara dúvida, que explicação concreta eu tinha para isso? Porque eu estava sentindo essa dor insuportável? Sinceramente, não tenho ideia disso.

Assim que cheguei a delegacia me deparei com Richard. Parado, manejando em suas mãos uma corrente prateada. Richard era um cara elegante, sempre bem vestido e com um perfume, que deixa qualquer mulher abobada. Seus olhos azuis cor de mar, me enlouqueciam, mas havia algo nele que era misterioso.

Me aproximo do mesmo, apenas o cumprimentando, balançando a cabeça, sorrindo de lado. Adentro o local, acenando para os outros empregados. Meu capitão, o Sr. Mikaelson, um homem alto de porte atlético, e uma expressão neutra, a cada dia que passava.

- Senhorita Westfire! - disse em som de cumprimento - Temos uma missão para você

- Bom dia Capitão! - assenti - Oque aconteceu desta vez?

- Foi relatado, que uma mulher atirou em alguns médicos, em um hospital próximo a sua casa - dizia caminhando até uma bancada,onde papeladas estavam espalhadas - Falaram que ela cometeu este ato, pois eles não descobriam o porque ta dor que ela sente no peito, os chamando de burros

- Certo! - apanhei as papeladas, procurando a localização exata - Rua Washinton, 347. Voltarei para cá com o caso resolvido

- Espero que volte - bufou - ou estará demitida

- Sabe que não pode me demitir senhor - arquei minhas sobrancelhas - Sou sua melhor detetive - disse irônica, com orgulho em minhas palavras

- Não fique convencida disso senhorita - esbravejou - Apesar de ser verdade

Caminhei orgulhosa até me retirar do local. Richard era meu parceiro, porém desceu as escadas a meu lado. Entramos na viatura, sem ligar a sirene. Enquanto ele dirigia, conversava comigo, sobre o caso.

- Sinceramente, acho que essa mulher deve ser louca! - vociferou, olhando atento para a frente

- Acho que só deve ter muitos problemas - disse,pondo meu cotovelo na janela - Não acho que deva ser louca

- Devo descordar de você Scarlett! - suplicou revirando os olhos

Assim que chegamos adentramos o hospital olhando a volta. Vimos a movimentação, macas e médicos desesperados. A moça que cometeu o crime, estava sentada em uma das macas, com as mãos na cabeça, enfermeiras estavam distantes, segurando em suas mãos pranchetas. Me aproximei da moça, que exitou ao me aproximar. Batia suas mãos com força em meus braços, até que os seguro e olho dentro de seus olhos. Vejo um reflexo, de uma mulher semelhante a ela, mas com o rosto sangrando, e a pele pálica como de um vampiro. Me assusto ao perceber que ela gritava socorro.

- Me larga! Me solte! - dizia a mulher - Porque está me olhando dessa forma?

- Se acalme! Me chamo Scarlett,e estou aqui para te ajudar - dizia o mais calmo possível - Olha, não sei pelo oque passou, mais vou lhe ajudar

- Ninguém pode me ajudar! - exclamou se debatendo - Ninguém sabe a dor que eu sinto

- Sei oque sente - menti - É uma sensação horrível

- Como você pode saber? - ela pareceu se acalmar um pouco,mas sua respiração se mantinha pesada - Também sente dores fortes no peito?

- Acabei de ver em... - pensei em comentar sobre oque vira,mas isso iria a assustar - Em alguns relatórios sobre você...não,sinto em outro lugar

Olho para as pessoas a nosso redor, gesticulo minhas mãos para o lado, demonstrando que deviam sair dali. Sussurrando baixo para que fossem embora. Dito e feito, fiquei sozinha com a paciente. Que ainda olhava-me assustada, e atordoada.

- Como você pode me ajudar Scarl....- cerrou os olhos

- Scarlett...pode me chamar de Scar - sorri de canto - se quiser, como é seu nome?

- Scar....você sente dor em que local? - sua voz se torou suave - Me chamo Maria

- Maria....sinto dores no ventre - senti meu coração parar por alguns segundos, e a pontada me atingir devido a minha suplica - Acho que sei oque esta acontecendo com você

- E oque está acontecendo comigo?

- Oque você fez na sua vida passada..... - senti um nó se formar em minha garganta - Está voltando contra você


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? Como ficou? Curiosos? Sei que não dei explicações concretas,mais nos próximos,prometo realizar isto :3 Espero que tenha gostado,um grande abraço♥♥