Don't be fear of the darkness - 3º Ato II HIATUS escrita por ABNiterói


Capítulo 1
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, aqui começa o 3º Ato alternativo de Don't be fear of the darkness. O link dos dois primeiros atos está no disclaimer...



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No último capítulo...

– RIDDLE!

Tudo pareceu estar em câmera lenta. Eu pude ver o raio de luz verde vindo diretamente em minha direção, mas eu estava tão cansada... Meu corpo parecia não responder aos estímulos enviados por meu cérebro. Tudo parecia se mover em câmera lenda, eu não conseguia me mover rápido o suficiente. O pavor tomou conta de mim e eu soube que não havia nada que eu pudesse fazer.

Eu quase pude sentir o feitiço tocar meu peito. Senti meu peito se aquecer, meus olhos se arregalarem e um grito começar a se formar em minha garganta, mas de alguma forma me vi estirada contra o chão a metros de distância. Gritei desesperada, perdida. Com a vista embaçada e o corpo em choque, apenas identifiquei olhos extremamente vermelhos a poucos centímetros de meu rosto. Então o resto de minha consciência se foi e tudo escureceu.

Capítulo 19 – II

POV Hermione Riddle

Foi como acordar de um sonho. Não que eu tivesse muita propriedade para falar de sonhos, mas é como eu imaginava que seria: imagens borradas, mente pesada, coração acelerado. Eu sabia o que tinha acontecido, mas ainda assim parecia mais uma estória contada a mim do que algo que eu presenciei.

Quando meus olhos se acostumaram com a luz que vinha por uma janela e o ambiente à minha volta entrou em foco, não pude reconhecer onde eu estava. Por um momento pensei que algum membro da Ordem havia me levado como refém, porem eu estava confortável de mais para isso ser de alguma forma o que aconteceu.

- Não se preocupe. Você está bem. Você está segura – a voz de Severus entrou em meus ouvidos. Primeiro fiquei feliz em ouvi-la, mas então uma preocupação sem sentido me tomou. Se Severus estava comigo, o que aconteceu depois que perdi a consciência? Lembrei-me de olhos vermelhos me encarando antes de eu gritar e apagar, mas há quanto tempo isso havia acontecido? Pelo tom de preocupação na voz de Severus, e o fato de ele estar ali, me velando enquanto eu estava dormindo, eu não podia estar simplesmente bem.

- O que aconteceu Sev...? Há quanto tempo eu estou inconsciente? Draco... os outros estão vivos? – pedi sendo tomada por uma pequena onda de pânico.

- Tente se acalmar Hermione. Está tudo bem. – sentei no sofá onde meu corpo havia sido colocado e encolhendo minhas pernas contra mim, esperei que Severus sentasse ao meu lado e respondesse minhas perguntas. – Você perdeu os sentidos por aproximadamente seis horas. Não sei te dizer o nome de todos que morreram, mas da última vez que falei com sua família, Draco estava bem.

- Da última vez... Onde estamos Severus? Eu vi aquela maldição me atingindo. O que aconteceu?

- Você acha que consegue andar? – senti minhas pernas por um momento e confirmei. – Me acompanhe até a sala de jantar. Os elfos prepararam algo para você. Enquanto você se alimenta explicarei o que aconteceu.

Bambeando um pouco nos primeiros passos, segui Severus por um longo corredor, passamos por um hall quase vazio e chagamos a uma sala decorada apenas pelas cortinas nas janelas e pela grande mesa de madeira com a ponta posta para uma pessoa. Assim que me sentei, um prato com um caldo grosso apareceu em minha frente. Apenas então me dei conta que eu não comia há mais de 24 horas, e ataquei a comida com uma fome desconhecida a mim.

Severus sentou-se ao meu lado em silêncio. Apenas quando eu estava na metade do segundo prato, uma carne deliciosamente preparada, foi que ele começou a falar.

