Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, é o Matheus que está trazendo novamente mais um capitulo, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/578719/chapter/17

Naquela madrugada, John e Nikolai, os dois rapazes mencionados pelo Diego, estavam dormindo naquele galpão que Chaveco e Peterete foram levados e presos, com o barulho que eles faziam tentando se soltar das cordas, John e Nikolai acabaram acordando, na verdade, John acordou primeiro e chamou Nikolai para ver o que estava acontecendo e ficaram espantados quando viram os dois ali, amordaçados e amarrados por uma corda.

–Nik, é o Chaveco e o Peterete.

–Eu sei, por quê será que aqueles Ballas estão fizendo isso?

–Ora, no mínimo, eles vão querer usar esse sequestro pra ganhar dinheiro. Daqui a pouco vão ligar para alguém rico e pedir um resgate de milhões.

–Sim mas, com eles eu acho injusto.

–Também acho.

–Vamos lá, vamos tirá-los dali.

E então, Nikolai, com sua M1911 e John com sua AK47 foram até o local onde os dois estavam amarrados, era um quarto cheio de tralhas, mas os dois não puderam ser visto justamente porque eles fizeram um monte de papelão, um em cima do outro e colocaram sobre um colchão para que pudessem dormir sem serem incomodados pela luz do sol, mas vê-los ali, era demais, eles precisavam ajudar.

–Mmmff...- gemeu Chaveco, ao ver os dois se aproximando ali.

–Shhh, calma, vamos tirar vocês daqui.- disse Nikolai.

Quando os dois estavam quase conseguindo desamarrar Chaveco e o Peterete, a porta se abriu e o mesmo rapaz que levou os dois até aquele quarto apareceu, Nikolai o reconheceu como seu ex-colega de equipe mas não vacilou e atirou nele, não importando se mataria, então, desamarrou Chaveco e Peterete com a faca que se encontrava na cintura do jagunço e tentaram fugir usando panelas como escudos, já que a cozinha ficava à caminho da saída, logo uma batalha começou, como Chaveco e Peterete não tinham armas, eles ficaram escondidos atrás de Nikolai e John e deixaram que eles atirassem, uma troca de tiros incessante começou, até Nikolai dizer:

–Chaveco, pegue o meu celular no meu bolso e ligue pra polícia.- ele sussurrou para Chaveco e o mesmo assentiu, mas quase não consegue discar de tanto que suas mãos tremiam.

Quando ele finalmente conseguiu ligar, teve que esperar quarenta minutos até a polícia chegar, nesse meio tempo, Nikolai e John aproveitaram que os sequestradores ficaram sem munição e se trancaram no quarto de antes, então, quando a polícia chegou, os sequestradores não tinham como fugir, já que eles haviam atirado nos pneus do carro deles.

–Muito bem cavalheiros, vocês conseguiram prender essas gangues que há muito tempo são fugitivas.-disse um policial quando toda aquela confusão acabou.

–Não foi nada.- disse John e o policial se retirou.

Ainda naquele dia, pouco depois de tudo isso, na hora do café-da-manhã, Seu Lúcio ouviu a campainha tocar e foi atender, quando ele abriu, tinha dois rapazes ali.

–Com licença senhor, estamos procurando os integrantes da Patrulha Salvadora.- disse um deles, que era branco de cabelos lisos e pretos, magro e alto, Lúcio abriu espaço para os dois passarem.

–John? Nikolai? Eu pensei que vocês tivessem morrido na explosão do nosso QG.-disse Daniel.

