Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 59
Capitulo 59


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, como dito, é o Matheus denovo e com mais um capitulo bem bolado, boa leitura!



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Na manhã seguinte, Lúcio está na cozinha tomando café com todos, menos Mário, quando Nikolai, que do caminho do hospital até em casa não havia falado nada, ficou calado o tempo todo, se levantou e disse:

–Gente, eu estou indo visitar o John. Alguém quer ir comigo?

Todos disseram que sim.

–Só deixa eu acordar o Mário. Todos nós temos que estar lá.- disse Marcelina subindo as escadas.

Ela foi até o quarto de Mário, que ficava ao lado do seu e bateu na porta:

–Mário. Mário, nós vamos visitar o John no hospital. Quer ir com a gente?- ela disse do lado de fora, mas não obteve resposta. Tentou mais umas três vezes mas não conseguiu ouvir nada, então pensou que o Mário estivesse cansado da tarde agitada que tiveram ontem na batalha contra os Ballas e os Vagos e decidiu deixá-lo dormindo mais um pouco.

–Ele não vem?- perguntou Bibi, quando Marcelina desceu as escadas.

–Deixa ele dormir mais um pouco. Ele deve estar super cansado da tarde de ontem, mais tarde ele vai.- ela respondeu calmamente e todos foram ao hospital.

Chegando lá, o médico afirma que só pode ir um por vez, então, Nikolai vai primeiro e fica alegre e surpreso quando vê que John está acordado, tendo em vista que ele podia ter ficado em coma por muito mais tempo.

–Quando você acordou?- perguntou Nikolai.

–Acordei hoje de madrugada, deviam ser umas três da manhã.- respondeu John e eles ficaram conversando por um tempo até que foi a vez de Lúcio e assim por diante.

O tempo foi passando e Rabito acordou, quando ele vê que Mário ainda está dormindo, no começo pensou em deixá-lo dormir, mas estava morrendo de fome e tentou acordar Mário pra que ele pudesse tentar lhe dar algo pra comer, mas Mário não acordava, o cão lhe deu diversas lambidas no rosto, latiu várias vezes, mas não adiantou, Mário não acordava por nada. No começo, Rabito ficou se perguntando como ele podia estar dormindo tanto assim, mas logo depois ele viu que Mário estava pálido, frio e quase duro. Parecia morto, será que estava? Não, não era possível, Mário não havia sido atingido por nada, nem tomado alguma coisa venenosa no caminho, então, o que houve? Sem saída, Rabito saiu do beco e começou a latir pra rua tentando pedir ajuda, mas ninguém ouvia porque os moradores daquela rua fugiram de suas casas quando Dry Bowser atacou pela última vez.

Algumas horas se passaram e todos voltaram pra casa para comemorar a recuperação rápida de John, que foi inesperada. Durante a festa, Marcelina percebe a ausência de Mário.

–Acho que ele já deve ter acordado, vou lá chamá-lo.- disse ela subindo as escadas. Chegando na porta, ela bateu uma, duas, três vezes e nada, mas quando foi bater na porta, abriu-a sem querer, pois estava apenas encostada, ao abrir, ela ficou incrédula quando viu a cama de Mário vazia, mas não estava feita, estava com os traços do corpo de Mário.

–Espera aí. Será que ele e o Rabito foram dar uma volta e não avisaram a gente? Talvez.- ela pensou enquanto saía do quarto.

–Cadê ele?- perguntou Alícia.

–Não está no quarto, deve ter ido dar uma volta com o Rabito.

–Mas sem avisar o Mister B? Que coisa estranha.- disse Cirilo.

–Calma gente, vamos esperar mais um pouco, se o Mário foi dar uma volta ele vai dizer porque saiu sem avisar.- disse Daniel e todos voltaram à festa.

Mas depois de um tempo, a preocupação dos patrulheiros com o sumiço de Mário foi aumentando, já era bem tarde, o céu estava quase escurecendo, eram umas cinco da tarde quando todos perceberam que algo aconteceu ao Mário.

–Gente, não tem jeito. Se o Mário não entrou em contato com a gente, eu vou entrar!- disse Mister B tentando falar com Mário e todos ficaram esperançosos, mas acabou que ele não conseguiu nada.

–Estranho. Parece que a mente do Mário está bloqueada, eu vou tentar com o Rabito.- quando Mister B disse isso, Marcelina ficou tão desesperada e começou a chorar.

