Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem pessoal? É o Gabriel de novo, esse capítulo tá irado.

Boa leitura.



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Depois da ligação do Chaveco com a Chimoltrufia, a moça foi até Seu Lúcio para lhe contar sobre o que o cara lhe disse.

–Bom, eu vou ver se posso ajudá-lo, você toma conta das crianças por mim?- perguntou ele.

–Claro, pode deixar, eu e Botijão vamos ficar de olho.

–Muito Obrigado.

E assim, Seu Lúcio foi até a delegacia para tentar ajudar o cara que assaltou sua casa, ele, na verdade, tinha uma proposta para fazer ao Chaveco e o Peterete, se eles realmente dispostos a passar para o lado do bem, eles aceitariam sua proposta.

–Ei pessoal, vamos aproveitar que Seu Lúcio saiu pra brincar um pouco de bola?- perguntou Jaime.

–Bora Jaime.- disse Daniel.

Como já era de se esperar, a única menina que jogou com os meninos foi a Alícia, que fez parte do time de Daniel, Paulo, Mário e Kokimoto, enquanto Cirilo, Jaime, Sérgio, Horácio, Esteban e Chaves jogavam em outro, Seu Madruga era o juiz, em certo ponto, o time de Alícia marcou um gol e depois o time de Chaves marcou outro, e a partida estava muito emocionante lá no quintal da mansão quando, do nada, Jaime, que atuava como goleiro, esqueceu-se da sua super força e quando foi defender chutando a bola pro outro lado, chutou forte demais e a bola acabou atravessando uma das janelas da mansão, quebrando-a.

–Xi, agora ferrou.-disse Jaime.

–Muito bem Jaime.- ironizou Daniel.

–O que foi isso?- perguntou Botijão, chegando correndo no quintal acompanhado de Chimoltrufia.

–Desculpa Seu Botijão, eu chutei a bola com muita força e quebrei a janela, mas por favor, não conta pro Seu Lúcio.- implorou Jaime.

–Calma Jaime, eu só não conto nada se vocês prometerem me ajudar a consertar essa janela.- disse ele.

–Tá bom. - disseram todos juntos.

Então, os patrulheiros, com a ajuda de Jaime e Botijão, esconderam o buraco na janela com uma estante, mas mesmo assim, eles tinham certeza que Seu Lúcio ia perceber a diferença, pois a estante nunca estivera ali, mas mesmo assim, Botijão tentou outra maneira de resolver.

–Agora precisamos consertar essa janela.

Então, ele pegou uma nota de cinquenta reais escondido de Lúcio, estava praticamente furtando ao homem que lhe ofereceu abrigo, então ele foi até uma casa de construção e pediu que dois homens reconstruíssem a janela que havia sido quebrada e eles aceitaram.

Depois que eles entraram na casa de Seu Lúcio para consertar a janela, eles demoraram cerca de uma hora para terminar o trabalho, por sorte, Seu Lúcio chegou apenas meia hora depois que eles haviam saído, e quando chegou, estranhou eles estarem mexendo na estante.

–O que está acontecendo aqui?- perguntou ele, ao entrar.

–Nada senhor, é que nós estávamos tentando mudar a posição dos móveis, mas vimos que nessa janela, a estante não fica bem.- mentiu Daniel.

–Tudo bem, mas a janela tá diferente.- e todas as crianças congelaram quando ele disse isso.

–Não tinha percebido.- disse Jaime.

–Nem eu.- completou Carmen.

–Espera, deixa que eu ajudo vocês.- disse Lúcio.

Então, Seu Lúcio, apesar de bem velhinho, conseguiu ajudar as crianças a colocarem a estante de volta no lugar, ele estranhou elas terem feito isso e desconfiou que tivesse algo a ver com a janela, porque a mesma estava diferente e eles queriam tampá-la com a estante, mas mudaram de ideia, tem alguma coisa errada nisso.

–Bom, agora que já foi tudo resolvido, vou contar uma coisa pra vocês: aqueles dois bandidos que invadiram minha casa algumas noites atrás, me pediram perdão lá na delegacia, eu os perdoei, paguei fiança e a partir de amanhã, eles irão morar aqui com a gente, trabalhando como empregados. O que acham?

–Contanto que eles não venham tentar roubar alguma coisa nossa de novo, está tudo bem.- disse Daniel.

–Eles não vão, podem acreditar que eles estão arrependidos.