- Nós, seus pais e eu, não imaginamos que haveria qualquer proteção naquela vila. Tom, apesar de confiar totalmente em sua capacidade, não queria correr qualquer risco de te perder. Era para ser um trabalha simples e rápido. Quando você não voltou logo, ficamos preocupados. My Lord não permitiu que qualquer um de nós fossemos até a vila, ele disse, com razão, que aquela era a missão de vocês, e os melhores voltariam para casa. Entretanto, quando o sol nasceu e ninguém voltou... Enfim, eu senti que você estava em perigo e aparatei apenas um milésimo antes daquela maldição te atingir. – abri a boca para perguntar como ele sabia que eu estava em perigo, mas Severus pediu para que eu apenas ouvisse até o fim.

- Hermione? – encarei seu olhar que parecia perdido internamente. – Você se lembra que eu contei sobre ser um Bakant?

- Não é algo fácil de esquecer. – afirmei.

- E você se lembra do que eu disse sobre ter uma companheira?

- Sim – respondi não entendendo o rumo que a conversa havia tomado.

- Eu gostaria que houvesse outra forma de dizer isso, um momento mais propício, mas serei direto. Você é minha companheira Hermione.

Encarei o homem a minha frente sem saber o que pensar, fazer ou dizer.

- Eu sempre soube que minha família era a última com relatos da existência de um Bakant, entretanto, isso aconteceu muitas gerações atrás. – Severus disse quando percebeu que eu estava perdida demais para ter qualquer reação – Eu nunca imaginei que o gene ainda pudesse estar ativo. A única pessoa, alem de mim, que sabia sobre minha herança era seu tio, Lucius.

- Eu tinha 19 anos quando você nasceu. Mesmo naquela época eu já havia conquistado a atenção e a confiança de meu Lorde. Eu e a medibruxa que cuidou de Bellatrix enquanto ela estava grávida éramos os únicos de fora da sua família que sabíamos de sua existência. Quando você completou um mês fui convidado para te conhecer. Não percebi o que estava acontecendo até que seu pai pediu para que Maya te tirasse da sala onde estávamos. Eu fui a primeira criança nascida com as características necessárias para que o gene do Bakant se expressasse. Quando sentimos seu cheiro, ele te reconheceu como nossa companheira e despertou pela primeira vez.

A memória de quando Severus me contou que era um Bakant apareceu em na minha frente. Eu havia perguntado sobre o anel que ele usava, e Severus disse que era o que o ligava à sua companheira. Lembrei-me da adoração em seu olhar e do amor em sua voz. E eu senti ciúmes porque aqueles sentimentos tão puros nunca seriam destinados a mim.

- Por que você nunca me disse? – perguntei tão baixo que temi que ele não ouvisse. Minha voz soando mais quebrada do que eu me permitia sentir.

- Se tudo acontecesse como planejamos naquela noite, você teria crescido sabendo. De fato, foi o que aconteceu nos seus primeiros anos: nossa ligação era muito forte, me lembro de Bella ter crises de ciúmes, pois você, mesmo sendo tão pequena, preferia ficar comigo no laboratório assistindo e ajudando a preparar alguma poção a brincar com Draco ou provar inúmeros vestidos com Ciça e Bella. Se as coisas houvessem continuado daquela forma, se não fosse pelos planos de Dumbledore, pelos Potter, não tenho duvidas que nós teríamos completado nossa ligação antes mesmo de você atingir a maioridade.

- Mas então eu ouvi aquela profecia e apesar de sua mãe implorar para que Tom não fosse atrás dos Potter... bem, você sabe o que aconteceu a partir daí. Assim que eu te vi, em seu primeiro ano em Hogwarts, eu soube quem você era, a cicatriz em sua mão foi toda a confirmação que eu precisava. Contudo, eu não podia fazer nada. Você era muito pequena para conseguir proteger sua mente de Dumbledore, eu não podia te dizer a verdade. Então cuidei de você de longe, da forma como eu podia, e fiz o que pude para que os planos do Lorde se realizassem, mas você começou a andar com Potter e Weasley, e vocês três estavam sempre arranjando uma forma de impedir que trouxéssemos Tom de volta.