–Na verdade não Daniel. Acontece que eu e John estávamos morrendo de fome e decidimos comprar pão naquela padaria de lá e quando voltamos, vimos o lugar todo destruído, então pensamos que foram os Ballas que haviam feito aquilo por vingança por vocês terem tirado o John de lá e nos escondemos durante todos esses dias em nossas casas antigas, mas depois os Ballas e os Vagos invadiram nossas casas atrás de nós porque como eu e o John eramos dois membros de gangue dos Ballas e que depois viramos membros de gangue da Grove Street Families e dos Varrios Los Aztecas e então fugimos de nossa casa antiga e nos escondemos em um galpão, mas agora que descobrimos que não foram os Ballas, nem os Vagos que fizeram aquilo, decidimos voltar atrás de vocês.- disse Nikolai.

–Puxa, que legal, ainda não dá pra acreditar que vocês estão vivos. Deram sorte de terem ido comprar pão.-disse Daniel.

–Eu juro que planejávamos levar vocês, mas não caberia no carro.- disse Chapolin.

–Não, tudo bem, pelo menos nós pudemos passar o fim de ano com nossas famílias.- disse John.

–Vocês não querem sentar? Tem cadeira sobrando ali.-disse Lúcio.

–Pode ser.- os dois disseram e Jaime pegou duas cadeiras pra eles se sentarem enquanto Lúcio servia mais um prato.

–Como vocês sabiam que a gente estava aqui?-perguntou Chapolin.

–O Chaveco e o Peterete nos contaram.- disse John.

–Vocês são amigos deles?- perguntou Daniel.

–Sim, há muito tempo, bem antes de entrarmos para a Grove e os Ballas.-disse Nikolai.

–E onde eles estão?- perguntou Jaime.

–Lá em casa. Eles haviam sido sequestrados e por pura coincidência do destino, o cativeiro deles era justamente o lugar onde nós passamos a noite, então, conseguimos salvá-los e agora as duas gangues estão presas em celas especiais.- disse John.

–Sequestrados? Como assim?-perguntou Daniel, já imaginando o pior.

–Calma, eu explico tudo.- disse Nikolai.

Nikolai contou tudo do início ao fim, todos ouviram a história e ficaram impressionados com a coragem dos dois e com a crueldade dessas duas gangues.

Depois que o café acabou, Lúcio disse que Nikolai e John podiam ficar à vontade na casa dele, como assistir televisão, por exemplo, então, foi isso que eles fizeram, mas foram interrompidos quando Daniel chamou eles para ver a sua nova invenção.

–John e Nikolai, essa aqui é a nova poção que eu inventei, estamos recrutando novos patrulheiros para entrar em nossa equipe e essa poção dará poderes assim como fez com esses três aqui.-disse Daniel.

–Eu gostaria de ser da Patrulha, nós dois gostaríamos né John? Desde que passamos a ser seguranças de vocês, nós temos essa vontade.- disse Nikolai, sem sorrir, pois não tinha certeza se Daniel deixaria eles entrarem.

–Então bebam, a poção já está pronta.- e Daniel entregou duas taças com a poção para os dois beberem, eles nem perguntaram nada, apenas se olharam e depois beberam.

–Não estou sentindo nada.- disse Nikolai, depois de alguns segundos.

–Nem eu.- disse John.

–Então aponte pra essa rosquinha Nikolai.- disse Daniel e Jaime ficou olhando pra rosca como se quisesse ser queimado junto com ela- e você tire o olho Jaime.

Então Nikolai estendeu o braço e uma bola de fogo cercou a rosca, que antes era rosa, agora era toda preta.

–Uhuuu, genial!- disse Nikolai.

–Esse é o poder de vocês, lançar bolas de fogo, mas eu acho que você vão gostar disso aqui.- e Daniel entregou pra eles uma arma que parecia ser um fuzil, mas na verdade, era uma arma imunizadora, também inventada por ele, eles a pegaram animadamente e colocaram em volta do ombro como um músico coloca seu violão ou sua guitarra amarrada no ombro.

–Agora sim estamos prontos para o próximo ataque!- disse Daniel e todos assentiram, indo conferir se tinha alguma mensagem no Júpiter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por enquanto é isso, iremos postar o próximo capitulo logo, até a próxima :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Família do Barulho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.