Então, depois que tudo sobre a janela foi resolvido, todos foram almoçar, quando acabaram, cada um foi pro seu quarto, mas quando Seu Lúcio foi para o seu conferir o dinheiro que tinha que usar no dia seguinte, quando fosse ao banco pagar umas contas, percebeu que faltavam cinquenta reais, alguém roubou o dinheiro dele, Chaveco e Peterete não foram, pois o dinheiro ainda estava lá na noite seguinte quando eles estavam presos, então, foi alguém da casa, mas tinha um problema: ele não podia desconfiar de Botijão, Chimoltruifa e Dona Cotinha, eles são seus amigos há muito tempo, não tem como acusar eles, mas também não poderia acusar os patrulheiros, acusar crianças de roubo? Isso não é correto, elas não fariam isso, será que fariam?

De qualquer maneira, depois de pensar por muito tempo quem pode ter feito isso, ele foi até o corredor onde ficavam os quartos, mas percebeu que não havia ninguém, desceu as escadas e elas estavam lá, jogando vídeo game, então, mesmo contra a vontade, foi ao assunto:

–Crianças, você não viram uma nota de cinquenta reais que eu perdi?- ele perguntou calmamente.

–Eu não vi.- disse Daniel.

–Nem eu.- disse Mário.

–Eu também não, vocês viram?- perguntou Paulo e todos negaram com a cabeça.

–Por quê senhor?- perguntou Maria Joaquina.

–É que eu estava conferindo o dinheiro que eu ia usar pra pagar umas contas amanhã, mas faltam cinquenta reais.

–Eu não vi nada.- Maria Joaquina completou.

–Tudo bem então.- ele disse e virou-se para as escadas de novo.

–Estranho, quem pode ter roubado dinheiro do Seu Lúcio? Um homem tão bom.- disse Daniel.

–Eu também não sei, mas se fosse apostar em alguém, eu colocava as fichas no Botijão.- disse Jaime.

–É verdade, ele tentou ajudar a gente com a janela.- disse Mário.

–Será que foi ele?

–Não dá pra saber, mas talvez sim, talvez não.

E assim, a dúvida ficou entre os patrulheiros, era muito provável que tivesse sido o Botijão quem pegou o dinheiro do Seu Lúcio, mas mesmo que eles soubessem que foi ele, não poderiam acusá-lo, pois teriam que dizer para Lúcio como chegaram à essa conclusão e ele descobriria o caso da janela quebrada, então eles tinham que manter isso em segredo, mas a culpa estava pesando para eles, era muito difícil guardar um segredo desses para Seu Lúcio, mas se eles quisessem continuar naquela casa, não podiam vacilar nessa.

Enquanto isso, Chaveco e Peterete estão saindo da cadeia e indo direto para a casa de Seu Lúcio, quando dois mascarados o capturam, colocam eles amordaçados e amarrados dentro da mala de um carro e os levam para bem longe, mas Peterete consegue pegar o celular em seu bolso e avisar Seu Lúcio do sequestro, que imediatamente vai atrás deles em seu carro.

O que ele não sabia, é que Daniel conseguiu consertar Júpiter, então, assim que Seu Lúcio recebeu a ligação sobre o sequestro, Júpiter anunciou o crime também.

–Gente, olha aqui, são aqueles que tentaram assaltar a casa outro dia.- disse Daniel.

–Quem diria, um dia eles tentam roubar, outro dia são sequestrados, o predador virou a presa.- ironizou Maria Joaquina.

–Vamos atrás deles então, precisamos resolver esse caso.- disse Daniel.

–Mas como se o Seu Lúcio levou o carro dele?- disse Chaves.

–Pedimos o carro do Botijão.

–Mas não vai caber todo mundo.

–Não tem problema Chaves, nós podemos ir voando.- disse Seu Madruga.

–É mesmo, às vezes eu esqueço que posso voar, hehe.

–Então vamos lá, o Botijão está lá na cozinha. VAI PATRULHA!!!- gritou Daniel, como sempre.

Então, eles conversaram com Botijão, que topou ajudar, afinal, ele era muito amigo do Chaveco e agora o mesmo foi sequestrado, então, ele precisava ajudar o amigo, além disso, ele sabia que Seu Lúcio não conseguiria resolver esse problema sozinho, ou seja, o mínimo que ele podia fazer depois de roubar o dinheiro dele era ajudá-lo, mas o que nem ele nem os patrulheiros sabiam, é que estavam se metendo com gente perigosa, pois os sequestradores eram comparsas de Dry Bowser e Dr. Eggman, só que eles ainda iam descobrir isso.


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje gente, seguindo a ordem, o próximo será postado pelo Matheus, até lá.



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