Durante a tentativa, Rabito reconhece a voz de Mister B em sua mente e decide mandar um flash back do que aconteceu antes do sumiço de Mário, já que ele não sabe falar a língua dos humanos nem em pensamento. Vendo as imagens dos dois saindo de casa, Mister B entende que ele fugiu até parar naquele beco, mas também fica preocupado quando ele percebe que durante todo esse tempo Mário não acordou e agora está pálido sem acordar.

Ele conta toda a história do flash back que Rabito lhe deu e todos chegam à conclusão que Mário fugiu.

–Mas fugiu por quê gente? Eu não fiz nada pra ele!- disse Marcelina.

–Ninguém aqui fez nada pra ele.- disse Mister A.

–Espera aí, vou ver se consigo encontrar uma pista do motivo que o levou a fugir.- disse Davi.

–Eu vou com você.- afirmou Valéria e Davi assentiu.

Enquanto estavam no quarto de Mário, eles passaram um tempo ali, procurando algo, mas não encontraram nada, até que Davi teve a sensação de ter algo embaixo da cama, ele olhou e encontrou a foto falsa da Marcelina beijando o Jorge.

–Valéria, acho que já temos a resposta.- disse ele e Valéria assentiu.

Eles desceram as escadas e todos esperavam por eles.

–E então? Encontraram alguma coisa?- perguntou Lúcio.

Os dois não falaram nada, apenas estenderam a foto pra que qualquer um pegasse, Alícia pegou e olhou, mas não acreditou no que viu.

–Marcelina, como pôde fazer isso?-disse ela, mostrando a foto pra ela.

–Gente, por favor. Acreditem em mim, eu não dei esse beijo, o Jorge está de prova.- se defendeu ela.

–É claro, eu nunca ficaria com a Marcelina. Sempre gostei dela só como uma amiga ou como irmã, sei lá.- disse Jorge.

–Então isso aqui só pode ser uma montagem.- disse Marcelina.

–Me dê isso aqui.- disse o Professor Inventivo levando a foto para seu laboratório e todos o seguiram. Lá, ele consegue perceber que a foto foi cortada no nariz de cada um pra que parecesse que eles estavam mesmo se beijando, depois ele conseguiu localizar o lugar em que a foto foi tirada, mostrando que a imagem de fundo foi trocada por outra e depois misturada, fazendo uma montagem.

–Eu sabia!! Sabia que tinha algo errado nessa foto!- exclamou Marcelina, furiosa com a pessoa misteriosa que fez aquela foto-montagem.

–Eu preciso ir até lá, contar isso para o Mário, quem sabe ele não volta?- disse Mister B.

–Claro, use esse teletransportador pra ir até lá e... AI MEU DEUS!!!- disse o professor.

–O que foi?- perguntou Lúcio.

–A minha poção de mentes, ela estava aqui, nesse copo. Até ontem esse copo estava cheio, mas hoje está pela metade.

–Mas por quê o espanto? Tem algum efeito colateral grave?- perguntou Mister A.

–Não, é que a poção ainda não estava pronta, eu nem tinha feito testes com ela ainda, era letal!!!

–Será que o Mário tomou a poção?- perguntou Alícia.

–Sim Alícia, o Rabito mostrou as imagens na minha mente o Mário tomando a poção e pelo que eu vi, tomou bastante não?- disse Mister B.

–E o que vai acontecer?- perguntou Marcelina, tremendo e soluçando.

–Bom, como essa poção era letal e ainda não estava pronta, acho que...- ele não conseguiu falar, como dizer que aquilo podia matar o Mário?

–Fala logo de uma vez doutor!!! - gritou Mister B.

–A essa hora o Mário deve estar morrendo!!!- gritou o professor de volta.

–NÃO!!!- gritou Marcelina.

Mister B decidiu não perder mais tempo, ele pegou o teletransportador e colocou na cabeça, apertou um botão mentalizando o local onde Mário estava e conseguiu chegar em um piscar de olhos.

–Rabito, calma, está tudo bem. Vamos, eu vou levar vocês de volta ok?- disse ele se abraçando ao cão e ao Mário, apertando o botão com o ombro e trazendo-os de volta à mansão.

Quando todos viram que Mário estava pálido como um cadáver putrefato, entraram em desespero. Mister B checou seu pulso, tentou sentir seu coração, mas nada acontecia, Mário estava sem pulso e sem o coração batendo.