- Quando você finalmente soube a verdade, eu e seus pais concordamos em esperar até que você escolhesse um lado para contar sobre mim. Eles sabiam que, apesar de meus juramentos, se você escolhesse Potter, eu iria com você. Então Dumbledore planejou a morte de Jean e Paul para tentar te reaproximar de Potter, e você ficou tão arrasada... No fim, nunca parecia haver um momento propicio para te contar sobre nós. Eu tentei ir aos poucos, primeiro contando que eu era um Bakant, mas você não reagiu como eu esperava, e isso só serviu para que eu pensasse mil vezes mais antes de te dizer alguma coisa.

- E então você participou de seu ritual de iniciação ontem. Nós sentimos quando você completou sua Marca, mas quando você não voltou para Mansão Malfoy, soubemos que havia algo errado. Quando aquela maldição veio em sua direção o Bakant tomou pleno controle de nosso corpo e foi atrás de você. Enquanto esperávamos que você acordasse, nos preparamos para te contar a verdade. Soubemos que não existiria um momento perfeito, e agora seria melhor do que nunca.

Eu ouvi cada uma de suas palavras e as guardei em um canto para analisá-las mais tarde. No momento, a última coisa que eu queria fazer era ter que pensar.

- Eu pensei que um Bakant não pudesse viver sem sua companheira. Como você está vivo ainda?

Segui seu olhar para o anel de sua família.

- Seus pais, mais principalmente Bella, eles não estavam muito contentes com a situação. Acho que as palavras de sua mãe foram “ela acabou de nascer, você não vai tirá-la de mim”. Eu levei um tempo, mas consegui achar a receita de um amuleto que me permitiria viver semi bem mesmo estando separado de você.

- Semi bem? – cortei.

- Seria impossível para um Bakant viver perfeitamente sem estar ao lado de sua companheira. O anel nos impede de definhar até a morte, e nossa situação tem melhorado nos últimos anos devido à proximidade que tivemos com você.

- Entendi. – foi a única coisa que consegui pensar em dizer.

Voltamos a ficar em silêncio enquanto eu me esforçava para impedir que tudo o que eu havia acabado de ouvir voltasse a se repassar em minha mente.

- Eu enviei uma mensagem aos seus pais enquanto você ainda estava inconsciente, avisando que você estava bem e comigo. Acho que você deveria voltar para casa agora, eles estão preocupados e você tem o bastante para ocupar sua mente.

Concordei sem ter certeza se isso era o que eu queria. Ainda assim, segui Severus de volta para a sala onde estávamos quando acordei e usando sua lareira, voltei sozinha para casa. Ao contrario de minhas esperanças, meus pais estavam sentados na sala da Mansão Malfoy, esperando-me.

- Graças a Merlin! – mamãe exclamou me abraçando assim que saí da lareira. – Nós estávamos cada vez mais preocupados. Como você está querida? Eu ainda não posso acreditar que a Ordem foi até vocês! Você se machucou? Precisa de alguma poção? Quer que eu chame um medibruxo?

- Por que você não deixa Hermione respirar, querida? – papai disse puxando minha mãe para longe de mim.

- Obrigada – sussurrei para ele ao abraça-lo. – Eu estou bem mamãe. Só um pouco cansada e com muita coisa na cabeça.

- Claro que sim meu bebê. Venha, você precisa comer alguma coisa e depois tomar um longo e relaxante banho.

- Eu comi com Severus. Eu só queria ficar um pouco sozinha agora, tudo bem?

Apesar do protesto que começou a se formar em minha mãe, papai novamente a impediu de fazer qualquer coisa. Seu olhar deixava claro que ele sabia o que havia acontecido.

