Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 99
O álcool revelando sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Advertência: O capítulo contém embriaguez e sexo



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Carly terminava de passar o aspirador de pó na sala quando Sam bateu na porta. A morena não ouviu, já que além do barulho do aspirador, estava com os fones de ouvido e seu celular no bolso, ouvindo música e cantarolando.

Cris saiu de seu quarto e disse:

– Mamãe, acho que estão batendo na porta.

Carly tirou o fone do ouvido e perguntou:

– O que disse querido?

– Eu disse que acho que estão batendo na por...

Antes que Cris pudesse terminar a frase, a porta foi arrombada e Sam entrou:

– Boa tarde pessoal!

– Sam, não acredito que fez isso com a minha porta – reclamou Carly.

– Quem mandou demorar tanto pra abrir? Paciência não é meu forte. Tem bacon na geladeira? - perguntou a loira, caminhando até a cozinha.

– Não, mas tem presunto – respondeu Carly – O que faz aqui?

– Nossa, quanta alegria em me ver – zombou Sam, indo para o sofá com uma peça de presunto nas mãos.

– Cadê a Belinha? - perguntou Cris.

– Com o pai dela, da mesma forma que Eddie e Nick. Eu estava muito sozinha lá em casa, então resolvi vir incomodar a minha mais velha melhor amiga.

Diante da resposta de Sam, Cris voltou para o seu quarto.

– Obrigada por me chamar de velha – disse Carly, rindo e sentando-se ao lado de Sam no sofá.

– Que nada, você é mais nova que eu. Se bem que eu mesma ando me sentindo bem velha ultimamente. Acredita que o Freddie tá namorando uma garotinha de 18 anos?

– Ele me falou que estava saindo com uma garota, mas eu não sabia a idade. Só que isso não faz de você uma velha Sam.

– Eu tô caminhando pra 25 anos. Ele tá com uma menina que tem a idade que eu tinha quando nos casamos.

– Aposto que ele está fazendo isso para te esquecer e se você estalar os dedos ele volta correndo pra você. Outro dia mesmo me contou que estava arrependido por ter se separado e por não ter te ouvido, porque tinha descoberto toda a verdade, até pediu que eu o ajudasse com você.

– Sério?

– Sim.

– Mas agora é tarde demais, ainda estou muito magoada. Ele não acreditou em mim e ainda arrumou uma piriguete rapidinho. Toda vez que nos separamos ele corre atrás de outra, pelo menos dessa vez não foi atrás de você.

– Sam, isso faz parte de um passado do qual eu não me orgulho. Eu não permitiria que ele voltasse a se aproximar de mim, mesmo eu estando aqui sozinha e abandonada.

– Então toca aqui amiga, porque estamos na mesma situação – disse Sam abrindo a mão para que Carly batesse.

Carly bateu na mão de Sam e disse:

– Será que nosso destino será acabar a vida encalhadas e fazendo crochê pra passar o tempo ou cuidando da vida dos vizinhos na janela?

– Nossa Carlynha, que drama! Você tá sozinha por opção, porque sempre teve facilidade para arrumar um namorado, ao contrário de mim, que sempre só tive olhos pra aquele nerd idiota.

– Acho que eu tô mais exigente agora, a beleza tem que vir de dentro e isso é raro hoje em dia. Além disso, tenho um filho e rapazes jovens não vão querer virar pai da noite pro dia.

– É, também penso nos meus filhos. E, pra ser sincera, não tenho vontade de me relacionar agora, porque preciso de um tempo pra curar minhas feridas sabe?

– Sei, também tô nessa, ainda mais que o Brad sumiu, mas continuo assustada, pensando que ele pode estar me rondando e pronto pra dar o bote, principalmente se me vir com um namorado por aí.

– Já eu quero mais que o Freddie pense que estou com alguém, adoro ver a cara de ciúme dele – comentou Sam, rindo.

– Você ainda gosta dele Sam. Deixa o orgulho de lado e vai ser feliz, aceita o Freddie de volta.

– Não é tão simples assim Carls.

– Onde está a dificuldade?

– Eu tenho uma ideia melhor... eu estou sozinha e você também... homens só nos decepcionaram, podemos viver um romance, eu sempre te amei Carlynha – falou Sam, caindo na gargalhada – Que tal Cam? Também pode ser Sarly! Seddie e Creddie é coisa do passado, o shipp de Icarly é outro – Sam já segurava a barriga de tanto rir.

– Ai Sam! Você não tomou seu tarja preta hoje né? - perguntou Carly, rindo também de sair lágrima dos olhos.

– Eu juro que se curtisse mulher seria apaixonada por você amiga – completou Sam.

– Eu também seria apaixonada por você. Pena que somos enlouquecidas por homens. Nós os odiamos e não sabemos viver sem eles.

– Nem me fale, eu sempre odiei aquele nerd e o amei mais que tudo – confessou Sam.

– É, às vezes nos apaixonamos por quem menos esperamos...

– Como assim? Me explica essa história direito. Por quem está apaixonada?

– Por ninguém, foi só um comentário. Como você é desconfiada Sam.

– Sabe que já tem um tempo que eu tô notando um clima entre você e o Gibby. Vocês estão se pegando né?

– Claro que não! - respondeu Carly, indignada.

– Não é você que adora aquele papo de que melhores amigas não escondem nada uma da outra? - perguntou Sam tentando imitar a voz de Carly.

– Está bem...Eu e Gibby nos beijamos uma vez, no elevador, quando acabou a luz, mas foi uma vez só.

– Uau! Carlynha se agarrando com a baleia no elevador do prédio, quem diria? Você nunca gostou de garotos fora do padrão de beleza e muito menos de ousadias em lugares não apropriados. Vivia recriminando a mim e ao Freddie na época do namoro por causa das demonstrações de afeto em lugares públicos e os agarramentos na saída de incêndio e no elevador.