–Tarde demais gente. Ele tá morto.- disse Mister B e Marcelina desmaiou de tanto chorar.

–Não é possível Mister B. Será que ele não está com catalepsia?- perguntou Daniel.

–Não sei, não sou médico. Professor, o senhor sabe nos dizer se ele está morto ou não?- retrucou Mister B e o professor examinou-o quase da mesma forma, mas não teve jeito, Mário não estava com catalepsia, estava morto mesmo e ele confirmou isso balançando a cabeça negativamente.

–Eu já sei, vamos pegar nossa sopa de cogumelos.- disse Chapolin.

–Não Chapolin, lembra que a sopa acabou?- lembrou Mister A.

–E também os que estavam no Reino dos Cogumelos já acabou. O maldito do Dry Bowser pegou o resto que tinha.- disse Super Sam.

–Então só tem um jeito. Fiquem aqui que eu vou fazer uma poção para ressuscitá-lo! - disse o Professor saindo da sala e indo para o laboratório. Todos tentaram se aproximar do corpo de Mário, inclusive Rabito, mas ninguém deixou. O super cão chorava compulsivamente.

Depois de alguns minutos, o Professor voltou com a poção em uma seringa, mas quando ia aplicar a injeção no braço de Mário, o fantasma dele apareceu na frente de todos.

–Não faça isso Professor!- disse o fantasma.

–Mário? O que foi? Por quê você fez isso?- perguntou Daniel.

–Eu achei que tudo estava indo bem, mas percebi que a Marcelina era uma mentirosa, ela me traiu com o Jorge, é só vocês pegarem a foto lá no meu quarto e vão ver. Por isso decidi fugir, mas não quero mais voltar. Aqui onde estou não tem traição, nem morte, nem sentimentos ruins!- disse o fantasma, ele já ia desaparecer quando Mister B afirmou:

–Não Mário. Não faça isso, a Marcelina está sofrendo por sua causa, ela não te traiu coisa nenhuma. Nós mandamos a foto para o Professor e ele conseguiu comprovar que era uma montagem e você sabe que as invenções dele nunca falham. Aquela foto é uma montagem feita por não sei quem, mas sei que foi feita por alguns desses vilões que estamos combatendo na cidade. Então, quer fazer o favor de voltar logo antes que as coisas piorem?- Mister B falou tudo com tanta angústia que nem parou pra respirar, porém, falou corretamente e Mário percebeu que ele pudesse ter razão. Realmente os vilões podem ter feito algo pra separar os patrulheiros mais uma vez. Porém, ele não disse nada, apenas desapareceu quando o Professor aplicou-lhe a injeção.

–E agora?- perguntou Chapolin.

–Esperem...- disse o Professor.

Aos poucos, o corpo de Mário ia voltando à sua cor normal, ele já não estava mais frio e duro como antes e o coração foi voltando a bater.

–Conseguimos.- disse o Professor e todos comemoraram. Depois de um tempo, Marcelina acorda do desmaio e Mário pede por telepatia para que Mister B peça para todos fingirem que a poção não deu certo e que ele morreu, pra dar um susto nela. Mister B ainda tentou convencê-lo a não fazer isso, pois com a morte não se brinca, mas ele permaneceu decidido e ele finalmente se rendeu.

–Hã? O que aconteceu? Ai gente, ele acordou?- perguntou Marcelina ao acordar.

–Amiga, por favor, seja forte. Infelizmente não, o Mário já estava morto há horas. nada pode trazê-lo de volta.- disse Maria Joaquina, fingindo um pranto. Marcelina sai correndo chorando e vai ao seu quarto, enquanto subia as escadas, Mário acordou, se levantou e se sentiu arrependido de ter feito aquela brincadeira, pois ver Marcelina triste o deixava bem mal, então ele vai até o quarto dela, que estava aberto pois ela, no desespero, esqueceu de trancar.

–Ai, se eu pudesse fazer algo pra trazer o Mário de volta, eu faria agora!- disse ela.

Nesse momento, Mário a envolveu por trás, assustada, ela olha e não acredita no que vê.

–MÁRIO, VOCÊ ESTÁ VIVO!!!- ela disse o abraçando e o beijando apaixonadamente, felizes, os dois voltam à sala e todos decidem continuar a festa para homenagear a volta de Mário.

–RAIOS!!!- disse Dry Bowser ao ver que Mário voltou.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso, mas postaremos mais antes que possam imaginar rs, até a próxima!



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