- Vá para seu quarto, descanse e coloque a cabeça no lugar. Eu mandarei algum elfo te chamar quando formos jantar. – com um beijo no topo de minha cabeça deixei a sala e corri, usando todos os atalhos possíveis, até meu quarto, onde tranquei a porta e deixei que meu corpo caísse ao chão, cansado de mais para qualquer coisa.

-

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-

Ao acordar novamente o sol estava quase no horizonte. Segui o conselho de minha mãe e fui até o banheiro, enchi a banheira e acrescentei todas as poções de banho calmante que eu possuía.

Arranquei as vestes de Comensal que eu ainda usava e agradeci profundamente ao mergulhar meu corpo na água quente. Apenas quando a água começou a esfriar eu levantei e voltei para meu quarto. Coloquei um pijama confortável, que consistia em uma camiseta larga que não chegava nem na metade de minha cocha, e me sentei na janela, observando o jardim que tio Lucius cuidava com tanto estimo.

Finalmente deixei que cada palavra que Severus me disse naquela tarde voltasse. Passei mais de uma hora analisando tudo o que eu tinha ouvido. Eu sabia que não havia como fugir da situação. E não era isso que eu queria? Se meus pais haviam concordado com toda essa historia de Bakant, então meu noivo era Severus. Eu não tinha do que reclamar. Essa noticia era como meu sonho mais profundo se tornando real. E ainda assim eu me sentia traída por não terem me contado a verdade antes.

Em elfo interrompeu meus pensamentos ao aparecer na minha frente dizendo que o jantar estava servido. Pedi para que ele avisasse meus pais que eu estava sem fome e que ia ficar no quarto. Com um estalo o elfo havia sumido, mas mal consegui voltar a minha linha de pensamentos e ouvia batidas na porta. Imaginando que seria minha mãe tentando me convencer a descer e comer alguma coisa, nem me preocupei em me cobrir e abri a porta.

- Severus?

- Como você está? – ele pediu sem desviar os olhos dos meus por nenhum segundo.

Sorri em falso e fiz sinal para que ele entrasse. Assim que o fez, fechei a porta e sentei na beirada de minha cama.

- Eu apenas queria que você tivesse me contado antes.

- Nós queríamos, mas tivemos medo de te perder para sempre Carinho. – Sev parou na minha frente e deslizou sua mão por minha cabeça, tirando algumas mechas de cabelo de meu rosto.

Hipnotizada por seu olhar, levantei-me. Nossos corpos mais próximos do que eu podia lembrar-me. Ofegante apenas com o pensamento, levantei-me na ponta dos pés e encostei minha boca à sua. Rapidamente me afastei, querendo ver sua reação. Severus ainda estava com os olhos fechados, mas seu semblante parecia tenso, como se ele estivesse prestes a tomar uma decisão difícil.

Antes que qualquer um de nós pudesse falar qualquer coisa, beijei-o novamente. Dessa vez, uma de suas mãos segurou meu rosto e a outra se enlaçou em minha cintura, trazendo meu corpo para ainda mais perto de si. Abri a boca, buscando sua língua e seu calor. Fui retribuída imediatamente.

Imitando seu movimento, levei minhas mãos até seu rosto e em seguida sua cabeça e seus ombros. Assim que comecei a puxar sua camisa, Severus parou o beijo de repente, separando-se totalmente de mim.

- Fiz alguma coisa errada? – Perguntei com uma insegurança repentina.

- Não. Eu não vou dormir com você antes do casamento. – Ele disse sério confirmando minha suspeita anterior sobre quem era meu noivo misterioso.

- Sev – Comecei sem ter certeza se devia ou não dizer aquilo a ele. – Eu não sou virgem.

- Eu sei. – Fui pega de surpresa. As palavras pareciam sair por sua boca como se fossem obrigadas. Encarei seu rosto. Como assim ele sabia?

- Se você sabe...

- Não importa se você já se deitou com alguém ou não. Eu só irei te fazer minha após nos casarmos. – sua voz estava rouca e algo me dizia que Severus travava uma briga interna ao dizer isso.

- Por quê? Não vai fazer diferença.