– Juro que não sei o que me deu. Acho que foi porque eu fiquei em pânico. Você sabe que tenho claustrofobia. Daí o Gibby me abraçou, ficamos muito perto e rolou. Quando a luz voltou eu não conseguia olhar pra cara dele.

– E depois? Vocês conversaram sobre isso?

– Sim, e eu expliquei pra ele que não tava num bom momento para me relacionar. Ele achou que o problema fosse com ele, mas aceitou e continuamos amigos. De vez em quando ele me lança um olhar apaixonado e eu sinto um frio na barriga.

– Olha só, Carlynha apaixonada pelo fofinho do Icarly. O mundo realmente dá voltas. Se bem que eu sempre achei que você defendia demais aquele saco de banha.

– Não precisa falar dele desse jeito.

– Tá vendo?

– Não sei se é paixão ou carência em razão desse momento crítico da minha vida. Eu já achei que estava apaixonada por ele quando salvou minha vida, mas o esqueci assim que reencontrei o Brad.

– E por que não tenta descobrir?

– E por que não dá mais uma chance pro Freddie?

– Tá, deixa pra lá. Tem alguma coisa pra beber? Melhor enchermos a cara porque não estamos raciocinando muito bem sobre as nossas vidas amorosas sóbrias.

– Acho que deve ter um vinho no armário da cozinha.

Sam foi pegar e pouco tempo depois as duas já tinham tomado toda a garrafa e riam a toa. Falaram todo o tipo de besteira, até sobre Freddie.

– Quem diria que o Freddie com aquele jeito todo nerd fosse bom de cama – comentou Sam.

– A mais pura verdade, eu nunca tinha imaginado aquilo tudo – confessou Carly.

– No final das contas o bobalhão comeu nós duas – concluiu Sam.

– De bobo ele não tem nada. Por falar em bobo, acredita que o Gibby beija super bem?

– Será que ele trepa bem também? Se eu fosse você experimentava, ele tá doido pra te pegar. Dá pra ele amiga, sem medo de ser feliz.

– Quem sabe né? Pode não ser má ideia, eu tô na seca mesmo.

– Estamos na seca né amiga?!

Mais tarde, Cris apareceu na sala ao ouvir as garagalhadas altas, assim que tirou os fones de ouvido do seu jogo no pc.

– Mamãe, o que é tão engraçado?

– Cris, você viu o mosquito? Ele pousou no nariz da Sam e ela foi amassar ele mas bateu na própria cara – contou Carly, rindo.

– Olha ficou até vermelho – disse Sam, apontando para o próprio rosto e rindo sem parar – E eu nem matei o mosquito.

– Na boa, acho que estamos bêbadas.

– Será? - perguntou Sam, levantando-se do sofá – Olha, eu consigo fazer o quatro.

A loira se desiquilibrou e caiu de bunda no chão, rindo sem parar.

– Ainda bem que sua bunda é grande né Sam? Assim amortece a queda – falou Carly, gargalhando, enquanto tentava levantar a amiga do chão, caindo também.

– Caramba, vocês não estão bem – observou Cris.

– Não estamos, mas vamos ficar. Vem Carls, precisamos jogar água no rosto – disse Sam, conseguindo se levantar e puxando a amiga.

Ambas foram caminhando abraçadas e rindo até a cozinha, amparando-se.

Começaram a jogar água no rosto, depois uma guerra de água.

– Você me molhou toda Carly, agora tenho que ir pra casa trocar de roupa – reclamou Sam.

– Você também me molhou.

Sam foi para o seu apartamento sem conseguir fazer o trajeto em linha reta, quando abriu a porta assustou-se ao ouvir um barulho vindo de seu quarto. Correu até lá e gritou:

– Pega ladrão! - pulando nas costas dele.

– Para com isso Sam! - disse Freddie, jogando-a na cama – Sou eu! Vim pegar o pijama das crianças, elas querem dormir comigo hoje. Daí aproveitei para pegar umas roupas minhas que ainda estavam no armário.

– As crianças vão ficar querendo.

– Como assim?

– Adorei o jeito como você me jogou na cama! Você vai dormir é comigo hoje! Meu moreno gostoso! - falou Sam, puxando Freddie para a cama e o beijando de língua.

– Ufa! Mi piel está em fuego!

– Eu apago o seu fogo e você apaga o meu – disse Sam, dando um chupão no pescoço dele.

– Isso não vai ficar barato – disse ele, invertendo as posições e também dando um chupão no pescoço dela, já abrindo a calça jeans dela e puxando-a para tirar na sequência.

Logo haviam se livrado das roupas e atirado todas pelo quarto em meio a beijos molhados em cada centímetro do corpo um do outro.

Freddie a penetrou e iniciou os movimentos:

– Isso meu amor! Vai, mais rápido! Tá gostoso! - começou a gritar Sam enquanto arranhava as costas dele e puxava seu cabelo – Ahhh!

– Sentiu saudade de mim Puckett? Confessa, se não eu paro.

– Muita saudade, eu não sei viver sem você Benson! Eu te amo! Vai! Ai, aahhh!

Os dois chegaram juntos ao ápice, ele se liberou e deixou seu corpo cansado cair sobre o dela. Ela o envolveu em um abraço, dizendo:

– Tá de parabéns Benson!

Freddie sorriu, admirou o rosto vermelho dela, com a expressão de satisfação e ainda em êxtase, então a beijou. Deitou-se ao lado dela e a puxou para o seu peito, acariciando seus cachos loiros.

– Isso significa que nós voltamos, meu amor?

Sam não respondeu. Ele olhou para o rosto dela e viu que já estava em sono profundo.


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