Ele voltou para perto de mim e segurou minhas mãos contra seu peito, contra seu coração.

- Eu já esperei 17 anos, posso esperar mais alguns meses. – suas palavras seguintes, ditas em um tom muito mais tranquilo, me pegaram desprevenida – Eu te amo muito Hermione, e quero fazer isso direito. Você não imagina o que estou tendo que passar para impedir que o Bakant te marque nesse exato instante, mas eu não sou uma fera, sou humano, e acima de tudo, eu te respeito. Sim, eu ficaria muito feliz de ser o único homem em sua vida, mas não podemos mudar o passado, e você tinha todo o direito de fazer o que você quisesse. Eu te respeito de mais Carinho. Eu só te levarei para minha cama na nossa noite de núpcias.

Eu nunca havia me arrependido de me entregar a Viktor e a Draco, mas nesse instante, vendo em seus olhos e em suas palavras a dor de Severus por eu ter feito isso, queria poder voltar ao passado e me impedir de sequer trocar alguma palavra com Krum. O problema é que na hora parecia tão certo, e eu queria tanto sanar minha curiosidade sobre o que era sexo, que não fiz nada para impedir suas investidas. Agora eu conseguia enxergar claramente que aquilo foi um erro. Eu pertencia a Severus. Sempre pertenci, e sempre serei apenas dele.

Soltei suas mãos das minhas, e o abracei enterrando minha cabeça em seu peito. Não demorou para que eu começasse a chorar.

- Por favor, Sev! Perdoa-me! Você não imagina o quanto eu me arrependo por ter feito o que eu fiz. Não fique com ódio de mim!

- Eu nunca poderia te odiar. – Ele acariciou minha cabeça, e não passou despercebido a mim que ele não disse que me perdoava.

Com uma dor maior que qualquer dor física que eu já havia sentido, tentei me acalmar. Eu não podia estragar tudo.

- Me deixa dormir com você? – Implorei apertando-o mais ainda.

Eu sabia que ele tinha ouvido, apesar de não me responder instantaneamente.

- Minha decisão de esperar não tem haver com você ter dormido ou não com outra pessoa...

- Eu entendi. – O interrompi. Ou talvez não tenha entendido, mas no momento aquilo não me importava – Eu quero dizer dormir, dormir mesmo. Me deixa deitar ao seu lado, e passar a noite toda abraçada a você. Sei que ainda temos muito que conversar, e eu ainda não entendo exatamente o que significo para você, mas... Eu não quero te perder Sev.

- Você nunca vai me perder. – ele sussurrou contra minha cabeça.

- Posso? Por favor? – Pedi finalmente tendo coragem de olhar em seus olhos. Ainda havia mágoa lá, embora escondida, e eu não podia imaginar como foi para ele perder isso de mim. Mais uma coisa que não teria acontecido se eu houvesse crescido ao seu lado, como deveria ter sido.

- Não é como seu eu pudesse negar algo a você. – Ele disse duro, mas com a sombra de um sorriso.

Pulei de volta para minha cama, acomodando-me em um dos lados. Severus sentou-se na ponta da cama, tirou os sapatos, as meias e o cinto, e abriu os primeiros botões de sua camisa. Em seguida ele deitou ao meu lado, por cima de meu edredom, com um olhar de que não adiantava discutir. Acenei resignada, porem feliz por tê-lo ali, ao meu lado. Para minha surpresa, depois de apagar as luzes, Severus segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

Fechei os olhos. Naquele momento a escuridão em meu quarto não podia me afetar e eu não temia os pesadelos. Eu estava segura. E eu estava certa, eu me arrependia, mas, como o próprio Severus disse, não tinha como voltar no tempo e mudar o que aconteceu. Eu iria lhe provar o quanto eu podia amá-lo, o quanto ele seria o único em minha vida. Para sempre.


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Notas finais do capítulo

Feliz Ano Novo a todos! Um ótimo 2015 repleto de livros e fanfics!
Kisses